Campo Maior regista esta quinta-feira, 25 de fevereiro, um novo caso de Covid-19.
Há agora sete casos ativos no concelho, num total de 637 registados, desde o início da pandemia.
Da doença, em Campo Maior, já recuperaram 619 pessoas e morreram 11.
Depois de uma reunião com a Infraestruturas de Portugal, o município de Campo Maior foi alertado para o facto da necessidade de regulamentação do estacionamento de viaturas pesadas no final do passeio, na EN 373 (no sentido de Elvas), uma vez que o respetivo estacionamento, segundo a Infraestruturas de Portugal, não salvaguardava a segurança rodoviária para os utentes da via.
No passado dia 29 de janeiro realizou-se uma reunião online com a IP (Infraestruturas de Portugal) e cujo tema principal foi a reparação do traçado da EN 371 e da EN 373 na intersecção com a rotunda da Fonte Nova.
Da referida reunião fomos informados que os trabalhos previstos para o mês de dezembro de 2020, foram suspensos por incapacidade do empreiteiro contratado e que ficaram reagendadas as reparações para o próximo mês de abril.
Assim sendo, e como explica João Muacho, presidente da Câmara de Campo Maior, foi comunicado a todos os vereadores esta situação, e a IP colocou de imediato, as barreiras metálicas para impedir o estacionamento naquela zona”.
Neste momento, a Câmara está já a preparar uma zona de estacionamento para que, “estas viaturas pesadas possam estacionar em segurança, não só para os condutores, mas também para toda a população de Campo Maior, que, na zona da Fonte Nova circulava com os perigos inerentes ao elevado trânsito de pesados”.
O município de Campo Maior que está já a operacionalizar os trabalhos para a implementação de uma zona destinada a este tipo de viaturas, que estará disponível no início de março.
O volume de água armazenada na albufeira da Barragem do Caia é de 146 milhões e 194 mil metros cúbicos, com o nível da água à cota de 230,20 metros.
Este volume corresponde a 76,94% por cento da sua capacidade máxima.
Os dados foram fornecidos pela Associação de Beneficiários do Caia e dizem respeito à leitura feita ontem, terça-feira, dia 23 de fevereiro.
O concelho de Campo Maior regista esta quarta-feira, dia 24, mais três casos de Covid-19 e uma recuperação.
De acordo com as Autoridades de Saúde, Campo Maior regista 636 casos confirmados de Covid-19, sendo que seis estão ativos, 619 foram já dados como recuperados e 11 pessoas já morreram no concelho devido ao coronavírus.
Em Campo Maior, por esta altura, são mais de uma dezena os alunos que, todos os dias, frequentam as aulas no Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro.
A falta de meios informáticos em casa e as carências de alguns agregados familiares são as principais razões que levam cerca de 12 crianças a frequentar agora esta escola de acolhimento, onde acabam por ter também aulas à distância.
“Isto funciona da mesma forma. Eles estão dentro das turmas, nos horários das turmas, assistem às aulas com os professores e depois têm toda a planificação para realizar os trabalhos que o professor marca”, revela o professor João Borrego.
João Borrego, por estes dias, ajuda estas 12 crianças, do primeiro ciclo, a nível informático e com a organização da planificação dos trabalhos. Na escola, estes alunos assistem e participam nas aulas, com os respetivos professores, por videochamada. Outras carências, como ao nível da alimentação, são suplementadas, sendo que estas crianças almoçam no refeitório da secundária de Campo Maior.
Estivemos ainda à conversa com algumas destas crianças, que, segundo revelam, não se importam nada de ir para a escola, até porque ali podem, para além de aprender, brincar.
“A mãe trabalha em Espanha e a avó está a tentar arranjar-me um computador”, diz uma menina de segundo ano, que adianta que, por vezes, é mais difícil aprender através das aulas online, porque, às vezes, “a imagem para e não se percebe o que o professor está a dizer”.
Já um aluno de quarto ano garante ser divertido ir, nestes dias, para a escola. Revela ainda que não fica em casa, porque não tem computador.
Cabe ao Município de Campo Maior fazer o transporte destas crianças, diariamente, entre o Centro Escolar e a secundária, nas horas de almoço.
