Luís Rosinha: a figura política do ano para a Rádio Campo Maior

Como figura política deste ano de 2021, a Rádio Campo Maior, elege o novo presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha.

Engenheiro civil de profissão, depois de mais de uma década a trabalhar fora da esfera política, foi convidado por Ricardo Pinheiro, em 2013, para integrar a sua lista, pelo PS, à Câmara Municipal de Campo Maior. Quarto da lista, foi, durante três anos, vereador sem pelouros.

A partir de 2016, assume o cargo a tempo inteiro, com os pelouros das empreitadas das obras públicas e dos serviços de administração direta.

Com a saída de Ricardo Pinheiro para a Assembleia da República, e à ascensão de João Muacho à presidência da Câmara de Campo Maior, Rosinha passa a ser o vice-presidente da autarquia. E assim foi até ser eleito, a 26 de setembro, o novo presidente do município.

Acompanham-no, atualmente, no elenco camarário, São Silveirinha e Paulo Pinheiro, eleitos pelo PS, e Paulo Ivo e Fátima Pereira, da CDU.

No decorrer deste mandato de Luís Rosinha, Campo Maior viu já as famosas e centenárias Festas do Povo serem elevadas, pela UNESCO, a Património Imaterial e Cultural da Humanidade.

Mais 55 casos de Covid-19 em Campo Maior

Campo Maior regista esta quinta-feira, 30 de dezembro, 55 novos casos de Covid-19 e quatro altas.

No concelho, encontram-se ativos, ao dia de hoje, 150 casos de infeção.

Desde o início da pandemia, Campo Maior registou 1033 casos positivos, 14 óbitos e 869 recuperações.

Produção “excelente” obriga Herdade d’Alcobaça a vender excedente do melhor azeite do país

Este ano, espera-se, em todo o país, um recorde de produção de azeitona. Só na Herdade d’Alcobaça, em São Vicente e Ventosa, no concelho de Elvas, de acordo com o engenheiro responsável pela campanha, Alfredo Peneda, serão, ao todo, colhidas cerca de cinco mil toneladas de azeitona, o que se traduzirá em, aproximadamente, 850 toneladas de azeite, valores muito acima do normal.

“Nós costumamos andar nas 600 toneladas de azeite, por ano, e nos três milhões e meio, quatro, de quilos de azeitona”, adianta o responsável, assegurando que este é um “ano excecionalmente bom”, com as produções a subirem “ligeiramente”.

Com uma “produção excelente”, a Herdade d’Alcobaça deparou-se, desta feita, com a falta de mão de obra nacional: um problema que acabou por ser suprimido com recurso à contratação, sobretudo de trabalhadores de países como Ucrânia, Índia e Marrocos, através de empresas de prestação de serviços.

“Andamos a trabalhar o ano inteiro para ter uma boa produção, e agora não podemos deixá-la ficar na árvore ou que caia para o chão”, revela Alfredo Peneda. Ao todo, e após algumas contratações, são cerca de 50 pessoas, que trabalham, sobretudo, para “auxiliar o trabalho das máquinas”.

E com o excesso de azeitona, este ano, as fábricas que recebem o chamado bagaço, formado por fragmentos de pele, polpa e caroço, estão a enfrentar uma séria incapacidade de armazenamento do produto. No Alentejo, pelo menos uma destas fábricas já parou de o receber.

Ainda assim, as entregas diárias feitas, pela Herdade d’Alcobaça numa fábrica de um concelho vizinho, têm decorrido dentro da normalidade. Contudo, o engenheiro diz ter conhecimento de que “as fábricas que recebem o bagaço de azeitona estão a ficar saturadas e no limite, devido ao excesso de produção”. O bagaço desta herdade, e ao contrário do que está a acontecer com outras empresas da região, não tem sido exportado para fábricas de Espanha.

“O nosso azeite é embalado e vendido nos mercados nacionais há vários anos e continuamos a trabalhar nesse sentido. Este ano, como há um excesso de produção, vamos ter de ver algum excedente para outras empresas, que operem no mercado, para Espanha ou para Itália”, revela ainda Alfredo Peneda.

E é no lagar da Herdade d’Alcobaça que nasce aquele que, neste ano de 2021, foi considerado, pela DECO Proteste, depois de analisadas as amostras de mais 30 marcas, recolhidas nas prateleiras dos supermercados, o melhor azeite produzido no país. Neste ranking, o azeite virgem extra Ouro d’Elvas, de baixa acidez, classificado com um total de 85 pontos, deixou para trás marcas tão conceituadas como Gallo ou Oliveira da Serra. Para Alfredo Peneda, esta distinção é, acima de tudo, “uma honra”. “É muito bom para a nossa marca, para o nosso azeite e para todos que aqui trabalhamos”, remata.

