Festas de Vila Boim prometem quatro dias de tradição, muitos espetáculos e atividades tauromáquicas

Luís Trigacheiro e Jorge Guerreiro são os cabeça de cartaz da edição deste ano das Festas de Verão de Vila Boim, que arrancam já esta sexta-feira, 25 de julho. A organização do evento, que se estende até segunda-feira, dia 28, está a cargo da família Cuco.

As festas iniciam-se hoje com uma garraiada na Praça de Touros, pelas 18 horas, seguindo-se, meia hora depois, a missa de abertura na Igreja de São Francisco. A partir das 20 horas, no palco da Praça da República, haverá baile com Jorge e Célia. Já ao palco principal sobem Homem do Leme (22 horas) e Porque Sí Big Band (meia-noite). A animação musical prossegue pela noite dentro ao som do DJ Miguel Morais.

Já amanhã, sábado, dia 26 de julho, a animação começa logo pela manhã, com uma arruada com a Charanga das Fresquinhas (10 horas). No palco da Praça da República, às 16 horas, há animação musical com Diatónicos e, na Praça de Touros, às 18 horas, é promovida uma garraiada, que contará com a animação da Charanga das Fresquinhas. Uma prova de atletismo e um espetáculo dos Corda Bamba, às 20 horas, são outros dos atrativos deste segundo dia de festas, que, ainda antes de um concerto de Luís Trigacheiro (23 horas), conta com uma atuação dos Onda Flamenco (22 horas). O DJ de serviço, a partir das 2 horas, é S-Silva.

No domingo, dia 27, ainda antes de uma missa (9 horas), seguida de procissão em honra de Nossa Senhora dos Remédios e de São João Baptista, acompanhada pela Charanga das Fresquinhas (10 horas), é promovida uma iniciativa da Rota Literária de Vila Boim (8 horas). Ao meio-dia, os Diatónicos voltam a subir ao palco da Praça da República, e às 18 horas realiza-se mais uma garraiada na Praça de Touros. A partir das 20 horas, haverá espetáculo de fado no palco da Praça da República, enquanto ao palco principal sobem  Ricardo Glória (22 horas), Banda Acesso (meia-noite) e DJ Dinga (2 horas).

No derradeiro dia do evento, segunda-feira, dia 28, haverá largada de touros, a partir das 18 horas, na Rua de Vila Viçosa; atuação de AR Musical, no palco da Praça da República (20 horas); e espetáculos de Xumbo Torto (22 horas), Jorge Guerreiro (meia-noite) e Carlos Poeiras (2 horas).

De destacar que todas as atividades contam com entrada gratuita. Nesta organização, a comissão de festas conta com a colaboração dos Xumbo Torto, da Aboim Jovem, bem como da União de Freguesias de Terrugem e Vila Boim e da Câmara Municipal de Elvas.

Dia dos Avós: CURPI de Campo Maior reúne avós e netos em sardinhada esta sexta-feira

A CURPI de Campo Maior celebra o Dia dos Avós, por antecipação, esta sexta-feira, 25 de julho, com uma sardinhada, num momento de convívio intergeracional. A atividade tem as inscrições encerradas desde quarta-feira.

“Celebrar a vida dos idosos”, com várias surpresas preparadas pelos seus netos, é o propósito da iniciativa, explica a presidente da direção da instituição, Anselmina Caldeirão. “Convidámos alguns netos dos utentes da CURPI, sem eles perceberem, para lhes fazer algumas surpresas, mas também vamos ter aqui alguns meninos que estão nas Oficinas de Verão, com a Ana Cachapa, alguns deles até são netos dos avós que frequentam aqui a CURPI”, adianta a responsável.     

Agradecendo a todos aqueles que se inscreveram e esperando que todos se divirtam, Anselmina Caldeirão diz ainda que o objetivo é celebrar este dia da “melhor maneira possível”, onde a música e a animação não vão faltar. “Vai ser um dia diferente e em cheio, de certeza absoluta. É a segunda vez que fazemos este tipo de evento, mas acredito que nos vai correr muito bem”, diz ainda.

