Nabeirauto é agora stand multimarcas

A Nabeirauto, em Elvas, passou por um processo de reestruturação e deixou, no início deste ano, de ser concessionário Opel para passar a vender viaturas de diversas marcas.

Nuno Vidinha (na foto), chefe de oficina na Nabeirauto, explica que este novo conceito de stand “está a ter uma boa aceitação por parte de todos, quer dos clientes da cidade quer de outras localidades”.

“Atualmente, contamos com viaturas semi-novas e usadas, indo de encontro às necessidades e realidade económica da cidade, neste momento”.

A Nabeirauto surgiu em Elvas há mais de 30 anos, com o intuito de preencher uma lacuna automóvel e assegurando a venda de viaturas Opel na região. O ano de 2022 trouxe novos desafios e passou a ser um stand multimarcas.

“A Magia das Flores” divulga tradições de Campo Maior aos mais novos

O Centro Interpretativo das Festas do Povo – Casa das Flores recebeu durante os últimos dias a iniciativa “A Magia das Flores”, uma ação dirigida aos alunos do pré-escolar do concelho.

Com o objetivo de estimular o gosto pelas nossas tradições, os pequenos assistiram a uma dramatização que lhes deu a conhecer mais sobre as Festas do Povo e durante a qual puderam cantar e dançar às saias com o Grupo de Cantares “O Despertar Alentejano”.

No final, as crianças meteram mãos à obra e aprenderam a fazer os tradicionais torcidos.

Esta iniciativa surge na sequência do início da Oficina da Flor de Papel e da Pandeireta que está a ser desenvolvida no Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro pelas técnicas do Município.

19 anos do Centro Cultural de Campo Maior celebrados a rigor com música e dança

O Centro Cultural de Campo Maior celebrou o seu 19º Aniversário na passada terça-feira, 22 de novembro, mas a data foi assinalada a rigor, na noite de ontem, sábado, 26 de novembro.

A noite começou com a atuação do Curso de Ballet Clássico do Projeto de Formação do Município, dirigido pela professora Maria José Cid, com as alunas a mostrarem aos presentes a beleza desta disciplina que também tem a sua casa no Centro Cultural de Campo Maior.

Seguiu-se o concerto dos “Oh Laurinda”, um projeto musical que tendo como base o cante tradicional alentejano, o mesmo é reinventado através da mistura com outras sonoridades, o que tem como resultado uma sonoridade bastante interessante que vai tocando noutros estilos musicais como o pop ou a música eletrónica.

Por fim, houve tempo de cantar os parabéns ao Centro Cultural, cortar o bolo e servir o champanhe.

O presidente do Município, Luís Rosinha, aproveitou para agradecer a todos aqueles que dão vida ao Centro Cultural, um espaço que há 19 anos se encontra ao serviço dos campomaiorenses e da cultura em Campo Maior. Os vereadores Paulo Pinheiro, São Silveirinha e Fátima Vitorino também marcaram presença na ocasião.

 

Exposição de pintura “Flores de Campo Maior” até final do ano

A exposição de pintura “Flores de Campo Maior”, da autoria de Nogueira de Barros, inaugurada a 15 de outubro, está disponível para visita, no espaço.arte, em Campo Maior, até final do ano.

Segundo o artista, natural de Almada, os 18 quadros, “de médio e grande formato”, que pintou e que compõem esta mostra, retratam flores com “diversas formas e movimentos”, com “profundidades distintas”. As obras, diz ainda, surgem depois de ter estudado Campo Maior.

Sendo esta a última exposição do ano, no espaço.arte, Nogueira de Barros garante ser uma “honra” ser o responsável por encerrar a programação daquela equipamento municipal. Convidando toda a população a visitar a exposição, o artista garante “valer a pena”, não só para o público em geral, mas também para os alunos das escolas, até porque “é desde pequenos que as pessoas se começam a interessar por arte e por pintura”.

As imagens desta exposição para ver aqui.

Alunos de Campo Maior são voluntários na Campanha do Banco Alimentar

A campanha de recolha de alimentos, por parte do Banco Alimentar esta decorrer este fim de semana, dias 26 e 27 de novembro, em várias superfícies comerciais, para ajudar quem mais precisa.

