Delta Cafés inaugura primeira quinta urbana de Cascais na terça-feira

A primeira quinta urbana de Cascais – Nãm Urban Farm vai ser inaugurada na terça-feira, 7 de junho, às 15 horas, numa organização da Delta Cafés, a Start Up Nam e a Câmara Municipal de Cascais.

Este projeto de economia circular baseia-se na recolha controlada e certificada da borra de café e na sua utilização para a produção sustentável e consciente de cogumelos em Cascais, que são posteriormente vendidos, completando um círculo perfeito.

Após o enorme sucesso da primeira quinta urbana em Lisboa, Marvila, o projeto de economia circular chega agora a Cascais, dando o primeiro passo na expansão geográfica do negócio.

O evento realiza-se, no Mercado da Vila em Cascais, e conta com a presença do Ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, do presidente Executivo do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, Rui Miguel Nabeiro e restantes membros da Administração, e do fundador da Start Up Nam, Natan Jacquemin.

Renovado Festival Raya apresentado no Centro Cultural de Campo Maior

Já com datas anunciadas, o Festival Raya está de regresso a Campo Maior, de 8 a 16 de julho, com um programa que irá muito para além dos habituais espetáculos musicais.

O evento é apresentado na tarde desta quinta-feira, 2 de junho, no Centro Cultural da vila, pelas 18 horas, na presença de alguns dos artistas que integram o cartaz deste ano.

Esta será uma “pequena apresentação deste novo formato do festival”, revela o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha. “O Festival Raya vai mudar, já é uma questão que está confirmada: vamos mudar naquilo que é a duração e no tipo de atividades que iremos incorporar dentro dessa semana”, adianta.

“Todos os campomaiorenses ficarão felicíssimos de perceber, aquilo que eu sou suspeito em dizer, mas acho que é um excelente cartaz, não só nas questões musicais propriamente ditas, mas em todas as atividades que vamos ter ao longo desta semana”, diz ainda Luís Rosinha.

A sessão, que contará também com a presença da vereadora São Silveirinha, é aberta a toda a comunidade.

Centro Educativo Alice Nabeiro dedica semana à Ciência e ao Ambiente

O Centro Educativo Alice Nabeiro (CEAN) vive, a partir da tarde desta quinta-feira, 2 de junho, e até domingo, dia 5, uma semana dedicada à Ciência e ao Ambiente.

Trata-se de uma iniciativa que vem sendo realizada, ao longo dos últimos anos, sendo que volta agora ao seu modelo presencial, depois de dois anos a acontecer, apenas, à distância e em formato online.

“Aproveitando um bocadinho a reabertura da sociedade, já vamos fazer um modelo mais parecido ao de 2019, em que trazemos as famílias ao centro, que volta a estar de portas abertas, com as salas disponíveis para serem visitadas”, começa por explicar o professor Carlos Pepê, responsável pelas atividades.

Para hoje, às 18.30 horas, está previsto o hastear da bandeira Eco-Escolas, que o CEAN detém há 15 anos consecutivos, acompanhado pelo hino e uma atuação de bombos “Rufando n’Raya”.

O hino Eco-Escolas, agora reeditado, que, recorda Carlos Pepê, foi escrito pelo professor do CEAN, Sancho Moura, vai ser apresentado, “com todos os alunos a cantar”. “Depois vamos ter uma pequena mostra gastronómica, elaborada pelos pais dos nossos alunos, tudo com produtos endógenos, a maior parte deles produzidos em hortas do próprios familiares”, adianta.

Para este primeiro dia do conjunto de atividades previstas, o CEAN convidou todos os seus parceiros estratégicos, como a Delta Cafés, o Município de Campo Maior e o Sporting Clube Campomaiorense.

Já a partir de amanhã, dia 3, serão apresentados à comunidade todos os projetos desenvolvidos pelo Clube de Ciência Viva da escola. “Vamos ter seis projetos em apresentação, depois já terem sido apresentados no Congresso Nacional de Ciência, onde dois deles receberam uma menção honrosa”, revela ainda Carlos Pepê.

No domingo, dia 5, em Dia do Ambiente, e no Estádio Capitão César Correia, para além da segundo prova do Kids Urban Run, haverá pinturas murais, lançamento da identificação da flora do estádio, horta das sensações dedicada às ervas aromáticas e alimentação saudável, diversas atividades de lazer e muita animação.

