Prova de Vinhos esta tarde de sábado no Centro Comunitário

Foto arquivo

A tradicional prova de vinhos, promovida pela Junta de Freguesia de São João Baptista, decorre este sábado, dia 6 de abril, no Centro Comunitário de Campo Maior, a partir das 15 horas.

“Sempre com grande sucesso”, revela o presidente da Junta de Freguesia de São João Baptista. Miguel Tavares, esta iniciativa conta não só “com vinhos de produtores locais, que mostram sempre o seu interesse em participar, mas também com iguarias típicas dos restaurantes da vila”.

Miguel Tavares adianta que estão inscritos “mais de uma dezena de produtores, cujos vinhos serão avaliados por um enólogo da Adega Mayor, para que os produtores possam melhorar, tendo em conta a informação fornecida”. Para o presidente o mais importante “é dar a conhecer o que cada um tem de melhor”.

Este é acima de tudo, um evento onde reina “a partilha de conhecimentos e o convívio entre todos”.

Borrego em destaque nas ementas dos restaurantes de Vila Viçosa

A Semana do Borrego, inserida na iniciativa gastronómica “Vila Viçosa à Mesa”, decorre até amanhã, dia 1 de abril, nos cerca de 15 restaurantes aderentes.

Sendo a Páscoa uma época em que a população da região dá destaque ao borrego, nas suas mesas, o município de Vila Viçosa, como revela o vice-presidente, Tiago Salgueiro, pretende valorizar a gastronomia tradicional e também o património do concelho. “Vamos ter mais uma semana gastronómica, desta feita alusiva ao borrego, em 15 restaurantes do concelho, para valorizar a nossa gastronomia tradicional, uma vez que o borrego marca a gastronomia, no Alentejo, na Páscoa, que é uma altura propícia em Vila Viçosa, porque recebe sempre muitos visitantes, procuramos assim dinamizar a restauração e dar visibilidade ao território, através do seu património edificado”, refere.

Para além dos pratos tradicionais de borrego “muito procurados, nesta época, pelos visitantes”, os restaurantes tentam também inovar na forma como o confecionam, acrescenta Tiago Salgueiro.

Páscoa sem ser no campo e sem borrego “não é Páscoa”

Em Elvas, este Domingo de Páscoa, para muitos, tem de ser passado no campo, na Ajuda, onde o borrego é obrigatório à mesa.

Ainda que alguns estejam acampados junto às margens do Guadiana desde quinta ou sexta-feira, há outros que já lá se encontram desde o passado domingo. É o caso de Fernando Brás.

“Este ano o tempo é que não ajuda, que há algumas pessoas que montaram tenda, mas já se foram embora”, revela Fernando, que explica que, para o campo, levou uma “casa completa”. “Passamos aqui oito ou nove dias, por isso vale a pena”, assegura.

Sem ter dúvidas de que é dos primeiros a chegar e dos últimos a ir embora, Fernando conta que a tradição já foi passada aos mais novos da família. “Eles já têm o bichinho no corpo. Assim que vim montar isto, os meus sobrinhos quiseram vir logo para aqui”, revela.

No que toca à refeição tipíca deste dia, este elvense garante que “Páscoa sem borrego não é Páscoa”.

Bárbara Bandeira toca hoje na Feira de S. João no lugar de Carolina Deslandes

Devido ao vento intenso que se tem verificado no arquipélago da Madeira, que tem impedido o normal funcionamento do tráfego aéreo no aeroporto do Funchal, a artista Carolina Deslandes está impedida de chegar a Évora a horas de actuar esta noite na Feira de S. João. No seu lugar, subirá ao palco Barbara Bandeira, a quem o Município de Évora agradece a disponibilidade de última hora.

Apesar de completamente alheia ao motivo do cancelamento, Carolina Deslandes gostaria de lamentar a sua ausência hoje em Évora, desejando compensar o público da região na primeira oportunidade possível

Fuzileiros de Juromenha e Elvas fazem 13 anos e homenageiam Marinha

A Delegação de Fuzileiros de Juromenha/Elvas assinala este sábado, 6 de maio, o seu 13.º aniversário, com a inauguração de um mural em homenagem à marinha e aos marinheiros do concelho do Alandroal.

O monumento vai ser inaugurado pelas 11h00 na rotunda junto ao terminal rodoviário de Alandroal, num momento que vai ser presidido pelo vice-almirante chefe da Armada, António Coelho Cândido.

