O primeiro grande corso do Carnaval Internacional de Elvas 2025 saiu à rua na tarde deste sábado, 1 de março, apesar da ameaça de chuva que não se concretizou, permitindo o desfile dos grupos do concelho de Elvas.
Aos nove grupos do concelho juntaram-se as comparsas Lacelot e La Movida, de Badajoz, um grupo de Alandroal, a Orquestra Batala e ainda os reis Miguel Rondão e Sónia Santos, numa tarde de muita diversão e folia.
O Carnaval em Borba foi marcado com chuva ao longo de todo o percurso na tarde deste sábado, dia 1 de março. No entanto, mesmo com as condições atmosféricas menos favoráveis, os foliões borbenses desfilaram pelas ruas da cidade com carros alegóricos com figuras da terra, coreográficas por parte de alguns grupos e música por parte de outros.
Numa organização das Juntas de Freguesia de Matriz e São Bartolomeu e com o apoio do Município de Borba, o corso carnavalesco foi feito de muita animação por parte de todos os participantes, aos quais o presidente da Junta de Freguesia de Matriz, Leonel Infante deixa “um obrigado”. “Em termos de juntas fizemos tudo o que nos foi possível para proporcionar um excelente Carnaval (…) foi com muito agrado, que apesar da chuva, vimos tantas pessoas a participar e assistir, porque o corso carnavalesco tem graça na altura do Carnaval”, acrescenta.
Algumas brincadeiras feitas com várias figuras conhecidas da terra e com acontecimentos do quotidiano “já é a marca do Carnaval em Borba” adianta Leonel Infante. Enquanto, por exemplo, na mesma linha do ano passado foi feito um pseudo casamento, este ano foi a vez de ser feito um carro alegórico com o tema oposto: o divórcio. “Este ano trouxemos também um artista conceituado da terra, um futuro político e um super-herói com um nome apelativo”, conclui.
Já a presidente da Junta de Freguesia de São Bartolomeu, Maria da Luz Véstia ficou satisfeita “com a participação da população de Borba no desfile e com o seu espírito de folia”.
Apesar da chuva os foliões borbenses fizeram a festa, com término no Mercado Municipal com um lanche e uma matiné.
A chuva e o mau tempo não impediram que Campo Maior saísse, em força, às ruas do centro histórico da vila, para festejar o Carnaval, na tarde deste sábado, 1 de março.
Com cerca de 800 participantes, divididos em 14 grupos, o corso, promovido pelo Município de Campo Maior, iniciou-se, como habitualmente, junto ao Centro Comunitário, terminando, não no mesmo local, mas na Praça Multimodal, onde a festa continuou, com animação de rua e dj’s.
Os foliões, tal como refere a vereadora São Silveirinha, e embora a chuva, quiseram aproveitar o dia para “desfrutar do momento”. “O Carnaval, às vezes, também é água, também é chuva, mas é muito brilho, muita música e muita folia”, assegura.
Ovelhas, água e fogo, polícias e coelhos foram apenas alguns dos disfarces escolhidos pelos grupos que, num percurso maior que àquele que era habitual, encheram Campo Maior de muita cor e animação. A vereadora, a par do vice-presidente da Câmara de Campo Maior, Paulo Pinheiro, integrou o grupo do Centro Comunitário, que escolheu o tema das abelhas e dos apicultores.
Aos grupos que participaram neste corso, juntaram-se ainda os reis, Natalino Borrega e Elsa Magalhães, treinadores de ginástica do Sporting Clube Campomaiorense. “Temos uma dupla que é uma referência da sociedade da nossa terra, porque movem esta gente toda e nós fizemos-lhe o convite com muito gosto e muito agrado”, garante.
Natalino Borrega garante que o convite feito pela autarquia, para desempenhar o papel de rei, no corso, foi aceite com “naturalidade e um gosto enorme”. “É muito bom quando nos agradecem desta maneira, é um orgulho representar este corso de Carnaval. É o reconhecimento do nosso trabalho, para com a sociedade, sobretudo com os mais pequenos, que é aquilo que fazemos todos os dias”, diz ainda.
