Presépios feitos pelos alunos do Colégio Luso-Britânico em exposição no Forte de Santa Luzia

A exposição “O Meu Presépio”, elaborada pelos alunos do Colégio Luso-Britânico está patente no Forte de Santa Luzia, em Elvas.

Estes presépios, como revela Carla Saldanha, diretora pedagógica do Colégio Luso-Britânico, resultam de um trabalho conjunto entre os alunos e as suas famílias. “O objetivo é os alunos fazerem os presépios com as famílias, mais do que um trabalho da escola, um momento em família, aliás, a escola serviu aqui como um intermediário”, adianta Carla Saldanha.

A diretora explica ainda que estes presépios foram feitos, sobretudo, com materiais reciclados, apesar de esta não ter sido uma regra: “cada vez mais, procuramos que os trabalhos tentem ir ao encontro do sentido ecológico, portanto a escola quis que, tanto quanto possível, os presépios fossem feitos com materiais reutilizados”.

A exposição “O Meu Presépio” fica patente no Forte de Santa Luzia, até 7 de janeiro, podendo ser visitada das 10 às 17 horas.

Luís Fava: “que 2024 seja um ano de forças para lutar nas batalhas da vida”

A véspera de ano novo celebra-se hoje, domingo, 31 de dezembro, e há quem queira deixar os seus votos para este ano de 2024, como é o caso do presidente dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior, Luís Fava.

“Que 2024 seja um ano de forças para lutar nas batalhas da vida. Peço a todos os campomaiorenses para que não se esqueçam de dar um gesto de carinho aos bombeiros”, afirma o presidente.

Pista de gelo em Cabeço de Vide tem sido “um sucesso”

A grande aposta do município de Fronteira para esta quadra festiva, é uma pista de gelo instalada na Avenida da Libertação, em Cabeço de Vide.

Esta atração, adianta o presidente da Câmara de Fronteira, Rogério Silva, tem tido “uma grande adesão e tem sido um sucesso” e, por isso, será “para repetir nos próximos anos, em completamento a outras atividades, como é o caso do mercadinho de Natal, os presépios”.

Rogério Silva garante que o objetivo é expandir “as atividades a outras freguesias, nesta época, que é muito importante e pretende atrais mais pessoas até ao território”.

Pista de Gelo, em Cabeço de Vide que decorre até dia 7 de janeiro, funcionando de segunda a sexta-feira, entre as 18 e as 20 horas, e aos sábados e domingos, das 10 às 13 horas e das 14 às 17 horas. No dia 1 de janeiro a pista de gelo funciona das 15 às 17.30 horas.

2024 será ano de “grandes dificuldades” para os Bombeiros de Elvas

2024 está a chegar e as perspetivas é que, para os bombeiros, este não seja um ano muito melhor que aquele que agora termina. As dificuldades, garante o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas, Amadeu Martins, que recorda o elevado preço dos combustíveis, vão sendo “cada vez maiores, a cada ano que passa”.

“Passámos por uma pandemia e estamos, atualmente, com duas guerras. Tudo isso faz com que as coisas sejam mais caras: os combustíveis, as peças para automóveis”, revela.

Levando “semanas à espera” de uma peça que uma viatura da corporação possa precisar, os Bombeiros de Elvas enfrentam “grandes transtornos”, até porque o transporte de doentes é o “ganha-pão” da corporação. “Se não tivermos viaturas, não conseguimos fazer dinheiro”, recorda Amadeu Martins.

“2024 vai ser um ano muito complicado: o Governo demitiu-se, vamos ter eleições. Prevejo grandes dificuldades para as famílias e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas é uma família grande e iremos ter dificuldades como todas as famílias”, acrescenta.

A esperança do presidente da associação é que o próximo Governo possa ter “outra atenção” para com as corporações de bombeiros do país. “A ver se conseguimos dar conforto às pessoas que nós transportamos, porque se há coisa que me custa é saber que um doente não seja transportado com conforto, porque não basta a pessoa estar doente e ainda sentir-se desconfortável no seu transporte”, remata.

Aumentos das pensões “chegaram a estar em dúvida” mas vão mesmo avançar

Incerteza nos últimos dias foi muita devido à crise política que se gerou, mas com o desenrolar dos acontecimentos percebeu-se que o Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) vai mesmo entrar em vigor e, com ele, os pensionistas vão receber aumentos no próximo ano.

