Celebra-se esta segunda-feira o Dia Mundial da Rádio

Hoje, 13 de fevereiro, celebra-se o Dia Mundial da Rádio. Foi neste mesmo dia, no ano de 1964, que, pela primeira vez, foi emitido um programa para seis países em simultâneo, pela Rádio das Nações Unidas. Ainda assim, a data só foi proclamada, pela UNESCO, em 2011.

A rádio, que muitos ditavam o seu fim com o aparecimento da internet, sendo um meio de comunicação de baixo custo e bastante popular, tem vindo a adaptar-se ao desenvolvimento de novas tecnologias, continuando a chegar às áreas mais remotas e às pessoas mais marginalizadas ou isoladas.

O objetivo deste Dia Mundial passa por consciencializar o público da importância da rádio e sensibilizar os decisores políticos para disponibilizarem informação através deste meio e promoverem a cooperação internacional entre emissoras.

As experiências com este meio de comunicação, em Portugal, começaram nos anos 20 do século passado, sendo que a Emissora Nacional de Radiodifusão, atual Antena 1, nasceu em 1935. Um ano depois começam as emissões experimentais da Rádio Renascença.

Após a revolução de 25 de Abril de 1974, são nacionalizadas todas as rádios em Portugal, exceção feita à Rádio Renascença.

Mais tarde, em 1976, a Emissora Nacional passa a chamar-se Rádio Difusão Portuguesa (RDP) e, desde então, muitas outras rádios foram criadas no país. Mais recentemente, passaram a ocupar um lugar importante nas emissões pela internet.

Centro Comunitário de Ouguela comemora primeiro aniversário

O Centro Comunitário de Ouguela celebrou ontem, domingo, dia 12 de fevereiro o seu primeiro aniversário e a efeméride foi assinalada com um lanche organizado pela Junta de Freguesia de São João Baptista.

O presidente do Município, Luís Rosinha, esteve presente, assim como o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, os vereadores Paulo Pinheiro e São Silveirinha, o presidente da Junta de Freguesia de São João Baptista, Miguel Tavares, e os presidentes das Juntas de Freguesia de Degolados e da Expectação, João Cirilo e Hugo Rodrigo, respetivamente.

Após um primeiro momento, onde os autarcas conviveram com os utentes do espaço junto ao Centro Comunitário, seguiu-se uma arruada, onde não faltaram as pandeiretas e as tradicionais “saias”.

A arruada terminou na destilaria “Gin Atalaya”, onde se cantaram os parabéns ao espaço que, desde há um ano, serve a comunidade de Ouguela.

Candidaturas abertas ao Prémio Literário Professor Adriano Moreira

As candidaturas à terceira ediçã do Prémio Literário da Lusofonia Professor Adriano Moreira encontram-se abertas até dia 30 de abril.

Este prémio, promovido pela Academia de Letras de Trás-os-Montes, tem como finalidade promover a produção e a criatividade literárias, no âmbito da temática da Lusofonia, valorizar as relações culturais entre Instituições Culturais de Países de Língua Oficial Portuguesa e contribuir para a divulgação e prestígio da obra de autores que cultivam a diversidade dos valores culturais e identitários dos Povos da Lusofonia.

O regulamento pode ser consultado aqui.

Fronteira: Infraestruturas de Portugal vai construir nova ponte na Ribeira Grande

A Infraestruturas de Portugal (IP) deverá avançar com a construção de uma nova ponte, a montante da histórica ponte da Ribeira Grande, em Fronteira, destruída pelas chuvas de dezembro.

A informação é avançada pelo presidente da Câmara de Fronteira, Rogério Silva, que esteve reunido, na semana passada, com uma comitiva da IP.

“A ponte sobre a Ribeira Grande situa-se na Estrada Nacional (EN) 245, ou seja, desde logo, implica uma importante delimitação. As estradas nacionais são da jurisdição da IP e, nessa medida, todas as obras, beneficiações, modernizações ou reabilitações são da sua responsabilidade”, começa por dizer o autarca. Rogério Silva lembra que, neste momento, o que está em causa é a “inviabilidade total de circulação numa estrada nacional, que constitui o acesso de ordem à vila de Fronteira”, o que implica “grandes constrangimento e graves prejuízos”.

No decorrer da reunião com os representantes da IP, na qual esteve o próprio presidente da empresa, foi transmitida à Câmara de Fronteira a intenção, não só da construção de uma nova ponte a montante da existente, mas também a reabilitação da ponte granítica, para “efeitos da sua preservação, mas também uma requalificação, no sentido de ficar afeta apenas a peões”.

Enquanto esta nova ponte não for uma realidade, até porque será “uma intervenção que vai demorar algum tempo até ficar concluída”, a IP equaciona fazer uma travessia provisória, com recurso a uma ponte militar ou a um pontão, restabelecendo, dessa forma, a ligação entre Fronteira e Alter do Chão, através da EN 245.

Ainda assim, mesmo esta alternativa não pode ser posta em prática de imediato, porque “ainda existe alguma corrente” que não permite a sua implementação. “Não há uma solução, para já, que permita atingir as duas margens”, devido à largura do leito da ribeira, explica ainda Rogério Silva.

