Presépio com mais de 3800 peças Playmobil para visitar na Casa da Cultura (c/fotos)

“Presépio. Do Projeto à Realidade” é mote da exposição, com mais de 3800 peças de Playmobil, da coleção particular do elvense Carlos Borrega Martins que foi inaugurada esta manhã de sexta-feira, 1 de dezembro, na Casa da Cultura de Elvas.

Depois de, no ano passado, já ter feito um presépio com peças da Playmobil, este ano, a exposição ocupa uma superfície de 20 m2. “No seguimento da edição do ano passado, em que fiz o primeiro presépio com peças da Playmobil, voltei a ter o desafio do município para fazer o mesmo tipo de exposição, mas dando-lhe uns toques diferentes, que acabaram por se repercutir no aumento do tamanho, porque no ano passado ocupei 13 m2, este ano são 20m2”, revela Carlos Martins.

Este ano a mostra “não está tão organizada”, como no ano anterior. Carlos Borrega revela que “está mais transversal e divertida, tem mais vida e reflete um pouco a sociedade atual, em que há toda uma movimentação”, esperando que todas as pessoas gostem.

No total são 3851 peças da Playmobil que estão expostas na Casa da Cultura de Elvas. Carlos Borrega demonstra-se “feliz e orgulhoso” do resultado final, apesar de terem sido dias de “muito trabalho”.

Para o vereador na Câmara de Elvas, Cláudio Monteiro, esta exposição, “para miúdos e graúdos é um verdadeiro encanto e sonho de Natal”, acreditando que será “um sucesso e irá superar as 10 mil entradas do ano anterior”.

Exposição com mais de 3800 peças da coleção particular de Playmobil, do elvense Carlos Martins que está patente até dia 7 de janeiro, na Casa da Cultura de Elvas. Pode ser visitada, de segunda-feira a domingo, das 10 às 13 horas e das 15 às 20 horas.

Organização da “Uniberland” quer tornar o evento num festival (c/fotos e vídeo)

“Uniberland Ice Age” foi o mote para a segunda edição da festa Uniberland que decorreu na noite de ontem, sexta-feira, 1 de dezembro, no Coliseu de Elvas.

Álex Martini, Putzgrilla, Zinko, Chimeno, Oscar Amaya e Cuba foram os artistas que animaram a noite, nesta festa fronteiriça, que resulta da organização de um elvense, João Grenho, e de dois jovens de Badajoz, Javi e Curro.

João Grenho, da organização, revela que o objetivo é “unir a península ibérica, numa festa noturna, para que as pessoas sintam algo que nunca sentiram noutras festas, com artistas de topo portugueses e espanhóis”, pelo que a ideia é “criar uma marca para que, no futuro seja um festival”.

Esta festa, que é “diferente de todas as outras”, contou com uma zona Vip, atrás do palco para permitir uma maior proximidade entre as pessoas e os artistas, numa nova experiências, adianta João Grenho.

Contudo, “as expectativas nunca estão superadas”, garante João Grenho, agradecendo à Câmara Municipal de Elvas, nas pessoas do presidente Rondão Almeida e vereador Cláudio Monteiro, pela cedência do espaço e na logística.

Campo Maior: Museu Aberto palco do concerto dos 87 anos da Banda 1º de Dezembro

Foi com um concerto no Museu Aberto de Campo Maior, que a Banda 1º de Dezembro assinalou esta tarde de sexta-feira, 1 de dezembro, os seus 87 anos.

O presidente da Banda, José Nicolau, enaltece “o esforço” que a Banda, pela qual tem “muito carinho”, tem feito para que a melhoria seja uma constante, demonstrando-se “muito feliz” com o trabalho que tem desenvolvido até aos dias de hoje.

As comemorações começaram pela manhã, altura em que foi hasteada a bandeira, na sede da banda, seguindo-se uma arruada por algumas ruas da vila, com paragem na estátua do Comendador Rui Nabeiro, onde a banda tocou a marcha do Comendador, em sua homenagem.

O maestro Francisco Pinto, visivelmente emocionado, afirma que está “muito orgulhoso” do trabalho que tem sido realizado, por todos, admite que “estão todos contentes por estar em palco a tocar para o público”.