A campanha da azeitona arrancou a meio de outubro, num ano em que se espera uma produção recorde de 150 mil toneladas de azeite, em todo o país. Com isto, o valor das exportações deverá aumentar e superar os 600 milhões de euros.

Portugal é o primeiro no mundo em termos de qualidade, ao produzir 95% de azeite virgem e virgem extra. O segundo lugar é ocupado pelos Estados Unidos da América, atingindo os 90%. Espanha e Itália surgem em terceiro, com 70%.

A reportagem completa para ouvir aqui:

Herdade de Castros prolonga campanha olivícola devido ao excesso de azeitona e falta de mão de obra

A Herdade de Castros, localizada na Estrada de Ouguela, em Campo Maior, desde 2008, tem cerca de 400 hectares de olival tradicional e intensivo, sendo que ali é feita também a transformação da azeitona, no lagar da propriedade.

Francisco Ponte Romão, proprietário da Herdade e do respetivo lagar explica que a apanha da azeitona é feita com recurso a vibradores de tronco, depois vai para o lagar onde é separada, por variedades, e transformada em azeite ou azeitona de mesa. Na sua herdade tem praticamente todas as qualidades de azeitona, sendo as principais são a azeiteira, carrasquenha e picual.

Para este trabalho há sete pessoas a trabalhar no lagar, 24 no campo, com as máquinas, e entre 10 a 12, “dependendo das que aparecem” que apanham a azeitona, em locais onde a máquina não pode passar, revela o proprietário, adiantando que, “antes, havia pessoas certas”, mas este ano a falta de mão de obra “é óbvia”, uma vez que as pessoas disponíveis se distribuem pelos vários produtores, pelo que “a campanha olivícola, que já deveria ter terminado, neste momento, ainda vai a meio”.

Questionado sobre o facto de recrutar mão de obra de fora do país esclarece que até preparou algumas casas para alojar pessoas, e tentou “trazer indianos ou paquistaneses, através de empresas de trabalho temporário”, mas não conseguiram arranjar ninguém.

Este ano tanto a qualidade como a quantidade de azeitona são muito superiores. Francisco Ponte Romão refere que “o ano passado foi muito mau”, em termos de produção, mas que este ano é um ano excecional, daí que vamos ter uma produção record, sendo este o ano em mais vamos produzir, cerca de dois milhões de quilos de azeitona”.

Apesar da falta de trabalhadores, o proprietário da Herdade de Castros refere que tem “conseguido dar resposta de forma mais lenta”, sendo que as máquinas são uma vantagem e “facilitam a colheita, admitindo que quem não as tem, anda desesperado”.

Perante o excesso de produto e falta de trabalhadores, Francisco Ponte Romão refere que talvez, a solução passe por “deslocalizar a mão de obra para onde efetivamente faz falta, porque as pessoas que existem e não estão a trabalhar, por exemplo no desemprego, não querem perder regalias para apanhar azeitona”, sendo esta uma dificuldade transversal a outras campanhas agrícolas.

Tendo em conta a grande produção deste ano, “com o boom que houve de olivais superintensivos, onde a colheita é mais rápida e se concentra num curto espaço de tempo, as unidades de bagaço de azeitona que existem no país, que são muito poucas, enchem muito rapidamente, daí muitos dos lagares terem que parar a produção porque não tinham onde por o bagaço, uma vez que o bagaço se não for tirado do lagar, este tem de parar”.

Perante esta situação, muitos produtores optaram por levar o bagaço de Azeitona para Espanha, onde a produção de azeite foi menor. É também o caso de Francisco Ponte Romão que leva o bagaço para um lagar no norte da Estremadura espanhola, onde existe pouca azeitona e conseguiram colocar lá o bagaço, mas “acarreta mais custos, porque é pago à tonelada e ao quilómetro”, considerando ser diferente “mandar, como anteriormente, para o Crato e agora para uma unidade que, fica a 300 quilómetros”.

O proprietário da Herdade de Castros, em Campo Maior explica ainda como é feito o tratamento do bagaço de azeitona: é retirada alguma percentagem de azeite, através de processos que os lagares não conseguem, o caroço de azeitona é usado para combustão de caldeiras e a pele e polpa é utilizada para um processo interno de combustão, para a secagem do próprio bagaço”. Francisco Ponte Romão faz ainda algumas críticas ao Ministério do Ambiente, assumindo que, uma vez que não é técnico não sabe bem porquê, mas adianta que “se deixar cair a azeitona e não a apanhar ninguém critica ou acusa de estar a poluir, o bagaço que é precisamente a mesma azeitona, sem o azeite, não tem adição de produto nenhum, já é poluente, e não consigo perceber isso”, explica.

