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Criada iniciativa para a Comunidade Cívica em Campo Maior

EconomiaCivicaCMA assinatura do Protocolo de constituição da Comunidade para a Economia Cívica de Campo Maior decorreu esta tarde de quarta-feira, no Centro Cultural da vila, entre a Associação para a Economia Cívica, a Câmara Municipal de Campo Maior e a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior.

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“Os problemas complexos existem: o desemprego jovem, a desertificação do território, o envelhecimento da população, são tudo problemas complexos, não podemos resolver através do Estado, não chega e para além disso não tem recursos, o mercado e as empresas privadas também não conseguem resolver esses problemas complexos, a economia social também por muito voluntariado que haja não são problemas que possam ser resolvidos, e os cidadãos também não, portanto, não temos outra alternativa senão juntar todos os setores: público, privado, economia social e cidadania e trabalharmos em conjunto. É uma nova maneira de organizar a sociedade, horizontal mais que vertical”, revela Maria do Carmo Pinto, presidente da Iniciativa para a Economia Cívica.

Para Ricardo Pinheiro, presidente da câmara municipal de Campo Maior, “a iniciativa para a economia cívica vai ter o trabalho de identificar determinados problemas a nível nacional, respeitantes sempre à área social”. O autarca garante: “só desse ponto de vista, nós tínhamos a obrigação de dizer sim. A forma como este processo se tem estado a desenvolver tem deixado sempre um ânimo em relação ao formato e modelo que está a ser desenhado”.EconomiaCivicaCM3

Também o Comendador Rui Nabeiro, enquanto presidente da Associação Coração Delta, esteve presente na assinatura do protocolo e garantiu: “pensando na área social, e eu que realmente sou um sonhador dessa área, porque as coisas têm que nascer com as pessoas, (…) penso que tudo o que se pode fazer em prol da comunidade não deve ficar para trás, e quando pensamos que fazemos muito, como já aqui foi dito, não, devemos é pensar que nunca fizemos aquilo que tínhamos fazer”.

“É o novo paradigma na cooperação entre municípios e instituições, no sentido de promover uma economia que interesse a toda a gente e que promova fortes laços entre todas as entidades envolvidas, para conseguirmos um real desenvolvimento da nossa região”, segundo afirma Luís Machado, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior. Machado revela quais os benefícios deste protocolo para a Santa Casa: “abre-nos perspectivas noutras áreas que começam a ter grande importância, como infelizmente as doenças mentais, o abandono, o insucesso escolar… esperamos vir a conseguir reunir esforços e meios para, em conjunto com as entidades, minorar todas estas circunstâncias adversas que se verificam nos nossos concelhos”.

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Da assinatura deste protocolo, para além da Iniciativa para a Economia Social, da Câmara Municipal de Campo Maior e da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, participaram várias instituições, tais como: Câmara Municipal de Arronches, Câmara Municipal de Elvas, Centro de Bem Estar Social de Arronches, Centro de Dia e Lar Nossa Senhora da Graça de Degolados, Comissão Unitária de Reformados Pensionistas e Idosos de Campo Maior, Conferência de S. Vicente de Paulo de Campo Maior, Coração Delta e Instituto Politécnico de Portalegre.

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