Para além dos prejuízos registados na EN 245, a IP terá ainda de reabilitar a EN 243, também em Fronteira, depois do abatimento do aterro de suporte da via ao quilómetro 154,2.

Em todo o Alto Alentejo, o Município de Fronteira foi aquele que registou, com o mau tempo de dezembro, o valor mais elevado de prejuízos, a rondar os 14 milhões de euros.

Elvas: Portas de São Vicente reabrem ao trânsito “muito em breve”

A circulação nas Portas de São Vicente, que permitem a ligação entre a Boa-Fé e a zona baixa do centro histórico de Elvas, deve ser restabelecida dentro de 15 dias: esta é, pelo menos, a expectativa do presidente da Câmara Municipal de Elvas, José Rondão Almeida.

“Se a obra leva mais tempo, é porque estamos numa cidade classificada como Património da Humanidade. Qualquer intervenção que exista, junto das nossas muralhas, por mais urgente que seja, não se pode executar sem o respetivo parecer do Ministério da Cultura”, começa por explicar o autarca.

O Município de Elvas, adianta Rondão Almeida, esperou “praticamente dois meses” por estes pareceres que, entretanto, já foram dados. Agora, a obra “decorre normalmente” e, “possivelmente, ainda vai levar mais 15 dias, naquilo que diz respeito à interdição da passagem das pessoas”.

Mesmo depois de restabelecida a circulação, a obra vai continuar “para ser retirada toda a terra que está por cima das portas, para impermeabilizar a abóbada”. “Mas aí já não há qualquer problema no que diz respeito tanto ao trânsito automóvel e pedonal”, remata.

As Portas de São Vicente encontram-se encerradas a todo o tipo de trânsito desde 30 de outubro, após o desmoronamento e queda na via de parte do escudo de armas, por baixo da estátua do Zé de Melo. Esta intervenção custa à Câmara Municipal de Elvas mais de 30 mil euros.

Mais de 300 atletas no 15º Duatlo de Arronches

Foram mais de 300 os atletas que disputaram ontem, 11 de fevereiro, aquele que foi já o 15º Duatlo de Arronches, com provas do campeonato nacional e universitário.

Lembrando que a economia local sai sempre a ganhar com este tipo de eventos, o presidente da Câmara de Arronches, João Crespo, garante que a prova “superou as expectativas”, em termos de participantes, pelo que “é para continuar”.

“Isto só nos pode deixar satisfeitos porque dá uma dinâmica económica à vila muito significativa, porque a hotelaria e a restauração são sempre beneficiadas com este tipo de eventos”, garante o autarca.

O único atleta em prova do concelho de Arronches foi João Dias.

A prova de duatlo, que é composta pelas modalidades de corrida e ciclismo, teve início na Zona Desportiva de Arronches, no mesmo local onde terminou. O Duatlo de Arronches é uma organização da Câmara Municipal e da Federação Portuguesa de Triatlo.

 

Carmen Herves recebe o hábito das Monjas da Imaculada Conceição

O Mosteiro da Ordem da Imaculada Conceição, recebeu ontem, dia 11 de fevereiro, a cerimónia de iniciação à vida religiosa e tomada de hábito de Carmen Herves.

A cerimónia foi presidida pelo arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, perante uma igreja repleta de familiares e amigos.

Em representação da Câmara de Campo Maior estiveram presentes os vereadores Paulo Pinheiro e São Silveirinha.

Fonte: Município de Campo Maior

Capela dos Ossos de Campo Maior reabre ao público

A Capela dos Ossos de Campo Maior reabriu ao público na tarde deste sábado, 11 de fevereiro, numa cerimónia que contou com a presença do arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho.

Após uma profunda intervenção de conservação e restauro, aquele que é um dos espaços mais emblemáticos de Campo Maior volta assim a abrir as suas portas ao público.

O espaço anexo à Capela, alvo também de uma cuidada intervenção, passa a dispor de um espaço museológico que servirá para contextualizar o monumento e dispõe de uma coleção com os diversos achados arqueológicos encontrados durante os trabalhos de limpeza e conservação.

Este espaço pretende dar a conhecer todos os factos relevantes sobre a construção do ossário, o processo de restauro, e o estudo antropológico e arqueológico realizados, com intuito de valorizar e preservar a sua história.

Nesta cerimónia, para além do arcebispo de Évora, estiveram presentes o comendador Rui Nabeiro, o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, os vereadores São Silveirinha e Paulo Pinheiro, o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, o padre Francisco Bento, bem como o presidente da Câmara de Monforte, Gonçalo Lagem.

A Capela dos Ossos passa agora a estar aberta ao público de terça-feira a domingo, entre as 10 e as 13 horas e das 14 às 17 horas, sendo a entrada gratuita.

Esta intervenção teve um custo total de 231.520 euros, financiado a 85% pelo Programa Operacional Regional Alentejo 2020, através do FEDER.

