A Guarda Nacional Republicana (GNR), em colaboração com a Europol e com diversas autoridades de França, Espanha e Portugal, entre 2021 e 2024, desenvolveu diversas investigações no âmbito da Operação “Valvia”, que resultou na detenção de 62 membros de grupos criminosos organizados envolvidos na pesca ilegal e contrabando de moluscos contaminados, nos três países.
Esta operação “teve como objetivo combater a pesca ilegal e o contrabando de moluscos, nomeadamente as amêijoas japonesas, que estavam contaminadas e a ser falsificadas e apresentadas como seguras para consumo humano, representando, desta forma, um risco elevado de doenças graves. Foi ainda possível concluir que os grupos criminosos operavam em Portugal, Espanha e França, e permitiu também identificar e estabelecer uma ligação entre o tráfico de seres humanos para exploração laboral e este tipo de crimes ambientais”, revela a GNR em comunicado.
No decorrer da operação, as autoridades apreenderam 30 toneladas de moluscos e seis toneladas de meixão, com um valor estimado de dez milhões de euros.
Esta operação, coordenada pela Europol, através da Unidade de Crimes Ambientais, contou com a participação das seguintes autoridades: Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR e Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), em Portugal; Commandement pour l’environnement et la santé (CESAN) da Gendarmerie Nationale e Office central de lutte contre les atteintes à l’environnement et à la santé publique (OCLAESP), em França; e Servicio de Protección de la Naturaleza (SEPRONA) da Guardia Civil, em Espanha.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) inicia ontem, 18 de dezembro, a Operação “Natal e Ano Novo 2024/2025”, que se prolongará até ao dia 2 de janeiro. Esta operação tem como objetivo reforçar o sentimento de segurança dos cidadãos, através de ações de prevenção e de patrulhamento, nos locais de maior afluência de pessoas, com foco na Operação “Comércio Seguro”.
Paralelamente, serão realizadas ações de fiscalização e de segurança rodoviária, nos períodos de esforço do Natal e Ano Novo, nas vias com maior fluxo de trânsito, de forma a garantir que as festividades e as deslocações decorram em segurança, em todo o território nacional.
No âmbito da operação, a Guarda vai orientar o patrulhamento para os locais de festividades e de concentração de pessoas, zonas residenciais, de diversão, comerciais e industriais, com o objetivo de garantir a segurança e tranquilidade públicas, prevenir as infrações, dissuadir e combater a criminalidade, incluindo o patrulhamento rodoviário nas vias mais críticas, para garantir elevados níveis de segurança pública.
O combate à criminalidade e à sinistralidade rodoviária constitui-se como uma prioridade estratégica para a Guarda, sendo que para isso nesta Operação serão empenhadas várias valências da Guarda, numa ótica de complementaridade e de sinergia de várias ações de patrulhamento, sensibilização e fiscalização, de forma flexível, orientando o esforço de forma a contribuir para a diminuição da criminalidade em geral e da sinistralidade rodoviária, para garantir a fluidez do tráfego e para o promover o apoio dos utentes nas vias.
Sobretudo nos períodos de Natal e Ano Novo, e à semelhança de anos anteriores, é expetável um aumento do movimento de pessoas em todo o Território Nacional, o que se reflete num grande aumento do tráfego rodoviário, e consequentemente, no incremento de práticas associadas a comportamentos de risco e excessos por parte de alguns condutores.
Assim, na Operação Natal e Ano Novo 2024/2025, a Guarda Nacional Republicana pretende cumprir dois grandes objetivos: a diminuição da criminalidade geral, com ênfase na prevenção de ilícitos criminais, através de ações de sensibilização e patrulhamento e o reforço do policiamento de proximidade junto das pessoas mais vulneráveis; e a diminuição da sinistralidade rodoviária, através de ações de fiscalização orientadas para os locais de maior fluxo rodoviário, especialmente nos períodos do Natal e do Ano Novo.
