Feira do Livro em Campo Maior pretende cativar os jovens para a leitura

A Feira do Livro, que está a decorrer, até amanhã, domingo, 22 de maio, no jardim do Palácio Visconde D’ Olivã, em Campo Maior, tem contado com a colaboração do Agrupamento de Escolas.

Jaime Carmona, diretor do Agrupamento enaltece a iniciativa, destacando as oficinas de escrita criativa, que, a seu ver, podem incentivar os alunos para a leitura e escrita. “Desde o primeiro dia, que estamos em constante contacto e parceria com o município, e só fazia sentido assim, porque os livros têm que ganhar vida, quando são manuseados, abertos e lidos, mas temos, à volta destas iniciativas, que ter outras, para complementar algumas necessidades que os alunos têm e vão desenvolver, como por exemplo a escrita criativa, que é fantástica e daqui a uns anos podemos ter alguns alunos, em que esse momento, tenha contribuído para que se torne um escritor”, revela Carmona.

Para o diretor do Agrupamento de escolas, todos beneficiam com esta iniciativa, considerando que a leitura abre horizontes, num mundo cada vez mais tecnológico, e onde se teme pelo futuro da leitura. “A leitura abre portas para tantos mundos, obviamente que, num mundo tecnológico, cada vez mais começamos a temer pelo futuro da leitura, mas faz parte dos nossos medos, porque há uns anos pensávamos que os livros iam desaparecer e a verdade é que ainda cá está, séculos depois”.

Já Luís Rosinha, presidente da Câmara de Campo Maior recorda que há dois meses, o município promoveu a Semana da Leitura, num com texto mais escolar, e o que se pretende é que, como se nota “que se escreve cada vez pior, porque se lê menos, devemos pensar que, o excesso da tecnologia terá que dar aos mais jovens, que não nada como ler um livro físico, e é essa a obrigação da Câmara e dos escritores campomaiorense, incentivá-los a ler muito”.

“Continuar nesta luta” do contacto direto com o livro, e já a pensar no próximo ano letivo, em colaboração com o Agrupamento de Escolas, é outros dos objetivos do município, revela Rosinha.

Festas da cidade de Portalegre já foram inauguradas

As Festas da cidade de Portalegre foram inauguradas, de forma oficial, ao final da tarde desta sexta-feira, 20 de maio, ao som da Trupe Euterpe, no Jardim da Corredoura.

No momento inaugural, Fermelinda Carvalho, referiu que “está tudo a postos para estas festas” e enalteceu “a pequena multidão que se juntou para esta inauguração”, acrescentando que “toda a gente está com muita vontade de conviver um pouco, porque faz falta”.

No que à programação diz respeito destaca o dia do motociclista, os espetáculos musicais, o desfile das carroças, os expositores, assim como o dia da comemoração dos 472 anos da elevação de Portalegre a cidade, desafiando todos a visitar a cidade, nestes dias.

Já o vice presidente, António Casa Nova, destaca, para além das sessões solenes de dia 23, o encontro de motociclistas que acontece no domingo, que “é uma grande responsabilidade receber bem todas as pessoas”, cerca de 15 mil, que “vão movimentar a economia local e da região”.

Já Luís Testa, vereador eleito pelo PS, revela que o 23 de maio “é a data mais icónica para a cidade, sendo uma data muito importante para aqueles que aqui vivem, mas também para aqueles que daqui são e, cá não vivem”, adiantando ainda que “estas festas apesar de serem do município, são acima de tudo as festas das pessoas e das gentes de Portalegre”.

Joaquim Diogo, presidente da Câmara do Crato, explica que “é muito importante que os municípios se façam representar” e diz que “há uma ótima relação entre os presidentes dos municípios do Alto Alentejo”, daí marcar presença no certame, em Portalegre, para também divulgar o Festival do Crato, que acontece no mês de agosto.

O presidente da Câmara Municipal de Arronches, João Crespo, deseja que “estas Festas de Portalegre sejam um sucesso e atraiam à capital de distrito os visitantes, que todos necessitamos”:

Já o Comandante distrital da PSP, Manuel Carrilho, apela “à paciência da população”, no que aos cortes de trânsito, devido às atividades que decorrem na cidade, diz respeito, e deixa alguns conselhos à população, nomeadamente para que, caso que ingiram bebidas alcoólicas, não conduzam.