“Agora o que sei é que o nosso Estado aprova plantações de olivais, aprova a implantação de lagares e continuar com as mesmas unidades de bagaço, não deixa implantar mais, e creio que esta realidade será assim todos os anos, devido aos olivais superintensivos, que cada vez produzem mais, e se não forem tomadas medidas todos os anos vamos ter este problema”, remata Francisco Ponte Romão.

Campo Maior com mais 32 casos positivos de Covid-19 e uma alta

Campo Maior regista esta quarta-feira, 29 de dezembro, 32 novos casos de Covid-19, assim como uma recuperação da doença.

No concelho, há agora 99 casos ativos de infeção, mais 31 que ontem.

Desde o início da pandemia, Campo Maior registou 978 casos positivos, 14 óbitos e 865 recuperações.

Proteção Civil, PSP e Bombeiros em ação de sensibilização e fiscalização em Elvas

A Proteção Civil Municipal de Elvas, em colaboração com a PSP e os Bombeiros Voluntários da cidade, está a realizar, na tarde desta terça-feira, 28 de dezembro, uma ação de sensibilização, numa das entradas da cidade, no Morgadinho, junto ao antigo posto de turismo.

A polícia, explica o comandante da PSP de Elvas, comissário Rui Massaneiro, associou-se a esta ação com a operação “Polícia Sempre Presente: Festas Felizes 2021”, que decorre desde a passada quinta-feira, dia 23, e que se prolonga até 3 de janeiro. A mesma tem em vista, sobretudo, sensibilizar os automobilistas, que entram na cidade, para uma condução prudente, procurando-se, acima de tudo que, por esta quadra festiva, “a sinistralidade rodoviária baixe tanto quanto possível”. Para além de sensibilização, esta é uma ação de fiscalização e verificação.

Até ao momento, a PSP, em Elvas, não registou nenhuma ocorrência significativa, à exceção do despiste do velocípede, na Avenida do Dia de Portugal, reportada ontem pela Rádio ELVAS (ver aqui). “Está a ser uma época tranquila e assim esperamos que continue”, remata o comissário.

Já o coordenador municipal de Proteção Civil de Elvas, Tiago Bugio, lembra que, enquanto condutores, os cidadãos devem ter o máximo de cuidado, ao volante, pelo que os três agentes de Proteção Civil envolvidos nesta ação concentram-se num “fim único: alertar para a segurança rodoviária”.

Para além disso, e tendo em conta o período do ano em que nos encontramos, Bugio revela que é importante também alertar para os consumos excessivos de álcool, para os cuidados a ter com a alimentação e não descurar as regras relativas à prevenção da Covid-19. O coordenador municipal de Proteção Civil lembra ainda que há que adequar a condução às condições climáticas, assegurando que, em caso de cansaço, “é preferível descansar um pouco”, até porque “as fatalidades podem acontecer em segundos”.

Os Bombeiros Voluntários de Elvas procuram, no decorrer desta ação, distribuir alguns folhetos informativos, relativos aos cuidados a ter relacionados com os consumos de álcool, bem como com os excessos a nível alimentar, por estes dias, explica o adjunto de comando dos Soldados da Paz elvenses, Nuno Santana. Evitar ajuntamentos, por ocasião da passagem de ano, aconselha ainda, lembrando que “a Covid-19 está aí”.

A reportagem completa para ver aqui:

Legislativas 2022: Bruno Batista é o candidato independente do CDS por Portalegre

Bruno Batista (na foto) é o candidato independente do CDS-PP, pelo distrito de Portalegre, às eleições legislativas de Janeiro.

Em declarações à Rádio Campo Maior, Bruno Batista garante que este desafio “é uma honra, uma vez que o convite foi feito diretamente pelo presidente do CDS-PP, que teve coragem para convidar para cabeças de lista dos três distritos alentejanos três candidatos independentes. Isto vem mostrar aquilo que há muito tempo eu defendo: tem que haver espaço na politica para os independentes”.

O elvense reforça a sua ligação ao distrito de Portalegre que conhece “bem, onde nasci e onde ainda tenho a minha família. Vivi em Elvas durante mais de 26 anos, onde vou com bastante frequência e que se contra numa região ostracizada e que precisa claramente de lutar pelo desenvolvimento”.

