A primeira edição do festival internacional de dança “Pés no Chão” arranca na noite desta sexta-feira, em Campo Maior, com o espetáculo “Carring Floor”, do cubano Abel Rojo, pelas 21 horas, no Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada (CIFA).

Com a duração de 12 minutos, “Carring Floor” é uma “metáfora sobre a condição humana, que explora a relação de um bailarino com um elemento consubstancial à sua profissão e ofício, o próprio palco”.

No mesmo espaço, às 21h15, a também cubana Maria Karla Araujo  apresenta “Woman’s Diary”. Trata-se de “um solo de aproximadamente oito minutos onde a parte mais íntima vem ao de cima e vê a luz. A sensualidade oculta, o beijo não dado, as ilusões perdidas, o amor à distância, o prazer à distância, o prazer reprimido. E acima de tudo, os sonhos… o luto, e as relações com a figura masculina”.

Às 21h30, no auditório do CIFA, é exibido o filme “Um Corpo que Dança”, de Marco Martins. O documentário de Marco Martins “caminha a par do desenvolvimento da dança em Portugal e da história política, económica e sociocultural do país”. Esta “é a história da vivência de um novo corpo, em transformação, que se liberta do fascismo, e de uma sociedade em mudança que se abre ao mundo exterior. A partir de imagens de arquivo inéditas e entrevistas a vários criadores e bailarinos acompanhamos o trajeto de uma companhia extraordinária, através dos movimentos e das palavras dos seus protagonistas, da sua génese no início dos anos 60 até à extinção em 2005”.

Entre amanhã, sexta-feira, dia 16 de setembro, e domingo, dia 18, Campo Maior assume-se como a capital da dança contemporânea, com a realização da primeira edição do festival internacional Pés no Chão, promovido pelo Município, em parceria com a associação cultural Axpress-Arte.

Com a participação de bailarinos de diferentes países, como Cuba, Espanha e Portugal, revela a vereadora São Silveirinha, o evento, para além de espetáculos de dança, inclui, entre outros, exibição de filmes relacionados com esta arte. “Vamos ter aqui um pouco de tudo: vamos ter cinema, com curtas-metragens sobre a dança; vamos ter workshops para profissionais e público mais jovem; vamos ter espetáculos que são pequenas peças e vamos ter espetáculos de maior dimensão”, explica.

Sempre com aposta “muito consistente e válida” na cultura, garante a vereadora, que lembra que o Município de Campo Maior tem vindo a promover a dança através dos cursos de formação no Centro Cultural, a autarquia quis agora apostar num projeto “mais arrojado”. Com este novo festival, São Silveirinha espera que o município seja capaz de conduzir público, de vários pontos do país, bem como de Espanha, até à vila, “para puder ver outro tipo de dinâmicas ao nível da dança contemporânea”. “Acho que temos tudo para que seja bem sucedido”, diz ainda.

“Carring Floor”, “Woman´s Diary”, “Transflorar” e “Talento Emergente” são apenas alguns dos espetáculos de dança apresentados no decorrer do festival, em diferentes locais de Campo Maior.

Toda a programação do evento para conhecer aqui.

Passado praticamente um ano desde que tomou posse enquanto presidente da Câmara Municipal de Portalegre, Fermelinda Carvalho assegura que estes primeiros quase 12 meses de mandato foram de “desbloqueio” de diversas situações e obras, algumas aguardadas há largos anos.

Com vista à “consolidação financeira”, que a autarca garante ser importante, para que, em 2023, possa colocar em marcha o plano eleitoral apresentado aos portalegrenses, Fermelinda Carvalho explica que o município tem feito por “cumprir e honrar os compromissos” estabelecidos, sendo que, neste momento, já se encontra em execução a reabilitação da Escola Cristóvão Falcão. “É uma escola muito antiga, que aguardava há mais de 20 anos ser feita uma obra importante e já está em obra”, revela.

“Depois também temos a questão do futuro Centro de Formação da GNR e do Comando. Iremos iniciar a obra das infraestruturas para acolher o Centro de Formação: uma ambição de Portalegre, que conseguimos desbloquear, depois de algumas obras que já estavam a ser iniciadas”, revela a edil.

Apesar de ter muitos “nós para desatar”, Fermelinda Carvalho promete melhorar a situação financeira da capital de distrito e realizar as obras que Portalegre precisa, como é o caso de uma piscina municipal descoberta. “Existe a necessidade dessa obra e estamos a fazer o projeto para que, no ano seguinte, possa ser possível”, garante, lembrando também a quantidade de estradas “muito degradas”, sendo apenas estas algumas das situações “por resolver”.