A iniciativa, que se prolongará até ao final da tarde, arranca ainda antes da hora de almoço. A sardinha será servida no pão e acompanhada de salada de tomate.

O Dia dos Avós é assinalado, anualmente, a 26 de julho.

Monforte sem abastecimento de água: Câmara Municipal está a fazer “todos os esforços para repor a normalidade”

Uma ruptura de grandes dimensões na conduta de abastecimento público de Monforte deixou ontem, 24 de julho, a vila sem água.

“Ontem concluímos, por volta das 8 horas, que o grande caudal de água que está a entrar no depósito está-se a sumir completamente, ou seja, à medida que entra o depósito este não tem capacidade de armazenamento”, começa por explicar o presidente da Câmara Municipal de Monforte, Gonçalo Lagem.

Uma equipa do município tem estado a “rastrear a rede de abastecimento de Monforte metro a metro”, mas “a água não aparece à superfície”. Possivelmente é uma conduta principal que se está a infiltrar diretamente no esgoto e não é detetável a olho nu”, adianta o autarca.

Entretanto, foi já contratada uma empresa de Lisboa, com “meios de deteção de fugas mais avançados”, para que a normalidade possa ser restabelecida o mais rapidamente possível. Essa equipa, revela Gonçalo Lagem, chegou ontem a Monforte pelas 23 horas.

Pedindo desculpa a todos os munícipes, o autarca garante que a Câmara Municipal está a dar “o seu melhor” para que o problema seja resolvido o quanto antes. “É uma situação de grande transtorno para o comércio, para os cafés e para o comum cidadão, que chega a casa do dia de trabalho e não tem água para tomar banho. Não há água nas torneiras para o que quer que chega”, acrescenta.

“Não é de todo uma situação desejável e nós somos os primeiros a querer resolver a situação. Pedir desculpa é a única coisa que podemos fazer e, obviamente, estamos a envidar todos os esforços para repor a normalidade”, remata.

Campo Maior recebe ação de sensibilização “Armas em Segurança” da PSP a 30 de julho

O Núcleo de Armas e Explosivos do Comando Distrital da PSP de Portalegre irá realizar diversas ações descentralizadas de sensibilização e proximidade em diferentes municípios do distrito de Portalegre, entre os dias 29 de julho e 1 de agosto, no âmbito da Operação Policial – “Armas em segurança, Tour de verão”.

As ações decorrerão nos municípios de Ponte de Sor (29 de julho), Campo Maior (30 de julho), Marvão (31 de julho) e Crato (1 de agosto). A PSP procura chegar ao maior número de pessoas que pretendam tratar de algum assunto relacionado com esta temática, desde o licenciamento, à regularização de armas, entrega de armas a favor do Estado, entre outros assuntos, bem como o esclarecimento de eventuais dúvidas.

As quatro ações previstas decorrem entre as 9h e as 16h30. Em Campo Maior, terá lugar no edifício da Câmara Municipal.

A PSP é, nos termos da legislação em vigor, a entidade competente para licenciar, controlar e fiscalizar o fabrico, armazenamento, comercialização, uso e transporte de armas e suas munições e substâncias explosivas que não pertençam ou se destinem às forças armadas e demais forças e serviços de segurança.

Nininho Vaz Maia, Slow J e Xutos & Pontapés em grande destaque na edição deste ano da Feira Franca de Avis

A Feira Franca de Avis, uma mostra regional de artesanato, cultura, turismo e lazer, que se realiza sempre no último fim de semana de julho, está de regresso esta sexta-feira, 25 de julho, ao Parque de Feiras e Exposições da vila, onde decorre até domingo, dia 27.  

Desta vez, os cabeça de cartaz do evento, promovido pela Câmara Municipal, são Nininho Vaz Maia esta sexta-feira, Slow J no sábado, e Xutos & Pontapés no domingo.

