Durante dois dias, um grupo de especialistas em transportes de vários países, que têm semelhanças com a região Alentejo, reuniram-se na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDR Alentejo), em Évora, onde apresentaram sugestões ao nível das políticas e abordagens locais e regionais no âmbito da mobilidade.

No workshop de PeerReview foi apresentada a plataforma de transporte a pedido do Alentejo, isto para além de projetos de mobilidade de regiões de Itália, Finlândia e Extremadura (Espanha).

Presentes neste evento estiveram também as Comunidades Intermunicipais e a ADRAL, que receberam contributos destes especialistas, no sentido da evolução do transporte a pedido do Alentejo para uma plataforma de mobilidade como serviço.

No decorrer das sessões esteve presente para além do presidente da CCDR Alentejo, António Ceia da Silva, que abriu a sessão; a  vice-presidente da CCDR Alentejo Carmen Carvalheira, que para além de apresentar diversos projetos em que a CCDR participa, de forma ativa, deu a conhecer através do convite efetuado a Paula Morta Garcia, para que esta apresentasse aos participantes  o Projecto de Capital Europeia da Cultura, também no sentido de se consideraram nestas momentos de “brainstorming” as soluções que terão de ser encontradas para  que  a região esteja em 2027 preparada para receber pessoas de todo o mundo para um evento que pretende receber também ficar conhecido pela forma de receber dos alentejano.

De acordo com a CCDR Alentejo, foi notório o interesse e o empenho de todas as entidades em trabalhar pelo futuro da região, que pretende ter soluções de mobilidade que garantam a todos acessibilidades e serviços independentemente das suas circunstâncias financeira, físicas e de localização, pois no final ninguém deve ficar para trás.

Este evento, dinamizado pela CCDR Alentejo, em coordenação próxima com o secretariado do INTERREG Europe, que integra a Plataforma de Aprendizagem Política, é a segunda ação do programa InterregEurope e atingiu os objetivos iniciais, impulsionando a aprendizagem política a nível da UE, que se baseia em boas práticas relacionados com políticas de desenvolvimento regional.

A iniciativa “Elvas Cidade Natal”, promovida pela Câmara Municipal, vai decorrer de 30 de novembro a 7 de janeiro, e promete animar esta quadra festiva.

O objetivo desta iniciativa, revela o presidente da Câmara, Rondão Almeida, é “motivar as pessoas para que saiam de casa e venham até ao centro histórico, sendo também direcionada para a população dos concelhos vizinhos e também de Espanha”.

Uma pista de gelo na Praça da República, com cerca de 200 m2 e reforço da iluminação de natal são as grandes novidades deste ano. “A pista de gelo estava muito afastada do centro histórico e, por isso, vamos trazê-la para o coração da cidade, com todas as condições, à semelhança do que temos no Coliseu, porque a diferença reside no tamanho”, revela o autarca.

O investimento este ano, no evento, à semelhança do ano passado, ronda os 350 mil euros, revela Rondão Almeida, adiantando que tem “um retorno muito grande, principalmente, para a economia local, nomeadamente nos alojamentos e restaurantes, bem como dar a conhecer a conhecer a cidade”.

As inscrições para os expositores interessados em participar na Feira de Natal encontram-se abertas até dia 30 deste mês, podendo ser feitas através do formulário que está disponível no site do Município de Elvas.

Faleceu na manhã desta quarta-feira, no Hospital de Santa Luzia, em Elvas, o nosso colaborador Pintão Antunes, vítima de doença prolongada.

José Pintão Antunes, tinha cumprido 80 em maio último, era médico de profissão e mantinha na Rádio Campo Maior, juntamente com Carlos Falcato, o programa “De Boa Saúde”.

Com muito boa disposição, o “Dr. Pintão” explicava todos os temas médicos em linguagem simples e corrente, num programa que tinha inúmeros ouvintes, não só na Rádio Campo Maior, como também na Rádio ELVAS e Rádio Nova Antena.

Em Elvas e na região, Pintão Antunes desenvolveu várias ações de sensibilização do combate à diabetes, sobretudo com a Fundação Mariana Martins.

Natural de Alter do Chão, residia em Elvas desde os 26 anos, onde exerceu medicina no Hospital de Elvas. Foi também médico militar. José Pintão Antunes era casado, deixa dois filhos e quatro netos.

O corpo vai hoje, perto da hora de almoço, para o Complexo Funerário de Elvas e o funeral realiza-se amanhã.

À família, a Rádio Campo Maior envia as mais sentidas condolências.

O “Guia de Regras e Boas Práticas na Restauração”, elaborado pela Direção-Geral do Consumidor (DGC) e pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) tem gerado alguma polémica, devido ao facto de nele constarem algumas informações sobre medidas que, o restaurante, pode aplicar, se assim o entender, como a possível cobrança de copos de água, pela utilização das casas de banho ou a recusa da partilha de doses ou de pratos e talheres.

Sobre este assunto, António Canhoto, proprietário do restaurante “O Girassol”, em Elvas, afirma que estas informações têm de ser ponderadas, mas sem que isso traga prejuízo para o restaurante ou para o próprio cliente. “Tudo o que seja para ajudar as empresas, que estão sobrecarregadas de impostos e encargos, sem tirar nada ao cliente, tem de ser ponderado e, se alguma medida ajudar o empresário, sem prejudicar o cliente, pode ser ponderada, porque as despesas cada vez são mais”.

Questionado sobre se pensa cobrar por copos de água ou idas à casa de banho, a pessoas que não consumam no estabelecimento, António Canhoto diz que só o faria em casos excecionais. “Se me aparecer uma ou duas pessoas a pedir copos de água eu não tenho cara para cobrar nada, agora só num caso extremo é que chegaria a esse ponto, porque está completamente fora de questão, já as idas à casa de banho é uma questão a ponderar, mas também, tal como referi em relação aos copos de água, só em casos excecionais”, esclarece.

Já em relação à cobrança de um valor extra, pela partilha de doses, este empresário considera que é uma recomendação mais justa, mas não pensa aplicá-la no restaurante. “Nós, nos estabelecimentos, muitas vezes temos que olhar a determinadas situações, porque vem um grupo de três ou quatro pessoas, pede uma dose e suja três ou quatro pratos, acho mais justo cobrar do que, por exemplo, o copo de água, mas não penso implementá-la”, garante.

Quanto aos recipientes e sacos do take-away, António Canhoto adianta: “os preços que cobramos pelas doses, para já, são suficientes para imputar esse valor aos clientes”.

António Canhoto refere ainda que “se nós andamos a fazer contas, os clientes também, portanto temos de ser facilitados uns dos outros, mas lógico que há casos excecionais para determinadas situações, em que têm de existir essas normas, para salvaguardar ambos os casos, desde que afixadas o empresário aplica-as ou não, caso não estejam o restaurante não pode cobrar, por isso tem de ser tudo claro e em função da consciência de cada empresário”.