A festa, a partir das 22 horas, em Campo Maior, faz-se no Centro Comunitário, com baile de Carnaval e um concurso de máscaras.
O comendador António Cachola foi, esta sexta-feira, 28 de fevereiro, agraciado com o título de Doutor Honoris Causa, pelo Instituto Politécnico de Portalegre (IPP): o primeiro atribuído por esta instituição, sendo esta também uma realidade inédita no panorama nacional do ensino superior politécnico.
Recordando o seu percurso a todos os presentes na cerimónia, António Cachola começou por agradecer, com “o maior orgulho e a maior humildade”, ao Politécnico de Portalegre a atribuição deste Doutoramento Honoris Causa. “Esta distinção é-me outorgada pelo trabalho realizado em prol da cultura e da arte contemporânea e pelo desenvolvimento da minha atividade profissional, cultural e cívica, com altos serviços prestados à região. É, portanto, no meu entender, o reconhecimento situado na fronteira da arte, da cultura, da economia e das finanças”, assegura.
Assegurando que este Doutoramento Honoris Causa “não celebra apenas um homem, mas uma missão”, o presidente do IPP, Luís Loures, destaca António Cachola como “um visionário”: “a sua coleção, um dos mais importantes acervos de arte contemporânea em Portugal, não é apenas um conjunto de obras, é um testemunho da criatividade, do talento e da identidade do nosso tempo”. “E se é verdade que a arte tem o poder de transformar sociedades, não será menos verdade que o comendador António Cachola é, sem dúvida, um dos seus agentes de mudança”, diz ainda.
Já o ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, presente na cerimónia, depois de, durante a manhã, ter inaugurado a nova residência de estudantes de Portalegre (ver aqui), destacou a atribuição deste doutoramentoHonoris Causa como uma “marca que concretiza um percurso, das últimas décadas, do subsistema politécnico”.
Para além de “importante para a região e para o país”, o patrono da cerimónia, o CEO da Caixa Geral de Depósitos, Paulo Macedo, diz que a homenagem a António Cachola é “muito justa”. “Trata-se de uma coleção de nível internacional e trata-se de um percurso profissional e na cultura que é invulgar: uma pessoa que sai da região, vai tirar o seu curso, que faz questão de voltar para a região e, a partir daí, desenvolve uma coleção e uma obra na parte cultural, sobretudo na parte da arte contemporânea”, acrescenta.
Para João Manuel Nabeiro, este é “um dia muito feliz”, não só para António Cachola, como para a sua família de sangue e de trabalho, já que o comendador trabalha com o Grupo Nabeiro há largos anos. “Levou quase 50 anos ao lado do meu saudoso pai, da minha pessoa e de toda a minha família”, acrescenta, dizendo-se de “coração cheio” por este reconhecimento. Já o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, destaca a “carreira brilhante” de António Cachola. “Para nós todos, enquanto alto alentejanos, é uma referência abismal, uma pessoa que esteve sempre também ligada a série de causas da região”, diz ainda.
A cerimónia de outorga das insígnias de Doutor Honoris Causa teve lugar, na tarde desta sexta-feira, no Campus Politécnico de Portalegre, que teve Albano Albano Silva, professor emérito do IPP, como elogiador.
Apesar das condições atmosféricas não serem as mais favoráveis para encher de folia as ruas de Arronches, o espírito carnavalesco não se desvaneceu e o Pavilhão Gimnodesportivo da vila recebeu na manhã desta sexta-feira, dia 28 de fevereiro, o Desfile Escolar do Agrupamento de Escolas e do Centro de Bem-Estar Social, sob o mote “Camões e Mundo”.
Apesar de ser o segundo ano consecutivo que o desfile é feito dentro do Pavilhão Gimnodesportivo, João Crespo, presidente da Camara Municipal, considera que “resulta na mesma”, por se tratar de “uma grande festa para a comunidade escolar”. Neste desfile estiveram reunidas “mais de 300 crianças, não só do Agrupamento de Escolas, mas também do Centro Bem-Estar Social e das suas valências: Creche e Lar Residencial”.
