Ricardo Pinheiro e Eduardo Alves visitam zona de Campo Maior afetada pelas cheias

O presidente do Município de Campo Maior, Luís Rosinha, e o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, receberam em Campo Maior, os deputados da Assembleia da República, eleitos pelo círculo eleitoral de Portalegre, Ricardo Pinheiro e Eduardo Alves.

Os deputados visitaram a Alagoa e o Ribeirinho, na sequência das inundações que afetaram aquela zona no passado dia 13 de dezembro.

Nesta visita, em que estiveram também os vereadores Paulo Pinheiro e São Silveirinha, os deputados puderam conversar com os munícipes afetados, assim como observar em primeira mão os estragos causados e os trabalhos de limpeza que ali decorrem.

Fonte: Município de Campo Maior

Ana Abrunhosa conhece cenário devastador deixado pelas cheias em Santo Amaro

A ministra da Coesão Territorial visitou ao início da tarde desta terça-feira, 20 de dezembro, Santo Amaro, freguesia do concelho de Sousel, uma das localidades fortemente afetadas pelas cheias da semana passada, depois de ter passado também hoje por Avis.

Com esta visita, Ana Abrunhosa procura ver, com os seus próprios olhos, os estragos causados pelo mau tempo, para que seja feito um relatório dos danos, que será apresentado em Conselho de Ministros, para que se possa, posteriormente, avançar com medidas de apoio concretas, no início do ano.

Neste momento, e depois de já ter passado por outras localidades, na semana passada, como Campo Maior, Fronteira, Monforte e Ponte de Sor, a ministra explica que é tempo “de tomar conhecimento”, para se fazer “o levantamento dos danos”. “É completamente diferente ver no terreno, ver a profundidade dos danos, ver que há rochas que foram partidas com a força das águas”, assegura.

“Temos a possibilidade de ativar o fundo de emergência municipal e temos de ver outras situações, como as do comércio. A metodologia de levantamento dos danos já está consolidada com a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo e com a CCDR e depois esperamos que, depois do natal, nos chegue o relatório dos danos”, adianta Ana Abrunhosa.

Não tendo dúvidas que é “urgente” atuar, a ministra revela que é necessário “abrir medidas para apoiar autarquias, comércio e agricultura”. “Temos de tentar envolver também o Ministério do Ambiente e Ação Climática e eu venho para reportar a todo o Conselho de Ministros da gravidade do que vi e a urgência de atuarmos”, acrescenta.

Apelando para que, neste momento difícil, as pessoas se apoiem umas às outras, depois desta catástrofe, a ministra deixa ainda uma palavra de “grande agradecimento” aos presidentes de junta e câmara. “Aqui no Alentejo, apesar das dificuldades, vejo as pessoas com força, e nós havemos de resolver os problemas”, remata Ana Abrunhosa. 

Já o presidente da Câmara de Sousel, Manuel Valério, garante que a autarquia quis levar o Governo, a ver no terreno, o que aconteceu em Santo Amaro, adiantando que nesta freguesia foram cerca de 70 as habitações ficaram com o seu recheio, entre eletrodomésticos e mobílias, danificado. “De um momento para o outro, as pessoas viram-se sem nada, mas, felizmente, houve aqui uma grande cooperação entre as pessoas, que se ajudaram umas às outras”, acrescenta.

Comércio e agricultura terão saído muito lesados destas cheias, sendo que, segundo o presidente da Junta de Freguesia de Santo Amaro, Nélio Paínha, cinco famílias “perderam tudo”. Aquilo que aconteceu na semana passada, garante ainda, nunca ninguém tinha visto.

Depois da visita a Santo Amaro, a ministra foi inaugurar o Pavilhão Multiusos de Sousel.

Espetáculo “Cartas ao Pai Natal” apresentado em Campo Maior

O Centro Cultural de Campo Maior foi palco, nos dias 15 e 16 de dezembro, do espetáculo “Cartas ao Pai Natal”, uma criação do Município de Campo Maior, que contou com a participação dos cursos de Teatro, Ballet Clássico e Dança Contemporânea do Projeto de Formação.

Este espetáculo foi dirigido aos alunos do Pré-Escolar e do Ensino Básico das escolas do concelho, sendo que no final cada criança levou uma lembrança oferecida pelo Município.

Presépio construído através da coleção de Playmobil patente na Casa da Cultura de Elvas

“Presépio. Uma Tradição. Outra interpretação” é o mote para a exposição do presépio elaborado a partir da coleção particular de playmobil do elvense Carlos Martins, que está patente na Casa da Cultura de Elvas.

Foi em 2008, em Sevilha e depois de visitar, nessa cidade espanhola, algo do género, que Carlos Martins teve a ideia de juntar algumas peças de palymobil, que tal como revela, “algumas tinha no sótão e enquadravam-se na temática do presépio, outras não, que acabei por vender, e outras adquiri, então comecei com algo pequeno, mas foi crescendo e, neste momento é uma coleção considerável e está em contínua evolução”.

Este presépio conta com cerca de 1750 peças, revela Carlos Martins, mas a intenção é que continue a crescer. O seu objetivo com esta exposição é mostrar “como, neste caso, um brinquedo, pode voltar a fazer uma ligação com as nossas tradições natalícias”.

O desafio para expor este presépio, que tem 2 metros por 7, na Casa da Cultura surgiu por parte do presidente da Câmara, algo que Carlos Martins acolheu e, para si “é um prazer e um orgulho que todos os elvenses e visitantes desfrutem desta mostra”.

Carlos Martins adianta ainda alguns elementos que podem ser vistos neste presépio, revelando que “a temática é a tradicional, com um porto, uma aldeia, o deserto, a anunciação, a fuga do deserto e nascimento, que estão espalhados pelo cenário, que conta também com água, para o tornar mais apelativo e servir de base para os barcos, de forma a dar-lhe vida, contando também com um representação dos trabalhos na época, para lhe dar uma contextualização histórica, para despertar o interesse nos mais jovens, por estas questões”.

O presépio construído a partir da coleção particular de Playmobil do elvense Carlos Martins está patente até dia 8 de janeiro, na Casa da Cultura de Elvas. O horário é de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas; sábados e domingos, das 10 às 13 horas e das 15 às 19 horas.

Presépio animado para visitar no Celeiro da Cultura de Borba até 8 de janeiro

Inaugurado na semana passada, após concluídas as obras de reabilitação, o Celeiro da Cultura, em Borba, tem disponível para visita um presépio animado de José Grego e Rosa Aparício.

Segundo a vereadora na Câmara de Borba, Sofia Dias, o Celeiro da Cultura é agora “um espaço melhorado, mais amplo e muito mais agradável”, que, para além deste presépio, é agora capaz de receber, no seu primeiro andar, entre outros, exposições e seminários.

“Este presépio já é visitado por centenas de pessoas e certamente que este ano também o será. Fica o convite para visitarem, para virem a Borba. Aproveitam e visitam este presépio, o presépio de rua e a iluminação também”, diz ainda Sofia Dias.

O presépio animado é composto por cerca de 1500 peças. Já o Presépio de Rua, com figuras em tamanho real, encontra-se instalado no Largo da Fonte das Bicas. Ambos podem ser visitados até 8 de janeiro.

 

ARKUS estimula alunos do 1º ciclo de Elvas a manter viva a tradição da ronca

A Associação Juvenil ARKUS está a desenvolver um projeto com os alunos do 1º ciclo do concelho de Elvas, com o objetivo de não se perder a tradição, no que ao tocar a ronca e cantar ao menino diz respeito.

O projeto tem como nome “viver a tradição” e está a percorrer as escolas do concelho. Raquel Pirota, membro da ARKUS, revela que este projeto “surgiu do presidente Associação, Carlos Beirão, para que os alunos deem continuidade a esta tradição da nossa cidade, em que se toca à ronca e se canta ao menino”.

Com alguns membros da Associação, com cada criança é explicada “a forma como se constrói a Ronca, com recurso a latas, canas e pele e depois as crianças experimentam”. Depois de terminada esta fase o objetivo final é que as crianças atuem na Praça da República, em Elvas, no dia 16 deste mês, que segundo Raquel Pirota “ será o maior número de crianças junto, alguma vez visto”.

Raquel Pirota diz ainda que o projeto, futuramente, pretende “englobar as crianças do pré-escolar até chegar aos jovens” e garante que este tem sido uma experiência “muito desafiante e gratificante, porque por incrível que pareça, há muitas crianças que nunca tinham tocado a ronca”.

Vitória Mendes, também conhecida como Vitórica é um dos elementos do Grupo “Roncas D’ Elvas que ajuda as crianças a fazer a Ronca e revela que esta tem sido “uma ótima experiência”, da qual muito gosta porque a está a ensinar aquilo que a ensinaram a ela, quando era pequena, recordando que “antes as roncas eram feitas da pele do papo do peru, da lebre ou do coelho”.

Os alunos, garante Vitória Mendes, ficam “muito agradecidos” com esta atividade, que pretende que “as raízes não se percam”.

Já a professora Estrela Calado adianta que estas iniciativas são importantes para dar a conhecer às crianças, “as raízes do seu património cultural”.

ARKUS que dinamiza, junto dos alunos de 1º ciclo do concelho o projeto “viver a tradição”, que pretende manter viva a tradição do Natal de Elvas.

Artesãos e comerciantes de Arronches dão vida a Mercadinho de Natal

O Mercado Municipal de Arronches dá lugar, este fim de semanas, dias 10 e 11 de dezembro, a um Mercadinho de Natal, onde os visitantes têm oportunidade de fazer as suas compras para esta quadra que se avizinha.

O certame conta com expositores de produtos alimentares, artesanato, decoração e vestuário do concelho. Segundo o presidente da Câmara de Arronches, João Crespo, com a iniciativa, procura-se dar oportunidade aos comerciantes, artesãos e instituições de Arronches de venderem os seus produtos, numa segunda edição deste mercadinho, depois de no ano passado se ter revelado “um sucesso”.

Para além de se procurar dinamizar o comércio local, a iniciativa tem também uma componente cultural associada. Se ontem atuaram CAEP Voices, o Grupo das Pedrinhas de Arronches e o Grupo Coral “Vozes à Janela” da Escola de Música de Arronches, hoje, a partir das 15 horas, decorre um encontro de Grupos de Cantares das Universidades e Academias Seniores.

Já os mais pequenos têm a oportunidade de se divertir num insuflável e interagir com o Pai Natal. Este Mercadinho de Natal funciona esta domingo, tal como aconteceu ontem, entre as 10 e as 19 horas.

Artesanato para todos os gostos na feira de natal do Museu Aberto

O Museu Aberto de Campo Maior abriu portas este fim de semana para uma feira de natal – “Aldeia das Mãos de Fada”, onde vários artesãos procuram dar a conhecer e vender os seus trabalhos, tendo oportunidade de o voltar a fazer também no próximo fim de semana (dias 17 e 18 de dezembro).

Entre os artesãos, encontram-se João Macareno e Verónica Moura, que lançaram já uma marca dedicada à bijutaria e aos acessórios, a “Resistência”. Segundo João, todos os produtos que têm disponíveis são feitos a partir de materiais de computadores obsoletos e outras máquinas de informática. “Temos, por exemplo, brincos feitos à base de chip7 e motherboard, temos porta-chaves feitos de processadores e memória RAM”, enumera. Já Verónica, que assegura que não tem existido muita afluência a esta feira de natal, explica que começou a produzir estas peças em casa, por não se identificar com aquelas que existiam no mercado, tendo a marca surgindo por achar que mais pessoas poderiam gostar da sua arte.

Alexandra Guerra é outra das artesãs com banca no Museu Aberto, onde se destacam os gnomos mensageiros que produz, ao longo de todo o ano, mas sempre a pensar no natal. Feitos com materiais reciclados, como restos de tecidos, cartão e serapilheira, estes gnomos são entregues com mensagens “motivacionais”. “São mensagens para dizermos às pessoas o quanto gostamos delas”, acrescenta.

Esta feira de natal funciona, este domingo, bem como no próximo fim de semana, das 10 às 13 horas e entre as 14 e as 18 horas.

Espetáculo de beneficência anima Centro Cultural de Campo Maior

O Centro Cultural de Campo Maior foi ontem, 9 de dezembro, palco de um espetáculo de beneficência, com a receita a reverter a favor da equipa de Benjamins A do Sporting Clube Campomaiorense.

Numa noite cheia de surpresas e com os elementos do “Quarteto” como anfitriões, participaram neste espetáculo Mara Perleques, Rúben Torres, Alexandre Gomes, Nuno Cirilo, Daniel Ferra, Carlos Alferes e Rui Teodoro.

Fonte e imagens: Município de Campo Maior

Primeiros presidentes eleitos em 1976 no distrito homenageados em Arronches

Os primeiros presidentes de câmara, eleitos em 1976 no distrito de Portalegre, foram homenageados esta quinta-feira, dia 8 de dezembro, em Arronches.

A iniciativa, organizada pelo Grémio Transtagano, uma associação cívica e cultural do distrito, teve início com uma visita ao Museu de (A) brincar, seguindo-se um almoço.

João Crespo, presidente da Câmara de Arronches revela que esta é uma “homenagem mais do que merecida, a estes homens que foram pioneiros, no poder autárquico, no pós-25 de abril, pelo que desde a primeira hora que o município se associou”.

O autarca revela que, atualmente, “a realidade e os desafios de presidir um município são diferentes, no entanto o objetivo é o mesmo, é estar perto das pessoas e ajudá-las naquilo que são as suas necessidades básicas”.

Um dos ex presidentes homenageados foi Fernando Emílio Soares, que presidiu a Câmara de Portalegre, em 1976, e foi o mais jovem, presidente de Câmara de capital de distrito, com 34 anos. Aos nossos microfones adianta que, “na altura um grande trabalho teve de ser feito”, classificando a experiência como “extraordinária”.

Comparativamente com os tempos em que foi presidente, com a atualidade, Fernando Emílio Soares considera que “alguns problemas continuam a existir, nomeadamente as necessibásicas que ainda existem e os problemas na cultura e desenvolvimento industrial”.

António Falé Canoa, ex presidente da câmara de Monforte; João Manuel Pista, ex presidente da câmara de Alter do Chão  e o Comendador Rui Nabeiro, ex presidente da câmara de Campo Maior, foram os outros homenageados.

Esta homenagem contou ainda com uma mesa redonda, onde participam todos os ex autarcas presentes, moderada por Jaime Estorninho, ex Governador Civil de Portalegre e Sérgio Campos, professor no Instituto Politécnico de Portalegre.