“Idealizado é um vinho para partilhar”, diz João Barroso

O jovem elvense João Barroso (na foto) lançou, recentemente, o seu primeiro vinho, de produção própria, intitulado “Idealizado”.

Idealizado surgiu de um projeto pessoal e que já há algum tempo estava no horizonte do jovem. Com o surgir da pandemia, João Barroso achou que “era oportunidade ideal. Abordei um familiar meu, o Luís Louro, que tem uma adega em Estremoz, e ele disse que me podia ajudar. No dia 14 de janeiro, feriado em Elvas, o meu primo disse-me: do que estás à espera? Não podemos fazer grande quantidades mas tens aqui a minha adega para fazer alguma coisa”.

O Idealizado conta com três castas alentejanas, Arinto, Atão Vaz e Roupeiro, e assume-se como “um vinho aromático, elegante e fácil de beber, ideal para partilhar momentos bons e maus”.

Todo o processo durou um ano. Ver o produto final já engarrafado “foi uma sensação muito boa. Esperar custa mas ver o produto e a garrafa rotulada é muito bom”, garante João Barroso.

O vinho, que contou com a produção de 800 garrafas, pode ser adquirido através das redes sociais do João Barroso, em Elvas, Lisboa e Estremoz. A edição 2022 já está a ser produzida também.

“Sierra” de Luís Silveirinha para visitar até sexta-feira no espaço.arte

O campomaiorense Luís Silveirinha tem em exposição, até dia 30 deste mês de setembro, no espaço.arte, em Campo Maior, “Sierra”. Trata-se de uma exposição, com 12 quadros de guache sobre tela de bambú, em que a “flor em metamorfose” ganha destaque.

Esta mostra, que marca o regresso do artista às exposições na sua terra natal, trinta anos depois, explica o próprio, mistura trabalhos que já passaram, quer por Vila Nova da Barquinha, quer por Lisboa. “Há trabalhos aqui que estiveram patentes em 2021 em Vila Nova da Barquinha, na Galeria do Parque, com o aval da Fundação EDP e com a curadoria do João Pinharanda”, começa por conta.

Depois, adianta Luís Silveirinha, o trabalho continuou e houve um convite para realizar uma exposição para um espaço em Lisboa, o La Space. “Os responsáveis do espaço envolveram-se na dinâmica do processo e foram várias vezes ao meu ateliê, para fazer a seleção do trabalho, dos desenhos, que depois deu origem à exposição ‘Sierra’, com muitos mais trabalhos que tem a ‘Sierra’ em Campo Maior”, explica. Após o convite da Câmara Municipal de Campo Maior para expor no espaço.arte, o artista plástico levou até à vila parte deste trabalho.

Com uma relação estreita às flores, esta exposição, adianta Luís Silveirinha, tem muito a ver com “a preocupação com a natureza e o ressurgir da natureza”. Mais que procurar retratar “a flor A, B ou C”, o artista procura desenhar e pintar “a flor primordial, aquilo que é a primeira flor”.

“Sierra” foi inaugurada a 2 de julho. Pode ser visitada até final deste mês de setembro, no espaço.arte, instalado na antiga Escola da Avenida.

Estabelecimentos de Arronches perpetuados em memorial de Diogo Serra

A Biblioteca Municipal de Arronches pareceu pequena na tarde do passado sábado, dia 24 de setembro, tal foi a afluência ao lançamento da obra literária de Diogo Serra intitulada ‘Arronches com Vida! – Memórias e Afetos’, um verdadeiro manancial de recordações sobre os restaurantes, cafés e coletividades que existiam nesta vila alentejana na década de 60 do século passado.

Para apresentar o seu livro, o autor convidou Daniel Balbino e Moisés Cayetano Rosado, estando ainda presentes, junto ao escritor, o presidente da Câmara Municipal de Arronches, João Crespo e o fundador e responsável pela Edições Colibri, Fernando Mão-de-Ferro.

Como anfitrião, teve a palavra João Crespo, que começou por agradecer a presença de todos os que compareceram neste evento cultural, realçando, em nome da Câmara Municipal, o enorme prazer em receber a apresentação desta obra, que, por reunir memórias que irão perdurar no tempo, se revela de extrema importância para Arronches. O autarca referiu ainda que é um motivo de grande orgulho para o Município ter o autor a gravar em livro estas recordações, pelo que foi com facilidade que a autarquia se associou, desde a primeira hora, a Diogo Serra, prestando o auxílio necessário para a sua edição.