Em palco estiveram 28 músicos da Banda 1º de Dezembro, a interpretar diferentes vertentes da música, desde fado, canto lírico e sinfonias. Francisco Pinto recorda que amanhã, sábado, 2 de Dezembro, haverá concerto em Degolados, com a Banda de Albuquerque, que terá “outro reportório e outra forma de estar em palco”.

Para presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, este “é um dia muito importante para todos os campomaiorenses”, destacando “o trabalho de todos os músicos, que mantêm viva esta associação, que é uma das que tem mais longevidade no concelho”.

Depois do concerto comemorativo dos 87 anos da Banda 1º de Dezembro, foram distinguidos quatro músicos: os três elementos mais novos na banda e também o músico mais velho.

Monforte: espetáculos de dança e música animam Mercadinho de Natal (c/fotos e vídeos)

Depois de ontem a chuva intensa, que se fez sentir, ter impedido a inauguração do Mercadinho de Natal, em Monforte, esta sexta-feira, 1 de dezembro, a Praça da República da vila encheu-se de magia natalícia, com esta iniciativa.

Depois de um workshop de bolachas de Natal, esta manhã, a tarde, em Monforte, foi animada por dois espetáculoS de Ballet e um de Dança Contemporânea, seguiu-se a atuação do Grupo Roncas D’ Elvas.

Até domingo, 3 de Dezembro, não falta animação na Praça da República de Monforte, com várias atividades desportivas e culturais. No decorrer do evento os mais pequenos têm ao seu dispor, entre outros, a Casa do Pai Natal com os seus Duendes Mágicos, pinturas faciais, moldagem de balões, bolas de sabão e tatuagens de glitter.




Arronches: Academia Sénior tem sido espaço para ensinamentos e muito convívio

Informática, Psicologia, Música, Ginástica, Dança, Património e Cidadania são algumas das aulas que o Município de Arronches tem ao dispor, desde setembro e até junho, de todos aqueles que, com mais de 50 anos, queiram frequentar a Academia Sénior da vila.

Ainda que muitos homens participem em algumas destas aulas, há uma em que, por enquanto, só as mulheres marcam presença: a de Artes Decorativas. “Os senhores não vêm a esta aula, porque envolve costura e trabalhos manuais, que elas gostam imenso”, começa por dizer a professora Ana Claudino. Destas aulas, têm saído verdadeiras obras de arte, como malas, sacos e bordados. Por esta altura, é em trabalhos relacionados com o natal que professora e alunas se focam.

A verdade é que, mesmo nesta área da costura, na qual trabalha, confessa a professora, tem aprendido “muito” com as alunas. Por outro lado, Ana Claudino revela que, num concelho relativamente pequeno, como o de Arronches, há muitos seniores a frequentar as aulas da Academia. Ana Claudino destaca ainda o facto de, praticamente todas as semanas, os alunos terem a possibilidade de saírem em visitas de estudo, com o principal objetivo de ficarem a conhecer a região.

Se para muitos, estas aulas são apenas momentos de aprendizagem e de algum convívio, para outros são mais que isso. Dulce Trindade, a frequentar a academia há cerca de dois anos, confessa que encontrou aqui “um escape” para fazer face à depressão com que vive. Entre as saídas programadas para os próximos tempos, Dulce destaca a ida, no próximo domingo, dia 3 de dezembro, a Monforte para uma atuação, onde terão oportundidade de cantar algumas das canções que têm aprendido nas aulas de Música.

Já Ana Paravela, que para além de aluna, é também a filha da professora desta aula de Artes Decorativas, garante que não foi por imposição da filha que começou a frequentar, este ano, a Academia Sénior. Esta aluna não esconde que, para além dos ensinamentos, estas aulas são, na verdade, momentos importantes de convívio, para pessoas que, estando já reformadas, se assim não for, passam demasiado tempo em casa.

Maria Velez, por sua vez, confessa que as aulas de Artes Decorativas e Plásticas são as suas preferidas. Autointitulando-se como uma “veterana”, é das alunas que frequenta, desde a primeira hora, esta Academia Sénior de Arronches.

A frequentar a academia há mais de quatro anos, Encarnação Palmeiro garante que todos, entre alunos e professores, se dão bem. Para si, mais que as aprendizagens e os passeios, o mais importante é o convívio proporcionado nas aulas.

Ainda que com interrupções no natal, carnaval e páscoa, a Academia Sénior de Arronches funciona de segunda a sexta-feira, entre as 14 e as 17 horas. Grande parte das sessões decorre no Centro Cultural da vila.

