Lançado concurso público para empreitada da obra do Hub Criativo da StartUP Montemor

O Município de Montemor-o-Novo deu mais um passo decisivo para a concretização do projeto startUP Montemor-o-Novo – Hub Criativo, com o lançamento do concurso público para a empreitada da obra de reabilitação do edifício municipal situado na Rua de Aviz.

Este projeto, integrado na estratégia municipal de estímulo e apoio ao empreendedorismo, apoio ao tecido empresarial, captação de investimento, atração e fixação de população no Concelho prevê a criação de uma nova incubadora de base não tecnológica, orientada para as áreas dos serviços, indústrias culturais e criativas, economia digital e turismo.

Olímpio Galvão, presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, em declarações à RNA adiantou que “está lançado desde o final do mês de maio de um concurso público para construção de um Hub Criativo da startup de Montemor-o-Novo. A startup como incubadora de empresas nasceu na Zona Industrial da Adua em julho de 2013. Foi um investimento de 727 mil euros, com 525 mil euros financiados pelo FERDER, é atualmente gerido pelo município e tem certificações junto da Startup Portugal. Tem espaços de coworking, tem espaços de boxe, ou seja, são pequenos armazéns que têm um perfil industrial e multiusos. Este perfil tem como propósito acolher projetos vocacionados para atividades produtivas. A incubadora tem uma taxa de ocupação superior a 80% e tem 13 empresas incubadas. Achamos que é essencial fazer aqui a criação de uma nova incubadora no centro da cidade, que vai nascer na Rua de Avis, no antigo jardim-de-infância número dois, um espaço que até já foi o tribunal, mas é um espaço que está muito bem atualizado. Esta será uma incubadora de base não tecnológica, orientada para as áreas de serviços, para as indústrias culturais e criativas, que é uma coisa que já tem um peso bastante grande na nossa economia e é vocacionada também para a economia digital e para o turismo”.

“Esta nova incubadora dentro da cidade será o Hub Criativo, que vai nascer na cidade de Montemor-o-Novo e tem uma área de cerca de 520 m². Terá uma capacidade inicial para 21 postos de trabalho e são distribuídos por salas de cowork, gabinete individuais, uma sala de reuniões, uma copa e gabinete de uma equipa técnica da Câmara Municipal. Será uma estrutura dinâmica e flexível que vai ao encontro das necessidades dos empreendedores. Este projeto tem um investimento de cerca de 890 mil euros. O curso da empreitada foi lançado com preço base de 725 mil euros. É um investimento também candidatado ao Programa Alentejo 2030, e conta já com um apoio garantido de 463.097.00€”, acrescentou.

“Acreditamos que vai ser uma grande mais-valia para a nossa cidade, ter esta incubadora mesmo no seu centro, irá dar uma vida nova, com gente nova, gente positiva a todo aquele espaço envolvente, mas também a toda a cidade”, rematou.

Projeto “Ludorrecreios” veio tornar intervalos na EB1 da Boa-Fé “livres de conflitos”

Foi com o objetivo de tornar o recreio da Escola de 1º Ciclo da Boa-Fé mais solidário e sustentável que o Agrupamento de Escolas nº 1 de Elvas, em outubro de 2023, implementou um projeto inovador, apoiado pelo programa Erasmus +: um projeto que viria a conhecer, neste ano letivo que agora chega ao fim, uma outra dimensão, com a colaboração da associação juvenil Arkus.

Levar as crianças a aprender a brincar, e com isso a evitar os conflitos, a adquirirem hábitos de vida saudáveis e a assumirem um compromisso cívico, com a participação em projetos comunitários de solidariedade e voluntariado, foram outros dos objetivos traçados.

A verdade é que o projeto “Ludorrecreios” conhece agora o seu término, mas, de acordo com a diretora do agrupamento, Paula Rondão, tendo em conta o sucesso alcançado, tem tudo para continuar no próximo ano letivo. “Isto surgiu da necessidade de evitar os conflitos nos intervalos e de tornar o recreio um espaço sustentável e para isso precisávamos de recursos humanos e físicos. Tratámos de apetrechar o recreio com espaços mais lúdicos, a nível de jogos, e também de espaços para eles lancharem. Depois, a nível de recursos humanos, precisávamos de animadoras, e fizemos esta prestação de serviços com a Arkus”, explica a diretora. 

Ao abrigo deste projeto, são os próprios alunos que mantêm o recreio “livre de lixo e de conflitos”. “Tem resultado muito bem e tudo nos leva a crer que é para continuar. É para projetos como este que as verbas do projeto TEIP (Território Educativo de Intervenção Prioritária) são para ser utilizadas”, acrescenta Paula Rondão.