Seguiu-se Fernando Mão-de-Ferro, editor que mantém uma forte amizade para com o escritor, a quem deixou rasgados elogios por ser alguém que, pela sua dedicação a Arronches, desenvolve inúmeros estudos acerca da história e do património do concelho. Na opinião do editor, esta cultura imaterial, como a memória, a identidade e as tradições, é importante de ser conhecida pelos mais novos, sendo que à época, completamente diferente da que vivemos atualmente, as tabernas ou os cafés eram espaços onde se fomentavam amizades, trocavam opiniões, etc. e é fundamental que esses locais, que entretanto foram desaparecendo, fiquem perpetuados em livro, um meio que guarda informação eternamente.

Já o grande amigo do autor desde os tempos de meninice, Daniel Balbino, que se mostrou agradado por ver na sala escritores, professores e outras personalidades da área cultural, iniciou a sua intervenção realçando o gosto que partilha com Diogo Serra pela história de Arronches, pelas suas memórias, pelos seus costumes, pelo seu património, algo que é necessário preservar para que a comunidade se mantenha igual a si própria. O professor, à boleia da obra apresentada, partilhou então algumas experiências vividas nos espaços retratados, levando a assistência a recordar-se do que eram aqueles tempos. Por fim, não deixou de felicitar o escritor pelo lançamento deste livro, bem como a Câmara Municipal e a editora pelo contributo prestado para o mesmo.

Por sua vez, Moisés Cayetano Rosado, que também se revelou um amigo de longa data, quer do autor, quer de Fernando Mão-de-Ferro, começou por congratular Diogo Serra pelo lançamento da obra, agradecendo à editora pela aposta neste género de literatura. Abordando o livro, o escritor espanhol traçou um paralelismo entre o que eram, na altura, as regiões do Alentejo e da Extremadura espanhola, encontrando muitas semelhanças em vários aspetos, entre os quais as características das tabernas, dos cafés e das coletividades. Por fim, não quis deixar de enaltecer Arronches e tudo aquilo que o concelho guarda, a sua história, a sua gastronomia e sobretudo os seus monumentos, aproveitando para destacar o trabalho do Município na conservação deste património.

Finalmente, Diogo Serra fez uma breve alusão ao livro, o qual referiu como “um sonho” realizado, uma obra importante para perpetuar figuras históricas e para explicar aos mais novos o que era Arronches naquela altura e as diferenças que há, fruto da evolução temporal. O autor expressou então sentidos agradecimentos a instituições como a Câmara Municipal de Arronches, pela parceria ao longo do processo, à Casa do Concelho de Arronches, onde irá apresentar igualmente a obra, à Direção-Geral de Cultura do Alentejo, sempre disponível para ajudar a divulgar este património, à Entidade Regional de Turismo do Alentejo, à Junta de Freguesia de Assunção, à Junta de Freguesia de Mosteiros e à editora Colibri, que garantiu que estava pronto atempadamente, passando então agradecer muito particularmente aos amigos que o ajudaram, tais como Raquel Ferreira, Daniel Balbino, Moisés Cayetano Rosado, Elisabete Pereira, Emílio Moitas, Martinho Manuelito, António Pires, João Domingos Galão, aos filhos de Alfredo Saramago Santos, Frederico e Mariana, aos “gaiatos e menos gaiatos da Rua do Paço” e sobretudo a Fernando Mão-de-Ferro, a Rosa Isabel Aquino, a João José Redondo e em especial à sua família, por todo o apoio, com uma menção mais particular para Margarida Serra, sua filha, que o auxiliou na elaboração dos textos, sendo ela a autora do prefácio da obra.

Terminada a apresentação, ocorreu um pequeno período de troca de ideias entre os presentes e com a tradicional assinatura dos exemplares por parte do autor, à qual se sucedeu um beberete proporcionado pela autarquia na Sala de Convívio do Centro Cultural de Arronches.

Fonte: Município de Arronches

Cinco detenções e 17 acidentes registados pela GNR na semana passada

O Comando Territorial de Portalegre da GNR, entre os dias 19 e 25 de setembro, deteve cinco indivíduos em flagrante: quatro por condução sob o efeito do álcool e um por condução sem habilitação legal.

No decorrer da semana passada, foram detetadas 141 infrações, ao nível da fiscalização do trânsito, das quis a GNR destaca 13 relacionadas com anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização, sete por uso indevido do telemóvel no exercício da condução, seis por excesso de velocidade, cinco por falta de inspeção periódica obrigatória e cinco por falta de seguro.

Foram ainda passado 16 autos de contraordenação relativos à proteção da natureza e do ambiente.

