Microbioma é o tema da rúbrica InnovPlantProtect desta semana

O departamento de Gestão de Dados e Análise de Risco, do InnovPlantProtect, tem vindo a trabalhar e investigar microbiomas.

O microbioma “é o conjunto de microorganismos, como bactérias e fungos, que existem num ambiente, sendo que diferentes ambientes têm diferentes microbiomas”, de acordo com Augusto Franco, bio informático do laboratório elvense

Já João Colaço explica que “um dos projetos do Innov estuda a podridão branca das raízes. É uma doença causada por um fungo, que afeta principalmente as raízes de plantas como é o caso das macieiras e pereiras”.

João Colaço é natural de Lisboa e Augusto Franco da Guatemala. Os dois mudaram-se para Elvas, nos últimos dois anos, para trabalhar no InnovPlant Protect e são os convidados na rúbrica desta semana.

Flora intestinal no programa De Boa Saúde desta semana

O revestimento interno do intestino humano contém milhões de microrganismos que trazem inúmeros benefícios à saúde.

Tal como a impressão digital, também o conjunto de micróbios que habitam no intestino, a que se dá o nome de microbiota intestinal ou flora intestinal, é único em pessoa e desempenha funções tão importantes no organismo que há até especialistas que o consideram um “órgão”.

O médico Pintão Antunes explica, na edição desta semana do programa De Boa Saúde, que “a flora intestinal faz com que o intestino esteja protegido contra elementos infecciosos”.

A flora intestinal é um conjunto de bactérias que vive e se desenvolve no intestino, assumindo-se como microrganismos bons para o corpo, pois evoluíram ao longo de milhares de anos para criar uma relação benéfica com o intestino.

A flora intestinal é o tema da edição desta semana do programa De Boa Saúde, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes.

“Centrais nucleares não estão preparadas para situações de guerra”, diz a Quercus

Nenhuma central nuclear foi construída para operar em condições de guerra e este foi mais um problema levantada pela guerra na Ucrânia.

Quando a 11 de Março de 2011 houve o sismo e tsunami que afetou a central japonesa de Fukushima, realizaram-se teste de strees nos quais foram apontados hipotéticos problemas relacionados com potenciais ataques terroristas.

De acordo com José Janela, presidente do núcleo regional de Portalegre da Quercus, “as Nações Unidas, através da Agência Internacional de Energia Atómica, têm como missão garantir a segurança das centrais nucleares. No entanto, a intenção da Rússia em controlar a central de Zaporijja coloca em dúvida que estejam a ser cumpridas todas as normas de segurança”.

Quercus alerta para necessidade de manter segurança das centrais nucleares, sobretudo após a invasão ucraniana por parte da Rússia.

DECO: que destino a dar aos eletrodomésticos antigos?

Assinalou-se, recentemente, a Semana Europeia da Prevenção dos Resíduos (entre 19 e 27 de novembro), sendo que a DECO tem vindo a debruçar-se sobre o tema, chamando a atenção dos consumidores, para serem mais responsáveis, fazendo um tratamento adequado dos seus resíduos.

Muitos consumidores não sabem o que fazer aos equipamentos elétricos ou eletrónicos, já sem utilidade, acabando por depositá-los no lixo comum, começa por explicar a jurista na delegação do Alentejo da DECO, Ana Sofia Rosa. Uma vez que estes equipamentos contêm substâncias tóxicas e nocivas para o ambiente, “como por exemplo mercúrio, chumbo e arsénio, devem ser depositados ou entregues em lugares seguros para um processo correto de reciclagem”.

Se o consumidor pretender substituir esse equipamento por outro com as mesmas funções, “a loja onde irá efetuar a compra é obrigada por lei a recolher o equipamento antigo, sem qualquer custo adicional”, garante a jurista. Contudo, o consumidor deve informar da sua intenção à loja. “Caso este direito seja negado, faça reclamação no livro de reclamações”, recomenda Ana Sofia Rosa.

