Agrupamento de Campo Maior adere à Rede de Escolas pela Água

O Agrupamento de Escolas de Campo Maior é um dos que já aderiu à Rede de Escolas pela Água, através do qual se procura promover uma literacia relacionada com a adaptação às alterações climáticas e a uma gestão sustentável da água.

Trata-se de um projeto, que se desenvolve no âmbito do programa “Alentejo Clima em Escassez Hídrica”, promovido pela Associação de Defesa do Património de Mértola, em parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente, revela a professora Vanessa Algarvio, adiantando os motivos que levou o Agrupamento de Campo Maior a aderir: “nós, enquanto escolas que se preocupam com a falta de água, aqui no Alentejo, aderimos a esta rede para incentivar os nossos alunos à poupança da água e à valorização deste bem que é tão essencial”.

O projeto foi apresentado às escolas em novembro do ano passado, sendo que, de acordo com Vanessa Algarvio, o Agrupamento de Campo Maior está muito satisfeito por integrá-lo. Agora, serão desenvolvidas diversas atividades, até final do próximo ano letivo, dentro e fora de sala de aula, com todos os ciclos de ensino, tendo sempre em vista o alerta para a situação de escassez hídrica e de serem implementadas medidas com vista à poupança de água.

O Agrupamento de Campo Maior oficializou no final do mês passado a sua adesão à Rede de Escolas pela Água. A iniciativa pretende, acima de tudo, dotar as escolas do Alentejo de ferramentas para sensibilizar os jovens e toda a comunidade escolar para as questões da adaptação às alterações climáticas e escassez hídrica.

Ocupação de Tempos Livres de curta e longa duração do IPDJ

O programa Ocupação de Tempos Livres (OTL), do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), nas duas modalidades de apoio (curta e longa duração), vai estar ativo este ano.

Na modalidade de curta duração, as áreas prioritárias são recuperação das aprendizagens, ambiente, direitos humanos, combate à exclusão social e direitos dos animais. São objetivos gerais deste domínio promover a dinamização de projetos de associações locais (de jovens e desportivas) com os estabelecimentos escolares, promover o envolvimento da comunidade local através do fomento de parcerias com associações locais e aumentar a prática desportiva dos alunos, fomentando uma articulação com o desporto federado e autárquico.

Até 15 de abril, decorre o período de candidaturas das entidades promotoras; a partir de 16 de maio, até cinco dias antes de cada projeto, realizam-se as inscrição dos jovens nos projetos; e o período de realização do programa é de 13 de junho a 10 de setembro de 2022. Valor da bolsa a atribuir aos jovens monitores: um euro por hora.

Na modalidade de longa duração, o valor da bolsa aos jovens dinamizadores é de 2,50 euros por hora. Duração mínima de 264 horas e máxima de 396 horas. As entidades promotoras e os jovens dinamizadores podem apresentar  as candidaturas através da plataforma, até 30 dias úteis antes do início do projeto. A realização dos projetos decorre a partir de 1 de abril e até 30 de novembro de 2022.

No Alentejo, as responsáveis pelo programa são Inácia Mira ( inacia.mira@ipdj.pt ) em Évora, Sandra Pires ( sandra.pires@ipdj.pt ) em Beja e Dina Crespo ( dina.crespo@ipdj.pt ) em Portalegre.

Coronel Nuno Duarte empossado diretor do Museu Militar de Elvas

O coronel Nuno Duarte tomou posse, na manhã desta segunda-feira, 14 de março, enquanto diretor do Museu Militar de Elvas, numa cerimónia presidida pelo diretor de História e Cultura Militar, o major-general Aníbal Flambó, e o vice-chefe do Estado-Maior do Exército, o tenente-general Guerra Pereira.

Em declarações à Rádio ELVAS, o novo diretor do museu diz ter um “grande sentimento de gratidão”, com este regresso a Elvas, 39 anos depois, de onde saiu, em 1983, quando ingressou na Academia Militar, sendo esta nova função que agora assume “um novo desafio” na sua carreira, que encara com “perspetivas diferentes”.

“Todos os museus são estáticos e é preciso dar dinâmica àquilo que é estático. Este é um desafio que quero abraçar que, da mesma forma que fiz, ao longo da minha carreira, e mais uma função para cumprir e servir o Exército Português”, diz ainda.

Nuno Duarte desempenhou funções de adido militar, na embaixada de Portugal na Guiné-Bissau até há poucas semanas, depois de ter sido o segundo comandante da Zona Militar da Madeira e comandante do Regimento de Cavalaria nº 3 (RC3) de Estremoz.