No mesmo período de tempo, a GNR registou 17 acidentes rodoviários, dos quais resultaram um morto, um ferido grave e dois feridos leves.

Relativamente a ações de sensibilização, a GNR promoveu 299 no âmbito do programa “Escola Segura”, tendo sido sensibilizadas 880 pessoas da comunidade escolar; 179 no âmbito do programa “Idosos em Segurança”, tendo sido sensibilizados 242 idosos; e 87 no âmbito do programa “Comércio Seguro”, tendo sido sensibilizados 135 comerciantes.

Extremadura inicia vacinação contra Covid-19 e gripe

A Extremadura deu início esta segunda-feira, 26 de setembro à nova campanha de vacinação contra a covid-19, nomeadamente a quarta dose.

Desta vez, a região será uma das sete que administrará esta vacina juntamente com a da gripe, de forma a aumentar a proteção, tal como recomenda o Ministério da Saúde espanhol. A Extremadura une-se assim à Galiza, Catalunha, Astúrias, País Basco, Murcia e La Rioja.

Os primeiros a ser vacinados são os utentes dos lares de idosos e pessoas com deficiências, num total de 30 mil doses administradas, esta semana.

Esta quarta dose da vacina contra a Covid-19 protege contra novas variantes do coronavírus, entre elas a ómicron, que continua a ser a dominante na região. As vacinas a administrar são a Pfizer e Moderna.

O Serviço de Saúde Estremenho quis coincidir estas duas campanhas de vacinação, precisamente para prevenir o aumento da incidência deste vírus. No território nacional espanhol a incidência da gripe é de 52 casos por 100 mil habitantes, contra 49 casos por 100 mil de covid (na região na última sexta-feira, últimos dados disponíveis, a incidência de coronavírus foi de 177 casos nos maiores de 60 anos).

A partir da próxima semana, começa a vacinação para a restante da população. E será feita por faixas etárias. Serão as áreas de saúde que organizarão esta quarta dose, embora em regra a Saúde Pública chame os utentes e estes sejam convocados para receber a vacina nos centros de saúde.

De acordo com o calendário, de 3 a 7 de outubro serão vacinados os maiores de 85 anos; de 10 a 14 de outubro para pessoas entre 80 e 84 anos e de 17 de outubro a 4 de novembro para o grupo de 60 a 79 anos.

GNR dedica outubro aos idosos em situação de isolamento e vulnerabilidade

A GNR dedica o próximo mês de outubro à operação “Censos Sénior”, levada a cabo em todo o território nacional.

No decorrer desta operação, os militares privilegiam o contacto pessoal com as pessoas idosas em situação vulnerável, no sentido de as sensibilizar e alertar para a adoção de comportamentos de segurança, que permitam reduzir o risco de se tornarem vítimas de crimes, nomeadamente em situações de violência, de burla e furto.

Contudo, garante o capitão João Lourenço, comandante do Destacamento Territorial de Elvas da GNR, o trabalho de acompanhamento dos idosos continua a ser uma realidade, ao logo de todo o ano, com o programa “Idosos em Segurança”. Ao longo do próximo mês, adianta o capitão, será feita uma atualização do registo, feito pela GNR, relativo aos idosos que estão sozinhos, isolados e que merecem particular atenção por parte dos militares. “Neste mês, vamos fazer um ponto de situação sobre o registo que temos e vamos dedicar um esforço e uma redobrada atenção”, adianta.

No acompanhamento feito aos idosos, a GNR tem sempre estado em articulação com diversas entidades, para que as respostas de apoio possam ser sempre as melhores e mais rápidas.

Só no ano passado, a GNR sinalizou mais de 44.400 idosos, em todo o país, que viviam sozinhos, isolados ou em situação de vulnerabilidade, no âmbito da Operação “Censos Sénior”.

25 de Abril é mote para Caminhada pela Literacia em Campo Maior

Imagem: primeira Caminhada pela Literacia, realizada a 30 de setembro de 2021

O Centro Internacional de Pós-Graduação Comendador Rui Nabeiro (CIPGCRN) promove, na quinta-feira, dia 29 de setembro, a segunda edição da Caminhada pela Literacia, desta feita sob o tema “Pelos Caminhos da Liberdade”.

Esta ação, como explica a diretora do centro, Cristina Lages, realiza-se no âmbito da iniciativa “Setembro – Mês da Alfabetização e das Literacias”. Até final do ano, o CIPGCRN promove ainda outras atividades, com o objetivo de sensibilizar e apelar para a relevância da leitura e da escrita, a todos os formandos do Centro e à comunidade em geral.