“Os aumentos das pensões “superiores à inflação”, previstos na proposta de OE2024, chegaram a estar em dúvida nas horas que se sucederam à demissão do primeiro-ministro, mas o Presidente da República optou por permitir a viabilização do Orçamento do Estado, após ter reunido o Conselho de Estado a 9 de novembro”, lembra a DECO Proteste.

Significa isto que, em 2024, as pensões vão ser aumentadas.

Pensões até 1.020 euros devem ser aumentadas em 6,2%, pensões entre 1.020 e 3.061 euros está previsto um aumento de 5,8% e pensões superiores a 3.061 euros devem aumentar 5,2%.

A organização de defesa do consumidor recorda que “também o indexante dos apoios sociais (IAS), que serve de referência à atualização de várias prestações sociais, como o subsídio de desemprego, deverá aumentar 6,2% no próximo ano, para 510 euros, mais 30 euros do que o valor atual, de 480,43 euros”.

“Recorde-se que a proposta de OE2024 prevê também, entre outras medidas, um aumento do salário mínimo nacional para 820 euros, uma atualização dos escalões de IRS em 3%, a isenção do pagamento de IRS no primeiro ano de trabalho para os jovens que optem pelo IRS Jovem ou a gratuitidade dos passes 4_18 e sub23”, é ainda referido.

Direção da APPACDM de Elvas apreensiva com situação financeira da instituição

A perspetivar aquilo que possa vir a ser o novo ano para a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Elvas, o presidente da direção, Luís Mendes, revela-se preocupado com a situação financeira da instituição, devido, em grande parte, à situação política e económica do país.

Luís Mendes receia que as receitas da instituição e o financiamento do Estado não acompanhem a progressão dos custos, em termos de pagamentos a fornecedores, a par da subida dos salários. “A progressão dos custos que tem sido muito rápida”, garante. “Fazemos votos que sim, que os financiamentos acompanhem este pico, mas passamos os dias a fazer contas e temos de estar muito atentos a esta situação, para não colocar em causa os utentes e aquilo que é a tesouraria da instituição, para fazer face à sua vida diária”, assegura.

Pedindo ao Poder Central “mais estabilidade”, para que instituições como esta, possam dar continuidade ao seu trabalho e alcançar os seus objetivos, Luís Mendes diz ainda que, neste momento, vivem-se momento de “incerteza e insegurança”.

“Todas as instituições têm sentido este problema. Houve algumas atualizações com os acordos de cooperação mantidos com a nossa tutela e isso alivia a dor, mas não resolve o problema”, garante, dizendo ainda que “a continuidade do trabalho não está em causa”, sendo que aquilo que poderá sair afetado são “os materiais e os fornecedores, o que retiraria qualidade” ao serviço prestado. “Mas nós não pretendemos fazer isso”, remata.

Campo Maior: maiores dificuldades dos Bombeiros ultrapassadas com apoio do Município

2024 está a chegar e as perspetivas é que, para os bombeiros, este não seja um ano muito melhor que aquele que agora termina.

Ainda que as dificuldades sentidas no seio da corporação dos Bombeiros de Campo Maior têm sido “ultrapassadas”, muito em parte, devido ao apoio da Câmara Municipal, o presidente da Associação Humanitária da vila, Luís Fava, lembra que continua a ser “difícil satisfazer todas as necessidades do dia a dia”, apesar do “aumento do número de operacionais”.

“A instabilidade dos combustíveis, o aumento do preço da eletricidade e os ordenados”: são estas as principais dificuldades enumeradas pelo responsável.

Lembrando a “pessoa incansável” que tem sido o presidente do Município de Campo Maior, Luís Rosinha, “que nunca diz não a à causa desta instituição”, sendo um “parceiro importantíssimo para o funcionamento da mesma”, Luís Fava estende o seu agradecimento a todo o elenco camarário.

Apesar das dificuldades, Luís Fava faz um balanço “positivo” do ano que agora termina, perante aquilo a que se propuseram e conseguimos concretizar. “Apostámos em recursos humanos e adquirimos viaturas novas, uma vez que o nosso parque automóvel está com alguns anos. Reativámos a nossa unidade de mergulho, com a compra de alguns equipamentos necessários; comprámos fardamento para uniformização de todos os nossos operacionais; colocámos ares condicionais em todas as salas do quartel”, revela.