O candidato independente considera insuficiente o facto do distrito de Portalegre ser representado por apenas “dois deputados na Assembleia da República. Sendo a casa da democracia, onde se defende o futuro do país e onde se discutem as ideias que podem mudar Portugal, o Alentejo, com apenas dois deputados, merece que eu e os outros estejamos aqui com vontade e com um querer fazer mais e melhor”.

CDS-PP escolhe três independentes para se candidatarem pelo partido às legislativas de Janeiro: Bruno Batista pelo distrito de Portalegre, Ana Costa Freitas por Évora e Francisco Palma pelo distrito de Beja.

Município de Campo Maior mantém disponível “Vamos Lá Por Si”

O Município de Campo Maior reativou a linha de apoio “Vamos Lá Por Si”, na sequência do aumento do número de casos de Covid-19, no concelho.

Esta foi uma medida implementada no início da pandemia e que é agora reativada e vai abranger não só os maiores de 65 anos, mas sim, “todos aqueles que se encontrem infetados ou em isolamento”, como explica o presidente da Câmara, Luís Rosinha, adiantando que qualquer pessoa que se encontre nestas situações pode solicitar compras de bens de primeira necessidade”; medicamentos; pagamentos de faturas pendentes; recolha do lixo doméstico, entre outros apoios.

Para usufruir de algum deste tipo de apoio pode contactar o município através do email gabinete.covid@cm-campo-maior.pt ou da linha de apoio 268 680 311, entre as 9 horas e o meio-dia, de segunda- a sexta-feira.

Camião tomba no nó da A6 em Varche

Um veículo pesado de mercadorias, que transportava painéis solares, tombou ao início da tarde desta segunda-feira, 27 de dezembro, no nó de acesso da A6, em Varche.

Do despiste, há apenas um ferido leve a registar, o condutor e único ocupante da viatura, um homem de 38 anos, que foi transportado para o Hospital de Santa Luzia, por queixas no membro inferior direito, revela o comandante dos Bombeiros de Elvas, Tiago Bugio, adiantando que quando receberam o alerta para a ocorrência, fizeram mobilizar “dois veículos de desencarceramento, uma ambulância de socorro, dois veículos de comando e um veículo urbano de combate a incêndios”, uma vez que, foram informados de que “existia derrame de combustível na faixa de rodagem, quando chegaram verificaram que este derrame era gasóleo e o camião transportava painéis solares, pelo que não representava perigo acrescido”.

O trânsito encontra-se cortado, nos dois sentidos, no nó da A6, quer no sentido de Lisboa-Espanha, quer no sentido de entrada na N4, em Varche, “devido ao derrame de combustível no local, e ao facto de o camião se encontrar na berma e oferecer perigo ao trânsito”. Neste momento está a proceder-se à estabilização do derrame e quando se retirar o veículo, será feita a limpeza total das vias e reestabelecia a circulação”.

Tiago Bugio explica que este “é um processo que poderá demorar várias horas”, podendo mesmo estar concluído “apenas amanhã”.

Para o local foram mobilizados 18 operacionais dos Bombeiros de Elvas, apoiados por seis veículos, a GNR com cinco operacionais e três veículos e a Brisa.

Despiste de bicicleta em Elvas faz um ferido grave

Um ferido grave é o resultado de um despiste de um velocípede, registado ao final da manhã desta segunda-feira, 27 de dezembro, na Avenida do Dia de Portugal, em Elvas.

A vítima, um homem de 30 anos, de nacionalidade espanhola, segundo revela o comandante dos Bombeiros de Elvas, Tiago Bugio, à chegada da PSP ao local, encontrava-se inconsciente. Terá recuperado depois a consciência, mas o seu discurso, “nada coerente”, faz suspeitar de um traumatismo crânioencefálico.

Este homem, adianta Bugio, apresenta “várias escoriações e perdas de tecidos”, sobretudo ao nível da face. Apesar de espanhol, o indivíduo foi transportado ao Hospital de Santa Luzia, em Elvas, dado o seu estado.

Apesar da gravidade da situação, Tiago Bugio revela que não houve, ao que tudo indica, outro veículo, nem nenhum animal, envolvido no sinistro. Por outro lado, o indivíduo, dado o vento e à acentuada descida, viria com alguma velocidade e terá perdido o controlo da bicicleta. Dada a avultada perda de sangue, os bombeiros de Elvas tiveram ainda de proceder à limpeza da via.

Para o local foram mobilizadas uma ambulância, a viatura de comando e duas viaturas de desencarceramento, dos Bombeiros de Elvas, bem como a Ambulância de Suporte Imediato de Vida de Elvas. A PSP tomou conta da ocorrência.