Com a Câmara Municipal de Portalegre “muito endividada”, Fermelinda Carvalho lembra que passou de um município “muitíssimo rico, com a maior capacidade financeira do distrito”, o de Arronches, onde chegou, em 2009, quando ainda não tinha todo esse poderio económico.

“Não posso sonhar em ter a Câmara com muita estabilidade financeira, mas quero melhorar a situação financeira, mas acima de tudo fazer a obra que Portalegre precisa e Portalegre precisa de resolver muitas questões que muitos outros concelhos em redor, mesmo mais pequeninos, já conseguirem resolver”, diz ainda, assegurando que, até final do mandato “ter muitas questões resolvidas e muita obra feita”.

Fermelinda Carvalho foi eleita presidente da Câmara Municipal de Portalegre pela coligação PSD/CDS-PP, nas eleições autárquicas de 26 de setembro do ano passado, tendo tomado posse a 8 de outubro.

Com vista a apoiar os agregados familiares com poucos recursos socioeconómicos, a Câmara Municipal de Campo Maior oferece, neste novo ano letivo, os cadernos de fichas aos alunos de 1º e 2º ciclos, dos dois primeiros escalões, A e B, da Ação Social Escolar.

Ao nível do 1º Ciclo, segundo revela a vereadora São Silveirinha, os alunos de Escalão A recebem todos os Cadernos de Fichas, enquanto os de Escalão B recebem todos, à exceção do de Estudo do Meio.

Os alunos de Escalão A, de 2º Ciclo, recebem os Cadernos de Fichas das disciplinas de Português, Matemática, Inglês, Ciências Naturais e História e Geografia de Portugal. Já os alunos de Escalão B recebem os Cadernos de Fichas de Português, Matemática e Inglês.

A Junta de Freguesia de Degolados, com o apoio do Município de Campo Maior, inaugurou ontem, 13 de setembro, o nicho em honra de Nossa Senhora de Fátima, na Avenida Dr. Artur António Louro, em Degolados.

De recordar que o projeto foi iniciado pelo anterior executivo da Junta de Freguesia, em colaboração com o padre da paróquia, e concebido pelo atual executivo e pela Câmara Municipal.

Presentes nesta inauguração, estiveram o presidente da Junta de Degolados, João Cirilo; a secretária, Olga Madeira; o tesoureiro, Bruno Marques; o presidente do Município de Campo Maior, Luís Rosinha; os vereadores São Silveirinha, Paulo Pinheiro e Fátima Vitorino; o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo; e o presidente do União Futebol de Degolados, Florival Cirilo.

Com o objetivo de criar parcerias com uma visão de futuro, o Grupo Nabeiro lançou esta terça-feira, 13 de setembro, um programa único de Inovação Aberta – DISRUPTION22 -, que desafia startups de qualquer parte do globo a participar com novas ideias de negócio, até dia 13 de outubro.

DISRUPTION22 é um programa de aceleração criado em colaboração com a imatch, para impulsionar soluções verdadeiramente disruptivas. O programa pretende impulsionar startups nacionais e internacionais, que estejam a desenvolver projetos de futuro, a participar com diferentes ideias de negócio em três áreas estratégicas: Sustentabilidade, Transformação Digital, novos produtos e serviços.

As startups cujas soluções já estão validadas tecnicamente em condições reais de mercado, que melhor se adaptam à cadeia de valor do Grupo e com potencial de escalabilidade a nível nacional e internacional, após a implementação do projeto piloto em Portugal, vão ter a oportunidade de trabalhar em conjunto com o Grupo Nabeiro e fazer a diferença no futuro.

As inscrições já estão abertas e deverão ser realizadas no site www.disruption.pt. Depois da fase de candidatura e avaliação, dez startups vão participar num bootcamp, durante um mês, de 8 de Novembro a 8 de Dezembro, para desenvolverem os seus projetos, trabalharem com mentores do Grupo Nabeiro e especialistas do ecossistema de inovação e empreendedorismo português, com vista a aumentar a proposta de valor de negócio conjunta e acelerando o desenvolvimento de novas soluções ajustadas à realidade do Grupo.

À fase de Aceleração, segue-se o pitch final que decorre a 14 de Dezembro, onde serão selecionadas três a cinco soluções junto do ecossistema empreendedor, que irão receber financiamento para os seus projetos.

Na última fase, são desenvolvidas as soluções vencedoras em conjunto com os empreendedores.

