A Deco Associação para a Defesa do Consumidor, realizou um estudo sobre a rotulagem da carne e concluiu que existem ainda muitas falhas, apesar de a lei estar em vigor há 15 anos.
Neste estudo, a Deco deu particular atenção à carne de vaca, uma vez que o enquadramento legal já tem 15 anos, mas também incluiu a carne de porco, frango, peru, pato, borrego e cabrito pré-embaladas.
Cerca de trinta por cento das mais de setecentas peças que analisámos, simplesmente, não têm a informação necessária que permita ao consumidores saber a sua origem. E o número ainda é mais espantoso se considerarmos, apenas, a carne de vaca quarenta e quatro por cento das amostras nada dizem, referiu Mara Constantino, jurista na delegação de Évora da DECO.
Desde o escândalo da BSE (a doença das vacas loucas) em 2000, é obrigatório conhecer a origem da carne de vaca, tendo a obrigatoriedade sido alargada à carne de suíno (porco), ovino, caprino (borrego e cabrito) e às aves de capoeira.
De acordo com a Deco, passados tantos anos, o regime comunitário de rotulagem obrigatório continua a não ser totalmente cumprido.