Governo distribui 81 veículos de combate a incêndios pelas corporações de bombeiros

Para permitir “um reforço da capacidade de resposta operacional no combate aos fogos rurais”, revela o Ministério da Administração Interna (MAI), vão ser distribuídos 81 veículos de combate a incêndios florestais pelas corporações de bombeiros localizados em zonas de maior carência.

“Foi possível incluir no Plano de Recuperação e Resiliência, no âmbito do Programa MAIS Floresta, uma verba de 12,6 milhões de euros destinada à aquisição de veículos florestais a operar pelos Corpos de Bombeiros”, adianta o MAI, em nota de imprensa.

O Ministério da Administração Interna assegura que vai ser “aumentada a capacidade da resposta operacional dos agentes de proteção civil, através da distribuição, via contrato de comodato a celebrar com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), de viaturas a corpos de bombeiros localizados nos territórios onde se verifique uma maior carência de Veículos Florestais de Combate a Incêndios (VFCI) e de Veículos Tanque Táticos Florestais (VTTF) face à respetiva área florestal”.

A aquisição de 81 veículos florestais – 59 VFCI e 22 VTTF –  representa a maior distribuição de veículos para resposta a incêndios rurais desde 1980.

Segundo o Governo, os critérios para a seleção dos corpos de bombeiros, propostos pela ANEPC e previamente apresentados à Associação Nacional de Municípios e à Liga dos Bombeiros Portugueses, foram aprovados pela ministra da Administração Interna e validados pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal.

O MAI revela ainda que a lista final de distribuição contempla 18 viaturas para as corporações do Alentejo, 26 para a região Norte, 25 para o Centro, oito para Lisboa e Vale do Tejo e quatro para o Algarve.

Biblioteca Escolar de Campo Maior acolhe projeto “Pinceladas de Leitura”

A Biblioteca Escolar de Campo Maior acolhe o projeto “Pinceladas de Leitura”, no âmbito do Plano de recuperação de Aprendizagens (Escola + 21/23).

Isabel Golaio, professora Bibliotecária explica que o projeto, apoiado pela Rede de Bibliotecas Escolares, surge no âmbito da candidatura Ler e escrever mais com a Biblioteca Escolar, e obteve financiamento, “para aquisição de novo e atual fundo documental para a biblioteca e privilegia a recuperação e consolidação de aprendizagens dos alunos e assume uma dimensão interdisciplinar, no qual estão envolvidas cinco turmas do 1º ano e quatro do 2º ano, onde todo o processo de aprendizagem da leitura sofreu algum atraso com o confinamento, daí a recuperação dessa aprendizagem”.

Relativamente às atividades é privilegiada “a leitura e a escrita com os alunos, com recurso ao livro impresso e dispositivos móveis, a cor é o fio condutor que liga todas as atividades, promovendo uma ponte com a educação artística”.

Para os alunos é muito estimulante, e “ficam muito entusiasmados” ao desenvolver este tipo de trabalho, articulado com os restantes professores titulares de turma, pelo que para Isabel Golaio, “o projeto está a correr muito bem”.

Foi também elaborado “um plano de trabalho adequado ao perfil dos alunos em causa, sem esquecimento das propostas de trabalho presentes no Roteiro+ Leitura e escrita”, que estão a ser disponibilizados como forma de orientação, pelo Ministério da Educação, assim como pela Rede de Bibliotecas Escolares.

Biblioteca Escolar de Campo Maior que recebeu financiamento, no âmbito do projeto “Pinceladas de Leitura”, para aquisição de novo fundo documental para a biblioteca, com o objetivo de consolidar as aprendizagens dos alunos do 1º ciclo, consequência do confinamento a que estiveram sujeitos.

Guerra na Ucrânia já fez mais de 130 mortos e 300 feridos

O presidente da Ucrânia diz que o conflito, desencadeado pela Rússia, já fez 137 mortos e 316 feridos do lado ucraniano e que os líderes da NATO “têm medo” de apoiar a adesão da Ucrânia à aliança. Segundo Volodymyr Zelenskiy, a Rússia retomou os ataques aéreos às 4:00, mas que as tropas pararam de avançar. Diz ainda que os ataques atingiram alvos militares e civis e apelou à Rússia que cesse fogo.

Entretanto, foi anunciada a proibição de saída da Ucrânia dos homens entre os 18 e os 60 anos, que poderão ser chamados para a frente de combate.