Campo Maior Trail Runners estreia-se no Corta-Mato Cidade de Elvas

A décima edição do Corta-Mato Cidade de Elvas, Memorial a António Leitão, promovido pelo Clube Elvense de Natação (CEN), correu-se na tarde deste sábado, 11 de fevereiro, num percurso traçado junto ao Estádio Municipal de Atletismo.

Presente nesta edição do Corta-Mato Cidade de Elvas esteve uma equipa de cinco elementos do Campo Maior Trail Runners, que se estreia nesta modalidade. Um dos elementos do grupo, Carlos Pepê, garante que o importante é, acima de tudo, divertirem-se a fazer aquilo que gostam, sendo também relevante o convívio entre clubes característico deste tipo de provas.

Com a participação de 174 atletas, desde benjamins a veteranos, revela o responsável pela secção de atletismo do CEN, Hugo Tavares, para além da competição, esta é uma tarde “agradável e de muita animação” para miúdos e graúdos.

“Achamos que vai ser uma prova competitiva, porque temos aí bons nomes a nível distrital, regional e nacional”, comenta o responsável, que não esconde que, com este tipo de eventos desportivas, o CEN, por um lado, procura “dinamizar Elvas com a prática desportiva” e, por outro, fazer crescer a secção de atletismo do clube e, com isso, manter a tradição da modalidade na cidade.

Em vista, o CEN tem já a realização, em Elvas, de uma outra prova de corta-mato, mas de âmbito nacional. “Temos estado em conversações com o presidente da Associação de Atletismo do Distrito de Portalegre. As condições são as ideais, porque temos o Estádio de Atletismo mesmo ao lado e que serve de apoio, através dos balneários. Temos um percurso fantástico, em que podemos, lá do alto, ver o Forte da Graça com as amendoeiras em flor. Acho que temos todas as condições para termos aqui um bom corta-mato a nível nacional”, remata Hugo Tavares. 

Entre os muitos atletas em competição, encontrava-se Augusto Piedade, da Barbaris BTT Team, que diz que, acima de tudo, o mais importante que cada um faça o seu melhor, mas sem que ninguém se magoe. Ainda assim, lembra que no seio da equipa de Barbacena há atletas que têm alcançado alguns feitos importantes e que o facto de estarem a competir em “casa” só faz aumentar a responsabilidade de alcançar bons resultados.

A prova, em termos absolutos, foi vencida por dois atletas do Beja Atlético Clube: em masculinos, por Bruno Paixão, e em femininos pela elvense Raquel Trabuco. Por equipas, a vitória sorriu à Barbaris BTT Team, de Barbacena.

Gonçalo Lagem: “inaceitável” o trânsito na EN 243 só ser restabelecido no fim do ano

O concelho de Monforte ainda tem, por estes dias, duas estradas, uma municipal e outra nacional, cortadas ao trânsito, depois dos estragos provocados pelas cheias de dezembro.

No que diz respeito às responsabilidades da Câmara Municipal, o presidente, Gonçalo Lagem (na imagem), revela que a obra a realizar na Estrada Municipal (EN) 506, no troço que liga Monforte a Prazeres, vai ter início muito em breve, depois de, na passada quarta-feira, 1 de fevereiro, ter ido a reunião de Câmara o procedimento para a contratação pública.

“Fizemos uma intervenção no Monte dos Freixos, que havia pessoas isoladas e foi essa que a definição da prioridade para ser a primeira estrada a intervir; nas outras estradas fizemos as possíveis e mínimas intervenções, para poder retomar o trânsito”, adianta. A expectativa do autarca é que, “dentro de um mês, um mês e meio”, naquilo que é competência do Município de Monforte, o trânsito no concelho esteja já totalemente normalizado.

No que toca à EN 243, que liga Monforte a Fronteira, da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal (IP), o trânsito só deverá ser restabelecido no final do ano, o que Gonçalo Lagem lamenta e considera “inaceitável”. “É uma intervenção mais profunda e a IP disse-nos que, no final do ano, a estrada devia ser reaberta. Em Lisboa ou num território de maior densidade populacional, o problema já estava, seguramente, resolvido”, garante.

“Estamos a obrigar as pessoas a fazerem mais de 90 ou cem quilómetros por dia, ao preço que está o gasóleo, o que é completamente inaceitável”, comenta ainda o autarca, que diz ser “urgente arranjar a EN 243, assim como a ponte de Fronteira, sobre a Ribeira Grande”.

Com esta estrada cortada, Lagem lembra que estão em causa muitas situações: “está comprometido o socorro, estamos a obrigar as pessoas a fazer uma quantidade considerável de quilómetros, a juntar à inflação, às dificuldades financeiras e à prestação da casa”. “É bastante dispendioso e lamentável”, vinca.

Tecendo ainda duras críticas ao Governo, o presidente da Câmara de Monforte, lembra que, por esta altura, ainda se aguarda a publicação das regras relativas aos apoios do Estado para os prejuízos com as cheias. Este apoio, que não vai além dos 60%, não tem dúvidas, é “insuficiente”.