O Governo criou um grupo de trabalho que vai avaliar o corredor logístico Sines-Badajoz. Este mesmo grupo de trabalho, dado a conhecer em despacho publicado em Diário da República, vai procurar, entre outras coisas, avaliar a possibilidade de, na Herdade da Comenda, em Elvas, poder vir a ser criada uma zona industrial de apoio à Plataforma Logística de Badajoz.

De acordo com o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, o relatório final, que deve incluir também a identificação de eventuais constrangimentos e uma proposta de extensão da plataforma logística da cidade espanhola para Portugal, deve ser elaborado até final do ano. Este grupo de trabalho é constituído, entre outros, e para além da própria Câmara de Elvas, por representantes dos gabinetes do ministro das Infraestruturas e da Agricultura.

Rondão Almeida diz ainda que, caso o Ministério da Agricultura e o INIAV “abram mão da Herdade da Comenda”, haverá possibilidade, com um “trabalho bem organizado” de, naquele espaço, nascer “um grande parque empresarial”, para complementar a Plataforma Logística de Badajoz.

Este grupo de trabalho, designado “Grupo de Trabalho – Extensão da Plataforma Logística do Sudoeste Europeu”, foi criado através de um despacho conjunto dos ministérios das Infraestruturas, Coesão Territorial e Agricultura e Alimentação, já publicado em Diário da República.

Segundo o Governo, o grupo de trabalho terá de apresentar o relatório final com as propostas aos membros do executivo representados até ao dia 31 de dezembro, cessando a atividade nessa data.

A iniciativa do Teatro Nacional D. Maria II, “Odisseia Nacional”, em colaboração com o Município de Campo Maior, levou ao Centro Cultural na sexta-feira, dia 6 de outubro, a peça “Ainda Marianas”.

A obra conta a história de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa que em 1972 publicam “Novas Cartas Portuguesas”, tendo como ponto de partida as “Cartas Portuguesas”, de Mariana Alcoforado. Os textos escritos pelas três autoras abordam temáticas tão diversas como a paixão, a clausura feminina, a escrita, o isolamento e abandono, a guerra, fazendo um paralelo com a sociedade portuguesa de então.

Em 1973, as autoras seriam levadas a julgamento pelo Estado Novo, que prontamente colocou a máquina da censura a trabalhar, retirando o livro do mercado. O processo judicial das Três Marias, que apenas terminou aquando do 25 de Abril de 1974, teve repercussões políticas e sociais internacionais.

No final, houve tempo para uma conversa com o elenco e com a produção sobre o espetáculo e a história que lhe deu origem.

Inácio Esperança, presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa, “está fortemente comprometido em reunir e receber os munícipes, as instituições e as empresas e empresários”, segundo divulga o Município calipolense.

Nas localidades rurais do concelho, o presidente vai disponibilizar seis dias, de segunda-feira a sábado, para receber os munícipes. As datas previstas para a Presidência Aberta, que decorrem nas juntas de freguesia, são as seguintes: em São Romão, na semana de 9 a 14 de outubro; em Pardais, de 23 a 28 de outubro; e em Bencatel, na semana de 13 a 18 novembro.

Para serem recebidos, é obrigatório o agendamento prévio, feito nas sedes das respetivas Juntas de Freguesia.

O Município de Arronches vai, este ano, atribuir 50 bolsas de estudo a alunos do concelho que estejam a tirar uma licenciatura ou mestrado, e mais dez a alunos que frequentem um Curso Técnico Superior Profissional (CTeSP).

Desta vez, e sendo que esta medida de apoio já não é nova, explica o presidente da Câmara Municipal, João Crespo, foi elaborado um novo regulamento para que pudessem ser disponibilizadas mais bolsas, dando, com isso, resposta a mais estudantes.

“Sentimos a necessidade de apoiar também os alunos de CTeSP, porque houve alunos que frequentaram os CTeSP do Politécnico e não tiveram resposta nas bolsas de estudo. Nós, e porque a situação financeira do município nos permite, criámos dez bolsas para estes alunos, também como um apoio social, dando esse contributo para minorar os custos que as famílias têm com o Ensino Superior”, explica o autarca.

As candidaturas decorrem até dia 31 de outubro, sendo que os interessados, devem consultar o regulamento e preencher o requerimento para o efeito, documentos que se encontram disponíveis no site da autarquia.

João Peixe está de regresso a Elvas para, este sábado, 7 de outubro, inaugurar, na Casa da Cultura, a exposição “Os Dois Lados”, composta, sobretudo, por trabalhos produzidos à base de madeira.

Estes dois lados das obras, explica o artista elvense, apresentam duas vertentes: uma mais abstrata e outra mais figurativa. “Tenho depois umas peças mais complexas, em que junto os dois lados, em que os dois lados vão para além da peça final, mas também de textos que eu escrevo e depois transformo em peças”, adianta. A temática desta exposição acaba por englobar “muito daquilo” que João Peixe considera ter e ser como artista, numa “procura por ir evoluindo tecnicamente e artisticamente”.