Lembrando “a importância” do evento para o concelho e para toda a região, o presidente da Câmara, Nuno Silva, assegura que o certame volta a contar com “alguns dos melhores artistas a nível nacional”. Aos três cabeça de cartaz juntam-se outros nomes conhecidos do público como Los Romeros, Kura e Papillon.

O evento volta a contar com um programa recheado de música e dança, sem esquecer o artesanato, os produtos gastronómicos locais e as famosas tasquinhas.

Contando com entradas gratuitas, a Câmara Municipal garante ainda transportes públicos a preços simbólicos.

Ministro da Defesa rejeita regresso do Serviço Militar Obrigatório

O Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, rejeitou a reintrodução do Serviço Militar Obrigatório, reafirmando que a prioridade do Governo é valorizar a carreira militar e reforçar as condições dos militares em regime de contrato e voluntariado.

Durante a inauguração do Centro de Interpretação da Guerra da Restauração, em Borba, o ministro evocou a sua experiência como militar e sublinhou que a profissionalização das Forças Armadas foi uma opção política que continua a ser pertinente “Portugal, em determinado momento, optou pela profissionalização das Forças Armadas. O nosso objetivo — o que nos faz sentido — é apoiar estes militares que quiseram realizar os seus sonhos e desenvolver uma carreira através das Forças Armadas.”

Nuno Melo sublinhou que o foco político está em melhorar as condições de vida dos militares, desvalorizando alternativas como o regresso ao serviço militar obrigatório, que classificou como “sem sentido neste momento”.

O investimento, segundo o ministro, está a ser direcionado para diversas áreas, com destaque para o desenvolvimento pessoal dos militares, melhoria dos salários e suplementos, apoio em casos de incapacidade ou morte e reforço da saúde militar e da assistência social.

Além disso, o governante destacou o fortalecimento das infraestruturas, dos equipamentos e das missões internacionais, realçando também o papel das Forças Armadas no apoio à população civil em situações de emergência, incêndios, repatriamentos e transporte de órgãos “Investir nas Forças Armadas é investir na soberania nacional. Não há soberania sem Forças Armadas, e esse é um esforço que nos cabe assumir.”

Com concurso aberto para formação da segunda EIP, Bombeiros de Elvas adquirem duas novas viaturas

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas tem abertas, até 1 de agosto, as candidaturas a um concurso, interno e externo, para seleção, recrutamento, admissão e afetação de bombeiros, com o objetivo de constituir a sua segunda Equipa de Intervenção Permanente (EIP).

Esta equipa, que vem reforçar o trabalho que vem sendo feito pela já existente, tal como revela o comandante dos bombeiros, Paulo Moreiras, para além de uma necessidade, é um desejo antigo: “é algo que já ansiávamos há algum tempo, que perseguíamos com alguma vontade e agressividade – pode-se dizer até –, porque, efetivamente, esta equipa é uma necessidade do nosso concelho”.

Dando conta que o concelho de Elvas é, em todo o Alto Alentejo, aquele que regista o maior número de ocorrências, em termos de emergências pré-hospitalares e de incêndios rurais e agrícolas, Paulo Moreiras não tem dúvidas que esta segunda EIP vem trazer “um pouco mais de conforto e tranquilidade”. Ainda que a atual equipa funcione “perfeitamente”, com uma capacidade de resposta “extremamente profissional e capaz”, havia necessidade de a fazer crescer, “não só em número de homens, mas naquilo que é a janela temporal em que estão a trabalhar”.  

Com esta segunda EIP, a corporação consegue aumentar, quase para o dobro, o tempo em que os operacionais, em permanência, garantem resposta às mais diversas ocorrências. “O surgimento desta equipa vai-nos permitir passar das atuais cerca de 8 horas de funcionamento da nossa EIP, de segunda a sexta-feira, para as 12 ou, eventualmente, até às 16 horas por dia, o que faz com que dupliquemos este mínimo garantido durante a semana”, explica o comandante.   

