A empresa Embraer tem em curso dois novos projetos de investimento nas fábricas de Évora, com apoios comunitários, num valor global de 93,6 milhões de euros.

Segundo o presidente da empresa em Portugal, Paulo Marchioto,  a empresa está  “a fazer a ampliação das fábricas”. Estes investimentos vão equipar as unidades para a produção em série dos E2, a nova geração de aviões comerciais E-Jets da construtora.

Os investimentos tem por base contratos de investimento assinados entre a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), em representação do Estado português, e a empresa brasileira, no âmbito do programa comunitário Portugal 2020. O investimento total é de 93,6 milhões de euros (brutos), e o Governo homologou, no global, 34,6 milhões de euros de incentivos financeiros (valores brutos).

Deste investimento preve-se que sejam criados 199 postos de trabalho, 21 deles altamente qualificados, até final do ano de 2018.

Ainda na unidade de compósitos, onde o investimento é de 30 milhões de euros, deverão ser criados em meados de 2018, um total de 63 novos postos de trabalho.

Estes novos projetos “já estavam previstos no crescimento” programado para as fábricas de Évora, afirma Paulo Marchioto, que acredita que estes darão  “uma dinâmica maior” às unidades, ajudando “a fomentar a cadeia de fornecimento nacional” da empresa.

As fábricas de Évora empregam de momento 415 funcionários diretos, mais 100 estagiários e à volta de 112 prestadores de serviços.

A Embraer tem estas duas fábricas em Évora, resultantes de um investimento inicial de cerca de 180 milhões de euros e um centro de engenharia e tecnologia. A totalidade do que produz é para exportação, tendo como principal destino a sua origem, o Brasil.