As promoções automáticas na esmagadora maioria dos postos e categorias da GNR terminaram. O novo estatuto profissional apresentado pela ministra da Administração Interna prevê que as promoções deixem de ser automáticas, por antiguidade, e passem a ser feitas por escolha das chefias. As únicas exceções são as subidas a primeiro-sargento e a guarda principal que continuarão a basear-se nos anos de serviço.
César Nogueira, presidente da Associação de Profissionais da Guarda, considera que esta nova medida vai trazer bastantes constrangimentos à instituição porque promoções por escolha são consideradas promoções por amiguismo, ou seja, quem agradar ao chefe pode ser promovido, quem não agradar não é.
A associação vai reunir hoje, terça-feira dia 23, com a ministra da Administração Interna para apresentarem algumas propostas, entre elas a questão do horário de referência. Queremos também que fique salvaguardado que não haja penalizações para os militares que passem para a reserva e depois para a reforma, sublinhou o responsável.