Quanto ao concurso, são elegíveis todos os bombeiros, com idades compreendidas entre os 18 e os 50 anos, que tenham aptidão física e psicológica para o desempenho da função. “O objetivo é atrair também quem até possa estar fora do nosso corpo ativo, mas que já tenha sido bombeiro. Além de tudo aquilo que é a resposta operacional que nós temos de dar, também temos preocupação em criar postos de trabalho fixos e estáveis para estas pessoas”, explica Paulo Moreiras.

Ainda que esta equipa venha a ser formada por cinco elementos, será criada, com os restantes candidatos que sejam considerados aptos, uma bolsa de recrutamento, válida durante 18 meses. “Durante 18 meses não precisamos de estar a abrir novo concurso, nem a fazer uma avaliação a estas pessoas todas. Podemos sim ir à bolsa e recrutá-las e trazê-las para a nossa equipa”, diz ainda o comandante. Todas as candidaturas deverão ser enviadas, até as 17h30 do dia 1 de agosto, para o email geralbombeiros@bvelvas.pt. Toda a informação sobre o concurso está disponível nas redes sociais dos Bombeiros de Elvas.

Mas para colocar esta nova equipa em funcionamento, avança João Paulo Ortiz, da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas, vão ser adquiridas duas novas viaturas, com diferentes valências: uma ambulância de transporte de doentes sentados e uma viatura ligeira de combate a incêndios. Devendo ambas chegar à corporação, “sensivelmente, dentro de um mês”, estas viaturas resultam de um investimento total na ordem dos 110 mil euros.

“Esta ambulância faz-nos bastante falta. Se pensarmos que uma ambulância das nossas, por ano, faz cerca de cem mil quilómetros. Temos de dar as melhores condições aos nossos munícipes”, diz João Paulo Ortiz, que explica ainda que a viatura ligeira de combate a incêndios já fazia parte da lista de pretensões da associação há  “muito, muito tempo”.  

Após algumas “conquistas”, Bombeiros de Campo Maior vão “sorrindo às dificuldades”

A aproximar-se dos 76 anos desde a sua fundação, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior, ao longo destas mais de sete décadas de existência, tem procurado dar todo o apoio à comunidade da vila e do concelho, sendo um pilar fundamental no que diz respeito aos serviços de emergência.

Destacando as conquistas dos últimos tempos, como a aquisição de viaturas, as obras realizadas no quartel e o novo seguro de saúde para todos os operacionais – resultado de uma parceria com o Município de Campo Maior -, o presidente da direção, Luís Fava, garante que os Bombeiros de Campo Maior vão, por esta altura, “sorrindo às dificuldades”.    

No que diz respeito a esta fase crítica do ano, os bombeiros de Campo Maior têm sido chamados, “com alguma frequência”, para prestar auxílio nos concelhos vizinhos no combate às chamas. “Em Campo Maior, só tivemos ainda um ou outro incêndio, mas tudo feito com segurança e com todos os processos necessários”, acrescenta.  

Sempre prontos a ajudarem quem mais precisa, Luís Fava sublinha que a corporação encontra-se numa fase “saudável”, sendo “otimista” o futuro da associação. “Lutamos todos os dias por esta nossa causa. Dar um agradecimento, em nome da população, aos nossos bombeiros, que são os nossos heróis”, diz ainda.

Borba inaugura Centro Interativo dedicado à Guerra da Restauração

A partir desta quarta-feira, 23 de julho, Borba conta com um novo espaço museológico: o Centro de Interpretação da Guerra da Restauração, num edifício reabilitado e que se localiza em frente ao Celeiro da Cultura, resultando de uma parceria entre o município e a Fundação Batalha de Aljubarrota.

O projeto, que envolveu um investimento de cerca de 650 mil euros, visa homenagear e contextualizar este momento marcante da história portuguesa, com destaque para a célebre Batalha de Montes Claros de 1665.

O presidente da câmara municipal, António Anselmo, mostrou-se orgulhoso com a inauguração, sublinhando a importância de valorizar o património histórico, cultural e monumental da cidade. “Acho que disse tudo quando apresentei ao senhor Ministro da Defesa (Nuno Melo) e ao senhor presidente da Fundação da Batalha de Aljubarrota (António Ramalho). Está um trabalho feito com muita categoria. Andamos nisto há muito tempo, primeiro a recuperação do edifício e agora este Centro de Interpretação da Restauração que é qualquer coisa que vale a pena ser visto. Grande parte da história portuguesa está aqui disponível. É mais um equipamento valioso que existe em Borba ”, afirmou o autarca.

Também presente, António Ramalho, líder da Fundação Batalha de Aljubarrota, destacou a relevância da Guerra da Restauração para a identidade nacional. Embora não seja o foco principal da fundação, Ramalho considera essencial “engrandecer” este capítulo da história portuguesa, sobretudo na cidade onde se travou a Batalha de Montes Claros.

O ministro da Defesa, Nuno Melo, presidiu à inauguração e apadrinhou a assinatura do protocolo, disse após a visita ao Centro de Intepretação que o local “é de uma importância absoluta. Tenho que agradecer desde logo a Dr. António Ramalho, porque, a Fundação (da Batalha de Aljubarrota) tem um papel inestimável na preservação da memória, na forma como honra a memória dos que caíram e tombaram para que nós pudéssemos ser livres, e este esforço tem sido nítido em várias partes do território português, quer no que tem a ver com as batalhas pela independência, quer no que tem a ver com a guerra da restauração”. Melo acrescentou ainda que “estamos a falar da inauguração de um centro que sendo interpretativo e historicamente rigoroso, com grande detalhe, vem também em benefício das gerações mais novas, de muitas escolas do país inteiro, que podem retirar proveito e ter testemunho, porque esta forma interativa de conhecer a nossa história mobiliza muito mais para esse esforço de memória.

O que eu desejo, também em representação do Governo, é que o que aqui vemos possa ser replicado, multiplicado por muitos outros exemplos pelo país fora, porque é realmente de grande virtude, de grande interesse”.

O Grupo de Cante Alentejano “Os Garridos” interpretaram três musicas do cancioneiro alentejano na abertura e encerramento da cerimónia que teve lugar no primeiro andar do celeiro da Cultura borbense.

A batalha de Montes Claros, no concelho de Borba, teve lugar a 17 de junho de 1665, envolvendo mais de 40 mil combatentes, 13 mil cavaleiros e 36 peças de artilharia, culminando na vitória das tropas portuguesas.

Festival das Artes QuebraJazz leva concerto “Embaixada Tenshō 1585” a Vila Viçosa

O Cineteatro Florbela Espanca, em Vila Viçosa, recebeu, no passado domingo, dia 20 de julho, o concerto “Embaixada Tenshō 1585”, integrando a programação da 16.ª edição do Festival das Artes QuebraJazz.

440 anos depois, a história repetiu-se através do concerto itinerante do IlluminArt Philharmonic Renaissance Ensemble dirigido pela sua fundadora, a reconhecida e mundialmente premiada maestra japonesa Tomomi Nishimoto.

Nas redes sociais, a Câmara Municipal de Vila Viçosa recorda que “Chijiwa Miguel, Ito Mâncio, Hara Martinho e Nakaura Julião foram os quatro jovens cristãos japoneses que partiram do Japão a 20 de fevereiro de 1582 para uma visita à Europa. O principal objetivo da missão era apresentar-se ao Papa em Roma e explorar o continente europeu. Em Portugal, os jovens japoneses passaram por Lisboa, Santarém, Tomar, Coimbra, Évora e Vila Viçosa. Na época, a Vila Viçosa era residência dos Duques de Bragança e um importante centro de poder político e cultural”.