Se, por outro lado, o consumidor não quiser proceder à aquisição de um novo equipamento, “pode recorrer aos Pontos Eletrão, se se tratar de pequenos artigos, como o caso de um telemóvel”. Já se em causa estiver a reciclagem de grandes eletrodomésticos, deve-se contactar a Câmara Municipal ou a entidade responsável pela recolha de resíduos, e verificar qual será a melhor forma para proceder à entrega desses equipamentos eletrónicos.

A rubrica da DECO desta semana para ouvir, na íntegra, no podcast abaixo.

Estudantes de mestrado podem ser observadores no Horizonte Europa

No âmbito do Ano Europeu da Juventude 2022, a Comissão Europeia convida estudantes inscritos em cursos de mestrado a tornarem-se “jovens observadores” nas avaliações das candidaturas ao Horizonte Europa.

O programa Horizonte Europa “é o principal programa da União Europeia (UE) para o financiamento da investigação e da inovação”, como nos referiu Ana Pereira (na foto), do Europe Direct Alto Alentejo.

As candidaturas estão abertas até 14 de dezembro de 2022 e este é o tema da edição desta semana do programa Espaço Europa.

InnovPlantProtect procura soluções para a ferrugem amarela

O Departamento de Proteção de Culturas Específicas, do InnovPlantProtect, tem vindo a trabalhar no combate, entre outras, a uma praga que provoca a ferrugem amarela nas plantas.

“A ferrugem amarela é uma doença causada por um fungo que afeta o trigo e outros cereais um pouco por todo o mundo, colocando em causa o futuro e a estabilidade das culturas cerealíferas”, de acordo com Sandra Correia (na foto), diretora do Departamento de Proteção de Culturas Específicas.

“O InnovPlantProtect tem vindo a analisar amostras de ferrugem amarela colhidas em campos de trigo de Portugal, com o objetivo compreender a dinâmica espacial da doença e construir um sistema de alerta precoce”, garantiu a responsável.

O combate à ferrugem amarela é o tema da edição desta semana do programa do InnovPlantProtect, com Sandra Correia, diretora do Departamento de Proteção de Culturas Específicas.

Causas da febre em destaque no “De Boa Saúde”

A febre é algo comum e, por vezes, até benéfico, uma vez que é um sinal de defesa do organismo contra alguns agentes patogénicos.

Na edição desta semana do programa “De Boa Saúde” o médico Pintão Antunes esclarece que a febre “é uma reação do organismo a qualquer tipo de infeção existente, chegando mesmo a ser necessária, para impedir que os micróbios se multipliquem”.

A febre pode também surgir “devido a problemas emocionais ou nervosos, sendo uma reação do organismo perante algo que o está a agredir e é bom haver febre, mas também não é bom combatê-la por rotina”, diz Pintão Antunes, adiantando que, no caso das crianças, até 37,5ºC é normal, só se a criança estiver muito incomodada é que se deve administrar paracetamol”.

Pintão Antunes esclarece que não devemos, no caso das crianças, administrar anti-inflamatório, se a febre não for muito alta, porque “o corpo acaba por “não fazer a sua função, que é atrasar e combater a infeção existente”.

A febre e as suas causas são o tema em destaque esta semana no programa “De Boa Saúde”, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes, que pode ouvir no podcast abaixo:

 

Quercus defende produção de energias renováveis em edifícios públicos

Com a crise energética que o mundo atravessa, com o aumento dos preços e do abastecimento de energia, alguns defendem o fim das metas de redução de emissões de gases de efeito de estufa e o regresso às centrais a carvão e centrais nucleares.

Segundo José Janela, da Quercus, a crise energética, enquanto resultado da guerra na Ucrânia, contudo, “não pode significar o fim” dessas metas. “De uma forma resumida podemos dizer que as centrais a carvão são responsáveis pela poluição do ar, com a emissão de partículas, de compostos como óxidos de enxofre que originam chuvas ácidas, bem como pela emissão de quantidades enormes de dióxido de carbono para a atmosfera”, começa por dizer. Devem ser por isso “progressivamente abandonadas, em toda a Europa como já aconteceu em Portugal”.