Já na Rússia, várias manifestações antiguerra juntaram milhares de russos nas ruas de várias cidades do país. O número de detidos ultrapassa os 1.700.

No final da reunião de emergência do Conselho Europeu de ontem à noite, por causa da invasão russa da Ucrânia, a presidente da Comissão Europeia anunciou “o início de uma nova era”, em resposta à decisão de Putin de “trazer de volta a guerra à Europa”, com uma “invasão em toda a escala que coloca em causa a paz” no continente.

Nesta reunião foram discutidas as sanções a aplicar à Rússia, que se alinham de acordo com cinco pilares: setor financeiro, energia, indústria aeronáutica, acesso a tecnologia de ponta e política de vistos.

A UE e os seus aliados querem vedar o “acesso da Rússia aos mais importantes mercados de capitais”; os 27 países deixem de estar tão dependentes dos fornecimentos de energia da Rússia e a Rússia deixe de poder refinar petróleo; a UE proíbe a exportação de aeronaves, bem como peças e equipamentos para manutenção de aviões; os países da UE e os seus aliados decidiram uma proibição coletiva de fornecimento de tecnologias de ponta à Rússia; e os diplomatas e homens de negócios russos deixam de ter acesso ao espaço da UE, com suspensão e cancelamento de vistos.

Marcelo condena ataque da Rússia à Ucrânia “por violação flagrante do direito internacional”

Marcelo Rebelo de Sousa falou esta tarde de quinta-feira, 24  de fevereiro, ao país, a partir do Palácio de Belém, depois de ter recebido a embaixadora da Ucrânia em Portugal, realçando quatro aspetos sobre a situação que se vive na Ucrânia, depois dos ataques por parte da Rússia, que tiveram início esta madrugada.

O presidente da República português reiterou as declarações que tinha proferido esta manhã, condenando “veemente a atuação daa Federação Russa”, por “violação ostensiva e flagrante do direito internacional”, e ao mesmo tempo apoio a apelo do Secretário Geral da ONU, António Guterres, no sentido de haver uma cessação deste modo de atuação da Federação Russa.

Marcelo afirma que tem acompanhado, de forma atenta, a situação dos cidadãos portugueses que estão a sair ou já saíram do território ucraniano, destacando que o Embaixador de Portugal em Kiev foi o penúltimo a sair, tendo ficado oficiais para contactar e encaminhar portugueses. “Acompanhamos, e o senhor ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros tem acompanhado, de forma particularmente atenta, mas o Governo e as autoridades em geral, a situação dos cidadãos portugueses, na grande maioria com dupla nacionalidade, cerca de 200, que estão a sair ou já saíram ou estão do território ucraniano”, afirmou. “Há uma parte pequena que não tem dupla nacionalidade, cerca de quatro dezenas, e depois a grande maioria tem dupla nacionalidade”(portuguesa e ucraniana).

Sobre o acompanhamento que está a ser dado no local a estes cidadãos, revelou que “Não só o embaixador português foi o penúltimo a sair de Kiev como ficaram oficiais portugueses para esse contacto e esse encaminhamento, que é difícil, atendendo ao escoamento das pessoas em direção à fronteira, dos portugueses que residiam ou se encontravam em território ucraniano”.

“Do mesmo modo, também o Governo português tem acompanhado a situação de turistas ucranianos, umas dezenas, que se encontravam e encontram em Portugal e precisam naturalmente de encontrar uma situação transitória, não podendo regressar ao seu país”, rematou Marcelo Rebelo de Sousa.

Ainda esta tarde o Conselho Superior de Defesa Nacional reuniu, em sessão ordinária, tendo decidido, por unanimidade, dar parecer favorável às propostas do Governo para a participação das Forças Armadas Portuguesas no âmbito da NATO. Sobre este assunto o Presidente da República explica que se tratou de autorizar “a projeção, nos termos das missões da NATO, em território da NATO, numa função de dissuasão e, não de intervenção agressiva, obviamente, fora do território da NATO”.

“Esta projeção é muito significativa, uma vez que comporta a força dos Exército, da Força Aérea e da Armada o que mostra o empenho e solidariedade portuguesa, da forma como tem sido expressa, rematou o Presidente da República”.

Identificados mais 40 casos de Covid-19 em Elvas

Elvas regista esta quinta-feira, 24 de fevereiro, 40 novos casos de Covid-19 e 37 recuperações.