Uma vez que a vila “não tem a tradição carnavalesca, como têm outras localidades”, a aposta “é feita neste desfile, que este ano, tem a temática de Camões e o Mundo, no ano que se celebra os 500 anos de Camões”, relembra o autarca.
João Crespo deixa ainda “um agradecimento especial aos funcionários do Município que confecionaram todos os fatos que estão neste dia a desfilar”.
As crianças do pré-escolar e do 1º ciclo dos estabelecimentos públicos e privados de todo o concelho de Elvas reuniram-se, na manhã desta sexta-feira, 28 de fevereiro, no Coliseu Comendador Rondão Almeida, para festejar o Carnaval.
Desta vez, e à semelhança do que já tinha acontecido no ano passado, o corso infantil não pôde sair às ruas do centro histórico, devido à chuva. “Depois de terem sido ouvidas as diretoras dos agrupamentos escolares do concelho, todas concordaram em que o desfile teria de ser neste recinto, em caso de chuva. Infelizmente, o São Pedro pregou-nos uma partida e não pudemos colocar as crianças a desfilar na rua, como tanto queríamos”, explica a vice-presidente da Câmara Municipal de Elvas, Anabela Cartas.
Ainda assim, a animação, assegurada pela Gota d’Arte, foi uma constante, com pais e familiares das crianças à assistir à festa nas bancada. “As crianças estão felicíssimas e, assim, as famílias também estão sentadas a ver os alunos. São momentos como este que queremos proporcionar a todos”, garante a autarca, que faz um “forte agradecimento aos diretores, professores, auxiliares e educadoras de infância que ajudaram a que este desfile fosse um sucesso”. “A logística é muito difícil, mas que vale a pena graças ao esforço de todos”, acrescenta.
A vice-presidente também quis dar a conhecer o porquê do desfile não ter sido antecipado. “Há uma grande logística inerente a este evento, que não podia ter sido mudada de um dia para o outro: em primeiro lugar, há encarregados de educação que pediram férias, mudaram turnos e deixaram de fazer marcações para estarem hoje a assistir ao desfile na cidade ou no Coliseu, e se tivéssemos antecipado, estas pessoas não poderiam vir assistir ao desfile dos seus filhos”. “Outros pontos que podemos enumerar é o espetáculo que já estava marcado, tal como existem cortes de trânsito a serem feitos, questões de seguros, tal como a empresa que transporta as crianças até ao recinto (para além dos autocarros escolares) e, tudo isto em termos logísticos, seria impossível fazer a alteração de um dia para o outro”, assegura Anabela Cartas, que apela à “compreensão por parte dos elvenses”.
Elvas e o seu património, o circo, os pintores, os piratas e os espantalhos foram alguns dos temas que serviram de inspiração para os disfarces das crianças, mas também de muitos professores e auxiliares que acompanharam os mais novos deste desfile.
De forma a festejar o Carnaval, a cidade de Estremoz deu início hoje às celebrações carnavalescas, pelas 10h15, no Rossio Marquês de Pombal, através do desfile dos estabelecimentos de ensino do concelho com o tema “Por Mares Nunca Dantes Navegados”, que contou com a presença de quase mil alunos.
Para além deste número bastante significativo de crianças que participaram, toda a assistência envolvente também aderiu em peso a este desfile, que proporcionou momentos de muita alegria, diversão e folia.
Para o presidente da Autarquia, José Daniel Sádio, este já é considerado “um dos pontos altos do Carnaval”, onde destaca “a importância e a excelência do trabalho feito por todos os elementos das escolas, no que diz respeito à organização e aos próprios trajes de cada escola, em que houve um cuidado extremos por parte de todos os envolvidos”. O presidente deixou um agradecimento especial “quer aos professores, às direções, pelos auxiliares, pelos meninos e pelas suas famílias. Graças a todos eles, tivemos um cortejo magnífico” .
Para além de toda a logística do desfile ter superado as expetativas, José Daniel Sádio sublinha que são estes dias que o enchem de alegria, afirmando que “olhar para os sorrisos das crianças e saber que lhes estamos a proporcionar boas vivência, que eles merecem, pois são o futuro de Estremoz”. Orgulhoso por observar toda esta dinâmica na cidade, o presidente diz que eventos como este “são extremamente importantes para o bom desenvolvimento e crescimento”.
Campo Maior iniciou, na manhã desta quinta-feira, 27 de fevereiro, os festejos de Carnaval, com o habitual desfile escolar.
Embora num dia de muita alegria e folia, este, para a vila, é também um dia triste, dada a notícia do falecimento de José Pedro Caldeirão, o antigo presidente da CURPI (ver aqui). O presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, Luís Rosinha, lembra que, por vezes, a vida é mesmo isso: “sorrir, por um lado, e ficar triste, por outro”. “Ainda ontem participei numa ação na CURPI, com as alunas da Academia Sénior, e eu próprio abordei muito a pessoa e tudo o que o José Pedro Caldeirão fez em relação à comunidade campomaiorense”, revela. O autarca deixa ainda, através dos microfones desta estação emissora, um “testemunho público de tristeza, em relação a um grande amigo”, tendo a certeza “que a família conseguirá apanhar forças e seguir em frente”.
No que toca do desfile desta manhã, o autarca aponta para a participação de cerca de 800 crianças, explicando que o corso, que habitualmente se realiza à sexta-feira, foi desta vez antecipado, devido à previsão de uma adesão significativa à greve da Função Pública.
Luís Rosinha revela ainda que o corso de sábado, na vila, promovido pela Câmara Municipal de Campo Maior, para além de várias novidades, contará com “um grupo muito agradável de pessoas”. “Tem vindo sempre num crescendo e esperemos que o São Pedro também nos ajude, com um dia fantástico como aquele que, por exemplo, está hoje”, remata.
O desfile das crianças, que se iniciou bem para lá da hora marcada, arrancou, por volta das 11 horas, como habitualmente, do Jardim Municipal, onde terminou, depois da passagem por algumas das principais artérias do centro histórico da vila. O filme “Divertidamente”, comadres e compadres, reis e rainhas e os próprios projetos educativos dos estabelecimentos de ensino foram mote para alguns dos disfarces apresentados.
Este corso foi promovido pelos vários estabelecimentos de ensino do concelho, com o apoio da Câmara Municipal.
As ruas de Elvas encheram-se, na manhã desta quinta-feira, 27 de fevereiro, de boa disposição e de muitas gargalhadas, com o desfile de Compadres e Comadres, protagonizado pelos alunos da Escola Secundária D. Sancho II e da Universidade Sénior.
Nesta iniciativa carnavalesca, promovida pela Arkus e pela secundária elvense, que terminou com o tradicional despique entre Compadres e Comadres na Praça da República, “o número de participantes aumentou” face aos anos anteriores, destaca o presidente da associação juvenil, o professor Carlos Beirão. “Começámos com 30 ou 40 participantes e agora temos cerca de 300 alunos. São so Compadres e as Comadres que iniciam o Carnaval de Elvas, sendo este um evento que a cidade já não consegue passar sem ele”, acrescenta.
Esta tradição carnavalesca, refere ainda Carlos Beirão, foi recuperada “há cerca de dez anos”, estando de certo modo ligada com a escola secundária, devido “à pesquisa, recuperação de património e de muitas quadras que estavam a desaparecer e que os alunos estão a restaurar”. “Através da poesia e da música, voltamos a viver uma tradição”, conclui.
Depois de terminado o despique na Praça da República, Compadres e Comadres, voltaram à escola secundária para, em “momentos de harmonia”, degustar o tradicional almoço: cozido de grão e farinheira.
Para o presidente da Câmara Municipal, Rondão Almeida, este desfile “foi a melhor maneira de começar o 27º Carnaval Internacional de Elvas”.