A reportagem completa para ouvir no podcast abaixo:

Campo Maior: qualidade de vida dos idosos em debate promovido pela Santa Casa

A Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior promoveu ontem, 29 de novembro, o encontro “Envelhecer no Lugar”, no auditório do Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada da vila.

Esta instituição tem vindo a promover encontros de reflexão com vista à promoção e disseminação do conhecimento científico e das boas práticas nas áreas socias. Nesse sentido, este encontro teve como objetivo a apresentação de alguns dos serviços e projetos que a Santa Casa da Misericórdia tem para oferecer, em parceria com outras instituições, com vista a melhorar a qualidade de vida das pessoas mais velhas do concelho.

Como oradores da sessão estiveram presentes o provedor Luís Machado, Patrícia Miguéns e Alexandra Mamede, da Santa Casa da Misericórdia; António Fonseca, da Fundação Calouste Gulbenkian; Helena Guerra e Ana Sofia Baptista, da Associação Defesa do Consumidor (DECO); Catarina Agostinho, Cristina Pestana, Irene Ramalho e Maria Armanda Santana, do Hospital Dr. José Maria Grande, de Portalegre; e Maria Pencas e Lurdes Nico, presidente da Suão – Associação de Desenvolvimento Comunitário.

A vereadora São Silveirinha, em representação do Município de Campo Maior, esteve presente na sessão.

Fonte: Município de Campo Maior

Alunos envolvidos no “ABC- AgriBioCircular” partilham conhecimentos obtidos com o projeto

O projeto “ABC- AgriBioCircular”, de educação ambiental, desenvolvido pelo InnovPlantProtect, em parceria com os alunos da Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE) e da Secundária D. Sancho II, terminou ontem, segunda-feira, 27 de novembro, com a apresentação final do trabalho desenvolvido pelos alunos, no auditório da ESAE.

Para Ilaria Marengo, diretora do Departamento de Monitorização e Diagnóstico do InnovPlantProtect, este foi um projeto “muito especial”, que espera que possa ter continuidade com outro projeto, no futuro. O mais importante, para Ilaria Marengo, foi ajudar os alunos a “consciencializarem-se para os conceitos de sustentabilidade e economia circular e perceber o que aprenderam com os projeto”.

“Esta é a melhor forma de captar jovens para as temáticas relacionadas com a sustentabilidade do setor agrícola”, afirma a diretora da ESAE, Rute Santos, destacando que foi “muito importante os alunos e professores estarem envolvidos com a equipa do InnovPlantProtect, que tem um potencial extraordinário”.

Ana Cordeiro, a professora da ESAE envolvida no projeto, demonstra-se muito “satisfeita e orgulhosa dos trabalhos dos alunos, porque a parte prática leva a uma maior adesão e motivação, por parte dos alunos”.

Já a professora Elsa Nascimento, docente na Secundária de Elvas, adianta que os alunos perceberam, no olival e na vinha, “a importância da sustentabilidade e economia circular, bem como as mais-valias em produzir produtos sustentáveis, que terão um retorno, também para a comunidade”.

José Caldeira, aluno da ESAE, revela que o projeto foi muito importante, até porque “foram abordados temas, pouco debatidos, nas aulas”, explicando que, neste evento final, o seu trabalho se baseou “na utilização de produtos biológicos, em detrimento dos pesticidas”.

Da Secundária de Elvas falámos com as alunas Diana Andrade e Maria Magarreiro, que focaram o seu trabalho final na “economia circular e os seus benefícios e dificuldades, bem como podemos utilizar esses benefícios, no quotidiano”.

Presente na sessão esteve também o vereador na Câmara de Elvas, Hermenegildo Rodrigues, que se demonstrou-se bastante satisfeito com este projeto, que considera que é “bastante credível e acrescenta valor para todos os intervenientes, principalmente numa altura em que muito se fala de sustentabilidade e economia circular, na agricultura, e os alunos, depois deste projeto, terão uma visão diferente, que lhes permite modificar algo, no futuro”.

Evento final do projeto “ABC-AgriBioCircular”, que culminou ontem. A iniciativa teve como protagonistas os alunos, que partilharam com a audiência aquilo que aprenderam durante o decorrer do projeto.