Com as atividades desenvolvidas pelas monitoras da Arkus, as crianças tiveram oportunidade de aprender os mais diversos tipos de jogos tradicionais, enquanto se mantinham afastadas das tecnologias, como os telemóveis e os tablets, que, ainda assim, lembra Paula Rondão, estavam já proibidos na escola.

“Sem condicionar” as brincadeiras dos alunos, a escola procurou, com a Arkus, levar as crianças a aprenderem novos jogos, até porque, lembra o coordenador do projeto, o professor José Luís Carvalho, até então, “desperdiçavam muito do tempo de intervalo aos gritos e com empurrões”. Esperando que o projeto possa ter continuidade, o professor explica que os espaços de recreio da escola tornaram-se limpos, com as crianças a assumirem o papel de “Guardiões do Recreio”, e os lanches dos alunos mais saudáveis. Por outro lado, o projeto dos “Ludorrecreios” acabou por sair para fora do recinto da escola, com os resultados a serem apresentados à comunidade, revela ainda. 

Dando conta das atividades desenvolvidas com as crianças, durante os intervalos, Débora Pires, uma de duas monitoras da Arkus afetas a este projeto na Escola da Boa-Fé, revela que procuraram sempre, durante as brincadeiras, que as crianças estivessem em constante aprendizagem. “Fazemos atividades de expressão plástica, dramática, coreografias, durante o intervalo da manhã e durante a pausa da hora de almoço”, explica.

Toda o programa de atividades levado a cabo por si e por Gabriela Piçarra, a outra monitora da Arkus, foi sempre sendo planeado mês a mês, num trabalho de proximidade com o corpo docente da escola. “Foi sempre um trabalho de equipa”, assegura Débora. O “Ludorrecreios”, garante por sua vez Gabriela Piçarra, veio, acima de tudo, “tornar as turmas mais unidas”. Hoje, ambas são para as crianças, não apenas monitores, mas suas amigas.

Fazendo um “balanço mais que positivo” de todo o trabalho levado a cabo, ao longo deste último ano letivo, as monitoras agradecem ainda ao agrupamento por depositar a sua confiança no trabalho da Arkus.

Já para a professora Fátima Carvalho, este projeto revelou-se uma “grande mais-valia”, até porque “os recreios são sempre a parte conflituosa das escolas”. “Naquela parte, da entrada na sala, após o intervalo, a primeira parte era sempre perdida entre queixinhas, para tentar resolver as brigas. Todas essas brigas têm vindo a diminuir de uma forma significativa”, garante. “E não é só a parte lúdica, porque este projeto envolve muito mais coisas, como a alimentação, respeito pelos idosos”, diz ainda.

A reportagem completa para ouvir no podcast abaixo:

“Correio do Coração”: para garantir que “ninguém está só” em Campo Maior, CURPI promove novo projeto

Sempre com o objetivo de combater a solidão da população mais velha da vila, a CURPI de Campo Maior tem vindo, ao longo dos últimos tempos, a preparar um novo projeto: o “Correio do Coração”.

A iniciativa nada é mais que um jogo, através do qual a CURPI vai procurar conduzir os idosos até à instituição, para que ali encontrem uma forma de ocupar parte do seu dia. Ainda assim, revela a presidente da direção, Anselmina Caldeirão, é um projeto ainda “em fase embrionária”.

“Nós, instituição, vamos meter um cartãozinho na caixa de correio de idosos, que vamos selecionar, e depois eles terão de fazer um trabalho connosco. Eles vêm aqui à CURPI e o que diz lá no cartão eles vão desenvolver aqui connosco. É uma forma de os trazer à Academia Sénior e à instituição e de combater a solidão dos nossos seniores”, diz a responsável.

A entrar em funcionamento já em julho, com esta iniciativa a direção pretende levar aqueles que ainda não frequentem a instituição a perceberam a mais-valia de se associarem às atividades ali desenvolvidas diariamente.

Por outro lado, e garantindo desta forma que em Campo Maior “ninguém está só”, a ideia é que possa ser prestado, em caso de necessidade, algum tipo de apoio à população mais velha. “Queremos que sintam apoio, que sintam afeto”, remata Anselmina Caldeirão.  

Passeio dos Maiores termina com cerca de 400 campomaiorenses a subirem o Rio Douro

Entre os dias 19 e 22 de junho, cerca de 400 campomaiorenses, divididos em dois grupos, marcaram presença no Passeio dos Maiores, uma iniciativa dinamizada pelo Município de Campo Maior em colaboração com as três Juntas de Freguesia do concelho.

