Procissão do Regresso dos Pendões ligou a Piedade à Sé

A Procissão do Regresso dos Pendões ligou o Santuário da Piedade à Sé de Elvas, na tarde deste domingo, 25 de setembro, e foi acompanhada em direto pela reportagem da Rádio Campo Maior. O cortejo religioso saiu da Piedade pouco depois das 17 horas e chegou à Praça da República às 18.10 horas.

Carlos Damião, juiz da Confraria do Senhor Jesus da Piedade, à nossa reportagem, fez um balanço positivo da feira e das festas deste ano, salientando muitos participantes na Procissão do Pendões no dia 20 e muitos presentes no Parque da Piedade, deixando os comerciantes satisfeitos com a afluência, confessando que aceita as críticas construtivas mas não as outras.

O padre Ricardo Lameira, reitor do Santuário da Piedade, referiu à Rádio Campo Maior que os dias 20, 21, 22 e 23 foram o ponto alto da festa religiosa e apontou que as duas facetas destes dias, a feira e a festa religiosa, correram bem.

Vicente Grenho, presidente da Direção da Banda 14 de Janeiro, aos nossos microfones, mostrou-se orgulhoso pela banda interpretar o Hino do Senhor Jesus da Piedade, porque “as pessoas dizem que ninguém toca como nós”, referiu.

Com a entrada dos últimos pendões na escadaria e adro da Sé, ouviu-se o “último foguete” do São Mateus 2022, com o seu estralejar a ser acompanhado em direto pela Rádio Campo Maior, que, às 9 horas de dia 20, já acompanhara o “primeiro foguete”.

Agora, vivam as Festas do Senhor Jesus da Piedade e a Feira de São Mateus, em 2023!

Inscrições abertas para última prova do Kids Urban Run

A última prova do Campeonato Kids Urban Run, iniciativa desportiva promovida pelo Campo Maior Trail Runners, está marcada para o feriado de 5 de outubro, na freguesia de Degolados, onde serão consagrados os campeões e campeãs dos quatro escalões (dos cinco aos sete anos; dos oito aos nove; dos dez aos 12; e dos 13 aos 16).

A prova decorre no Campo de Futebol de Degolados, sendo que o secretariado abre às 9.30h.

Esta etapa conta com o apoio do Município de Campo Maior, a União de Futebol de Degolados, da Junta de Freguesia de Degolados e da Delta Cafés, estando inserida na programação da Semana do Desporto de Campo Maior.

As inscrições encontram-se abertas e podem ser feitas aqui.

Município de Montemor estabelece parceria com a APORMOR

O Município de Montemor-o-Novo tem vindo a estreitar ligações com a APORMOR, no sentido de evidenciar a importância do mundo rural.

O presidente da Câmara de Montemor, Olímpio Galvão recorda que este é concelho “com maior encabeçamento de gado bovino do país, daí que o produto de excelência desta terra é o gado e a APORMOR é a associação mais importante, dessa economia, para escoar esse produto”.

Olímpio Galvão enaltece o papel dos leilões realizados, semanalmente, na APORMOR. Para o presidente a questão do mundo rural é preciso defender e é ainda mais importante estarmos bem relacionados”.

A APORMOR é” agora uma grande parceira” do município, acrescenta Olímpio Galvão, não só pelo escoamento de produtos, mas também “pelos colóquios que faz, onde se questiona a soberania alimentar, o ordenamento do território rural, coisas que nos fazem orientar para o futuro, e esta ligação entre o município e o mundo rural é cada vez mais importante”.

Município de Montemor-o-Novo e a APORMOR que celebram protocolo, numa parceria, com o objetivo de evidenciar o mundo rural, do concelho.

Grupo Nabeiro promove evento de inovação Delta 2022 a 4 de outubro

O Grupo Nabeiro promove no próximo dia 4 de outubro, no cineteatro do Capitólio, no Parque Mayer, em Lisboa, o evento de inovação Delta 2022 – Try the Reverse, “onde o futuro do café vai ganhar um novo sentido”.

De acordo com o Grupo Nabeiro, “novas perspetivas que elevam a experiência do café a um patamar superior estão prestes a acontecer”. O evento, que tem início marcado para as 10.30 horas, contará com a presença do Conselho de Administração do Grupo Nabeiro.