Hoje, no âmbito das Festas de Portalegre, destaque para a atuação de Jorge Guerreiro, marcado para as 22.30 horas, no palco da Avenida George Robinson, seguido de DJ Matcho à meia-noite.

Tributo a Dire Straits no Centro Cultural de Campo Maior

Extreme Straits, uma banda de tributo a Dire Straits, apresenta-se em concerto, a 28 de maio, pelas 21.30 horas, no Centro Cultural de Campo Maior.

A banda de Badajoz promete uma noite memorável, ao som de temas tão icónicos como “Sultans Of Swing”, “Tunnel Of Love”, “Money For Nothing”, “Romeo And Juliet” e “Walk Of Life”. Será uma “noite diferente, para desfrutar de música que normalmente não é tocada ao vivo, porque não é fácil fazê-lo”.

Os bilhetes para o concerto, que têm o custo de cinco euros, podem ser adquiridos no Centro Cultural de Campo Maior.

UFD promove caminhada entre Ouguela e Degolados este sábado

Uma caminhada entre Ouguela e Degolados decorre amanhã, sábado, dia 21, numa organização do União Futebol de Degolados, em colaboração com a junta de freguesia e município de Campo Maior.

Florival Cirilo, presidente do Clube explica que se trata de uma caminhada de pouco mais de 15 quilómetros, num percurso já marcado denominado PR3 Cal e Mel, considerando que é “bastante agradável, pelo contacto com a natureza”.

Para os participantes, como revela Florival Cirilo, haverá transporte de Degolados até Ouguela, às 8 horas, sendo que a partida está marcada para as 9 horas, junto à Escola Primária de Ouguela.

Depois da caminhada, que termina em Degolados, serão servidos, no Polivalente da freguesia, para os participantes, uns gãos cozidos em panela de ferro, explica Florival Cirilo, adiantando que este é “um apanágio da localidade, cada vez que realizamos caminhadas”.

Greve encerra escolas de Campo Maior e sala do jardim de infância da Boa-Fé

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública marcou para hoje uma greve com o intuito de defender o aumento dos salários e a valorização das carreiras.

Já no Agrupamento de Escolas de Campo Maior, a taxa de adesão à greve foi de cerca de 50 por cento o que levou ao “encerramento das duas escolas da vila. Decidimos, até por questões de operacionalidade e segurança, não abris as escolas uma vez que o número de assistentes operacionais disponíveis não eram suficientes”, de acordo com Jaime Carmona, diretor do agrupamento.

A greve, que afeta o normal funcionamento de algumas instituições, como escolas, hospitais e centros de saúde, levou “ao encerramento de uma sala, com 21 crianças, do jardim-de-infância da Boa-Fé”, de acordo com Paula Rondão, diretora do Agrupamento de Escolas nº1 de Elvas.

A responsável garante que o funcionamento normal, durante o dia, “estava assegurado. No entanto, o período de hora de almoço e de prolongamento não tinha quem assegurasse o funcionamento”.

Nos agrupamentos nº2 e nº3 de Elvas não há registo de funcionários em greve.

A greve de hoje pretende o aumento dos salários para todos os trabalhadores da função pública, a valorização das carreiras e o reforço dos serviços públicos.

Projeto “Mulheres do meu país” recolhe material escrito por mulheres no século XX

“Mulheres do meu país” é o projeto da Associação Um Coletivo que se baseia na escrita feminina, em português, do século XX, e que se irá desenvolve no espaço de três anos.

Cátia Terrinca, da associação elvense refere este projeto “é uma revisitação do património literário, quer seja poesia, jornalístico, romances, ensaios, ou literatura quotidiana, como diários, cartas, até receitas que as mulheres portuguesas partilharam umas com as outras ou, com o mundo, durante o século XX”.