As startups vencedoras irão colaborar com a unidade Delta Ventures do Grupo Nabeiro, a aceleradora e incubadora de startups, que trabalha diariamente com empreendedores para construir um ecossistema integrado e saudável, com soluções adequadas ao negócio do Grupo, entre as quais as startups Nãm e a Why Not.

Esta unidade de negócio do Grupo Nabeiro tem como missão capacitar os empreendedores, dando-lhes acesso ao Grupo e aos seus parceiros, e criando soluções para os crescentes desafios da sociedade.

A equipa de mentores, gestores de projeto e parceiros são a chave para criar valor económico e impulsionar o crescimento e o desenvolvimento sustentável.

Refletindo a forte aposta em inovação e pensando global, desde sempre, valores presentes no ADN Grupo Nabeiro, que mantem o seu foco em criar valor acrescentado ao dia a dia dos consumidores e da sociedade, recorrendo ao ecossistema de inovação, esta é mais uma prova dado no caminho de inovação contínua 360, que se faz de fora para dentro e de dentro para fora do Grupo.

Aproximar culturas e interesses, apostando em novas ideias e novas oportunidades de negócio e aportando valor acrescido para o mercado e para o consumidor, esta é uma das prioridades do Grupo Nabeiro, que o levou a conquistar o top 10 das marcas de café do mundo e a criar marcas cada vez mais globais.

“No Grupo Nabeiro fomentamos a cultura de inovação e reinventamo-nos todos os dias. Desafiamo-nos a pensar diferente, promovemos a criatividade, procuramos novas possibilidades e respostas disruptivas. A inovação está no nosso ADN e através do DISRUPTION22 reforçamos a nossa vontade em desenvolver novas soluções que podem mudar o futuro. Hoje temos um ecossistema de startups, onde as empresas que trabalham connosco nos desafiam e nós as desafiamos em conjunto, tornando-nos mais ricos de conhecimento. Pretendemos através dos nossos programas de inovação internos e externos mostrar bons exemplos de empreendedorismo. Cada vez mais é necessário arriscar, sair da zona de conforto e fazer diferente, porque só quem arrisca é que conhece o sucesso.“, sublinha Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro – Delta Cafés.

O ano letivo 2022/2023, nas escolas do país, tem início entre esta terça-feira, 13 de setembro, e sexta-feira, dia 16. No caso do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, tanto no Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, como na Secundária, segundo revela o diretor, Jaime Carmona, o arranque deste novo ano letivo está marcado para sexta-feira, com a receção a todos os alunos.

“Vamos arrancar no último dia previsto, no dia 16, e vamos receber todos os nossos alunos, nos dois estabelecimentos, que vão travar conhecimento: uns com os professores titulares e com as suas educadoras, e os outros com os respetivos diretores de turma”, explica Jaime Carmona, assegurando que o início “a sério” das aulas só acontece na segunda-feira seguinte, dia 19.

Sem fugir àquilo que tem é realidade a nível nacional, também no Agrupamento de Escolas faltam professores. “Estamos a aguardar a colocação de dois professores de Informática, do grupo 550, e estamos ainda a aguardar também que na reserva de recrutamento 2, deste ano letivo, que nos sejam atribuídos os professores que estão em falta”, revela o diretor. Estes professores em falta, que são “sete ou oito”, são docentes que se encontram de atestado médico, pelo que as suas substituições serão “temporárias”.

Quanto à oferta formativa, ao nível do ensino profissional, Jaime Carmona revela que os alunos, que ingressam agora no 10º ano, terão ao seu dispor os cursos de Técnico de Turismo Ambiental e Rural e Técnico de Informática de Sistemas.

Jaime Carmona espera que este novo ano letivo possa decorrer de uma forma totalmente normal, depois das dificuldades que a pandemia também acarretou para as escolas. “Espero não me enganar, mas penso que desta vez temos todas as condições reunidas para que, realmente, tudo volte à normalidade. Nós procurámos fazer este reenquadramento, os nossos horários já refletem muito isso, já temos aqueles intervalos maiores, para que os alunos possam retomar aquilo que era um hábito e que sabemos que lhes faz muito bem”, diz ainda.

A partir deste novo ano letivo, o Agrupamento de Escolas de Campo Maior passa também a ser um Centro de Certificação de Língua Inglesa, depois de estabelecida uma parceria com a entidade certificadora British Council e a entidade de preparação Learning School.

O Agrupamento de Campo Maior tem, atualmente, cerca de 1200 alunos: 500 na Escola Secundária e 700 no Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro.