Campo Maior e Degolados em festa com magusto de São Martinho

O Dia de São Martinho foi assinalado pelo Município de Campo Maior, esta sexta-feira, 11 de novembro, com um magusto no Jardim Municipal, numa iniciativa que juntou dezenas de campomaiorenses de todas as idades e onde não faltaram as castanhas assadas e os licores próprios da época.

O presidente do Município, Luís Rosinha, os vereadores Paulo Pinheiro e São Silveirinha, e o presidente da Junta de Freguesia da Expectação, Hugo Milton, estiveram no Jardim Municipal em animado convívio com as muitas pessoas que por ali passavam para assinalar a data. A tarde foi animada ao som das tradicionais “saias”, pelo Grupo de Cantares “O Despertar Alentejano”.

Os autarcas seguiram mais tarde até Degolados, onde foram recebidos pelo presidente daquela freguesia, João Cirilo, e onde se juntaram ao magusto que também ali decorreu durante a tarde no Parque Verde.

Crianças de Campo Maior foram militares da GNR por um dia

O Jardim Municipal de Campo Maior recebeu ontem, dia 10 de novembro, uma exposição de diversos meios e equipamentos da GNR, mais concretamente de cinco especialidades do Comando Territorial de Portalegre, atividade inserida nas comemorações do Dia da Unidade, que se celebra em Campo Maior na próxima segunda-feira, dia 14 de novembro.

Os alunos do concelho tiveram oportunidade de passar pelo espaço e experimentar várias atividades abertas ao público, preparadas com objetivo de divulgar e promover a instituição.

A vereadora na Câmara de Campo Maior, São Silveirinha esteve no local, onde foi recebida pelo tenente-coronel Luís Fera, segundo comandante do Comando Territorial de Portalegre, pelo major David Pires, da Secção de Operações de Portalegre, pelo capitão Rui Jacob, comandante do Destacamento Territorial de Elvas, pelo sargento-ajudante, Hugo Tavares, comandante do Posto de Campo Maior, e pelo sargento Luís Santos, adjunto do comandante do Posto de Campo Maior.

 

Junta de Freguesia da Expectação celebra São Martinho junto do comércio local

Em Dia de São Martinho, que se assinala esta sexta-feira, 11 de novembro, a Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Expectação, em Campo Maior, quis brindar o comércio local com a oferta de castanhas.

Mais que assinalar a data, explica o presidente da Junta de Freguesia, Hugo Milton, procurou-se “estar perto do comércio, tentar procurar as necessidades do povo e saber se as coisas estão bem”. Apesar da fase de dificuldade por que se passa, Hugo Milton diz ter sido surpreendido, uma vez que os comerciantes acabaram por referir que, atualmente, os negócios “não correm tão mal quanto isso”.

A “meta” da Junta de Freguesia, diz ainda o presidente, “é perceber o que não há de tão bom”. “Tal com a Lenda de São Martinho, em que se fala que, quando ia no seu cavalo e um mendigo tinha frio, tirou a sua capa e tentou ajudar quem mais precisava, nós tentamos fazer a mesma coisa e tentar, junto das pessoas, perceber onde podemos chegar e aquilo com que poderemos ajudar. Hoje é apenas dizer que estamos presentes”, remata.

Crianças e mercadinho de Outono animam manhã de São Martinho em Campo Maior

Campo Maior vive esta sexta-feira o verdadeiro espírito do São Martinho ao longo de todo o dia, com vários magustos e atividades alusivas a este dia 11 de novembro.

O dia começou no jardim municipal, com os encarregados de educação das crianças do ensino pré-escolar da vila, juntamente com as educadoras, a promoverem um mercadinho de Outono, onde não faltam as castanhas, a fruta da época e vários doces e salgados. Todo o dinheiro angariado nesta feira, com três bancas, explica uma das mães, Ana Cirilo, será para a realização das várias atividades desenvolvidas com as crianças nas escolas.

Presentes nesta mercadinho, e para assistir a uma breve atuação dos mais pequenos, estiveram, para além dos familiares das crianças, o vice-presidente da Câmara de Campo Maior, Paulo Pinheiro, e a vereadora São Silveirinha.

Para Paulo Pinheiro esta é uma data que deve ser sempre assinalada, começando com os mais pequenos, aproveitando-se também para relembrar os mais velhos da lenda de São Martinho. Esta tarde, tanto no jardim municipal, como no Parque Verde, em Degolados, o município promove um magusto, para o qual preparou “uns quilos bons” de castanhas, garante ainda o vice-presidente.

