Rute Pinheiro, de 32 anos, natural de Campo Maior, deu entrada, no dia 6 de Junho, no Hospital de Santa Luzia, em Elvas, com fortes dores abdominais.
A minha esposa foi atendida por voltas das 17 horas e com uns exames curtos ou pouco eficientes dirigiram-se a nós, por volta da meia-noite, a informar que estávamos de parabéns porque íamos ser pais. Disseram-nos que as dores que a minha mulher sentia eram normais e que só lhe podiam administrar paracetamol, referiu-nos Carlos Domingos, marido de Rute Pinheiro.
No entanto, as dores da minha esposa estavam a tornar-se cada vez mais insuportáveis de decidimos sair, de livre vontade, desse mesmo hospital, derivado à incompetência da médica que nos atendeu. Um pouco desamparados e sem saber o que fazer, optámos por dirigir-nos ao Hospital Materno Infantil, em Badajoz, onde a minha esposa foi automaticamente atendida tendo sido submetido a uma intervenção cirúrgica devido a uma hemorragia interna.
Em Badajoz foi-lhe detetada uma gravidez ectópica (embrião implantado fora da cavidade uterina).
A Rádio Campo Maior tentou obter esclarecimentos junto da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano mas até ao momento ainda não obteve qualquer resposta.