Escola em Campo Maior faz “nascer” acordeonistas há 14 anos

Desde 2009, ano em que foi fundado o grupo de Cantares “Despertar Alentejano”, em Campo Maior, que as portas da sede da coletividade, no Largo do Barata, se abrem, às terças-feiras à tarde, para aulas de acordeão.

Segundo o presidente do grupo, Carlos Clemente, esta escola, que tem como professor Tiago Afonso, surgiu da necessidade de fazer “nascer” acordeonistas na vila, para acompanharem o “Despertar Alentejano” nas suas atuações. “O que é mais importante aprender aqui são as saias de Campo Maior. O nosso interesse é tocar aquilo que é nosso. Atrás disso, vêm outras músicas”, assegura o responsável.

Estas são aulas são gratuitas para os residentes em Campo Maior. Para quem não é da vila ou do concelho, têm um custo de 25 euros. “Em princípio, deve-se ter algum conhecimento de música ou até aprender aqui o solfejo, antes de se começar as aulas de acordeão”, explica ainda Carlos Clemente, que também ele é acordeonista.

Rodrigo Vieira é o mais novo e o mais recente acordeonista do grupo. Músico também da Banda 1º de Dezembro, este jovem, ainda na flor da idade, foi pelas teclas de um piano que se iniciou no mundo da música. “Já tocava teclado e depois a minha mãe disse-me para vir experimentar o acordeão. Vim experimentar e até que gostei”, confessa, levando já quase dois anos a ter aulas e a integrar o grupo.

Ao contrário do que aconteceu com Rodrigo, António da Cale começou a tocar acordeão já depois dos 50. Encontrou nesta escola uma oportunidade para concretizar um dos seus maiores e mais antigos sonhos.  Ainda que nunca tenha sonhado em vir a apresentar-se ao público, em concertos, António garante que, para si, bastava saber tocar “meia dúzia de modas de saias”.

Por mais que esta seja uma escola de acordeão, aqui também há quem tenha aprendido a tocar um outro instrumento. José Agapito, que desde cedo tem uma relação próxima com a música, mais propriamente com a viola, aprendeu, nestas aulas, a tocar cavaquinho, até porque, no grupo, fazia falta o som deste instrumento.

Estas aulas de acordeão funcionam com o apoio do Município de Campo Maior.

A reportagem completa para ouvir no podcast abaixo:

Campo Maior: 20 anos de Centro Cultural festejados a rigor

O Centro Cultural de Campo Maior celebrou o seu 20º aniversário no passado dia 22 de novembro, tendo a data vindo a ser comemorada com vários espetáculos durante todo o mês.

Neste sentido, o aniversário celebrou-se a rigor na noite do passado sábado, 25 de novembro, no Centro Cultural. A festa começou com a atuação do Curso de Ballet Clássico do Projeto de Formação do Município, dirigido pela professora Maria José Cid, com os alunos a demonstrarem a beleza desta disciplina.

Seguiu-se o espetáculo “AmarAmália 2020”, pela Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, que ofereceu uma forma diferente de contacto com os fados de Amália Rodrigues.

No fim do espetáculo, foi tempo de cantar os parabéns ao Centro Cultural, cortar o bolo e servir o champanhe. O presidente do Município, Luís Rosinha, aproveitou para agradecer a todos aqueles que dão vida ao Centro Cultural, espaço de cultura que há 20 anos entretém a vida dos campomaiorenses. O presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, e os vereadores Paulo Pinheiro, São Silveirinha e Fátima Vitorino também marcaram presença na ocasião.

Fonte: Município de Campo Maior

Campo Maior recebe visitantes de Alburquerque, Badajoz e de La Roca de La Sierra

O presidente do Município de Campo Maior, Luís Rosinha, recebeu este sábado, 25 de novembro, um grupo visitantes oriundos de Alburquerque, Badajoz e La Roca de La Sierra, que passaram por Campo Maior para visitar vários pontos turísticos da vila.

O autarca esteve no Museu Aberto para dar as boas-vindas a todos os visitantes, apresentando-lhes, entre outros aspecots, o processo turístico de Campo Maior e a Fortificação Abaluartada.

Este evento, organizado pelo Coletivo Cultural “Tres Castillos” e a Revista Cultual “Azagala” de Alburquerque, foi guiado Moisés Cayetano Rosado, doutorado em Geografia e História, nas presenças do alcaide e do ex-alcaide de Albuquerque, Manuel Gutierrez e Emílio Martín, respetivamente.

Fonte: Município de Campo Maior