Numa primeira fase, de prevenção e sensibilização, antes das festividades do Natal e do Ano Novo, a Guarda aconselha: “quando se ausentarem das suas casas, por vários dias, informar a autoridade policial da sua zona de residência, para que se consiga orientar o patrulhamento para estes locais; “se tiver instalado um sistema de alarme em casa ou no estabelecimento, verificar se está devidamente ligado antes de sair; evite o crime de oportunidade, não deixando portas e janelas abertas; não deixar indícios ou sinais na porta, nas janelas ou na caixa de correio que indiquem a sua ausência.”
Numa segunda fase, nomeadamente no período do Natal (entre o dia 20 de dezembro e o dia 26 de dezembro de 2024), que corresponde ao período de maior afluência e concentração de cidadãos, o patrulhamento será dirigido para a prevenção, fiscalização, apoio, aconselhamento e segurança de todos os cidadãos.
Numa terceira fase, durante o período de Ano Novo (entre o 27 de dezembro e 2 de janeiro de 2025), intensifica-se a necessidade de patrulhamento em locais de festividades e concentração de pessoas, zonas residenciais, de diversão, comerciais e industriais, com o objetivo de garantir a segurança e tranquilidade pública.
A Guarda estará ainda, particularmente, atenta aos comportamentos de risco dos condutores, nomeadamente o excesso de velocidade, a condução sob o efeito do álcool, as manobras perigosas, a correta sinalização e execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem, a utilização indevida do telemóvel, à circulação correta na via mais à direita em autoestradas e itinerários principais e complementares, bem como à incorreta ou à não utilização do cinto de segurança e/ou dos sistemas de retenção para crianças.
Para que os condutores possam usufruir de uma época festiva em segurança, a Guarda aconselha que: “efetue um planeamento cuidado das viagens, evitando os períodos do dia onde se prevê maior intensidade de tráfego; descanse convenientemente antes de efetuar a viagem e, pelo menos de 2 em 2 horas, ou sempre que exista necessidade, efetuar curtas paragens; adeque a velocidade às condições meteorológicas, ao estado da via e ao volume de tráfego rodoviário; evite manobras que possam resultar em embaraço para o trânsito ou que, de alguma forma, possam originar acidentes; e adote uma condução atenta, cautelosa e defensiva, contribuindo para a redução dos índices de sinistralidade rodoviária”.
O objetivo da Guarda é que esta quadra natalícia e a entrada no novo ano sejam períodos caracterizados pela união de familiares e amigos, em segurança.
A APPACDM de Elvas conta, por estes dias, com uma exposição de presépios, que tem recolhido os maiores elogios por quem já a visitou.
Trata-se, segundo o presidente da instituição, Luís Mendes, de um conjunto de trabalhos produzidos pelos pais das crianças da creche “Sítio dos Pequenotes”.“Foi feito o desafio aos pais, como trabalho de Natal, em conjunto com os seus filhos, de elaborarem um presépio, o que resultou naquele trabalho que ali está exposto”, adianta.
A exposição, adianta Luís Mendes, conta com “inúmeros presépios, que foram feitos com diversos materiais”. “A direção da APPACDM de Elvas felicita todos os pais que participaram nesta atividade, desta forma tão criativa e a assinalar uma época tão importante como o Natal”, acrescenta o presidente da instituição.
O feedback, diz ainda Luís Mendes, tem sido “muito bom”, dado que “todas as pessoas gostam dos presépios”. “Estamos aqui a interagir com as famílias, a incluir as famílias da creche, a estarem connosco no Natal e no dia a dia da APPACDM”, remata.
Fez no passado domingo, 15 de dezembro, três anos que a UNESCO classificou as Festas do Povo de Campo Maior como Património Cultural Imaterial da Humanidade, sendo que a última edição do maior ex-líbris festivo da vila aconteceu em 2015, há mais de nove anos.
Questionado sobre a possibilidade a festa poder voltar a ser uma realidade, já em 2025, o presidente da Câmara, Luís Rosinha, garante que a autarquia está disponível para apoiar o evento, mas que a decisão final ficará sempre na mão dos campomaiorenses.
