Reabilitação da Capela dos Ossos quase pronta e com inauguração para breve

A Câmara Municipal de Campo Maior tem em curso um conjunto de obras, sendo que a da Capela dos Ossos está praticamente concluída.

De acordo com o presidente da Câmara, Luís Rosinha, ficam a faltar apenas as componentes relativas à tecnologia e aos conteúdos, alguns deles disponíveis em vídeo, que irão dotar aquele espaço, sendo que, dentro em breve, será feita a inauguração da obra. “Tudo o que é obra física, está concluída”, garante.

Luís Rosinha explica que, mesmo a tecnologia dará continuidade à história da Capela dos Ossos, sendo que a obra permitiu tornar o acesso àquele espaço mais fácil, sobretudo para quem tem mobilidade reduzida. “O próprio ossário já necessitava, todo ele, de um cuidado, procedemos nesse sentido e achamos que vamos ter ali mais um espaço que nos distingue de todos os outros concelhos”, acrescenta.

O presidente lembra ainda que são poucas as capelas deste género que existem no país, pelo que, até pelo turismo religioso de Campo Maior, o concelho se distingue de tantos outros no país. “Não nos podemos dissociar também daquilo que é o património religioso da primeira Santa portuguesa; temos as nossas magníficas igrejas espalhadas por todo o concelho; e, portanto, este é mais um motivo de visita a Campo Maior”, remata.

Cofinanciado no âmbito do programa Alentejo 2020, este projeto de reabilitação da Capela dos Ossos da Igreja Matriz de Campo Maior e Beneficiação dos Espaços Anexos tem um custo total de 231 mil euros, dos quais 173 mil euros comparticipados pelo FEDER.

“Não considerem a passagem por aqui como o fim”, diz diretora da pediatria do IPO

Foto: IPO

O Dia Internacional da Criança com Cancro é celebrado a 15 de fevereiro. Esta data mundial visa ajudar todas as crianças vítimas de cancro a conseguirem acesso a melhores tratamentos e medicamentos e ao mesmo tempo ajudar as famílias e os amigos das crianças vítimas da doença.

Filomena Pereira, diretora do Serviço de Pediatria do IPO Lisboa, refere que no instituto “dão entrada, em média, 180 crianças por ano. Tentamos que eles façam o máximo dos tratamento em ambulatório mas, mesmo assim, há muitos que são internados”. Os tipos de cancros mais frequentes nas crianças são as leucemias, seguidas dos tumores cerebrais.

Filomena Pereira consideras que a pandemia veio afetar um pouco o funcionamento do serviço. “O tratamento é feito da mesma forma mas o facto de as crianças não poderem estar acompanhada pelos dois progenitores, uma vez que apenas é permitida a presença de um acompanhante, afeta a forma de estar durante os tratamentos”.

“A taxa de cura tem vindo a subir, nos últimos 30 anos, e ronda, atualmente, os 75por cento % de forma global. Nas leucemias linfoblásticas, as mais frequentes, a taxa sobe para 85 por cento. São percentagens muito diferentes da oncologia do adulto, uma vez que na pediatria as doenças são mais sensíveis à quimioterapia e as crianças têm uma maior capacidade de suportar tratamentos”.

Filomena Pereira realça a capacidade dos profissionais de saúde em “tratar os meninos. Outra coisa que eu gosto de dizer a todas as pessoas, sobretudo aos adolescentes, é que não considerem a passagem por aqui (IPO) como o fim de qualquer coisa. Considerem como um intervalo para o regresso à sua vida normal. É assim que tem que ser vivido”.

Todos os anos são diagnosticados em Portugal 350 novos casos de cancro em crianças. A maior taxa de incidência de cancro pediátrico regista-se na faixa entre os 3 e os 4 anos.  Todos os anos são diagnosticados 13000 novos casos de cancro infantil (até aos 19 anos de idade) na Europa.

GNR, PSP e ANSR lançam campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar”

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) lançam amanhã, dia 15 de fevereiro, a Campanha de Segurança Rodoviária “Ao volante, o telemóvel pode esperar”, inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2022.

A decorrer entre até dia 21 deste mês, a campanha tem como objetivo alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel durante a condução. Em 2021 foram detetadas 24.306 infrações relativas ao manuseamento do telemóvel durante a condução, o que representa um aumento de 5,5% relativamente ao ano anterior. É urgente travar este comportamento.