Mariana Jones procura “acolher” crianças da Ucrânia com história de esperança

“Klara – a menina de olhos-céu” e “Caracóis com Cores”, duas obras literárias infantis, da autoria de Mariana Jones, foram ontem, 1 de junho, apresentadas no Centro Educativo Alice Nabeiro (CEAN), em Campo Maior, no âmbito das comemorações do Dia da Criança.

O segundo trabalho de Mariana Jones, “Klara – a menina de olhos-céu”, escrito em português, mas também traduzido para ucraniano, de acordo com a escritora, surge, acima de tudo, como uma procura de “dar amor em tempos de guerra”, sobretudo às mulheres e seus filhos que têm chegado a Portugal, vindos da Ucrânia, tendo sido escrito quando procurava “respirar” após um período longo e conturbado de pandemia.

“Este amor, para mim, só podia ser transmitido através de palavas escritas”, garante Mariana Jones, adiantando que a tradução da obra para ucraniano surge no seguimento do acolhimento de “tantas crianças” no país. “O mínimo que eu lhes podia dar eram palavras, na língua delas, que as acolhessem também: a elas e às mães, que pudessem tentar adormece-las com uma história ou tentassem mimá-las”, explica.

Tentando não fugir ao tema da guerra, para que as crianças pudessem “não fugir das suas emoções”, Mariana Jones assegura que este é um “livro de esperança e de acolhimento”: “que mostra que há casas que acolhem, que há uma língua universal, que é a comunicação através de olhos, gestos e sorrisos”. Mais que isso, este livro “mostra que há caminhos alternativos, que podem ter obstáculos, mas que também podem ter luzes e pessoas que nos acolhem, nos abraçam e nos dão colo”.

Já o primeiro trabalho da autora, “Caracóis com Cores”, que retrata “as emoções em tempos de pandemia”, tem por base a própria vida da autora, ainda que de uma forma “romanceada”. “É a história de uma mãe e de uma filha, que de repente ganha uma irmã”, revela Mariana Jones. “São várias emoções, que foram exploradas pelas minhas filhas, entre o amor de irmãs, a raiva de irmãs, a vergonha, o medo, a tristeza. Foram histórias que me foram acontecendo e que foi consegui romancear e mostrar que as emoções são importantes e que existem”, explica ainda.

Para ilustrar estes dois trabalhos, Mariana Jones convidou a sua amiga de longa data Inês Portugal. A artista não esconde que ilustrar os textos de Mariana é “muito fácil”, até porque é simples ilustrar um texto “que não é desprovido de afeto”. “Eu tento sempre, nas minhas ilustrações, filosofar um bocadinho. Voam sempre um bocadinho mais que o texto, porque o texto da Mariana é sempre muito profundo e eu tenho ilustrar as palavras dessa forma”, confessa.

Das duas obras, Inês Portugal revela que “Klara – a menina de olhos-céu” foi a mais complexa de ilustrar, até porque, com este livro, quiseram chegar às mães e crianças que têm chegado da Ucrânia ao país, não querendo, por outro lado, “mostrar o lado mau da guerra”.

As duas obras de Mariana Jones, ontem apresentadas no Centro Educativo Alice Nabeiro, contam com o apoio da Delta Cafés. Na sessão, para além da autora e da ilustradora, estiveram ainda a tradutora para ucraniano, Ivanna Grabovetska, bem como a psicóloga e coach Ana Sá.

Tim presente no São João de Arronches

Arronches vai receber, na noite de 23 de junho, quinta-feira, pelas 22 horas, no Jardim do Fosso, o espetáculo musical do artista Tim, acompanhado pelo grupo Ensemble Ibérico.

A presença de Tim nas Festas de São João em Arronches constitui “uma das surpresas da edição de 2022”, segundo divulga o Município arronchense.

O programa das Festas de São João, este ano em Arronches, estende-se de 5 de junho a 3 de julho, numa organização do Município.

Esperados mais de 200 motards na peregrinação de domingo em Vila Viçosa

A peregrinação motard, promovida pelo Moto Clube de Vila Viçosa, volta a realizar-se, já no próximo domingo, dia 5 de junho, com a tradicional bênção dos capacetes.

Sem que o evento se tenha deixado de realizar nos dois últimos anos, a pandemia obrigou “a grandes restrições”, sendo que, espera agora o vice-presidente do Moto Clube, João Teodósio, o número de participantes possa aumentar, apontado para mais de 220 motas, vindas de todo o país.