“Em termos de segurança, adquirimos equipamento de abertura e fecho automático de portões, com câmaras de videovigilância, com gravação de imagem. No plano da saúde, reforçámos os stoks. Pintámos também as nossas instalações e colocámos letras de identificação e luminárias na parte da frente do quartel”, revela ainda Luís Fava.

Município de Campo Maior já realizou quarto sorteio da campanha de apoio ao comércio local

O quarto sorteio da segunda edição da iniciativa “Comércio Local – Onde Tudo se Faz Natal”, promovida pela Câmara Municipal de Campo Maior, realizou-se na tarde de ontem, 29 de dezembro, no Centro Comunitário da vila.

Estiveram presentes a vereadora São Silveirinha, o comerciante convidado Nuno Candeias e a munícipe convidada Ana Soeirinho.

A lista de premiados pode ser consultada na lista abaixo:

Os premiados, informa a Câmara Municipal de Campo Maior, serão contactados a partir de quarta-feira, dia 3 de janeiro, para receberem informações sobre como poderão levantar os seus prémios, sendo que os vales agora sorteados poderão ser utilizados até 29 de fevereiro, nos estabelecimentos aderentes (ver aqui).

Segundo a autarquia, “verificou-se posteriormente que o sexto prémio do terceiro sorteio (cupão n.º 20975), realizado no passado dia 22 de dezembro, não cumpria com o regulamento, pelo que foi anulado e sorteado novamente” no dia de ontem.

Quercus: o melhor e o pior de 2023 em termos ambientais no Alto Alentejo

“Num ano que ficou marcado pela continuação da guerra na Ucrânia e pela guerra na Palestina”, a nível ambiental “houve também problemas que se agravaram”, diz Núcleo Regional de Portalegre da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, que, em comunicado, elege aquilo que foi o melhor e o pior de 2023, nesta matéria, no Alto Alentejo.

O PIOR DE 2023

Seca

As alterações climáticas fizeram-se sentir de diversas maneiras, nomeadamente com fenómenos climáticos extremos como é o caso da seca que afeta várias partes do mundo, como o sul da Península Ibérica. A falta de precipitação reflete-se na falta de água no solo e nos cursos de água. Para além dos problemas para a agricultura e pecuária os ecossistemas da região de Portalegre sofrem com a seca.

Folhas de carvalhos-negrais secam prematuramente

Pelo terceiro ano consecutivo as folhas de Quercus pirenaica secaram em pleno verão, ainda no mês de agosto, em vários concelhos do distrito, cujas causas ainda são desconhecidas, embora saibamos que a seca e as ondas de calor decerto não ajudem. Este fenómeno, em anos sucessivos, fragilizou as árvores sendo necessário que se proteja melhor a espécie e os seus ecossistemas dos quais faz parte.

Peixes mortos na ribeira de Seda

Verificou-se a morte de peixes na ribeira de Seda, no concelho do Crato. A poluição da água pode ser uma causa, mas até ao momento não sabemos que medidas foram tomadas para que este fenómeno não se repita.

Peixes mortos no rio Caia

A morte de peixes junto a Arronches, à semelhança do que aconteceu na ribeira de Seda, marcou o início de Setembro, após as primeiras chuvas do final do verão. O SEPNA da GNR descartou a hipótese de poluição por águas residuais. No entanto não se apurou a causa da mortandade dos peixes, para que se possam eventualmente tomar medidas para evitar que fenómenos semelhantes se repitam.

Cianobactérias na barragem do Maranhão

Houve um crescimento de grandes manchas de cianobactérias na Albufeira do Maranhão, concelho de Avis, que se depositaram ao longo das suas margens.

Esta é uma situação que se tem, infelizmente, repetido ao longo dos últimos anos e que poderá trazer riscos à saúde humana, à saúde animal e ao ambiente em geral, uma vez que algumas das espécies de cianobactérias produzem toxinas, com efeitos negativos, por contacto ou ingestão. Algumas cianotoxinas são cancerígenas e podem inclusive ser letais a partir de determinada dose.

A Agência Portuguesa do Ambiente apontou para as escorrências dos olivais intensivos e superintensivos que terão contribuído para o fenómeno. A par do aumento do color e da elevada luminosidade o aumento da instalação desse tipo de culturas poderá agravar ainda mais o fenómeno nessa e noutras albufeiras.