“Eu tenho sido sempre muito correto no meu discurso, tenho sido sempre muito honesto naquilo que eu penso, porque nunca queria que as Festas do Povo ficassem associadas à vontade de A ou de B. Aquilo que eu acho é que podemos estar sempre do lado da solução – e estaremos sempre –, do lado da proatividade de um evento daquela envergadura, mas que o evento seja sempre de uma natureza popular”, começa por dizer o autarca.
Mostrando-se muito “orgulhoso” da conquista alcançada há três anos, considerando que este reconhecimento “universal e mundial, por um feito tão grandioso” deve orgulhar todos os campomaiorenses, Luís Rosinha garante que a autarquia vai continuar a mostrar-se sempre disponível para apoiar a organização do evento. “Mas a decisão fica sempre na mão do povo, porque as festas nascem quando o povo quer”, remata.
As Festas do Povo de Campo Maior, que resultam da decoração das ruas, sobretudo no centro histórico da vila, com flores de papel e outros objetos em cartão e papel, feitos pelos campomaiorenses, são Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO há três anos.
Como habitualmente acontece no final de cada ano, as autarquias portuguesas e espanholas dos concelhos fronteiriços reúnem-se para assinar as atas de vistoria de fronteira, com a Câmara Municipal de Arronches a marcar presença numa reunião que se realizou em La Codosera na passada sexta-feira, dia 13 de dezembro.
Para firmar o supracitado documento juntamente com o ayuntamiento anfitrião e com a autarquia de Alburquerque, esteve, em representação do Município de Arronches, o presidente João Crespo, que se fez acompanhar pelo vice-presidente Paulo Furtado, pela vereadora Maria João Fernandes e ainda pelo chefe da Divisão de Administração, Financeira e Modernização Administrativa, Paulo Trindade.
Por parte das edilidades espanholas, La Codosera fez-se representar pelo alcalde-presidente Juan Gomez Herrera, acompanhado pelo secretário interventor Miguel Bermejo Pacheco, enquanto por Alburquerque estiveram, no encontro, o alcalde Manuel Gutiérrez, na companhia da secretaria general Mercedes de Llera Lena.
Na reunião estiveram ainda os municípios portugueses de Campo Maior, na pessoa do presidente Luís Rosinha e do chefe da Divisão Administrativa e Financeira, Carlos Rodrigues e Portalegre, representado pela vice-presidente Laura Galão e pela colaboradora Cláudia Costa, bem como o ayuntamiento espanhol de Valencia de Alcántara, liderado pelo alcalde Alberto Piris.
Tal como já aconteceu no passado, durante toda a manhã, reinou no encontro um clima de enorme cordialidade entre os presentes, servindo o mesmo, não só para firmar a referida documentação, mas também para estreitar relações entre os autarcas dos concelhos da raia, que seguramente continuarão a desenvolver projetos em parceria em prol das comunidades portuguesas e espanholas.
O Sporting Clube Campomaiorense aderiu à Feirinha de Natal de Campo Maior, com o grupo de ginástica, que vai estar a decorrer até dia 22.
Este ano professores e pais da classe dos atletas Galguini juntaram-se com o objetivo “de angariar fundos para a viagem a realizar-se no próximo ano à Grécia, em que o grupo vai representar o clube”, explica Miguel Conchinhas, pai de um dos atletas.
O Natal também é sinonimo de boas energias e limpeza espiritual, como tal, a Feirinha de Natal transmite esta vibração através da Cristais Lua Nova.
Com loja online, Cátia Cabeções, marca presença “em todas as feiras lançadas pelo Município de Campo Maior”.
Cátia é criadora de peças feitas com cristais minerais, por isso, nesta Feirinha de Natal traz não só traz boa disposição como a sua coleção “desde colares, pulseiras e anéis até decoração”, para além das famosas pedras.
A Feirinha de Natal está a decorrer em Campo Maior até dia 22 de dezembro. A atividade promovida pelo Município de Campo Maior durante a semana, abre portas das 18h às 20h e nos fins de semana, das 10h às 13h e das 14h às 19h.
O cão que estava desaparecido em Estremoz foi encontrado esta segunda-feira, dia 16 de dezembro, pela Guarda Nacional Republicana (GNR).