Já o vice-chefe do Estado-Maior do Exército, lembra que o Museu Militar de Elvas é o maior do Exército e que tem um conjunto de coleções visitáveis únicas. “O Exército tem, num dos seus valores, honrar os seus antepassados e é importante manter e divulgar a história”, diz o tenente-general Guerra Pereira, que destaca ainda a “grande ligação” que o museu tem com as autoridades locais e a própria população. “Mas temos ambição de ir mais longe, projetando este museu para fora da sua região também”, remata.

Também o major-general Aníbal Flambó recorda a importância deste, que é o maior museu do país: “tem uma importância muito grande para nós, porque o facto de se ter instalado aqui o museu foi uma forma da instituição militar continuar em Elvas, aquando do fim do Regimento de Infantaria nº 8”. Se assim não fosse, acrescenta, Elvas deixaria de ter uma instituição militar o que, para o major-general “não seria aceitável”, até porque é uma cidade-quartel.

O anterior diretor do museu, major Carlos Carretas, garante que a experiência de dirigir este espaço museológico de Elvas, até ao momento, foi “muito gratificante”. O major, que esteve à frente dos destinos do espaço nos últimos dois anos, recorda ainda que o museu abarca várias temáticas, como os arranjos militares, o serviço militar, o armamento coletivo, desde 1851, e as famosas viaturas militares históricas, sendo que, apesar dos períodos mais difíceis da pandemia, em que o museu chegou a estar de portas fechas durante cerca de três meses, teve sempre “alguns visitantes”.

“A Breve História de O Principezinho” apresentada em Campo Maior

O Centro Cultural de Campo Maior recebeu na tarde de ontem, 13 de março , “A Breve História de O Principezinho”.

Esta peça conta a história de um pequeno príncipe que mora num planeta com a sua rosa e como certo dia decidiu deixá-la e viajar por outros planetas habitados por pessoas com diferentes estereótipos.

Este foi mais um espetáculo integrado na programação da iniciativa “Março Mês do Teatro” e é a mais recente produção do Grupo de Teatro EntrePalcos, dirigido por Ana Diabinho e parte integrante do Projeto de Formação Artística do Município de Campo Maior.

Exposição de marcadores de livros na biblioteca do CERN

No decorrer do Festival de Leituras Floridas, que se estende ao longo de todo este mês de março, em Campo Maior, encontra-se na biblioteca do Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro (CERN), uma exposição de marcadores de livros.

Esta exposição, que a escola convida todos a visitar, foi cedida pela colecionadora Rita Salgado.

Esta segunda-feira, a programação do festival conta com animação de leitura, com a obra “Vamos à Caça ao Urso”, na biblioteca do Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, para as crianças do pré-escolar.

Caminhadas e Percursos pelo Património de Elvas de regresso em maio

As Caminhadas e os Percursos pelo Património estão de regresso ao concelho de Elvas no mês de maio.

As caminhadas, segundo revela a vereadora na Câmara de Elvas, Paula Calado, acontecem por zonas e localidades fora da cidade, passando, entre outros, pela Barragem do Caia, Santa Eulália, Barbacena, Terrugem, Vila Boim e Calçadinha, ao contrário dos percursos, esses subordinados a temas específicos, que decorrem numa visita guiada, com diferentes especialistas, como Mário Cabeças, Rui Jesuíno e Patrícia Monteiro.

Está prevista a realização de cerca de oito caminhadas, entre 8 de maio e 3 de setembro. “Normalmente não é necessário inscrição, nem há limite de participantes”, explica ainda Paula Calado, assegurando que, mais perto da sua data de realização, a autarquia dá a conhecer os locais de partida e os horários.

“Tentei sempre fazer o melhor”, garante Miguel Carvalho

No ano em que assinala 32 de casa, na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior, Miguel Carvalho, antigo comandante da corporação, cessa a sua ligação contratual à coletividade.

A passada sexta-feira, dia 11, ficou marcada por ser “o seu último dia de trabalho”, estando agora, como nos referiu, “a gozar de um período de férias, obrigatório por lei. É mais um ciclo de vida e profissional, no qual tentei sempre fazer o melhor”.

Miguel Carvalho compreende as dificuldades que as associações enfrentam “para pagar os salários”, garantindo que a renovação do seu contrato dependeria “da entidade patronal. A verdade é que temos que ter ambição e, como é óbvio, nós temos família e despesas e também temos que tentar dar-lhes melhores condições”.

