Tradição de cantar as Janeiras em Campo Maior reúne várias gerações (c/fotos e vídeos)

A população de Campo Maior saiu esta sexta-feira, 6 de janeiro, em massa, à rua para cumprir a tradição de cantar as Janeiras.

Esta iniciativa promovida pelo município, acabou por resultar num convívio de gerações, contando, entre outros, com o Grupo “Despertar Alentejano”, os alunos da Academia Sénior da CURPI e do Centro Educativo Alice Nabeiro, que pelas ruas cantaram as Janeiras, e onde não faltaram as pandeiretas e as castanholas.

Para o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, este momento assume-se como uma forma de levar alegria às ruas da vila, deixando alguns momentos menos bons para trás, e abraçando o novo ano com otimismo. “Este é um início de ano com muita esperança e muita fé, numa iniciativa com muitas crianças e pessoas mais velhas associadas, e este sair à rua e cantar, depois de uma quadra natalícia que não foi a esperada, é também deixar as mágoas para trás e pensar que este é um ano, com mais otimismo para os campomaiorenses”, refere o autarca.

Já Carlos Clemente, presidente do Grupo “O Despertar Alentejano”, que colaborou esta iniciativa, “para trazer de novo a tradição a Campo Maior” enaltece a presença das gerações mais novas.

Foram cerca de 120 as crianças do Centro Educativo Alice Nabeiro que se associaram ao Cantar as Janeiras. Carlos Pepê, coordenador pedagógico da instituição de ensino, revela que estas iniciativas “são sempre muito importantes”, até porque estão a trabalhar com as crianças, “os anos 80, num projeto que se chama “conta-me como foi” e cantar as janeiras faz parte desses anos, e por isso, essas iniciativas são muito importantes e estaremos sempre ao lado dos nossos parceiros, como eles estão para nós, esta é uma tradição em Campo Maior e assim somos uma comunidade mais forte”.

Falámos ainda com algumas pessoas que saíram à rua para cantar as Janeiras. Marcelina Pingo considera que este é “um convívio muito bonito”.

Nas palavras de Céu Militão esta iniciativa “é maravilhosa, e isso nota-se pela presença de todas as gerações”, para si, esta é uma forma de começar o ano “em grande, de forma divertida, em paz e com muita saúde”.

Campomaiorenses que saíram esta tarde à rua para Cantar as Janeiras, como manda a tradição, juntando várias gerações e percorrendo as ruas da vila.


Abertas candidaturas para o Prémio Fluviário 2022 – Jovem Cientista do Ano

Estão abertas as candidaturas para ao Prémio Fluviário 2022- Jovem Cientista do ano, até dia 15 deste mês. A presente edição premiará o investigador com o valor monetário de mil euros.

O Fluviário de Mora abre novamente portas a um jovem cientista de mostrar o seu trabalho, através do Prémio Fluviário 2022. Esta distinção pretende destacar um aluno (PhD, MSc, Lic.), que tenha publicado, como primeiro autor, um artigo (revista SCI), no ano a que se refere o concurso, na temática conservação e biodiversidade de recursos aquáticos continentais (Estuários e Rios).

As candidaturas deverão ser submetidas até ao dia 15 deste mês e poderão ser feitas pelos orientadores, co-autores dos artigos ou pelos próprios alunos. Cada candidato só poderá submeter um artigo a concurso.

Regulamento e ficha de inscrição disponível aqui.

Município de Arronches vai concluir recuperação de edifício na Rua do Arco

Depois de ter sido iniciada, por administração direta, a empreitada de reabilitação dos edifícios com os números 11 e 13 da Rua do Arco, em Arronches, foi agora adjudicada a um empresário do ramo de construção civil, que irá realizar os acabamentos para deixar os referidos fogos prontos a ser habitados.

O contrato de adjudicação da obra foi assinado na tarde de terça-feira, dia 3 de janeiro, tendo estado presente, nos Paços do Concelho de Arronches, o empresário que irá avançar com a empreitada, Luís Gonçalves, que foi recebido pelo presidente da autarquia, João Crespo, acompanhado pelo chefe da Divisão Administrativa e Financeira, Paulo Trindade e pela técnica da Divisão de Obras e Serviços Urbanos da Câmara Municipal, Dulce Bigares.

Esta empreitada de recuperação de mais uma casa devoluta, na qual o Município de Arronches vai investir a importância de 102.810 euros, vem dar continuidade àquilo que é o compromisso assumido pelo executivo para com a população de revitalizar o centro histórico da vila, valorizando-o não só a nível estético, como também através da disponibilização das habitações reabilitadas para arrendamento a famílias jovens.

De relembrar que a autarquia já se encontra a recuperar outra moradia na Rua do Arco, esperando iniciar em breve as obras para reabilitação das habitações adquiridas anteriormente e que se situam na Rua Almirante Cândido dos Reis, popularmente conhecida como Rua do Paço.