“O concelho do Alandroal homenageia a Marinha e os marinheiros do Alandroal”, diz o presidente da delegação, Licínio Morgado, que admite que este é um monumento “que muito nos honra”.

As comemorações contam também com a entrega de medalhas de fidelização aos sócios, pelas 11h45, no Fórum Transfronteiriço do Alandroal, e com um almoço-convívio pelas 12h30 no restaurante Pirâmides de São Pedro.

Um momento que o presidente da delegação, Licínio Morgado, considera ser “de muito simbolismo”. “Vêm pessoas de norte a sul de Portugal, inclusive até do estrangeiro”, acrescenta.

Faleceu o Comendador Rui Nabeiro

O Comendador Manuel Rui Azinhais Nabeiro faleceu este domingo, 19 de março. A informação foi confirmada através de comunicado:

“É com profundo pesar que a família Nabeiro informa que faleceu hoje, dia 19 de março, o Comendador Manuel Rui Azinhais Nabeiro, Presidente e Fundador do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, aos 91 anos.

O espírito empreendedor e a sua ética de trabalho estiveram sempre presentes nos momentos decisivos da sua vida. Em 1961, criou a Delta Cafés, dando origem a um grupo empresarial que hoje lidera o mercado dos cafés em Portugal e hoje em forte expansão nos mercados internacionais.

Toda a família Delta está profundamente triste com esta perda e estende as sinceras condolências a todos aqueles que também hoje perderam um grande amigo. Estamos todos empenhados em continuar o seu legado e honrar a sua visão, continuando a produzir o melhor café do mundo, apoiando as comunidades locais e promovendo a sustentabilidade.

O Comendador Rui Nabeiro encontrava-se hospitalizado no Hospital da Luz, devido a problemas respiratórios.

A data e o programa das cerimónias fúnebres serão oportunamente comunicados.”

A Rádio Campo Maior envia as mais sentidas condolências à família nesta hora de grande dor para todos.

Militares nos 364 anos da Batalha das Linhas de Elvas

O ponto alto das comemorações dos 364 anos da Batalha das Linhas de Elvas foi esta manhã de sábado, 14 de janeiro, na Praça da República com o regresso das forças militares e militarizadas em parada, depois de dois anos, devido à pandemia, seguindo-se o desfile, pela Rua da Cadeia.

De entre as forças presentes, estava o Regimento de Cavalaria nº3 de Estremoz, os Bombeiros de Elvas, a GNR e o Centro Humanitário de Elvas da Cruz Vermelha Portuguesa.

O Tenente Coronel Fernando Rita, do Exército português, depois de recordar os acontecimentos do 14 de janeiro de 1659, destacou, no seu discurso, a importância para Elvas da vitória portuguesa nesta batalha.

Depois seguiu-se o discurso do presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, que pode ler, na íntegra, abaixo:

“Permitam-me que as minhas primeiras palavras sejam dirigidas a todos os elementos das forças em Parada e seus superiores, pela resposta positiva e entusiástica ao desafio de tornar possível o regresso destas cerimónias a esta nossa magnífica sala de visitas que é a Praça da República, depois da paragem a que a pandemia nos obrigou nos últimos dois anos.

Neste que é também o meu regresso enquanto presidente do Município às comemorações do aniversário da gloriosa Batalha das Linhas de Elvas, quero igualmente deixar a minha gratidão aos elvenses pela confiança que depositaram em mim para liderar os destinos do nosso concelho e, desta forma, me darem a oportunidade de continuar a trabalhar em prol da população.

Por todas estas razões, é bom estar de volta e assinalar o nosso feriado municipal com toda a dimensão e dignidade que sempre caraterizaram as cerimónias evocativas dos nossos heróis do já longínquo mas sempre presente 14 de Janeiro de 1659.

Bem hajam, pois, todos aqueles que colaboram ou se associam a esta cerimónia, que pela sua imponência muito me orgulha e certamente orgulha os elvenses!

Caríssimas autoridades, convidados e meus conterrâneos. Não poderia deixar de aproveitar esta minha intervenção para fazer um sucinto balanço destes primeiros 15 meses do mandato.

A primeira preocupação foi “arrumar a casa” e, ao mesmo tempo, desenhar uma estratégia de gestão administrativa e financeira que nos permita fazer face aos muitos projetos que temos em mente.