“Campo Maior no centro de um conflito internacional” apresentado no CIFA

O campomaiorense Rui Rosado Vieira apresenta este domingo, 25 de setembro, o livro “Campo Maior no centro de um conflito internacional”, pelas 16 horas, no auditório do Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada, em Campo Maior.

A mais recente obra de Rui Vieira é baseada em documentação até aqui inédita, que destaca o papel preponderante de Campo Maior e dos campomaiorenses nos intensos conflitos militares e sociais que assolaram a Europa e o continente americano, desde a Guerra das Laranjas até à Guerra Civil de 1832-1834, passando pelas Invasões Napoleónicas e os tumultos sociais e políticos provocados na praça de Campo Maior.

AIAR expõe o Aqueduto da Amoreira na Casa da Cultura

A exposição ”Um Aqueduto entre Aquedutos”, promovida pela AIAR – Associação de Desenvolvimento pela Cultura, está patente até ao próximo dia 29 de setembro, na Casa da Cultura, em Elvas.

A mostra esteve patente ao público na Cisterna, no âmbito dos 400 anos do Aqueduto da Amoreira. Agora, está neste espaço da Praça da República e apresenta uma dezena de fotografias do monumento classificado como Património Mundial.

Campo Maior regressa a 1811 este fim de semana

Este fim de semana, dias 24 e 25 de setembro, Campo Maior regressa ao ano de 1811 com a recriação histórica das invasões francesas à vila. Combates, desfile pelas ruas do centro histórico e um baile oitocentista são algumas das atividades a decorrer.

A cerimónia de abertura contou com um desfile dos cerca de 170 figurantes pelas ruas da vila, entre o castelo e Praça da República.

Luís Rosinha, presidente da câmara de Campo Maior, considera que “esta é uma das datas importantes do concelho e que tem que ser destacada. O nosso concelho mostrou uma defesa à Pátria e é muito importante que a nossa comunidade conheça os acontecimentos daquela altura”.

Já José António Faria e Silva, presidente da Associação Napoleónica Portuguesa, explica que “nesta recreação estão presentes cinco grupos de recreação histórica portugueses e dois espanhóis, num total de cerca de 200 pessoas. Para preparar esta recreação tivemos que fazer um reconhecimento dos locais, sobretudo para garantir a segurança de todos uma vez que temos armas a disparar, apesar de ser com pólvora seca”.

A recriação histórica das invasões francesas de 1811 a Campo Maior conta ainda hoje com a simulação histórico – militar de combates entre tropas que defendem Campo Maior e as tropas invasoras, no Baluarte de São Sebastião, às 21.30 horas e o regresso das tropas ao Castelo de Campo Maio, seguido de baile oitocentista aberto à população, está marcado para as 22.30 horas.

Agrária de Elvas poderá vir a alargar oferta formativa

Num total de 16 cursos, o Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), na primeira fase de acesso ao Ensino Superior, para este novo ano letivo, viu preenchidas a totalidade das vagas disponíveis em metade das suas licenciaturas, incluindo na de Enfermagem Veterinária, na Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE).

Estes bons resultados, garante o presidente do IPP, o professor Luís Loures, têm um “impacto muito positivo”, não só nos concelhos de Portalegre e Elvas, mas em toda a região. “Duas licenciaturas da Escola de Educação esgotaram, completamente, as vagas; três da Escola de Tecnologia também; e a Saúde fez o pleno, ou seja, teve cem por cento de colocados”, revela o presidente.

O grande problema, quer em Elvas, quer em Portalegre, continua a ser a falta de camas para os estudantes. Só no ano passado, recorda Luís Loures, o Politécnico perdeu 38 alunos, colocados em primeira opção, que não conseguiram habitação. Ainda assim, a instituição de ensino superior tem já cofinanciamento, do PRR, para começar a resolver esse problema, lembrando que, com a ajuda da Câmara de Elvas, a ESAE contará com uma nova residência de estudantes.

Com a possibilidade de abertura de novos cursos na Agrária de Elvas, ao nível da Biotecnologia e Biociências, num futuro próximo, diz ainda Luís Loures, é preciso arranjar soluções, até porque a escola foi criada para acolher cerca de 200 estudantes e, hoje em dia, tem cerca de 400. Apesar do processo para a abertura destes novos cursos ainda não ter tido o seu arranque formal, Luís Loures garante que a direção da ESAE está empenhada, para que esse alargamento de cursos disponíveis seja uma realidade.