Este ano, a população mais velha do concelho teve oportunidade de fazer um cruzeiro no Douro, com partida no Porto e chegada no Peso da Régua, incluindo a subida das Barragens de Crestuma-Lever e do Carrapatelo, com desníveis de 14 e 35 metros, respetivamente.

A jornada começou com uma breve paragem em Aveiro para um almoço livre, seguindo-se a descoberta das pitorescas ruas do Porto. As tradições campomaiorenses também viajaram até ao Norte: com as castanholas, pandeiretas e vozes afinadas, os participantes levaram o espírito das “saias” a cada canto, dando ainda mais vida a esta experiência.

No dia seguinte, depois de uma noite de descanso em diversos hotéis da cidade, realizou-se o tão desejado cruzeiro no Rio Douro, um momento que ficará na memória de todos, marcado pelas paisagens deslumbrantes que este rio oferece.

De 4 a 12 de julho todos os caminhos vão dar ao Festival Raya em Campo Maior

Entre os dias 4 e 12 de julho, o recinto das piscinas municipais de Campo Maior vai transformar-se no epicentro da música e animação com a edição de 2025 do Festival Raya, que este ano traz consigo um cartaz diversificado, com o objetivo de ir ao encontro de todos os gostos.

Artistas como Richie Campbell, Carolina Deslandes, Plutónio, Anselmo Ralph e os mais pequenos Raya Kids assumem o protagonismo como cabeças de cartaz deste evento que tem vindo a ganhar expressão nacional.

Para além deste artistas, o público também pode contar com os grupos Youth Revolution, Fiesta Dura, Kiss Kiss Bang Bang, Pegadinha e os Bad Guys, para além de vários DJs que prometem manter o ritmo até de madrugada.

O recinto abre as portas todas as noites a partir das 21 horas.

Crato: dois detidos por tráfico de estupefacientes em operação especial de prevenção criminal

Dois homens, de 33 e 34 anos, foram detidos pela GNR, na passada quarta-feira, 18 de junho, por tráfico de estupefacientes, no concelho do Crato.

“No âmbito de uma operação especial de prevenção criminal, direcionada para o combate ao tráfico e consumo de estupefacientes, envolvendo a articulação de diversos meios e valências da Guarda, nomeadamente Territorial, Investigação Criminal, Intervenção e Trânsito, foram detidos dois indivíduos por tráfico de estupefacientes”, revela o Comando Territorial de Portalegre da GNR em comunicado.

No decorrer desta operação foram ainda elaborados nove autos de contraordenação, dos quais cinco por consumo de estupefacientes e quatro no âmbito da legislação rodoviária.

No decorrer da ação foram apreendidas 18 doses de haxixe, 6,28 doses de liamba, 2,03 gramas de anfetaminas, 1,3 gramas de cogumelos alucinógenos, 0,3 gramas de LSD e uma faca de corte.

Os detidos foram constituídos arguidos e os factos comunicados ao Tribunal Judicial de Portalegre.

Évora: Segunda-feira de folclore na “Feira de São João”

A Feira de São João, em Évora teve o seu início há quatro dias e vai até ao próximo domingo, dia 29 de junho.

Hoje é dia do desporto sénior, a partir da 18.00 horas no jardim público.

No Parque Infantil Almeida Margiochi, às 18.30 horas, há dança “Livres para brincar”, às 19.00 horas, animação “Brincando com o circo” – grupo Kibeleza e Dança pela Paz, pela Fundação Salesianos de Évora.

No jardim público, há noite de música ligeira, às 21.30 horas Fanfarra 4XX, às 22.30 horas, Miguel Azevedo e às 00.00 horas DJ Toy.

O grande destaque desta segunda-feira, vai para o Encontro de Etnografia e Folclore do INATEL, às 22.00 horas, no palco principal. Vão atuar o Grupo Danças e Cantares Pioneiros de Vendas Novas, Rancho Folclórico Fazendeiros de Montemor-o-Novo e Rancho Folclórico Flor do Alto Alentejo (Concelho de Évora)

Atores de “A Protegida” regressam a Elvas para última semana de gravações

No ar até, pelo menos, final do ano, a novela “A Protegida” da TVI já se encontra na última fase de gravações.

Ainda assim, os atores, ainda este mês, vão regressar, durante uma semana, a Elvas. “A cidade ainda vai ter uma semana de gravações, no final deste mês de junho. São as últimas cenas”, revela o vereador Cláudio Monteiro, que adianta que a TVI “comprou mais 70 episódios à Plural”.

“É uma novela que é líder de audiências, assim dizem os números, e estamos lá a divulgar o nosso património e as pessoas ainda vão ver aqui os atores e os técnicos, nas últimas cenas”, acrescenta.

