A Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) realizou na passada terça-feira, dia 18 de setembro, em Alter do Chão, a reunião ordinária do seu Conselho Executivo.
A ordem de trabalhos incluía uma tomada de posição da CIMAA, relativamente à Coudelaria de Alter do Chão Fundação Alter Real.
A CIMAA sublinhou a importância da Coudelaria e do trabalho ali desenvolvido nas suas várias vertentes e defende que “num contexto de desinvestimento por parte da Administração Pública e de forte abrandamento da atividade económica, a existência de uma instituição de referência a nível nacional e mundial em pleno funcionamento no Alto Alentejo, reverte-se de fulcral importância”.
O Conselho Executivo da CIMAA, “reitera a importância da Fundação Alter Real como polo estruturante da economia do Alto Alentejo; não aceitar que a Fundação lter Real perca qualquer das suas valências, como o Registo Nacional de Equinos ou o Laboratório de Genética Molecular, o que significaria a asfixia da Coudelaria e aquilo que ela representa nesta região”.
A CIMAA Exige, assim, “a manutenção da Fundação Alter Real enquanto Autoridade Nacional Equina – a base da notoriedade desta Instituição – e fundamental para que a sua total autonomia financeira, no médio prazo, seja possível. O oposto seria colocar em causa a condição de Instituição de Utilidade Publica.
Recordar à tutela das suas obrigações, nomeadamente através da garantia da remuneração e empregabilidade dos funcionários da Fundação Alter Real e na criação de condições para saneamento do passivo desta instituição”.
A CIMAA vai dar conhecimento desta tomada de posição ao Presidente da República, à Assembleia da República, ao Governo e restantes Comunidades Intermunicipais.