Ao receber o testemunho do mandato anterior, tivemos também a preocupação de dar continuidade – e concluir – obras que estavam assumidas. Refiro a título de exemplos a 1.ª fase da recuperação do Aqueduto da Amoreira, o Lar da Boa-Fé e a requalificação da sede da Banda 14 de Janeiro.

Sem descurar o passado recente, olhamos agora para o futuro, tendo em vista um conjunto de investimentos que poderemos candidatar ao abrigo do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência e do programa de fundos comunitários para o quadro 20/30.

Posso garantir-vos, com toda a convicção, que temos uma Câmara Municipal preparada com um conjunto de projetos para dar resposta aos desafios futuros.

Elvenses, Embora se diga que ninguém é bom juiz em causa própria, considero que já muito foi feito.

Fizemos um investimento significativo em áreas como a cultura, o lazer e o desporto, a pensar não só na população local como sobretudo nos milhares de pessoas que nos visitaram. No desporto foram disso exemplo o final de etapa da Volta a Portugal em Bicicleta e o Mundialito de Futebol de Formação.

No setor da cultura promovemos a inovação da Expo S. Mateus, realizámos recentemente a edição inaugural do evento Elvas Cidade Natal e fomos sede do certame APLEC Internacional, que trouxe até nós a cultura da Catalunha.

Quero, ainda, realçar outros eventos que conheceram grande impacto, não só a nível nacional como em termos internacionais. Incluo nestes a comemoração dos 15 anos do Museu de Arte Contemporânea de Elvas, os 400 anos do Aqueduto da Amoreira e os 10 anos de classificação de Elvas como Património Mundial.

Todo o trabalho desenvolvido em pouco mais de um ano foi possível graças ao espírito de união demonstrado por todos os eleitos do executivo a que tenho a honra de presidir.

Deixo, por isso, a minha palavra de gratidão para com os elementos desta equipa que vestiu literalmente a camisola pela nossa Elvas, mostrando ao país que é possível atender aos anseios de uma população sem ser notada a existência de maiorias ou minorias.

Fica este público agradecimento a todos os meus colegas de executivo, pela capacidade e entusiasmo que têm vindo a demonstrar nesta missão em prol das nossas gentes, sem cores ou partidos políticos. Em meu nome pessoal e dos elvenses digo-vos: Muito obrigado!

Minhas senhoras e meus senhores,

Agora é tempo de começarmos a olhar para o futuro. Neste novo ano de 2023 a nossa principal preocupação passa por resolver alguns problemas que persistem na nossa cidade e no mundo rural.

No setor da habitação continuaremos a investir para proporcionar respostas às necessidades existentes. É precisamente neste âmbito que se enquadra o programa Renda Acessível, que permitirá a famílias com menores rendimentos mensais aceder ao mercado público de arrendamento.

O nosso Centro Histórico é outra das preocupações do atual executivo. Fizemos já uma completa remodelação das infraestruturas básicas da cidade e a estratégia passa agora por recuperar, requalificar e reutilizar o parque predial. Isto sem esquecer o esforço necessário para resolver os problemas relacionados com o parqueamento de viaturas na zona intramuros.

Neste momento estamos a fazer a aquisição de habitações degradadas, que iremos requalificar; e temos em projeto a criação de dois parques de estacionamento subterrâneos no coração da cidade.

Vamos também apostar na revitalização do nosso comércio tradicional, numa estratégia que passa por envolver as principais artérias comerciais, melhorando as condições no que diz respeito ao pavimento, climatização, sombreamento e estacionamento.

Outra preocupação do Município – e minha enquanto presidente – passa pela criação de uma bolsa de terrenos que permita a criação de um Parque Empresarial para complementar a Plataforma Logística instalada em Badajoz e que chegou a estar prevista para o Caia.

Com este futuro Parque Empresarial estaremos em condições de dar resposta à grande procura existente para investimentos em parcelas de menor dimensão.

A eficiência energética será outra das nossas grandes apostas.

Face ao grande problema que estamos a viver mundialmente a nível da energia – com tendência para se agravar – torna-se imperioso pôr em prática um Plano Estratégico de Eficiência Energética, que temos jápreparado.