Já São Silveirinha, dando conta que se realizam vários magustos hoje em Campo Maior, muitos deles nas escolas, confessa só esperar que “que o verão de São Martinho se associe a esta iniciativa”.

CLDS desafia jovens a pensar num “futuro digital” para Campo Maior

Como conseguir que os jovens de Campo Maior se fixem no concelho e como promover o turismo transfronteiriço foram mote para a segunda edição da iniciativa “Futuro Digital”, que se desenvolveu, ao longo desta quinta-feira, 11 de novembro, na Escola Secundária de Campo Maior.

Esta, como explica a coordenadora do CLDS 4G – Campo Maior Vila Solidária da Europa, entidade responsável pela organização do evento, Maria Manuel Valentim, foi destinada aos alunos dos quatro cursos profissionais da Secundária da vila – Informática, Desporto, Ação Social e Turismo – para trabalhar as suas “competências empreendedoras digitais”.

Desta vez, o evento resumiu-se a um único dia, contrariamente ao que aconteceu na sua primeira edição. “Começámos logo cedo, com uma conferência, sobre o que é isto do empreendedorismo digital e para preparar os alunos para o que ia acontecer ao longo do dia”, revela Maria Manuel Valentim.

Numa espécie de maratona de empreendedorismo digital, sendo que o evento até esteve subordinado ao tema “Hackathon” (evento que reúne desenvolvedores de software, designers e outros profissionais da área da programação, com o intuito de, num período curto de tempo, criarem soluções inovadoras para algum problema específico), os jovens foram desafiados a arranjar soluções e um protótipo para essas mesmas soluções, com vista “a introduzir os mais velhos no mundo digital”, bem como a fixar os mais novos no concelho e a pensar em formas de promoção do turismo transfronteiriço.

Com atividades como esta, explica ainda Maria Manuel Valentim, o CLDS procura que os jovens percebam “o que podem fazer para ficarem vinculados a Campo Maior, mesmo não estando em Campo Maior”, e a ajudar a desenvolver o concelho.

Estivemos ainda à conversa com alguns jovens que participaram na iniciativa e que, em pequenos grupos, desenvolveram as suas maquetes dos projetos que, com a influência digital, gostavam de ver desenvolvidos em Campo Maior. O grupo de Lara Gaita, por exemplo, desenvolveu um projeto de uma empresa, que abrangia um conjunto diverso de áreas, para que, com isso, se conseguissem atrair e fixar jovens na vila. Já o grupo de Diogo Louro desenvolveu um trabalho relativo a um parque de diversões, onde a tecnologia, como a realidade virtual seria rainha. O grupo de Ana Rijo, por sua vez, desenvolveu uma maquete de um pavilhão multiusos para Campo Maior.

“Futuro Digital”, organizado pelo CLDS 4G – Campo Maior Vila Solidária da Europa, resulta de uma parceria com o “Coração Delta” e o Agrupamento de Escolas.

Estudantes franceses recebidos na Câmara de Campo Maior

Um grupo de estudantes franceses do ensino secundário e universitário foram ontem, 9 de novembro, recebidos no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Campo Maior, pelo vice-presidente Paulo Pinheiro e a vereadora São Silveirinha.

Esta visita surge na sequência de um acolhimento feito pelos alunos do ensino secundário e do Clube de Francês da Escola Secundária de Campo Maior.

Os 23 alunos e três professores franceses tiveram a oportunidade de assistir a algumas aulas e de visitar um pouco do concelho, nomeadamente o Lagar-Museu do Palácio Visconde d’Olivã, o Museu Aberto e o Centro Interpretativo das Festas do Povo – Casa das Flores.

No final desta visita, os alunos receberam uma flor de papel, assim como material de promoção turística de Campo Maior.

Noite das Sopas em Arronches voltou a ser um sucesso

A Associação Freestyle IceShow, de Arronches, promoveu na noite de sábado, 5 de novembro, a 6ª Noite das Sopas, evento que, devido à pandemia, teve uma interrupção de dois anos, mas que voltou encher o edifício “O Celeiro”.

O evento, segundo a organização, proporcionou à população de Arronches e arredores, “uma noite gastronómica de excelente qualidade, em que a sopa alentejana foi a rainha da festa”. Estiveram à disposição de todos, sopa de aves, sopa de tomate, sopa de cação, sopa de feijão e sopa de grão.