A energia nuclear, adianta José Janela, “também tem problemas insolúveis ao longo de todo o seu ciclo: desde a exploração mineira, que é das mais poluentes, com minas abandonadas que são fontes de contaminação, passando pelo funcionamento das centrais e dos seus perigos, aos resíduos que não têm uma solução definitiva. As centrais são também perigosas por serem objetivos militares de primeira ordem, como se vê na guerra da Ucrânia”.

A verdade é que há quem aponte a problemas ambientais causados pelas energias renováveis. José Janela explica como é que se podem resolver esses problemas. “São necessárias medidas de incentivo à implementação de soluções de energia que, nomeadamente nos edifícios tenha por objetivo alcançar a meta de edifícios netzero, ou seja, edifícios que possam produzir tanta energia como aquela que consomem. Os edifícios novos, reconstruídos ou remodelados, devem ser auto-sustentáveis energeticamente e deve haver apoios públicos nesse sentido”. defende.

A prioridade, diz ainda, “deve ser dada à produção descentralizada, na proximidade dos centros de consumo, evitando os custos financeiros, ambientais e as perdas de energia associados à construção de infraestruturas de transporte, devendo aproveitar-se as coberturas de grandes áreas industriais e comerciais para este fim”.

Os edifícios públicos podem ser parte da solução para o problema energético. “Existem muitos milhares de hectares de coberturas dos edifícios públicos que podem ser aproveitados para a instalação de painéis solares”, remata José Janela.

O programa “Ambiente em FM” desta semana para ouvir, na íntegra, no podcast abaixo.

Tarifa social da eletricidade e do gás na rubrica da DECO

Muitos consumidores já estarão a sentir o impacto da subida da fatura da eletricidade e do gás. Este é um cenário que se tenderá a manter, tendo em conta o escalar da taxa de inflação, que está a subir a olhos vistos em Portugal e na Europa.

Entretanto, o Governo já apresentou um pacote de apoio para combater a inflação, sendo que a DECO tem dado a conhecer algumas dicas para se conseguir poupar nas faturas. Uma delas diz respeito à tarifa social da eletricidade e do gás.

A tarifa social de energia, explica a jurista na delegação do Alentejo da Associação para a Defesa do Consumidor, Neide Brás, “é um apoio social que consiste num desconto, na tarifa de acesso às redes de eletricidade em baixa tensão e/ou de gás natural em baixa pressão, que compõe o preço final faturado ao consumidor de energia, seja luz ou gás”.

Embora a atribuição da tarifa social seja automática para os consumidores mais vulneráveis, Neide Brás relembra que a DECO tem “conhecimento de casos em que os consumidores preenchem os requisitos, mas não estão abrangidos”. Dessa forma, a DECO recomenda que se analise se se está abrangido pelas tarifas sociais; a ler atentamente a fatura e confirmar se está ou não a ser aplicada a tarifa social; e a contactar a empresa e a solicitar a ativação da tarifa social de forma a reduzir o valor da fatura.

O programa desta semana para ouvir na íntegra, no podcast abaixo:

 

Financiamento para circulação de obras literárias no “Espaço Europa”

O programa Europa Criativa, da União Europeia, tem abertas as candidaturas a um financiamento global de cinco milhões de euros, que prevê apoiar cerca de 40 projetos na área da literatura.

Este financiamento, revela Ana Pereira do Europe Direct Alto Alentejo, na edição desta semana do “Espaço Europa”, permite um apoio até 60% à tradução, publicação e distribuição de obras de ficção, como romances, contos, poesia, teatro, peças de rádio, banda desenhada e literatura para jovens adultos, e decorre anualmente.

São elegíveis obras em papel e em formato digital (e-books e audiobooks), sendo que cada projeto deverá propor um pacote mínimo de cinco obras.

As candidaturas podem ser feitas por uma entidade ou em consórcio de entidades ativas no setor do livro, como editoras, festivais de literatura, feiras do livro, bibliotecas e livrarias.

As candidaturas podem ser feitas até 21 de fevereiro de 2023. Todas as informações disponíveis em europedirect.ipportalegre.pt.

O “Espaço Europa” desta semana para ouvir, na íntegra, no podcast abaixo.