Com esse Plano, que podemos implementar recorrendo a candidaturas ao Programa 20/30, conseguiremos diminuir de forma significativa os custos com a energia.

Outra das grandes preocupações que temos é o setor da Educação. O nosso Parque Escolar está em grande parte obsoleto, porque a sua construção remonta aos anos 50 do século passado e, como tal, pretendemos proceder à sua requalificação para o poder dotar de todas as condições para o ensino moderno, com novas tecnologias e mais conforto.

Na área do ensino superior vamos continuar a trabalhar em parceria com o Instituto Politécnico de Portalegre, visando criar condições para alargar a oferta formativa disponível na nossa Escola Superior Agrária. É também objetivo implementar outras áreas de formação, adaptando a oferta às necessidades do mercado laboral.

Ao investir cerca de 4 milhões de euros na construção de uma Residência de Estudantes para o ensino superior, damos o sinal inequívoco da nossa vontade de ver aumentada a capacidade da Escola Agrária para receber um maior número de alunos.

Na área social, sendo um dos concelhos em que todas as freguesias possuem valências para a infância e terceira idade, continuaremos atentos para poder atenuar os problemas que se verificam aos dias de hoje.

Atravessamos uma conjuntura muito difícil, em que se prevê que o cenário de crise mundial continue a levar ao aumento exagerado da inflação, com impacto direto no rendimento das pessoas e afetando por isso a economia dos cidadãos e das famílias.

Deixo aqui, perante vós, a garantia que em 2023 reforçaremos os investimentos na vertente dos eventos, do desporto e da cultura, reduzindo a quantidade e aumentando a sua qualidade.

Elvas tem hoje reunidas todas as condições para proporcionar uma cada vez maior oferta turística em diferentes vetores, desde a História ao riquíssimo património arquitetónico, gastronómico e cultural.

A nossa cidade está preparada com todos os equipamentos para acolher grandes eventos, congressos e assumir-se inclusivamente como um centro de estágios na área do desporto, para quem procura infraestruturas e uma programação de grande nível.

Posso, pois, afirmar com enorme orgulho que a nossa Elvas é hoje uma cidade ímpar, única na região e no país, aberta ao mundo e pronta para enfrentar tudo aquilo que o futuro nos possa trazer!

Viva Elvas! Vivam os Elvenses! Viva Portugal!”

Cartaz da Feira da Luz em Montemor com todos os artistas confirmados

A Feira da Luz está de regresso a Montemor-o-Novo, de 31 de Agosto de 2021 até 5 de Setembro, já havendo nomes confirmados para o palco principal deste certame.

Já confirmados estavam nomes como Carolina Deslandes e Clã, para o primeiro e segundo dia de feira.

Sabe-se agora que atuam Diogo Piçarra no dia 2 de Setembro, Luís Represas no sábado, Sara Correia no domingo e, para encerrar a feira, Calema.

Em breve serão lançados os nomes dos artistas que irão atuar no palco secundário da Feira da Luz 2022.

Extremadura com exportações em causa devido à guerra na Ucrânia

A Rússia e Ucrânia correspondem a 1,1% do comércio exterior total da Extremadura. O tabaco e tomate são outros produtos que agregam maior valor.

“Estamos sem saber o que fazer. Temos dois contentores para sair, na próxima semana, para a Rússia e outros dois para a Ucrânia. A nós isto afeta-nos de duas formas, estou pendente das notícias a cada segundo”, disse Loli González, responsável pela exportação das azeitonas González, um a empresa com sede em Granja, localidade de Cáceres, dedicada à produção de azeitonas de mesa há quase cinco décadas. Durante mais de metade deste tempo, 26 anos, fê-lo exportando para o mercado russo, tendo sido uma das empresas pioneiras da Extremadura. As suas latas chegaram mesmo a aparecer em anúncios televisivos, daquele país.

Para a Rússia vai 40% daquilo que essa empresa familiar exporta. Para a Ucrânia, mais 15%. No entanto, Loli González diz que isso “apanhou-nos no momento menos mau”. Há menos de uma década, os clientes russos representavam 90% da sua faturação. Foi justamente a procura por maior segurança que os fez diversificar os seus destinos no exterior e dar mais destaque às vendas nacionais, que já estão próximas de 50% do total.