O percurso definido para esta segunda caminhada, adianta Cristina Lages, tem o intuito de ir à descoberta da história de Campo Maior, dando destaque às zonas mais emblemáticas da vila, antes e depois do 25 de abril de 1974.

O percurso, com saída às 17 horas do CCIPGCRN, inclui passagens, entre outros, pela rua Dr. Tello da Gama e pela Avenida da Liberdade. As inscrições, abertas a todos os interessados, podem ser feitas até amanhã, quarta-feira, dia 28, diretamente no Centro, através do telefone 268 009 200 ou pelo e-mail cipgcrn@delta-cafes.pt.

Cada participante nesta segunda Caminhada pela Literacia receberá diversos produtos de merchandising, incluindo uma t-shirt alusiva ao evento.

Dia Mundial do Turismo assinala-se esta terça-feira

O Dia Mundial do Turismo celebra-se esta terça-feira, 27 de setembro, que este ano tem como tema “repensar o turismo”.

Este dia tem como objetivo mostrar a importância do turismo e do seu valor cultural, económico, político e social, através de iniciativas realizadas em vários países do mundo.

A data começou a ser celebrada no ano de 1980, após decisão da Organização Mundial de Turismo.

Considerado um dos maiores setores económicos do mundo, o turismo assume-se de importância vital para a economia de muitos países, que têm neste setor um elemento essencial para o crescimento e desenvolvimento económico.

Sendo um setor que regista elevados índices de crescimento, o turismo não só apresenta benefícios económicos, como assume importância fulcral na promoção da cultura, língua e costumes de um país, povo ou população.

Portalegre reabre Piscina Municipal Coberta dos Assentos

A Piscina Municipal Coberta dos Assentos, em Portalegre, foi reaberta após as obras efetuadas. As obras tiveram início ainda no anterior executivo e concluídas com o atual, tiveram o custo de 1,3 milhões de euros, sendo que “40% desse valor foi pago pelo anterior executivo e 60% pelo atual”, precisa o Município portalegrense.

A Piscina Municipal Coberta dos Assentos foi reaberta no passado dia 22, depois de “extensas obras efetuadas neste equipamento desportivo, que tem sido ao longo dos anos, um dos equipamentos com maior utilização do concelho”, divulga a autarquia.

Esta “extensa requalificação da piscina”, diz a câmara municipal, consistiu na “melhoria da eficiência energética do edifício, incluindo o aproveitamento das águas quentes, a climatização do ambiente, e o melhoramento térmico do edifício”. Foi também feita “a renovação do equipamento de climatização geral, aquecimento central de águas e aquecimento ambiente, substituídos os pisos e o revestimento das paredes, com um novo mosaico cerâmico, e ainda todas as caixilharias e envidraçados”.

Foi ainda “renovada totalmente a zona de balneários e vestiários”, que necessitavam de mais espaço, de uma modernização e funcionalidades mais adequadas, incluindo a criação de um balneário exclusivamente destinado a crianças. Finalmente, foi remodelada a cobertura, com a “remoção de placas de fibrocimento, que continham fibras de amianto”.

A piscina tem o horário de funcionamento de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas e das 16 às 21 horas; sábado, das 9 às 13 horas; e o domingo é dia de encerramento.

Campo Maior: obra de Rui Rosado Vieira apresentada no CIFA

O auditório do Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada (CIFA) foi palco, na tarde de ontem, 25 de setembro, para a apresentação em Campo Maior do livro “Campo Maior no Centro de um Conflito Internacional nas Primeiras Décadas do Séc. XIX”, do campomaiorense Rui Rosado Vieira.

A obra, baseada em documentação até aqui inédita, destaca o papel preponderante de Campo Maior e dos campomaiorenses nos intensos conflitos militares e sociais que assolaram a Europa e o continente americano, desde a Guerra das Laranjas até à Guerra Civil de 1832-1834, passando pelas Invasões Napoleónicas e os tumultos sociais e políticos provocados na praça de Campo Maior.

A obra foi apresentada no contexto da Recriação Histórica do Cerco a Campo Maior de 1811 e contou com as intervenções do presidente do Município, Luís Rosinha, de Fernando Mão de Ferro, da editora Colibri, do comandante-geral da GNR, tenente-general Rui Manuel Carlos Clero, e do autor, Rui Rosado Vieira.

Para encerrar a apresentação, teve lugar um momento musical pela mão de Paulo Cachinho, com a sua guitarra portuguesa.

Fonte: Município de Campo Maior