Em Campo Maior, e à semelhança do que aconteceu no ano passado, são os alunos do Agrupamento de Escolas que em colaboração com a Associação de Pais são voluntários nesta campanha do Banco Alimentar.

Miguel Conchinhas, membro da Associação de Pais, revela que “a ação “está a correr bem, as pessoas estão a ser solidárias” e diz “os alunos sentem-se entusiasmados por poder ajudar nesta campanha”, e há crianças que por gostarem da experiência estiveram no turno da manhã e da tarde”, estando sensibilizados para a importância da solidariedade e do voluntariado

Uma das alunas que se voluntariou foi Liliana Gama. Aos nossos microfones afirma que esta “está a ser uma experiência diferente, aprendo e é para repetir, porque ajudamos os outros, porque chega o Natal e há sempre pessoas que precisam mais do que nós”.

Já Teresa Fiadeiro contribuiu em dois supermercados com alimentos, nesta campanha do Banco Alimentar, uma vez que “tendo em conta as dificuldades que muitas pessoas sentem e, muitas podem mesmo estar a passar fome, é determinante ajudar”.

Habitualmente, Raquel Branco colabora nestas campanhas, para “ajudar quem precisa.

Campanha de Recolha de Alimentos que está a decorrer este fim de semana em todas as superfícies comerciais, com o objetivo de angariar bens para aqueles que mais precisam. Os alimentos básicos que mais falta fazem, e relativamente aos quais não existem excedentes, são o leite, arroz, massas, azeite, óleo, grão e feijão, atum, salsichas, bolachas e cereais de pequeno-almoço, entre outros.

Elvenses solidários na recolha do Banco Alimentar Contra a Fome

A campanha de recolha de alimentos, por parte do Banco Alimentar esta decorrer este fim de semana, dias 26 e 27 de novembro, em várias superfícies comerciais, para ajudar quem mais precisa.

Em Elvas, o Agrupamento nº158 do Corpo Nacional de Escutas assegura a recolha num dos supermercados da cidade. António Faroleira, um dos voluntários revela que “os escuteiros, mais uma vez, são chamados a ajudar e a servir, que é o nosso lema”, adiantando que “a população elvense está a colaborar e costuma ajudar bastante, com aquilo que pode”.

Falámos também com algumas das pessoas que contribuíram com bens alimentares. Dina Moriano revela que para além de ajudar nesta campanha, costuma também ajudar com outras ações, nomeadamente entrega de roupa, a quem precisa, enaltecendo a importância de se ajudar, “principalmente nesta altura, porque as pessoas precisam ainda mais, tendo em conta o aumento de preços e, não deveria ser só agora, estas campanhas deveriam ser mensais”.

Sempre que pode, Conceição Rodrigues, ajuda neste tipo de campanha, porque segundo diz “nunca se sabe quando posso ser eu a precisar e esta ajuda faz muita diferença porque há muitas pessoas que estão já a passar fome”. O mesmo motivo também leva Maria Nascimento ajudar nesta causa.

Campanha de Recolha de Alimentos que está a decorrer este fim de semana em todas as superfícies comerciais, com o objetivo de angariar bens para aqueles que mais precisam. Os alimentos básicos que mais falta fazem, e relativamente aos quais não existem excedentes, são o leite, arroz, massas, azeite, óleo, grão e feijão, atum, salsichas, bolachas e cereais de pequeno-almoço, entre outros.

Fim das Direções Regionais é “passo para desmantelar Ministério da agricultura”

O Conselho de Ministros decidiu aprovar a extinção das Direções Regionais de Agricultura (DRA), passando estas a ser integradas nas Comissões Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).

Desde a tomada desta decisão que, as associações do setor da agricultura, bem como a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) têm vindo a manifestar-se contra esta extinção, uma vez que foi tomada sem o conhecimento ou discussão com os agricultores e as suas organizações.