Olivais superintensivos no Alto Alentejo

À semelhança do Baixo Alentejo, o Alto Alentejo, sobretudo, em concelhos como Elvas, Avis, Fronteira, Campo Maior ou Évora, continuou, em 2023, a ser também alvo da instalação de novas monoculturas intensivas e superintensivas de olival, sem um fim à vista, e a situação poderá mesmo agravar-se, caso avance a construção da Barragem do Pisão, no Crato. Quando a maioria das previsões aponta para num futuro breve existirem cada vez mais carências ao nível dos recursos hídricos disponíveis nas zonas a sul do Tejo, será muito questionável a aposta que está a ser feita nestas culturas de regadio, complementadas com utilização regular de fertilizantes químicos de síntese e produtos agrotóxicos. Mais grave se torna a situação quando a expansão destas culturas é feita à custa de floresta autóctone, base da biodiversidade local, ou com o sacrifício de olival adulto e tradicional, bastante mais bem adaptado às realidades locais.

O MELHOR DE 2023

Alto Alentejo bem posicionado na Qualidade Ambiental

A análise do Índice Sintético de Desenvolvimento Regional, referente a 2021 foi divulgada em Junho deste ano, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Esta análise revelou que, ao nível do índice de qualidade ambiental, o Alto Alentejo se situa em sexto lugar nacional, atrás das Terras de Trás-os-Montes (1º lugar) Região Autónoma da Madeira (2º lugar), Beiras e Serra da Estrela (3º lugar), Região Autónoma dos Açores (4º lugar) e Baixo Alentejo (5º lugar). O estudo incidiu sobre 25 regiões Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS) III e mostra que, apesar de muito existir ainda a fazer, o Alto Alentejo é uma referência em termos ambientais, a nível nacional.

Avis e Alandroal com bandeira verde

O Município de Avis e do Alandroal foram distinguidos com a bandeira verde atribuída pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE). Essa atribuição foi condicionada à avaliação do seu desempenho, através de indicadores de sustentabilidade, sendo um estímulo e uma responsabilidade para o fortalecimento de ações continuadas que visam a elevação da sua qualidade ambiental e educacional. É de salientar que dos Municípios portugueses vencedores da Bandeira Verde Eco XXI, Avis, Alandroal e Beja foram os únicos Municípios do Alentejo galardoados.

Recolha de resíduos orgânicos domésticos

Várias autarquias instalaram sistemas de recolha de resíduos orgânicos, permitindo que sejam valorizados.

PERSPETIVAS PARA 2024

Abandono do projeto da barragem do Pisão

Espera-se que as mudanças políticas permitam abandonar um projeto que poderá trazer uma grande destruição ambiental, com dezenas de milhares de azinheiras e sobreiros abatidos, bem como ecossistemas ripícolas que se podem perder irremediavelmente. A Quercus continuará a lutar em todas as frentes para que este projeto seja travado.

Autarquias sem herbicidas

Esperamos que 2024 traga o primeiro município ou junta de freguesia a declarar-se livre de herbicidas

Abertura da nova Linha Ferroviária Évora-Elvas

Espera-se que haja uma maior utilização do transporte ferroviário, com menor impacto ambiental. É desejável que haja uma modernização e revitalização das linhas férreas na região, com melhor conexão à nova linha, que possam melhor servir as populações.

Apoio ao gasóleo profissional prolongado até junho de 2024

“Atendendo ao contexto atual”, o Governo decidiu voltar a prorrogar o apoio extraordinário ao gasóleo profissional, com a medida a estender-se até junho de 2024.

Desde julho de 2022, quando este apoio foi criado, no âmbito das medidas de mitigação do aumento do preço dos combustíveis, que a medida tem vindo a ser sucessivamente prolongada.

Em decreto-lei publicado em Diário da República, é explicado que este é um “mecanismo temporário de devolução extraordinária do montante equivalente à contribuição para o serviço rodoviário, atualmente integrado nas taxas unitárias do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos, e ao adicionamento sobre as emissões de CO2, suportado pelas empresas de transporte de mercadorias por conta de outrem”.

Este mecanismo, que de início se aplicava apenas a abastecimentos até ao limite máximo de 8.500 litros por viatura, foi agora estendido até ao limite máximo de 50 mil litros anuais por viatura.

É também prolongado, até 31 de julho de 2024, o regime transitório para a atribuição do subsídio social de mobilidade, no âmbito dos serviços aéreos e marítimos entre o continente e a Região Autónoma da Madeira e entre esta e a Região Autónoma dos Açores.