Portugal vai receber no novo Quadro Comunitário – o Portugal 2020 – verbas no valor de 21 mil milhões de euros, aos quais se somam cerca de 4000 milhões de euros do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural.

Num momento de viragem para o Quadro comunitário António Costa Dieb, presidente da CCDR Alentejo, garante que “é necessário aproveitar a vantagem resultante da existência da EUROACE, Euroregião Alentejo, Centro e Extremadura, uma vez que há uma grande proximidade entre as instituições. Mas isto não basta. É preciso aproveitarmos a EUROACE em torno da plataforma do Caia, da cimeira ibérica e da atração turística para a região, entre outras áreas”.

Para José António Mónago, presidente da Junta da Extremadura, “é preciso impulsionar uma estratégia logística em que todos ganhem e por isso estamos a preparar uma estratégia logística em Badajoz que inclui os portos portugueses. Eu acho que é esta a essência, a sinceridade e o trabalho em conjunto”.

Segundo Ana Maria Pereira Abrunhosa, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, “é necessário apostar na inovação e em projetos imateriais uma vez que grande parte do investimento, no passado, foi feita em infraestruturas. Eu julgo que agora temos que ter projetos conjuntos na divulgação do território e na promoção do turismo”.

Este novo quadro comunitário conta com um aumento de cerca de 26 % no valor disponível para investimento no Alentejo.

Com o objectivo de esclarecer sobre esta matéria, realiza-se hoje uma sessão no cine teatro de Borba, pelas 17 horas, com a presença de António Costa Silva.