“Estupefação e aberração” foram as primeiras palavras ditas por José Eduardo Gonçalves, vice-presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal. Contactado pela Rádio ELVAS diz que “a CAP é totalmente contra esta extinção e é mais um passo, dos muitos que o Governo tem dado, para o desmantelamento do Ministério da Agricultura”, o que a seu ver, “é um erro muito grande porque as Direções Regionais é que estão junto dos agricultores, é que os conhecem e são entidades técnicas, pelo que passá-las para as CCDR é um erro, porque não há técnicos suficientes na CCDR que possam fazer o que os técnicos do ministério fazem nas direções regionais, talvez alguns, mas se tiverem que fazer deslocações e ir para outros sítios, com certeza que não vão”.

As direções regionais “são de extrema importância para os agricultores e o contacto destes com o Estado”, acrescenta José Eduardo Gonçalves. O vice presidente da CAP diz ainda, não compreender este tipo de situação e recorda que, “ao longo dos anos, têm sido retiradas competências, do domínio deste ministério: primeiro as florestas, que passaram para o Ministério do ambiente, depois os animais de companhia, que eram da competência da DGAV, passaram para o ambiente e, a pouco e pouco, têm vindo a ser tiradas competências à agricultura”.

José Eduardo Gonçalves garante ainda que a Confederação “vai tentar mostrar ao Governo que está errado, para ver se recua na sua decisão, porque do ponto de vista técnico, qualidade e relações entre agricultores e ministérios, estas direções têm um papel muito importante”.

“Estamos expectáveis, atentos e incomodados, mas de cabeça levantada e erguida porque não temos poder de decisão e não somos políticos, mas podemos ajudá-los a pensar e é isso que vamos tentar fazer, sobre esta e outras decisões tomadas que fragilizaram os agricultores portugueses”, garante ainda o vice-presidente da CAP.

Em Portugal existem cinco direções regionais, que têm diversas delegações, nomeadamente em Elvas. José Eduardo Gonçalves questiona: “os técnicos de Elvas vão para Évora, para a CCDR? Vão continuar como entidade dependente da CCDR? Eu acho que estamos a mexer nas coisas que estão bem e, quem dirige o ministério vai prejudicar os agricultores e, portanto, não entendemos”.

“Espero que o Governo reconsidere as decisões erradas que toma e que nos oiça, porque estamos no terreno, conhecemos as pessoas e os locais e sabemos o que é preciso para ajudar os agricultores, e não, de certo modo, virar-nos as costas, abandonar-nos, e irmos para a CDDR que não sabemos como será o seu funcionamento” remata José Eduardo Gonçalves.

Oh Laurinda este sábado à noite em Campo Maior

Os “Oh Laurinda”, trio natural do Baixo Alentejo, apresentam-se em concerto, este sábado, 26 de novembro, no Centro Cultural de Campo Maior.

Este novo projeto musical, inspirado no Cante Alentejano, ainda que reinventado, nasce, como explica um dos membros do grupo, Pedro Chá, de uma amizade entre três jovens dos concelhos de Vidigueira e de Alvito, no distrito de Beja, que cresceram em diferentes grupos corais e “em ambiente de taberna”. “Crescemos no ambiente do Cante Alentejo puro e genuíno e conhecemo-nos a cantar”, revela.

A partir daí, Pedro Chá, Diogo Rosa e João Monte procuram criar um projeto inspirado no Cante Alentejano, explorando “algo mais inovador”. E foi assim que nasceram os “Oh Laurinda”.

“Os Teus Olhos” é o single de estreia do primeiro trabalho discográfico homónimo do trio, formado por 13 temas, “dois ou três acapella”, fugindo, nos restantes, ao tradicional. “Quisemos mostrar ao mundo e aos alentejanos que é possível partir para outras coisas, inspirados no Cante Alentejano. Nós temos baterias, guitarras elétricas, teclas e é um conjunto de muita coisa”, diz ainda Pedro Chá.

Prometendo um espetáculo “muito bonito e inovador”, em Campo Maior, o grupo não tem dúvidas que o público vai gostar. “Vai sair de lá e vai querer ir a outro espetáculo para nos ouvir”, assegura o músico.

O início do concerto, no Centro Cultural de Campo Maior, está marcado para as 21h30. Os bilhetes têm o custo de três euros.

Livro de “Receitas da Avó Beatriz” lançado este sábado em Degolados

O livro de “Receitas da Avó Beatriz” é apresentado este sábado, dia 26 de novembro, em Degolados, pelas 16 horas.