No concelho, encontram-se ativos, ao dia de hoje, 126 casos de infeção, mais três do que ontem.

Desde o início da pandemia, em Elvas, já foram registados 40 óbitos, 5.862 casos positivos e 5.696 altas.

Mais 11.636 casos Covid e 19 óbitos em Portugal

Portugal regista esta quinta-feira, 24 de fevereiro, mais 11.636 casos de Covid-19 e 19 óbitos associados à doença.

Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 9.591 casos de recuperação no país.

Em todo o território nacional, há 1.560 doentes internados, menos 86 do que ontem,  106 em unidades de cuidados intensivos, mais cinco face ao dia anterior.

Desde março de 2020, morreram 20.941 pessoas com esta patologia em território nacional, foram identificados 3.231.075 casos de infeção e há registo de 2.741.600 doentes recuperados da doença.

Candidaturas ao Alentejo/Ribatejo Events prolongadas até dia 28

A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo decidiu prolongar, até segunda-feira, dia 28, o prazo de candidaturas ao programa events, que visa apoiar na organização de eventos que permitam atrair turistas à região.

Vítor Silva (na foto), presidente da entidade, refere que “esta linha de apoio vai de encontro ao que tem sido feito ao longo dos anos pelo Turismo de Portugal, sendo que foi agora adaptado ao nosso território”.

Este programa apoia, em 50 por cento, a organização de eventos que tenham um custo máximo de 250 mil euros. A novidade da edição deste ano é que “as autarquias já não se podem candidatar”.

A complexidade das candidaturas e os crescentes pedidos de apoio levaram a que a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo prolongasse “o prazo de candidaturas até segunda-feira, dia 28”, segundo Vítor Silva.

Conselho de Defesa Nacional aprova participação das Forças Armadas no âmbito da NATO

O Conselho Superior de Defesa Nacional reuniu, esta quinta-feira, 24 de fevereiro, em sessão ordinária, sob a presidência do Presidente da República, de forma a estar a par da situação na Ucrânia e de uma eventual participação de Forças Nacionais no âmbito da NATO.

Neste sentido, segundo pode ler-se num comunicado publicado na página da Presidência e com “o Conselho deu, por unanimidade, parecer favorável às propostas do Governo para a participação das Forças Armadas Portuguesas no âmbito da NATO, que se seguem: ativação da Very high readiness Joint Task Force (VJTF) e das Initial Follow-On Forces Group (IFFG) para eventual empenhamento nos planos de Resposta Graduada da NATO, assim como uma eventual antecipação do segundo para o primeiro semestre de projeção de uma companhia do Exército para a Roménia”.

O parecer favorável às propostas do Governo foi dado “com base na posição de princípio expressa pelos órgãos de soberania, nomeadamente o Presidente da República, o primeiro-ministro e pelo representante da Assembleia da República do principal partido da oposição, e atendendo à informação analisada”, lê-se ainda.

Portugal fica a aguardar agora um pedido formal da NATO para a participação de militares nacionais em missões da Aliança Atlântica.

EUROBEC quer unir-se através de transporte público

Foto: Hoy

Elvas, Campo Maior e Badajoz querem estar unidas através de transporte público. Os três presidentes destes municípios, que integram a Eurobec, pediram um estudo sobre mobilidade, para analisar se os cidadãos iriam utilizar este meio de transporte.

No caso de existir interesse, neste sentido, Rondão Almeida, Luís Rosinha e Ignacio Gargera apresentaram a possibilidade às empresas que cobrem as rotas entre Madrid e Lisboa, passando por Badajoz. Ignacio Gragera disse, em declarações ao jornal Hoy, que “podemos tentar ver se estão dispostos a prestar este serviço a determinadas horas, em princípio de manhã e à tarde”.

O alcaide de Badajoz considera improvável criar uma linha específica entre as três localidades, mas sim tratar-se de uma extensão de serviços, das linhas entre as duas capitais, portuguesa e espanhola, uma vez que tenham o estudo e conheçam as horas que teriam mais utilização. Será feita uma pesquisa de forma a auferir quais os motivos que levam as pessoas a deslocar-se entre as três localidades, e de que forma o fazem.

João Paulo Garrinhas, o novo coordenador da Eurocidade e o responsável por este estudo de mobilidade.