Ainda que a pintura, seja em acrílico, seja em spray, tenha também o seu destaque nesta exposição, o artista explica que a base das obras é sempre a madeira, através de um trabalho de carpintaria e artesanato. Por isso mesmo, João Peixe acredita que esta é uma exposição “diferente” de todas aquelas que já estiveram patentes na Casa da Cultura.

Revelando que esta é a primeira vez que tem a oportunidade de mostrar, em Elvas, todo o seu portefólio, a título individual, o artista garante que esta exposição, para si, tem um valor “acrescentado”.

Nascido em Portalegre, João Peixe viveu até aos 18 anos em Elvas, sendo que foi em Lisboa, onde se mantém até aos dias de hoje, que se formou em Arquitetura.

A exposição, que é inaugurada às 15 horas deste sábado, fica depois disponível para visita, na Casa da Cultura de Elvas, até dia 11 de novembro. Esta mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas, e aos sábados, das 10 às 13 horas, encontrando-se encerrada aos domingos e feriados.

A AIAR, a Associação de Desenvolvimento pela Cultura, promove este sábado, 7 de outubro, a sexta edição das Conferências Internacionais de Elvas, nas instalações da Escola Superior Agrária.

Desta vez, como explica Nuno Grancho, um dos elementos da direção da AIAR e responsável pela organização da iniciativa, estas conferências são dedicadas “ao crescimento e à modernidade de Elvas”, no Estado Novo, entre outros, com a abertura da cidade para fora das muralhas com a criação do viaduto.

“É desde os anos 40 que a cidade cresce para lá de muralhas e depois, nos 50, com a criação da Pousada, que é a primeira coisa que se constrói fora das muralhas, e depois com o Bairro da Boa-Fé e o Bairro de Santa Luzia”, recorda Nuno Grancho. A modernidade, adianta, acaba por chegar ao centro histórico de Elvas. A construção de edifícios como o da Caixa Geral de Depósitos e dos Correios são alguns dos exemplos dessa passagem da modernidade para dentro das muralhas.

Participam nestas conferências diversos oradores, muitos deles professores e investigadores de universidades portuguesas, mas também da Extremadura, “que possam contribuir com perspectivas enriquecedoras em matérias tão distintas, quanto às artísticas, históricas, culturais, económicas e turísticas, entre outras, que o tema possa oferecer”.

Estas conferências são “uma oportunidade de estudo e discussão no âmbito do tema eleito, servindo o Estado Novo, como ponto de partida e/ou chegada, para distintos olhares sobre a cidade de Elvas, nomeadamente a partir da vizinha Extremadura” (Espanha).

As VI Conferências Internacionais de Elvas decorrem amanhã, sábado, a partir das 10 horas, no anfiteatro Escola Superior Agrária de Elvas, contando com entrada gratuita.

O programa completo para conhecer abaixo:

A sede do Rancho Folclórico “Espigas e Papoilas da Vila Raiana”, na Rua dos Quartéis, em Campo Maior, será, no próximo dia 14 de outubro (sábado), palco de uma Noite de Fados.

Neste espetáculo, os fadistas Ana Cirilo, Duarte Silvério e Leonor Alegria serão acompanhados pelos músicos Nuno Cirilo e Joaquim Ferreira.

O início do espetáculo está marcado para as 19h30. A entrada tem um custo de 18 euros, sendo que as reservas devem ser feitas até este sábado, dia 7, através de um dos seguintes contactos: 926 871 185 e 962 726 758.

O Museu Militar de Elvas comemora, este mês, os seus 14 anos. Para assinalar este aniversário foram preparadas várias iniciativas, sendo que a primeira tem lugar já amanhã e trata-se de um Festival Hípico.

O Coronel Nuno Duarte, diretor do Museu Militar de Elvas, revela que o objetivo, este ano, foi criar “um conjunto de eventos para os elvenses, para que o Museu esteja aberto a todos os que queiram colaborar connosco, aliando o património à cultura e ao desporto”.

Relativamente à primeira atividade, o Festival Hípico, que tem lugar amanhã, o diretor do Museu Militar afirma que tendo em conta que na cidade “sempre se fizeram muitos concursos de hipismo e há muito tempo que tal não se realiza, fruto do grande investimento que a Câmara de Elvas fez nas cavalariças e no piso do campo de obstáculos, que está a ser utilizado e muito bem, pela Escola Superior de Elvas, mas seria importante rentabilizar aquele espaço e a categoria que tem”.

Por esta razão, explica Nuno Duarte, “queríamos reativar uma atividade que, há mais de 50 anos que não se realiza na cidade, por isso vamos realizar este Festival Hípico, este sábado, com entrada gratuita, pelo convido todos a estarem presentes”.

O Coronel Nuno Duarte explica ainda este festival hípico conta, “durante a manhã, a partir das 9.30 horas, decorrem provas com um nível menos exigente, para os mais novos; já durante a tarde serão as provas de maior dimensão, que têm um prize Money para os vencedores”.

O Festival Hípico poderá contar com cerca de 50 conjuntos e, no recinto haverá serviço de bar.