Este projeto nasce do facto de “a maioria dos livros, nessa época terem sido escritos, na sua maioria, por homens, e quando falam da mulher é a visão do homem”, e daí iniciaram o projeto que tece “uma rede afetiva de partilha, deste tipo de material, para um programa radiofónico de homenagem que tem como nome “mil e uma noites”, e começa a ser emitido em janeiro de 2023, terminando depois de, mil e uma noites de emissão”.

O objetivo, adianta Cátia Terrinca, é em cada uma destas noites, “dar a conhecer um pedaço da vida de cada uma das mulheres, levando a sociedade a pensar no papel da mulher, naquela altura, valorizando até as tarefas menores, partilhando também com os mais jovens”.

Neste momento, pede-se à população para que possa enviar, através dos contactos da Um Coletivo: pelo e-mail geral.umcoletivo@gmail.com, pelo telefone 935 039 151, ou entregando no Centro Cultural de Campo Maior.

“A ideia não é que as pessoas escrevam uma carta sobre a sua vida, agora, mas sim, cartas ou fragmentos de diários, poemas ou postais que as mulheres tenham escrito, no século passado”, esclarece Cátia Terrinca.

Este projeto terá uma pequena introdução em Campo Maior, no âmbito da Feira do Livro que decorre, desde a passada quarta-feira, 18 de maio, onde tal como revela Cátia Terrinca, pretende demonstrar à população campomaiorense, que também enviou algum material, o que está ser feito, tendo em conta o que já foi recebido, bem como auscultar a sua opinião.

A vereadora no município de Campo Maior, São Silveirinha, enaltece esta iniciativa e apela às mulheres campomaiorenses para que colaborem, enviando as cartas que elas, ou as mulheres da família escreveram, até 1999. “Apelo para que as mulheres de Campo Maior, façam uma seleção do que têm em casa e, façam chegar ao Centro Cultural, eu própria já fiz esse trabalho, com cartas da minha mãe, de 1965, e não nos interessa as cartas que as senhoras recebiam dos maridos, mas sim as que elas enviavam, entre excertos de poemas ou de diários”, acrescenta a vereadora.

“Mulheres do meu país”, o projeto da Associação Um Coletivo que está a recolher material escrito por mulheres, no século XX, para um programa radiofónico. Esta tarde de sexta-feira, 20 de maio, a partir das 17 horas, o projeto será apresentado em Campo Maior.

Projeto do UMCOLETIVO e “Contos Fora do Tempo” na Feira do Livro de Campo Maior

Esta sexta-feira, 20 de maio, no âmbito da Feira do Livro, que decorre até domingo, dia 22, no jardim do Palácio Visconde d’Olivã, Luísa Moreira e Joaquim Ferreira promovem uma oficina de livros pop up, para alunos de 3º e 4º anos, entre as 9 e as 10.30 horas.

Entre as 14.30 e as 15.30 horas, há oficina de escrita criativa “Escritos… fora do tempo”, com Liliana Lima, para alunos de 8º e 9º anos.

Pelas 17 horas, é apresentado o projeto “Mulheres do Meu País/Mil e Uma Noites”, da associação cultural UMCOLETIVO, sendo que, às 21.30 horas, Liliana Lima apresenta o livro “Contos Fora do Tempo”, com acompanhamento musical de Carlos Alberto Moniz.

Campo Maior: oficinas de ilustração e escrita criativa na Feira do Livro

Esta quinta-feira, 19 de maio, no âmbito da Feira do Livro, que decorre até domingo, dia 22, no jardim do Palácio Visconde d’Olivã, Sandra Serra promove uma oficina de ilustração, para alunos de 5º e 6º anos, entre as 9 e as 11 horas.

A partir das 11 horas, há oficina de escrita criativa “Cenouras; não!”, com Cláudia Poeiras, para crianças de 1º ano. A iniciativa repete-se, a partir das 14.30 horas, para alunos de 2º ano.

Feira do Livro anima jardim do Palácio Visconde d’Olivã até domingo

Já decorre, no jardim do Palácio Visconde d’Olivã, em Campo Maior, a edição deste ano da feira do livro. O evento, inaugurado, ao final da manhã desta quarta-feira, 18 de maio, ao som da fanfarra do Centro Educativo Alice Nabeiro, e que vai muito para além da comercialização de livros, conta com uma programação muito vasta, até domingo, dia 22.