No decorrer de uma operação policial, no concelho de Estremoz, os militares da Guarda aperceberam-se da presença de um cão a deambular no local. Após diligências realizadas para apurar a identidade do proprietário, foi verificado o chip eletrónico, constatando-se que o mesmo estava dado como desaparecido desde o dia 29 de novembro, no concelho de Peso da Régua.
Após a GNR ter encontrado o cão, o mesmo foi recolhido e levado para o Canil Municipal de Estremoz, local onde será recolhido pelo proprietário.
Tem vindo a ser uma parceria de sucesso aquela que existe entre o Município de Arronches e o Festival Internacional de Cine(ma) de Marvão e Valencia de Alcántara e que tem proporcionado momentos de grande riqueza cultural à população local, bem como a quem se encontra no concelho nos momentos em que a iniciativa tem passado por Arronches.
Como parte desta colaboração, na passada quarta-feira, dia 11 de dezembro, o “Periferias” regressou a Arronches, desta feita em moldes diferentes do habitual e com o seu projeto educativo destinado ao público infantil e juvenil, denominado ‘O Cinema Somos Nós’, a motivar a visita ao Centro Escolar Nossa Senhora da Luz.
Junto dos alunos do Agrupamento de Escolas de Arronches, a diretora do festival, Paula Duque, juntamente com os realizadores Margarida Gramaxo e Victor Hugo Costa, levou a efeito uma ação educativa, à qual se seguiu o visionamento de um filme no auditório do Centro Cultural de Arronches.
A receber as turmas do terceiro ciclo, bem como os utentes da Associação Casa Juvenil Nossa Senhora da Assunção, encontrava-se a vereadora Maria João Fernandes, que, aproveitando para dar as boas-vindas àquela infraestrutura municipal, sublinhou a disponibilidade da autarquia em colaborar com a associação sempre que esta assim o entenda.
De realçar que os jovens visionaram a consagrada película “Lindo”, realizada por Margarida Gramaxo, que aborda a temática dos desafios dos ecossistemas, tendo sido destacada pela Organização das Nações Unidas e premiada com o “Prémio Tejo/Tajo Internacional” no 12º Festival Internacional de Cine(ma) de Marvão e Valencia de Alcántara.
A cerimónia de assinatura da escritura do direito de superfície para a construção da fábrica LUS222 decorre esta quinta-feira, 19 de dezembro, pelas 16 horas, no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor, local onde será instalada esta que será a primeira linha de montagem final de aeronaves estabelecida em Portugal.
A cerimónia contará com as intervenções de Hugo Hilário, Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor, Miguel Braga, Presidente do Conselho de Administração da EEA Aircraft, João Rui Ferreira, Secretário de Estado da Economia, e de Hugo Espírito Santo, Secretário de Estado das Infraestruturas.
Entre os destaques do programa está também a apresentação de ponto de situação da engenharia desenvolvida desde 2022 da Agenda Mobilizadora AERO.NEXT Portugal, por Frederico Aguiar Branco, gestor do projeto, e a demonstração dos planos previstos para formação e qualificação de recursos humanos para o setor por parte de Arnaldo Frade, Delegado Regional do Alentejo do IEFP.
A assinatura da escritura representa um passo crucial na instalação da linha de montagem final do LUS222, uma aeronave regional ligeira cuja engenharia já está a ser desenvolvida em Évora. A industrialização e produção irá acontecer em Ponte de Sor, a partir de 2026.
O LUS222 é uma aeronave regional ligeira que será desenvolvida, industrializada e comercializada a partir de Portugal, com 19 lugares, 2000 quilos de carga e 2000 km de alcance. A instalação da linha de montagem final em Ponte de Sor vai gerar entre 150 a 300 postos de trabalho qualificados no concelho, com um impacto significativo na qualidade de vida da população.
No âmbito da Agenda AERO.NEXT, Ponte de Sor acolhe ainda o desenvolvimento do UAS ARX, aeronave não tripulada concebida e produzida pela Tekever, fortalecendo e consolidando a posição de Portugal na cadeia de valor aeronáutica a nível global.