A azeitona preta foi o produto mais afetado pelas taxas impostas há vários anos pelos EUA e agora, pelo menos no caso da Extremadura, pode ser mais uma vez o produto que mais prejudicado sai, do agravamento das relações comerciais entre a Rússia e os países ocidentais. Dos 26,8 milhões de euros que as empresas da comunidade autónoma exportaram para a Rússia e Ucrânia em 2021, cerca de 60% (15,6 milhões) foram azeitonas em conserva, a maioria pretas.

Em ambos os países este alimento é altamente valorizado. “Para eles é como um produto exótico. Quando se organiza uma festa, tem que haver um prato de azeitonas na mesa. Dá um certo prestígio”, detalha González. Após o ataque russo, os carregamentos para a Ucrânia “foram totalmente paralisados, ​​por enquanto”. Quanto às da Rússia, tudo dependerá da sua resposta às sanções europeias e da evolução das taxas de câmbio, o que previsivelmente irá debilitar tanto o seu poder de compra como a sua capacidade de pagamento.

As exportações da Extremadura para o mercado russo atingiram o pico em 2011, com 35,5 milhões de euros. Ficou então no “top ten” dos principais destinos de mercadorias da região (oitavo lugar). No contexto marcado pelo conflito que provocou a anexação da Crimeia, os envios para este mercado caíram progressivamente, embora com altos e baixos, para 14,3 milhões de euros em 2020, embora tenham recuperado novamente no ano passado com 19,2 milhões. Foi o décimo sexto país em que as empresas da região mais negociaram (mas apenas 0,8% do total), com um boom muito mais apreciável em valor do que em toneladas (aumento de 34% contra 12,7%).

Uma nota que distingue as exportações da Extremadura para a Rússia é que, ao contrário do que acontece com o setor externo em geral, onde a província de Badajoz responde de longe pela maioria dos envios (78,2% do valor total em 2021), aqui estão as empresas de Cáceres que têm o maior peso, com 15,7 milhões, mais de 80%. Algo semelhante ocorre com a Ucrânia, onde a exportação por parte da Extremadura é bem mais modesta, com 7,6 milhões no ano passado (posição 27), dos quais quase sete milhões vêm de Cáceres.

Muito abaixo da azeitona, o tabaco é o segundo produto com maior volume de negócios para estes dois destinos, com 3,4 milhões. Trata-se de tabaco em rama que acaba em vários “centros de produção” onde é transformado por multinacionais do setor, explica Víctor Gragera, responsável pela Área Internacional da Câmara de Comércio de Cáceres, de onde ontem se ofereceu para prestar aconselhamento personalizado às empresas exportadoras de Cáceres para os dois países, a fim de minimizar os danos que o conflito armado pode causar. Em terceiro lugar, com pouco mais de três milhões de euros, estão as preparações alimentícias, “normalmente são concentrados de tomate ou preparações para molhos”, acrescenta Gragera.

Apesar de a Estremadura ser uma potência no setor frutícola, esta medida não teve um impacto excessivo na exportação, mas afetou outras comunidades, como Aragão ou Catalunha. “A nossa competência do norte de Espanha, com empresas que se dedicavam praticamente ao mercado russo, como não o tinham, tiveram de se deslocar para outros destinos. Todas as mercadorias que antes eram enviadas para a Rússia foram para os nossos mercados e isso causou-nos um sério problema”, diz Miguel Ángel Gómez, diretor geral da Associação de Fruticultores da Extremadura (Afruex).

Agora, o que é “preocupante” é que as vendas para outros países vizinhos, como a Polónia, onde no ano passado a região comercializou frutas no valor de 13,5 milhões de euros, “grande parte” acabou por ser vendida na vizinha Ucrânia.

Clube Desportivo de Badajoz tem novo treinador

Isaac Jove (na foto), de 42 anos, foi apresentado como o novo treinador da equipa principal do Clube Desportivo de Badajoz.

Depois das saídas de Óscar Cano e Elias Martí, o novo técnico assume os comandos da equipa pacense até ao final da época desportiva e vai já orientar os trabalhos desta quarta-feira, dia 9 de Fevereiro.

O ex jogador de futebol, Isaac Jove Rubí, deixou no dia 31 de dezembro o comando técnico Veraguas CD (Panamá). Da sua carreira de treinador fazem ainda parte as passagens pelo CD Algar (Espanha, 2017-2019), Niki Volos FC (Grécia, 2019) e Amora FC (Portugal, 2020).