“Agora com um pouco mais de liberdade e normalidade, esperamos mais motos, de pessoal do Algarve, de Coimbra, de Góis, de Setúbal. Vêm de todo o país e ainda não sabemos se teremos a presença dos vizinhos espanhóis”, revela João Teodósio.

Esta peregrinação, que aconteceu pela primeira vez há já 21 anos, com uma missa campal, na mata municipal de Vila Viçosa, conta com motards que participam sempre e outros que se têm juntado, ao longo dos tempos, a esta cerimónia. “Uns participam, outros vão e vêm, mas todos os anos tem vindo a aumentar o número de participantes, menos nestes dois últimos, devido à pandemia”, adianta o vice-presidente do Moto Clube.

No domingo, a concentração está marcada para as 9 horas, na sede do Moto Clube, seguindo-se um roteiro por Vila Viçosa, que inclui passagens por uma unidade hoteleiro e pelo Palácio Ducal, onde, tradicionalmente, os motards tiram a “foto de família”.

Ainda antes do almoço, que será servido no pavilhão dos Bombeiros Voluntários de Vila Viço, no adro do Santuário de Nossa Senhora da Conceição, depois de uma missa, decorre uma procissão e a tradicional bênção dos capacetes.

Direitos das Crianças espelhados nas árvores da Avenida Calouste Gulbenkian

Em Dia da Criança, que se assinala esta quarta-feira, 1 de junho, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Campo Maior, através dos seus vários comissários, deu outra vida às árvores da Avenida Calouste Gulbenkian.

Ao todo, foram revestidas, com mantas de retalhos, repletas de mensagens e desenhos das crianças do concelho alusivas aos seus direitos, cerca de meia centena de árvores.

Esta atividade, prevista no âmbito de “Abril, o Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância”, lembra a presidente da CPCJ de Campo Maior, Francisca Russo, serve, sobretudo para que quem passe por estas árvores possa “refletir e agir em prol dos direitos das crianças”.

“Estamos a vestir 49 árvores. Foi um trabalho moroso, porque cada árvore foi medida e as mantas foram feitas de acordo com o diâmetro das árvores”, adianta Francisca Russo, lembrando que o trabalho, iniciado em março, envolveu a entrega dos retalhos nas escolas do concelho, o trabalho das crianças, a recolha e a união de todos os retalhos para a criação das mantas.

“Que melhor forma de assinalar o Dia da Criança que esta”, questiona-se ainda a presidente da CPCJ, assegurando que este trabalho retrata, acima de tudo, “um testemunho vivo daquilo que as crianças pensam em relação aos seus direitos”.

Crianças de Campo Maior celebram o seu dia com espetáculo sobre super heróis

Campo Maior celebra o Dia Internacional da Criança, que se assinala esta quarta-feira, 1 de junho, até à próxima sexta-feira, dia 3, com um conjunto de atividades, promovidas pelo município.

Esta manhã, no Centro Comunitário da vila, foi apresentado às crianças do ensino pré-escolar, do Centro Educativo Alice Nabeiro, do jardim de infância “O Despertar” e do Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, o espetáculo “O Mistério dos Super Heróis”, que, de acordo com a atriz responsável, Érica Costa, retrata a história de uma aldeia misteriosa, da qual, precisamente no Dia da Crianças, todas as crianças desaparecem.

Na estrada já desde 2014, “as crianças sempre gostam muito” deste espetáculo, garante Érica Costa, uma vez que inclui alguns dos seus super heróis preferidos, como o Batman, o Homem-Aranha ou a Mulher Maravilha. “É uma alegria imensa e, depois destes dois anos, com menos espetáculos, por causa da pandemia, há agora uma recetividade gigante. As crianças estão muito felizes, por o teatro puder voltar às escolas ou por elas puderem sair um bocadinho, o que é fantástico”, diz ainda.

A aposta da Câmara Municipal, ao nível da infância, revela o presidente, Luís Rosinha, continua a ser numa cultura educacional, sobretudo em dias como este “de grande felicidade” para as crianças. “O importante é que percebam que há um dia que é dedicado a elas”, assegura o autarca, explicando que as iniciativas, que se alargam ao Centro de Interpretação da Fortificação Abaluartada, ao Centro Cultural e à Ermida de São Pedro, se fazem em três dias, para evitar “grandes aglomerados”.

