A função pública está hoje em greve para reivindicar o projeto de Lei do PS, que prevê que o regresso das 35 horas semanais na função pública fique dependente de regulamentação, remetendo a entrada em vigor da medida para o segundo semestre do ano.
Os funcionários reivindicam também o facto desta proposta não estender as 35 horas a todos os funcionários. Este é um problema que afeta sobretudo o setor da saúde, onde há enfermeiros com vínculo ao Estado que ficarão com 35 horas semanais e outros, com contrato individual de trabalho, que trabalharão 40 horas.
A reportagem da Rádio ELVAS esteve, esta manhã, na abertura do Agrupamento de Escolas Nº 1, na Boa-Fé, em Elvas, que, apesar do atrasado, abriu portas e funciona com normalidade.
Paula Vaz, da direção do agrupamento, revelou à nossa reportagem que o atraso na abertura da escola aconteceu apenas porque estávamos a verificar se a escola ficava com os seus funcionários e os seus professores de modo a abrir e funcionar normalmente.
A Federação Nacional dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNTFPS) quer que as 35 horas abranjam todos os trabalhadores e exige a entrada em vigor da medida o mais depressa possível, recusando que esteja dependente de uma regulamentação específica.