Este ano estiveram presentes cerca de 600 pessoas que, além das sopas, puderam deliciar-se com “as magníficas sobremesas confeccionadas pelos pais dos atletas e ainda divertirem-se noite dentro ao som do Vítor Realinho”.

A associação voltou a apostar na utilização de ecocopos reutilizáveis, “contribuindo assim para a redução dos habituais resíduos provenientes dos milhares de copos de plástico descartáveis produzidos num evento deste tipo. Ao longo da noite todos os participantes foram transmitindo um feedback bastante positivo, o que mostra o sucesso desta iniciativa”.

A associação promete continuar a trabalhar para que a Noite das Sopas de Arronches “seja um evento de referência no distrito e que continue a primar pela qualidade habitual”.

Livro do artista elvense Miguel Silva dá a conhecer a EuroBEC através do desenho

“EuroBEC Desenhada” é o nome do livro do artista elvense, Miguel Silva, que foi apresentado esta tarde de domingo, 6 de novembro, no Espaço.arte, em Campo Maior.

O autor revela que este livro resulta dos desenhos que começou por fazer nas suas horas de almoço, na TecniDelta, e depois de os divulgar nas redes sociais surgiu o convite feito pelo município de Campo Maior, a quem expôs a ideia de fazer “uma coletânea de desenhos de Elvas, Campo Maior e Badajoz”.

No total, o livro conta com 90 desenhos, 30 de cada uma das localidades que compõem a Eurobec. Miguel Silva adianta ainda que cada desenho tem uma história diferente, porque “os de Elvas estão mais espaços no tempo e foram feitos em contexto de urban sketching; os desenhos de Campo Maior têm outra história porque estão condicionados pela hora de almoço, têm outro tipo de traço de desenho; já os de Badajoz, foram feitos, numa altura em que as fronteiras estavam fechadas, e resultam, por isso, de fotografias que captou e têm outra estética”.

Questionado sobre qual o desenho que elegeria de cada uma das localidades, o artista revela que seria a menos provável, ou seja, aquele que retrata locais desconhecidos por muitos. “Normalmente tento ir para desenhos que passam despercebidos a outras pessoas, seguramente, não iria para o Aqueduto, Fortes ou Castelo, e provavelmente, seria uma fonte esquecida que ninguém se lembra que existe, em Campo Maior e Badajoz exatamente a mesma coisa, porque agrada-me a outra visão e não aquilo que é evidente, garante o artista.

Miguel Silva demonstra-se “feliz” com a obra, mas diz que, hoje, talvez melhorasse algumas coisas e substituísse alguns desenhos. Outra ideia que Miguel Silva considera interessante é “juntar os urban sketchers que desenham nesta região, e fazer um livro mais amplo, com vários tipos de traço e estética”.

Já o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha considera que “Miguel Silva não perde muito nas horas de almoço, mas ganha” e que “este livro caracteriza muito bem este território, e o difícil deve ter sido enquadrar tanta beleza, monumento e arte urbana e hoje vemos isso consolidado num livro”.

Luís Rosinha afirma ainda que este livro “é uma forma diferente de vermos aquilo que é um roteiro turístico da nossa Eurocidade e mais importante é que o livro seja um centro, para que todos possam descobrir e redescobrir o património fantástico que a nossa Eurocidade tem para oferecer”.

Livro “Eurobec desenhada”, da autoria do artista elvense Miguel Silva que foi apresentado esta tarde, em Campo Maior.

Livro sobre Salgueiro Maia apresentado em Campo Maior

O historiador espanhol Moisés Cayetano Rosado apresentou ontem, sábado,  5 de novembro o seu mais recente trabalho, “Salgueiro Maia – Das Guerras em África à Revolução dos Cravos”, uma obra que oferece uma nova perspetiva sobre a vida de um dos heróis da Revolução de 25 de Abril de 1974.

O presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha participou nesta cerimónia, juntamente com o autor, com Fernando Mão de Ferro, da Editora Colibri e com o Major João Silveirinha que apresentou a obra.

Numa sessão em que, naturalmente, a Revolução dos Cravos foi bastante evocada, Luís Rosinha afirmou que é fundamental “dar a conhecer às novas gerações e recordar às mais velhas, a vida, a obra e os valores deste Homem que na noite de 24 para 25 de abril de 1974 foi uma das peças fundamentais no movimento militar que devolveu a Portugal e aos portugueses a liberdade que durante tanto tempo lhes foi negada”, realçando ainda o carácter universal de Salgueiro Maia, da revolução à qual ficou ligado e o fascínio que a sua figura ainda exerce nos dias de hoje.