Neste momento, Miguel Carvalho garante que está “no mercado de trabalho e a tentar resolver a minha situação. Dediquei muito tempo aos bombeiros e, sem dúvida nenhuma, quero continuar ligado ao socorro às populações. Não sei onde, nem como mas não dá para apagar com uma borracha. Isto corre-me nas veias. Fica o sentimento e o gosto e claro que temos que ajudar o próximo. Eu penso assim e sempre pensei, dada a boa educação que recebi do meu pai, e continuarei ligado a esta área”.

Miguel Carvalho entrou para a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior em junho de 1990 e deixa este mês a corporação por chegar ao fim do seu contrato de trabalho.

Gasóleo e gasolina mais caros esta semana

O preço do litro do gasóleo vai subir, esta semana, cerca de 13 cêntimos e o da gasolina em 9 cêntimos, o que fará com que o preço, por litro, nas gasolineiras, ultrapasse os dois euros.

Esta subida acentuada dos combustíveis fez-se sentir, sobretudo, após o eclodir da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Município de Arronches quer dar resposta à procura de habitação em Esperança

Com a procura de habitação nas freguesias rurais do concelho de Arronches, a Câmara Municipal tem tentado dar resposta a essa necessidade, sendo que, para além da construção de um loteamento em Mosteiros, com cinco fogos de habitação social, está a já a construir um outro em Esperança, para dar resposta ao mesmo número de famílias.

De acordo com o presidente da Câmara, João Crespo, estes dois loteamentos não estão incluídos na Estratégia Local de Habitação, resultando de um investimento da autarquia na ordem dos 230 mil euros, em cada uma destas duas freguesias. “Queremos dar resposta às necessidades, porque há famílias que necessitam e há procura de habitação”, adianta o autarca.

A autarquia de Arronches quer ainda apostar da divulgação e no desenvolvimento das pinturas rupestres de Esperança, para conseguir impulsionar o turismo e a fixação de jovens. “Acreditamos que, com isso, estamos a aportar riqueza e desenvolvimento para a freguesia e isso vai-se refletir nos alojamentos locais que existem e nas empresas dedicadas ao turismo, que são várias, na freguesia de Esperança”, revela João Crespo.

Tendo, em Esperança, aquela que é conhecida a ponte internacional mais pequena do mundo, João Crespo espera que a autarquia, em conjunto com o Município de La Codosera, do lado espanhol, consiga tirar partido disso. O objetivo passa por “embelezar” aquele espaço, sendo estes “pequenos pormenores que podem fazer a diferença”, esperando-se que os pequenos negócios da localidade de Marco possam vir a beneficiar dessa intervenção.

Rui Serra expõe no Paiol de Nossa Senhora da Conceição até 1 de maio

A exposição “Jerónimo” do artista elvense Rui Serra está patente no Paiol de Nossa Senhora da Conceição, em Elvas.

A exposição, da qual fazem parte quatro esculturas adquiridas recentemente pelo colecionador António Cachola, chama-se “Jerónimo”, numa alusão “a São Jerónimo, reconhecido como um dos primeiros Doutores da Igreja e o responsável por traduzir a Bíblia do grego para latim”, como nos referiu o autor, Rui Serra.

Rui Serra integra a Coleção António Cachola desde o início da mesma. Sobre a exposição, que inclui uma pintura (“Elevação da Sombra”), e cinco esculturas (“Deserto”, “A Minha Espada”, “Memento Mori” e “Lembra-te Que És Mortal”), o artista revela que “São Jerónimo, surge inúmeras vezes representado no interior de um studiolo, um espaço consagrado ao estudo, abrigado e afastado das distrações da realidade, como uma cela, onde procura a verdade do seu eu interior através do conhecimento”.

“Uma verdade que já tentara alcançar, de forma despojada e austera, aquando da sua permanência no deserto, onde, segundo a lenda, terá estabelecido uma forte amizade com um leão após o ter curado de um ferimento. É sua a frase ‘Não morre quem morre para viver de novo’. Perante esta afirmação, uma questão fundamental se impõe: quem era Jerónimo antes de se tornar santo?”, questiona-se o artista.

Esta exposição pode ser visitada de terça-feira a sábado, entre as 14 e as 17 horas, até 1 de maio, mediante marcação junto do Museu de Arte Contemporânea de Elvas.