A utilização do telemóvel durante a condução aumenta em quatro vezes a probabilidade de ter um acidente, causando um aumento no tempo de reação aos imprevistos.

A campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar” integrará: ações de sensibilização da ANSR; operações de fiscalização pela GNR e pela PSP, com especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário e de acordo com o Plano Nacional de Fiscalização 2022, de forma a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores no que tange ao manuseamento do telemóvel durante a condução.

As ações de sensibilização ocorrerão em simultâneo com operações de fiscalização nas seguintes localidades:

– Dia 15 de fevereiro, às 9h00: Praça Duque de Saldanha c/ Avenida Fontes Pereira de Melo, Lisboa;

– Dia 16 de fevereiro, às 8h00: EN 15 – Couto, Bragança;

– Dia 17 de fevereiro, às 14h00: Alameda Mariano Felgueiras, Guimarães;

– Dia 18 de fevereiro às 8h00: EN 2 – Rotunda ao quilómetro 48, Vila Pouca de Aguiar;

– Dia 21 de fevereiro, às 14h30: Avenida Henrique Barbeitos – Junto ao Estádio Municipal “José Martins Vieira”, Cova da Piedade.

A ANSR, a PSP e a GNR relembram que o uso do telemóvel ao volante é um risco para a segurança do próprio e dos outros, os condutores que utilizam o telemóvel durante a condução são mais lentos em reconhecer e reagir a perigos; a distração ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao mesmo tempo, o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação; o uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito das regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões.

A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada.

GNR sensibiliza jovens para a não violência no namoro

A GNR realiza, entre hoje, 14 de fevereiro, e o próximo dia 20, uma campanha de prevenção e sensibilização, com o objetivo de combater comportamentos violentos e todas as formas de agressão existentes, em especial no namoro entre jovens, onde estes comportamentos são precoces.

Com o intuito de alterar comportamentos e evitar que a violência se prolongue no futuro, é intenção, com esta campanha, sensibilizar os nossos jovens, para que digam não à violência e para que consigam travar este tipo de comportamentos quer para si próprios quer para os outros. A campanha #VaisParar visa incentivar todos os jovens a denunciar e a não aceitar qualquer tipo de violência psicológica, emocional, física, social ou sexual.

É importante alertar os jovens para a importância das relações saudáveis, baseadas em princípios e valores tais como a autoestima, o respeito e a tolerância, que são pilar das relações de namoro, promovendo uma cultura anti-violência através de uma maior consciencialização. Para isso, a Guarda continua a direcionar e a priorizar as Secções de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário para as escolas e para a educação dos nossos jovens.

A prevenção, a investigação e o acompanhamento do crime de violência doméstica são prioridades da atual política criminal e constituem-se como uma absoluta prioridade para a Guarda Nacional Republicana. Neste âmbito, a GNR tem vindo a reforçar as suas campanhas de sensibilização, a apostar em ações de formação ao seu efetivo, para que também esteja mais preparada para agir e acompanhar este tipo de situações.

Durante o ano de 2020, na área de responsabilidade da GNR, foram registados 1 110 crimes de violência no namoro em todas as faixas etárias. Desses crimes, 365 vítimas encontravam-se na faixa etária até aos 24 anos. Em 2021 foram registados 1 105 crimes de violência no namoro, em todas as faixas etárias, registando-se 332 vítimas com idade até aos 24 anos.

A violência no namoro enquadra-se na violência psicológica e emocional, a violência física e social, e a violência sexual. O impacto deste tipo de violência em idades precoces pode ser a aceitação desta violência no futuro, comprometendo as vítimas envolvidas, as suas famílias e a sociedade no seu conjunto.

“A violência não é uma opção. Denunciar é uma responsabilidade coletiva. Nós Paramos. E tu? Vais parar?”, lê-se ainda na nota de imprensa da GNR.

Elvas regista três novos casos de Covid-19

Elvas regista esta segunda-feira, 14 de fevereiro, três novos casos de Covid-19 e 112 recuperações.

No concelho, encontram-se ativos, ao dia de hoje, 175 casos, menos 109 do que ontem.

Elvas já registou, desde o início da pandemia, 5.557 casos positivos, 39 óbitos e 5.343 altas.