Dando conta das mais-valias da gravação desta novela para Elvas, o vereador garante que o investimento feito pela Câmara Municipal de Elvas, no valor de 70 mil euros, ficou pago logo no primeiro momento, com toda a promoção que foi feita à cidade. “Temos de agradecer aqui também à Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, que contribuiu com outros 50 mil euros, mas esses 70 mil euros de Elvas ficaram logo pagos quando foi feita cá a apresentação da novela, através dos canais digitais, das revistas, no genérico da novela, onde aparece o Forte da Graça e o centro histórico”, garante Cláudio Monteiro.

O retorno, assegura o vereador, tem sido sentido nos restaurantes e nas unidades hoteleiras de Elvas. “Isto não foi um capricho do executivo, em querer trazer a novela. Nós sabíamos que através da novela conseguíamos atrair outros públicos, outros visitantes e turistas, que nos interessam para também contribuir para o aumento da economia local e para a visibilidade que Elvas merece e necessita”, remata.

Equipa do Radar Social de Campo Maior no terreno para identificar situações de pobreza e exclusão social

Financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência, o Município de Campo Maior tem em funcionamento o projeto Radar Social, através do qual procura fazer uma referenciação dos problemas de pobreza e exclusão social existentes no concelho.  

Atualmente no terreno, a equipa do Radar Social tem vindo a sinalizar e a encaminhar as situações identificadas para as entidades competentes, depois do arranque do projeto em julho do ano passado. “Numa primeira fase, reunimos com as entidades da área social, para conhecimento das necessidades existentes no concelho e para definir como seriam feitos os encaminhamentos”, começa por explicar a coordenadora do projeto, Joana Mourão (ao centro na imagem).

Nesta segunda fase de implementação do projeto, a equipa tem andado a realizar inquéritos, de porta a porta, o que “permite a aproximação da população para identificar quem precisa de apoio”. Apesar do trabalho levado a cabo por esta equipa, a sinalização destes problemas pode ser feita por qualquer pessoa. Para isso, basta contactar o Radar Social através do número 936 240 367 ou do e-mail radar.social@cm-campo-maior.pt. Também é possível essa sinalização ser feita presencialmente na CURPI, onde a equipa tem a sua “sede”. 

Com questões “abrangentes”, o questionário que a equipa tem levado para as ruas procura dar respostas as questões tão simples como se as pessoas “estão acompanhadas, se têm filhos ou se têm dificuldades económicas”. Em muitos casos, explica Joana Mourão, acabam por ser os próprios vizinhos a fazerem a sinalização destas pessoas em risco ou mesmo em situação de pobreza ou exclusão social.

As situações de isolamento, solidão e desemprego têm sido as mais sinalizadas desde janeiro – quando se iniciou o trabalho no terreno –, adianta a responsável, que explica que estas são, desde logo, encaminhadas para diferentes entidades, como a Santa Casa, Segurança Social ou até o próprio Município de Campo Maior, consoante “a quem se vai dirigir o pedido de intervenção”. Explicando que foram já encaminhados idosos para a CURPI, para fazer face à solidão em que vivem, Joana Mourão revela que a equipa do Radar Social tem sido surpreendida, sobretudo, por situações de desemprego. 

O projeto, ao que tudo indica, chegará ao fim, em março de 2026, com a apresentação de um relatório final, onde constarão todas as situações identificadas.

Deste projeto, para além da coordenadora Joana Mourão, fazem parte a assistente social Ana Maria Silva e a assistente administrativa Ana Isabel Portela.

Exposição “Imagina, Constrói o teu sonho” patente em Mora

Está patente na Sala de atividades do Museu Interativo do Megalitismo de Mora, até dia 29 de junho, uma exposição de legos, denominada “Imagina, Constrói o teu sonho”. Trata-se de uma coleção de Rodrigo Alves, natural de Mora.

Paula Chuço, presidente da Câmara Municipal de Mora, referiu à RNA, que “temos várias pessoas no nosso concelho que se dedicam a algumas construções. Neste caso é um munícipe que tem umas construções bastante interessantes em várias áreas e ao ver aquelas construções achei que seria muito aliciante termos uma exposição para se ver o que é que se faz também aqui no nosso concelho e que por vezes está escondido na casa das pessoas”.

“Acho que está muito interessante. Convido a todos para ver a exposição que seguramente vão gostar e se calhar vão criar ali também o interesse em fazer algumas construções”, rematou a autarca.

A exposição está patente todos os dias da semana das 10.00 horas às 12.30 horas e das 13.30 horas às 17.00 horas.