Estiveram presentes na ocasião o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, o Comendador Rui Nabeiro, os vereadores Paulo Pinheiro, São Silveirinha e Fátima Vitorino, o presidente da Junta de Freguesia da Expectação, Hugo Rodrigo, Olga Madeira e Vanda Portela em representação das Juntas de Freguesia de Degolados e de S. João Baptista, respetivamente, e os Capitães de Abril, Coronel Manuel Duran Clemente e Coronel João Andrade da Silva, este último presidente da Associação Salgueiro Maia.

Grupo Nabeiro: um exemplo nacional ao nível da intervenção precoce

Especialistas, pais e educadores estão esta quinta-feira, 3 de novembro, reunidos, no Centro Cultural de Campo Maior, para falar e ouvir falar de intervenção precoce, naquele que é já o 14ª encontro sobre o tema, promovido pelo Coração Delta, a associação de solidariedade social do Grupo Nabeiro.

Analisar as condições de desenvolvimento dos mais novos, o seu crescimento pessoal e social, bem como a necessidade de vigilância de crianças com risco de atraso no desenvolvimento, são os principais objetivos do evento que, num primeiro momento, e depois da sessão de abertura, contou com uma conversa entre a apresentadora de televisão Fátima Lopes, três mães de crianças com Trissomia 21 e Autismo e o psicólogo Eduardo Sá.

No decorrer deste primeiro painel do encontro ficou evidente a diferença de acesso aos cuidados, ao nível da intervenção precoce, prestados em Campo Maior, pela Coração Delta, em relação a outras partes do país.

Para o secretário de Estado da Segurança Social, Gabriel Bastos, que falou aos presentes na sessão de abertura, a intervenção precoce deve resultar de “um esforço coletivo, não só do Estado e das autarquias”, mas da sociedade civil e de associações como a Coração Delta, cujo trabalho representa a “generosidade e solidariedade” do comendador Rui Nabeiro.

Lembrando que uma das questões que preocupa o país é a demografia, Gabriel Bastos assegura que “tudo deve ser feito” para que sejam criadas as condições que mais crianças nasçam em Portugal. Para isso, é necessário ajudar sempre, e sobretudo, aquelas que têm necessidades especiais. “É preciso ajudar essas crianças e preocuparmo-nos com o contexto familiar, para que todas as condições estejam reunidas, para que possam ter projetos de vida e igualdade de oportunidades”, remata.

Já o comendador Rui Nabeiro, que foi homenageado no decorrer deste encontro, lembra que as crianças e os idosos têm sido sempre a sua maior preocupação e que tem procurado levar até às pessoas os cuidados que muitos não teriam acesso de outra forma.

Segundo Rita Nabeiro, presidente deste 14º Encontro da Intervenção Precoce, o objetivo da iniciativa passa, sobretudo, por “incidir nas carências e nas necessidades” existentes, para que se possa, em articulação com as entidades locais e governamentais, prestar “outro tipo de cuidados” às crianças com necessidades especiais. A responsabilidade, em identificar as carências ao nível da intervenção precoce, para que depois se possam “apontar caminhos”, garante Rita Nabeiro, “é de todos”.

Não cabendo ao Estado “fazer tudo”, a este nível, diz Rita Nabeiro, é, contudo, necessário “articular melhor” os recursos existentes. “Pensar e fazer as coisas de uma forma mais incisiva. Se no final, pensarmos desta forma, o resultado dessa otimização será benéfico para todos: para o Estado, as famílias e as entidades locais”, acrescenta.

Recordando o trabalho desenvolvido pela Coração Delta, o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, garante que estes são dois dias importantes para o concelho, com a participação neste encontro, quer do secretário de Estado da Segurança Social, quer do ministro da Saúde, a quem caberá o encerramento deste primeiro dia do evento. “Debatemos aqui matérias super importantes, porque aquilo que está em causa são as crianças: as crianças, as respetivas famílias e o modelo de acompanhamento que nos é possível dar”, assegura.

O autarca garante ainda que, e depois de aprovada a nova Lei da Saúde Mental, há esperança que o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, possa hoje apresentar novidades sobre a tão desejada Unidade de Cuidados Continuados Integrados.

O que se segue à intervenção precoce, o neurodesenvolvimento, a importância do seio familiar e do acompanhamento dos pais no desenvolvimento infantil foram os assuntos abordados neste primeiro dia do encontro promovido pela Coração Delta. Para amanhã estão agendados seis workshops, relacionados com a temática do encontro.