Caminhada Solidária em Campo Maior juntou cerca de 200 participantes

Com o objetivo de assinalar o Dia de São Valentim, que se celebra esta segunda-feira,14 de fevereiro, o Município de Campo Maior e os grupo Campo Maior Trail Runners/GEDA organizaram este domingo uma Caminhada Solidária com todos os participantes a entregarem bens alimentares para a Loja Social.

Sob o mote “Onde Tudo Se Faz Com Amor” e com a presença da vereadora São Silveirinha, foram cerca de 200 participantes que percorreram oiti quilómetros, com várias paragens pelo caminho, com várias surpresas alusivas à data.

A caminhada começou e terminou no Jardim Municipal sendo que, à chegada, foi ainda entregue uma “Bolacha do Amor” a cada um dos participantes.

Os casais que esta segunda-feira, forem jantar ou recolher uma refeição em regime take-away num dos estabelecimentos aderentes irão receber uma fita que poderá ser personalizada e posteriormente colocada no coração que está instalado no Jardim Municipal.

Mais 8.463 casos Covid e 35 óbitos em Portugal

Portugal regista esta segunda-feira, 14 de fevereiro, mais 8.463 casos de Covid-19 e 35 óbitos associados à doença.

Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 29.289 casos de recuperação.

Encontram-se internados, ao dia de hoje, 2.364 doentes, mais 66 do que ontem, 148 em Unidades de Cuidados Intensivos, menos sete do que no dia anterior.

Desde março de 2020, foram identificados 3.093.723 casos de infeção, morreram 20.565 pessoas com esta patologia e foram dados como recuperados 2.524.291 doentes em Portugal.

Campo Maior sem novos casos Covid esta segunda-feira

Campo Maior não regista esta segunda-feira, 14 de fevereiro, novos casos de infeção por Covid-19, por outro lado, nas últimas 24 horas, mais 51 pessoas recuperaram da doença.

Encontram-se ativos, ao dia de hoje, no concelho, 140 casos de infeção.

Desde o início da pandemia, Campo Maior registou 2.181 casos confirmados de Covid-19, 14 óbitos e 2.027 altas.

Livro “Sem Água a Vida é uma Seca” começa a ser apresentado em Portalegre

O livro “Sem Água a Vida é uma Seca” é apresentado esta segunda-feira, 14 de fevereiro, a partir das 11 horas, no Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre.

Trata-se de uma obra que resulta do trabalho de 666 alunos, de terceiro e quarto anos, de 16 Agrupamentos de Escolas dos 15 concelhos do Alto Alentejo, promovido pela Fábrica de Histórias, que já vai na sua quarta edição, enquanto serviço educativo da Cabeçudos, Cabeças com Ideias, agora sediada em Castelo de Vide.

Rui Andrade, diretor da Cabeçudos, revela que, depois de um vasto trabalho, levado a cabo em parceria com os Agrupamentos de Escola e os Municípios, “é hora de celebrar”, adiantando que o livro aborda os mais diversos temas relacionados com a água, sendo que as crianças, neste trabalho, refletem sobre a manifestação deste bem essencial nos respetivos concelhos. Para além disso, “Sem Água a Vida é uma Seca” expressa “opiniões transparentes e transversais deste pequeno universo, que refletem questões importantes e atuais pensadas dentro deste grande mundo”.

A concretização da obra deveu-se à vontade conjunta do Programa Garantir Cultura, apoiado pela Autoridade de Gestão do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE 2020), dos Municípios e Agrupamentos de Escolas de Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Marvão, Monforte, Nisa, Ponte de Sor, Portalegre e Sousel, e da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) e visou o desenvolvimento de oficinas de escrita, revisão e ilustração, tendo como produto final a edição deste livro cuja tiragem se estima em 4.000 exemplares.

Durante o evento de apresentação do livro, em Portalegre, será apresentado um espetáculo que transpõe para o palco o conteúdo literário e gráfico do livro, seguido da apresentação do making of com imagens registadas ao longo do processo, e que finalizará com a entrega do livro aos seus autores.

O evento de lançamento terá ainda apresentações na grande maioria dos concelhos do Alto Alentejo, contando com a presença dos jovens alunos-autores e professores envolvidos, dos mediadores da Cabeçudos e de diversos convidados ligados aos setores da educação e cultura.

Todos os alunos do primeiro ciclo dos 15 concelhos que participaram nesta edição da Fábrica de Histórias irão receber um exemplar do livro.