Esta feira do livro, garante o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, resulta de um “cruzamento entre várias vertentes das áreas governativas”, onde a cultura e a edução se unem à intenção de dinamização do centro histórico da vila. “Quisemos fazer uma feira do livro dinâmica e diferente, com imensos workshops para crianças e para o público escolar, e estamos num jardim fantástico. Os campomaiorenses que venham, que se associem a estas dinâmicas, que são quatro dias fantásticos”, acrescenta.

O autarca garante que estão reunidas as condições para que o evento corra da melhor maneira possível, destacando, quer os momentos relacionados com a inauguração, como é o caso da exposição de marcadores de livros de Guida Bruno, assim como a apresentação de um livro de Pedro Chagas Freitas, no sábado à noite, e da apresentação do prémio literário Hugo Santos, no domingo.

Dando continuidade a uma aposta que o município tem vindo a fazer na cultura, Luís Rosinha garante que os próximos fins de semana serão de grande atividade na vila, numa programação que espera que possa agradar a todos. Luís Rosinha apela ainda à adesão às iniciativas do município, até porque só assim estas dinâmicas fazem sentido.

Já a vereadora São Silveirinha revela aquilo que se pode esperar, até domingo, desta feira do livro, que foi pensada, quer para a comunidade escolar, quer para o público em geral: “uma série de oficinas, de livros pop up, de escrita criativa, de ilustração; temos uma série de dinâmicas para o público escolar, mas depois também temos a vertente para a comunidade em geral”.

De toda a programação, São Silveirinha destaca, entre outros, na sexta-feira, a apresentação do projeto “Mulheres do Meu País”, desenvolvido pela associação cultural UMCOLETIVO. “Acho interessantíssimo, agarrar nas cartas, nos poemas, nos textos, de mulheres, que foram escritos até final do século XX e depois temos uma série de apresentações de livros e alguns momentos musicais”, adianta a vereadora.

A feira do livro, lembra a vereadora, já não se realizava há alguns anos, sendo que está confiante que o evento “tem tudo para resultar”.

Visita dos embaixadores é “demonstração de força” para o Grupo Nabeiro

A Casa da América Latina e os Embaixadores latino-americanos acreditados em Portugal visitaram esta quarta-feira, dia 18, o Grupo Nabeiro – Delta Cafés, numa jornada pelas diferentes empresas do Grupo.

Manuela Júdice, Secretária-Geral da Casa da América Latina, explica que “num quadro dos objetivos da Casa da América Latina, as nossa atividade centra-se em quatro áreas: economia, cultura, academia e empresas. Dentro destas áreas, procuramos, não só dar a conhecer a América Latina em Portugal, como Portugal à América Latina. Nesse sentido, fazemos visitas a regiões ou empresas para mostrar as suas potencialidades e criar sinergias para uma colaboração”.

Por outro lado, “sem nos querermos sobrepor à AICEP ou ao Ministério da Economia, queremos estabelecer a ligação entre os diferentes intermediários, promovendo os países latino americanos, Portugal e as suas empresas”.

O Comendador Rui Nabeiro, presente nesta visita, considera que “estabelecer esta ligação com países que acabam por ser fornecedores da empresa tem sempre muito interesse. Eles vêm conhecer-nos a nós e nós a eles. Quem não fizer o bem e não pensar no futuro pode acabar por ficar para trás”.

Já Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro DELTA Cafés, considera que “é uma honra e um privilégio ter estes embaixadores a visitar as empresas do grupo. São países muito importantes para o nosso negócio pois é deles que vem a matéria prima tão importante para nós. Numa altura em que tantas empresas têm dificuldades em obter matéria-prima, ter aqui estes embaixadores é uma demonstração de força e de vontade de colaborarmos e seguirmos em frente no nosso caminho”.

Nesta visita, além da administração do Grupo – Delta Cafés, marcaram presença os embaixadores e corpo diplomático do Brasil, Colômbia, Cuba, México, Panamá, Paraguai, Peru e República Dominicana.