Trata-se de um pequeno caderno, com muitas das receitas que deliciaram, durante largos anos, as gentes de Campo Maior, e que foi elaborado no âmbito do projeto “Vidas Ligadas”, da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, financiado pelo BPI e a Fundação “la Caixa”.

Segundo Rosália Guerra, uma das responsáveis por este projeto, “Vidas Ligadas”, que decorreu durante um ano, tinha como objetivo “recuperar sonhos perdidos” de pessoas em final de vida ou com doenças avançadas, como o foi caso de Beatriz. “Nós conseguimos concretizar o sonho da dona Beatriz, que tinha sido cozinheira e pasteleira, durante a sua vida, e que sempre se orgulhou muito da sua profissão, mas, no entanto, nunca tinha partilhado as suas receitas. Este sonho estava guardado no seu coração”, conta Rosália Guerra.

Beatriz faleceu entretanto, não tendo conseguido “acompanhar o processo de divulgação do seu livro de receitas”, junto da comunidade, dos seus amigos e da sua família. Ainda assim, a Santa Casa da Misericórdia questionou a família de Beatriz se seria um desejo fazê-lo, em sua homenagem. “Apesar da dona Beatriz não estar fisicamente entre nós, foi uma vontade expressa pela família que este livro fosse partilhado com a comunidade”, garante a responsável.

Para além de receitas de muitos doces e bolos, que fizeram parte das mesas de muitos casamentos, neste livro há ainda várias de receitas da chamada comida de conforto. Todos os interessados, revela Rosália Guerra, poderão adquirir este livro, sendo que a Câmara Municipal vai disponibilizar vários exemplares para a sessão de apresentação.

A intenção da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, diz ainda Rosália Guerra, é que o projeto “Vidas Ligadas” possa ter continuidade. “Este projeto foi muito importante, particularmente para as vidas das pessoas que estão a viver processos de doença avançada ou em situações fim de vida e sem dúvida que este projeto foi marcante”, assegura. “Conseguimos que, na fase final de algumas vidas, se recuperassem sonhos, relações e encontros. No fundo, conseguimos voltar a preencher agendas que estavam vazias e conseguimos repreencher agendas de vida, que todos temos de concretizar, para sermos felizes”, acrescenta. “Vidas Ligadas” encontra-se, neste momento, em fase de avaliação, pelas entidades financiadoras.

Banco Alimentar Contra a Fome recolhe alimentos

O Banco Alimentar Contra a Fome organiza este fim-de-semana, dias 26 e 27 de Novembro, a segunda campanha do ano de recolha de alimentos.

De acordo com Rosa Pinheiro, responsável pelo pólo de Portalegre do banco alimentar, “a campanha de maio superou as expetativas mas os alimentos começam a escassear. Estamos a ficar com pouco alimentos para distribuir e estamos com algum receio da campanha deste mês, dada a situação que se vive”.

Além da campanha saco, “as pessoas podem também doar através de vales nos supermercados aderentes. Junto das superfícies, as pessoas compram vales e todo esse dinheiro é convertido em alimentos que são comprados, a preços muito melhores, por parte da Federação. Depois, tendo em conta os vales adquiridos no nosso distrito, é-nos entregue a quantidade correspondente de alimentos”.

Rosa Pinheiro considera que 2023 vai ser um ano difícil. No entanto, o banco alimentar “vai fazer os possíveis para ajudar os mais carenciados”.

A responsável destaca ainda a importância do voluntariado nesta missão do banco alimentar contra a fome: “os bancos alimentares, para tudo, vivem exclusivamente do voluntariado. Nós não temos funcionários. Somos todos voluntários e a verdade é que a pandemia veio quebrar a rotina de fazer voluntariado e vir aos bancos alimentares. Então por si só, é uma dificuldade que nós enfrentamos para angariar voluntários”.

Os alimentos básicos que mais falta fazem, e relativamente aos quais não existem excedentes, são o leite, arroz, massas, azeite, óleo, grão e feijão, atum, salsichas, bolachas e cereais de pequeno-almoço, entre outros.