No final do espetáculo, todo o executivo da Câmara Municipal de Campo Maior esteve no Centro Comunitário, para entregar uma pequena lembrança a cada uma das crianças.

Até sexta-feira, no jardim da Ermida de São Pedro, decorrem várias atividades, com as crianças a puderem usufruir de insufláveis, tatoos, pinturas faciais e diversos jogos, sendo também apresentadas as peças de teatro “A Pensar Morreu um Burro” e “A Breve História do Principezinho”, no Centro Cultural.

Fusão Don Benito e Villanueva: Concordia del Guadiana ou Mestas del Guadiana

Foto: El Periodico Extremadura

Concordia del Guadiana ou Mestas del Guadiana são os nomes candidatos para a nova cidade que nasceu da fusão de Don Benito e Villanueva de la Serena. Um anúncio feito pelos alcaides dos dois municípios, José Luis Quintana e Miguel Ángel Gallardo.

Agora as duas propostas são remetidas aos órgãos autárquicos destes dois municípios, para que seja eleito em sessão plenária. O responsável pela divulgação das duas propostas foi Julio Carmona, presidente da comissão, que também foi acompanhado pela sua secretária, Esther Rodríguez.

O próprio Carmona foi o responsável por explicar as razões pelas quais a comissão determinou que os dois nomes possíveis, principalmente os ligados ao território e os que unem as duas cidades, como o rio Guadiana, se repete em ambos. Como o próprio Carmona explicou, o de Concórdia obedece “ao passado, sinal da identidade histórica de Don Benito, Villanueva e os seus arredores”. Entretanto, o Mestas vem também satisfazer os municípios na procura de “valores históricos, culturais e topónimos da área geográfica de influência”.

A comissão também propôs topónimos para as duas possibilidades, que seriam mestenses ou mestanos e mestanas, no caso de Mestas del Guadiana, e concordense no caso de Concordia del Guadiana.

Do lado de fora do Ayuntamiento de Don Benito, onde foi realizado este ato, um grupo de pessoas, contra esta fusão, manifestou sua a discordância com apitos e sirenes.

Nas duas propostas, Gallardo valorizou o trabalho da comissão e sua “discrição”. “Isso mostra a seriedade da comissão e que foi um processo limpo e transparente”. Por outro lado, José Luis Quintana acrescentou que a nomeação da nova cidade representa “mais um passo” no processo de fusão, sobre o qual disse que “não vamos parar até que esteja concluído, já que a maioria das pessoas decidiu que deveria ser executado”.

Quanto aos prazos para definir o nome final, os dois alcaides não estabelecem uma data específica, mas indicaram que as duas sessões plenárias serão realizadas no mesmo horário.

Mais de 14 mil infrações registadas na Campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar”

A Campanha de Segurança Rodoviária “Ao volante, o telemóvel pode esperar”, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR), decorreu entre os dias 24 a 30 de maio e teve como objetivo alertar os condutores para as graves consequências do manuseamento do telemóvel durante a condução.

Durante as operações das Forças de Segurança, foram fiscalizados presencialmente em Portugal 49.054 veículos, tendo sido registado um total de 14.604 infrações, das quais 1.105 relativas ao manuseamento do telemóvel durante a condução.

Nesse período, registou-se um total de 2.437 acidentes, de que resultaram 12 vítimas mortais, 53 feridos graves e 730 feridos leves. As 12 vítimas mortais, 11 do sexo masculino, tinham idades entre 18 e 85 anos.

Os acidentes ocorreram nos distritos de Vila Real, Porto, Guarda (2), Castelo Branco, Aveiro (4), Évora, Faro e na Ilha Terceira. Destes acidentes, oito foram despistes, três resultaram de colisões e um foi um atropelamento por um veículo ligeiro (na faixa de rodagem, à noite.

Relativamente ao período homólogo de 2021, verificaram-se mais 86 acidentes, mais 5 vítimas mortais, mais 12 feridos graves e mais 26 feridos leves.

Com esta campanha, foi dado mais um passo para o envolvimento dos condutores no desígnio de tornar a segurança rodoviária uma prioridade de todos.

Na campanha foram sensibilizados 530 condutores e passageiros, a quem foram transmitidas algumas mensagens, nomeadamente: os condutores que utilizam o telemóvel durante a condução são mais lentos em reconhecer e a reagir a perigos; a distração ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao mesmo tempo, o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação; o uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito das regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões.