O Plátano do Rossio de Portalegre foi quarto classificado no Concurso para a Árvore Europeia do Ano 2021, depois de ter obtido 37 410 votos.
Em primeiro lugar ficou a Azinheira Milenar de Lecina, em Espanha; em segundo, o Plátano de Curinga, em Itália; e em terceiro, o Plátano antigo, na Federação Russa
“Neste momento, em que todos saímos vencedores nesta votação, queremos agradecer a participação dos Portugueses neste concurso e na sua divulgação. Foi importante dar a merecida notoriedade ao nosso Plátano e recuperar inúmeras histórias onde se cruzam as memórias de tantos Portalegrenses”, pode ler-se numa publicação feita na página de Facebook do Município de Portalegre.
“Ao mesmo tempo, consideramos que é o momento certo para reconhecer e evidenciar a importância das árvores não só no tecido urbano pelas mais-valias ambientais e pelo inegável valor cénico e paisagístico que congregam, mas também por todas as questões relacionadas com o sequestro de carbono, conservação do solo e a retenção de nutrientes associados ao ecossistema rural”, lê-se ainda.
A destruição de património arqueológico em particular megalítico, em consequência do modelo de agricultura superintensiva que tem vindo a ser implementado desde há vários anos no Alentejo, de forma totalmente desregulada no que respeita a valores culturais, está a preocupar a Direção Regional da Cultura do Alentejo.
“As medidas que a Direção Regional de Cultura está a tentar implementar são conhecidas publicamente, pois já as temos anunciado e, no fundo, é tentar sensibilizar os promotores dos projetos agrícolas para consultarem a DRC para saberem as condicionantes do património arqueológico na área onde vão fazer os seus projetos, de modo a que se possam estabelecer as medidas de salvaguarda e de proteção, em que se impeça a destruição do património, sobretudo daqueles sítios que já são conhecidos e estão inventariados e classificados”, explica Ana Paula Amendoeira, diretora regional de Cultura do Alentejo.
A Direção Regional de Cultura do Alentejo apresentou, em dezembro, mais uma queixa-crime pela alegada destruição de dois sítios arqueológicos numa herdade em Évora, durante trabalhos agrícolas para a plantação de um amendoal intensivo.
O equinócio de primavera sinaliza o primeiro dia da primavera, o que ocorre todos os anos entre os dias 20 e 21 de março. Este ano, ele acontece no dia 20 de março às 9h37.
Por esta altura a noite e o dia têm sensivelmente a mesma duração, 12 horas. É exatamente nessa hora que tem início a estação da primavera.
Uma máquina de medição da qualidade do ar, vai ser instalada no Centro Educativo Alice Nabeiro, no âmbito do projeto Eco Escolas, do qual a instituição faz parte, e que este ano tem como o tema o Ar.
O Centro Educativo Alice Nabeiro faz parte do programa Eco escolas há alguns anos, tendo recebido vários galardões. Carlos Pepê, coordenador do projeto Eco Escolas, na instituição, explica que este programa “implica uma metodologia de sete passos, que leva a um trabalho anual muito rigoroso e consistente, e a instituição é auditada diversas vezes, por equipas internas e externas, de três em três anos pelo Ministério da Educação e pela Associação Bandeira Azul da Europa, contando ainda com auditores internos, onde os alunos respondem a inquéritos, de forma a perceber como esta questão funciona em casa”.
Carlos Pepê diz que na instituição “não nos preocupamos só com o impacto dos alunos no centro educativo, mas também com as implicações do trabalho em casa, para isso, identificamos pontos menos fortes e depois são criados planos de ação, com atividades em várias áreas, como água, biodiversidade, resíduos, entre outros”.
O tema do ar torna-se importante, tendo em conta a pandemia, e neste sentido, através do Programa MAPeAR, da Associação ASPEA (Associação Portuguesa de Educação Ambiental), à qual a eco escolas decidiu aderir, o Centro Educativo vai instalar uma estação de medição a qualidade do Ar, “a primeira em Campo Maior e integra uma rede nacional, assumindo-se como um projeto inovador, empreendedor, na área do ambiente, sendo de toda a importância para os alunos, e os resultados também para a comunidade”.
Este aparelho mede vários indicadores, “como poeiras, gases atmosféricos, relativos a qualidade do ar exterior, para que posteriormente seja feito um relatório diário e semanal sobre os parâmetros locais”, explica Carlos Pepê. Aos alunos cabe “a interpretação dos dados, para a qual vão ter formação do programa eco escolas para avaliarem corretamente os dados, e serem sobretudo, agentes de monitorização, sendo esta uma forma de transformar a escola num espaço de transformação cívica e ativa”.
O programa Eco escolas, para Carlos Pepê, assume especial importância pelo facto de “ter continuidade, e ao qual na instituição, dão muito valor, porque estes projetos não deixam nunca de ser atuais, nunca deve ser abandonado porque todas as gerações devem voltar a centrar-se e ser sensibilizadas para as questões do ambiente,” e é isso que tem sido feito no CEAN.
O processo de instalação desta máquina de medição da qualidade do ar exterior, a primeira em Campo Maior, que estará no Centro Educativo Alice Nabeiro, decorre esta semana.