O processo de vacinação contra a Covid-19 no concelho de Campo Maior teve início hoje, 23 de fevereiro, no Centro Comunitário da vila.
A primeira dose vacina será administrada a pessoas com mais de 50 anos com algumas patologias e a pessoas com idade igual ou superior a 80 anos, até sábado, se até sexta-feira o processo não estiver concluído, de acordo com a diretora clínica da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), Vera Escoto.
Todos aqueles que irão ser vacinados, com idades compreendidas entre os 50 e os 65 anos, receberão a vacina da AstraZeneca. A todos os outros será administrada a vacina da Pfizer. “Começámos hoje e são cercas de 200 pessoas por dia”, adianta Vera Escoto.
A diretora clínica da ULSNA revela ainda que tem sido “extraordinário” o trabalho desenvolvido, em conjunto, pela entidades de saúde e as câmaras municipais e que foram escolhidos, para iniciar a administração da vacina, os concelhos onde o índice de casos de infeção é maior. Elvas, lembra, foi “um concelho piloto”, sendo que, na semana passada, o concelho de Castelo de Vide começou já a ser vacinado.
Esta semana, prossegue a vacinação, não só em Campo Maior, como nas duas Unidades de Saúde Familiar do Centro de Saúde de Elvas (Amoreira e Uadiana), em Arronches, Fronteira e Gavião.
Para o presidente da Câmara de Campo Maior, João Muacho, este dia é um “marco muito importante e de esperança” para todos os campomaiorenses. Até final da semana, revela o autarca, serão administradas cerca de 800 vacinas. Este processo de vacinação, garante ainda, é o “coroar” do esforço de várias entidades e de conjunto de pessoas, como os bombeiros, os autarcas e os colaboradores do município de Campo Maior.
Uma das pessoas que já recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19 é o comendador Rui Nabeiro. À nossa reportagem, garantiu que esta vacina “é uma necessidade”, lembrando ainda a incerteza dos tempos que se vivem. “É pena que estejamos nesta situação, sem saber bem o futuro e isso para o presidente de uma empresa, que representa milhares de pessoas, é um bocado duro. Mas eu tinha de dar este exemplo, receber a vacina e acreditar nos outros homens”, assegura.
O concelho de Campo Maior regista esta terça-feira, dia 21, mais uma recuperação de Covid-19.
De acordo com as Autoridades de Saúde, Campo Maior regista 633 casos confirmados de Covid-19, sendo que quatro estão ativos, 618 foram já dados como recuperados e 11 pessoas já morreram no concelho devido ao coronavírus.
Campo Maior, depois de ter enfrentado, em janeiro, uma situação crítica, devido ao elevado número de casos de infeção por Covid-19 registados, diariamente, entre a população em geral, na comunidade escolar, nos bombeiros, no convento e no lar de Degolados, começa agora a reerguer-se.
Os campomaiorenses, garante a vereadora na Câmara, Vanda Alegria, conseguiram ultrapassar “esta fase tão ruim”, lembrando que o confinamento tem sido “muito duro para todos” e tendo esperança num futuro próximo bem melhor. “Ninguém esperava uma coisa destas, mas o janeiro já passou, o fevereiro está quase a passar e espero que março nos traga dias melhores e uma outra forma de estarmos na vida”, assegura.
A vereadora pede ainda, àqueles que ainda se encontram infetados, ou a esperar realizar teste de despistagem à Covid-19, para que, “por favor, continuem fechados, pelo bem de todos e a saúde dos campomaiorenses”.
A pensar naqueles que estavam fechados em casa, em isolamento ou confinamento, os colaboradores do Município de Campo Maior, ao abrigo da iniciativa “Vamos Lá Por Si”, não tiveram mãos a medir, sobretudo em janeiro, com a entrega ao domicílio de bens essenciais e medicamentos.
“Com o aumento de casos, que tivemos em Campo Maior, o ‘Vamos Lá Por Si’, funcionou, durante o mês de janeiro, a um ritmo muito elevado”, assegura Vanda Alegria. “As pessoas estão confinadas, famílias inteiras, com muitas necessidades, e nós vamos lá por elas, compramos as coisas e vamos deixar-lhes a casa, para que não lhes falte nada”, remata.
Desde o início da pandemia, em Campo Maior, foram registados mais de 630 casos de infeção.