Prova mundial de trail running pode ser em Portalegre

Portalegre pode vir a acolher uma prova mundial de trail running. A informação é avançada pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Portalegre, António Casa Nova.

Para além de lembrar que a região tem “propriedades propícias” à realização de grandes competições da modalidade, António Casa Nova revela que a autarquia esteve, recentemente, reunida com uma marca mundial, que esteve a fazer uma “breve prospecção” à Serra de São Mamede, com vista à organização dessa prova de âmbito mundial.

Sem desvendar muito sobre o assunto, António Casa Nova assegura que, a seu tempo, a marca em questão fará a divulgação desse “grande evento mundial” na capital de distrito.

O vice-presidente da Câmara de Portalegre lembra ainda que o trail running é uma modalidade que tem tido “um grande desenvolvimento” em todo o distrito, com provas em localidades como Portalegre, Elvas, Avis, Marvão, Castelo de Vide, Alter do Chão e Arronches, sendo que o Atletismo Clube de Portalegre já foi campeão nacional, estando, novamente, e depois da pandemia, “a desenvolver agora uma grande atividade”, a nível deste desporto.

De recordar que Portalegre conta com duas competições importantes, a nível nacional, no que diz respeito ao trail running: o Ultra Trail da Serra de São Mamede e os Trilhos dos Reis.

Banda 1º Dezembro apresenta Concerto de Ano Novo em Degolados

A Banda 1.º de Dezembro, de Campo Maior, promove, este sábado à tarde, dia 7 de janeiro, um Concerto de Ano Novo, na Igreja de Nossa Senhora da Graça dos Degolados.

Independentemente do espaço que acolhe um concerto de uma filarmónica, como esta – “seja na rua, numa procissão, numa tourada” – garante o maestro da banda, a música tem de transmitir sempre “uma mensagem clara”, para que o público “sinta aquilo que os músicos fazem”, sendo que, para Francisco Pinto a música acaba mesmo por ser “uma terapia”. “Não há uma explicação possível, nem uma definição. A música tem de se sentir. Se não for assim, não tem lógica andarmos aqui a fazer o que quer que seja”, assegura.

Sendo a música é uma arte que implica “muito sacrifício”, o maestro, a cada ensaio da banda, aos sábados, tem procurado passar essa mensagem aos seus músicos. “Tem de se fazer sacrifícios, temos de estar sempre ligados à música. O instrumento tem de ser o nosso companheiro principal. Há tempo para tudo, mas a música precisa de muito de trabalho, temos de dedicar muito tempo a isto”, assegura.

Entre os cerca de 30 elementos que, atualmente, compõem a banda, encontram-se pessoas com idades compreendidas entre os dez e os 72 anos. “O mais antigo é muito conhecido, que é o senhor João Varela, que é pianista, mas agora está a tocar viola baixo”, revela Francisco Pinto, assegurando que, na filarmónica, e procurando sempre evoluir-se, mais que os instrumentos de sopro, vão se introduzindo, aos poucos, “a corda, o teclado”. “Temos um leque vastíssimo, por exemplo, de instrumentos de percussão”, adianta o maestro, assegurando que, atualmente, já contam com instrumentos como tímpanos, bombo de concerto, lâminas, viola baixo e teclado.

O concerto de amanhã, da Banda 1º de Dezembro, na Igreja Matriz de Degolados, está marcado para as 16 horas. As entradas são gratuitas.

Dois anos depois, São Vicente volta a cantar aos Reis

A tradição de se cantar aos Reis, dois anos de pandemia passados, voltou a cumprir-se, ontem à noite, 5 de janeiro, na freguesia de São Vicente e Ventosa, em Elvas, com cerca de 20 pessoas, incluindo quatro crianças, a entoarem, pelas ruas da aldeia, e de porta em porta, vários cânticos, de forma a desejar um feliz novo ano a todos.

“Faz sensivelmente 17 anos que começámos esta tradição, transmitida por elementos de maior idade”, começa por dizer o responsável pelo grupo, Manuel Anastácio. Surpreendido com o número de pessoas que se quiseram associar à iniciativa, Manuel Anastácio não tem dúvidas que é através dos mais novos que se vai conseguindo “transmitir o espírito” desta tradição.

A noite começou no lar de idosos, para que também os mais velhos pudessem recordar esta tradição, em que “muitos deles” também participaram, em outros tempos, lembra o presidente da Junta de Freguesia e membro do grupo, João Charruadas. Depois, “correram-se” as ruas, parando o grupo em alguns locais onde as pessoas aguardavam a sua chegada, com “uma garrafinha de vinho, um doce ou um bolo-rei”.

Numa última paragem, e como tem sido sempre tradição, foi servida ao grupo uma açorda, por volta da meia-noite.