Na Escola Superior Agrária de Elvas, as aulas, para os alunos de licenciatura e Cursos Técnicos Superiores Profissionais, arrancam na segunda-feira, dia 26 de setembro.

Com mais vontade que nunca, elvenses fazem da Piedade segunda casa

A romaria de São Mateus, que se volta a cumprir em Elvas, dois anos de pandemia passados, voltou a levar as famílias do concelho até ao parque de campismo da Piedade, onde o convívio, por estes dias, é a palavra de ordem.

Leonardo Lanternas, por exemplo, lembra-se desde os seus sete anos de acampar por ocasião da feira e das festas em honra do Senhor Jesus da Piedade, uma tradição que, segundo conta, já vai na terceira geração. Para passar estes dias, nas melhores condições, adianta este elvense, para além da “alegria e boa disposição”, é preciso montar uma segunda casa no parque de campismo.

A tradição de acampar por altura do São Mateus é algo que Érica Adagas tem procurado, juntamente com o marido, passar aos filhos. Lembra-se de viver a romaria, desta forma, desde muito pequena. Depois de dois anos de pandemia, o regresso ao São Mateus, para esta elvense, foi com “mais vontade que nunca”.

Já José Pomar garante que regressou ao parque de campismo com muita vontade, onde acampa com familiares e amigos, desde que se lembra de ser gente. Apesar dos “gastos a dobrar”, uma que vez que é necessário manter “duas casas”, José Pomar assegura que o esforço financeiro compensa pelo convívio e o bom ambiente que se vive na Piedade.

“Muito contente” de ter voltado ao parque de campismo, por esta altura, apesar da subida dos preços dos terrenos, está Fátima Rego, que, com o marido, não arreda pé da Piedade. Com autocaravana e até uma sala de estar, para além de todas as outras comodidades, Fátima chega a juntar cerca de vinte pessoas, entre família e amigos, no seu acampamento.

Carlos Marmelo, que não acampa há muitos anos na Piedade, conta que a família se reúne, todos os dias, no seu acampamento, para desfrutar ao máximo do São Mateus. Estes dois últimos anos, que a pandemia impediu a romaria, diz ainda, causaram “muitas saudades”.

A gozar da sua reforma, confessa Francisco Almas, regressar ao São Mateus com a família “é muito importante”. Já a mulher de Francisco, Fátima Almas, que recorda que acampa na Piedade desde criança, é agora a responsável por alimentar a família, no acampamento.

Já Hélder Oliveira, que tem esperança que os mais jovens deem continuidade a esta tradição, conta que montou, juntamente com familiares e amigos, as suas tendas no passado dia 10. Para passar estes dias, no parque, teve de tirar dias de férias. Fernando Brás, por sua vez, confessa que se sentiu “muito em baixo”, durante os dois últimos anos, por não puder cumprir a tradição.

Depois de uma espera, que diz ter sido “longa”, Marlene Mocisso garante que regressou, juntamente com a família, “ainda com mais vontade” ao parque de campismo, para onde levou a casa às costas: não faltam eletrodomésticos, televisão, mesas, cadeiras.

Há 30 anos que Bladimiro Russo, com a família, faz questão de acampar por ocasião da feira de São Mateus. Com convívio habitual no acampamento, muitas vezes, conta, nem sequer chegam a visitar a feira ou a assistir aos concertos na Expo São Mateus.

Cerco de 1811 a Campo Maior recriado este fim de semana

Campo Maior, a partir do Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada (CIFA), vai ser palco, entre hoje e amanhã, sábado e domingo, dias 24 e 25 de setembro, de uma recriação histórica, que pretende evocar o cerco de 1811 pelo exército francês.

Combates, desfile pelas ruas do centro histórico e um baile oitocentista são algumas das atividades previstas.

Nesta recriação oitocentista, irão participar cerca de 170 recreadores, da Associação Napoleónica Portuguesa, revela a vereadora na Câmara de Campo Maior, São Silveirinha, não tendo dúvidas que este será “um grande momento”.  “Todos temos que acompanhar este momento, porque vamos ter um sábado repleto de desfiles, combates, de workshops”, acrescenta.

A iniciativa, que arranca hoje, por volta das 10 horas, estende-se até à meia-noite. Amanhã, as atividades decorrerão até à hora de almoço. “Eu acho que as pessoas têm mesmo de se associar a esta recriação histórica, porque será um momento muito especial para nós”, diz ainda a vereadora.