Centenas de crianças na chegada dos Reis Magos a Badajoz (c/fotos e vídeos)

Passava pouco depois das 15.30 horas desta quinta-feira, 5 de janeiro, quando Baltasar, Belchior e Gaspar chegaram à Estação de Comboios de Badajoz, vindos do Oriente, para cumprir mais uma vez a tradição da Cavalgata dos Reis Magos, na cidade pacense.

À sua chegada, os reis magos cumprimentaram as centenas de crianças presentes, que os aclamavam com muito entusiasmo e fizeram questão de entregar os seus pedidos.

Baltasar, Belchior e Gaspar, em declarações à Rádio Campo Maior expressaram a sua felicidade, por ver os sorrisos das crianças, neste dia, desejando o melhor para todas elas. “Muito felizes por ver a quantidade de pessoas e queremos ver o sorriso das crianças que é o melhor que há, é uma alegria poder voltar a estar aqui e esperamos que as crianças desfrutem, já que nos últimos dois anos não puderam e desejo saúde amor e felicidade para todos”.

O alcaide de Badajoz, Ignacio Gragera, considera que é uma “alegria voltar a celebrar este dia de Reis, de forma totalmente tradicional”, tendo em conta que nos últimos dois anos, tal não foi possível devido à pandemia, mas também ver “a felicidade das crianças”, esperando que desfrutem, porque segundo diz, “este dia é para eles”.

No total foram mais de mil crianças que participaram na Cavalgata, nos carros alegóricos, alusivos a temas como A Bela e Monstro, o livro da Selva ou mesmo as princesas da Disney.

Falámos também com algumas crianças, que demonstraram a sua felicidade ao ver os reis Magos e a quem pediram, entre animais de estimação, brinquedos, telemóveis, entre outros.

Ângela, uma das pessoas que aguardava a chegada dos reis magos, na Estação, revela que este “é um dia muito especial, principalmente para as crianças”, adiantando que uma das suas filhas desfilou num dos carros alegóricos, pelo que é um dia “muito feliz para todos”.

Esta é uma tradição que tem passado de geração em geração, e Fátima é o exemplo disso, uma vez que sempre aguardou, enquanto criança, a chegada dos Reis Magos e agora, junto à Estação de comboios, passa “a alegria e emoção” ao seu filho de dois anos.

Cavalgata dos Reis Magos que voltou a cumpriu-se em Badajoz, com a chegada dos três reis magos à Estação de comboios, seguindo-se o desfile, onde as crianças, atiraram às centenas de pessoas presentes os tradicionais rebuçados.

 

 

Barbacena canta aos Reis esta noite

O Grupo de Cantares Santos Rezes de Barbacena, no concelho de Elvas, vai, nesta noite de 5 de janeiro, cantar aos Reis, como manda a tradição.

Hugo Tiago, membro do grupo, refere que “este é um regresso sem restrições e em que o mais importante é manter a tradição. Infelizmente já perdemos alguns membros do grupo e, para que esta tradição não se perca, contamos já com jovens a participar”.

O cantar aos Reis, em Barbacena, tem início marcado para as 21 horas, na Praça do Pelourinho.

GNR detém dois homens em Campo Maior por furto de azeitona

Dois homens, com 23 e 28 anos, foram detidos, na passada terça-feira, 3 de dezembro, por furto de azeitona, no concelho de Campo Maior, pela GNR.

No âmbito de uma ação de patrulhamento, os militares do Posto Territorial de Campo Maior detetaram “dois suspeitos a realizar colheita e recolha de azeitona para o interior de um veículo ligeiro, sem que para tal se encontrassem autorizados pelo proprietário”, revela o Comando Territorial de Portalegre da GNR, em nota de imprensa.

No seguimento das diligências policiais, os militares apreenderam 80 quilos de azeitona, um veículo automóvel ligeiro e uma máquina manual para apanha de azeitona no solo (conhecida como ouriço).

Os detidos foram constituídos arguidos e os factos comunicados ao Tribunal Judicial de Elvas.

A GNR relembra que “a colheita ou apanha de azeitona, ainda que esteja caída no chão, sem o consentimento do proprietário do olival poderá configurar crime contra o património”.

No âmbito da operação “Campo Seguro 2022”, a GNR leva a cabo ações de patrulhamento, sensibilização e fiscalização, com o propósito de evitar crimes de furto, junto de propriedades/explorações agrícolas, bem como de reforçar o policiamento para dissuadir e reprimir a prática de furtos nos campos agrícolas.

Volume da Barragem do Caia é 94% do máximo

Na leitura das 9 horas desta quinta-feira, 5 de janeiro, o volume da água armazenada na Barragem do Caia era de 94% da capacidade máxima da albufeira.

Os dados são divulgados pela Associação de Beneficiários do Caia e referem um volume de 178 milhões de metros cúbicos e uma cota de 232,14 metros do nível da superfície da água.

Note-se que a água está a pouco mais de um metro do nível de pleno armazenamento da albufeira, que corresponde a 190 milhões de metros cúbicos.