Lançado concurso da obra para Aproveitamento Hídrico do Xévora de 25 milhões de euros

25 milhões de euros: é este o valor do projeto que vai ser lançado, na próxima semana, a concurso público, para a construção da rede de rega do Aproveitamento Hidroagrícola do Xévora. Um projeto que, há mais de 20 anos, não saía do papel, e que este sábado, 13 de janeiro, deixou felizes os campomaiorenses e, principalmente, os agricultores.

A notícia chegou esta tarde, através da ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, na sessão de apresentação do projeto, em Campo Maior. Em declarações à Rádio Campo Maior a ministra revela que esta era “uma grande ambição da população de Campo Maior e dos agricultores, de há mais de 20 anos, para aproveitamento da Barragem do Abrilongo e a sua água para desenvolver a agricultura neste território”.

Maria do Céu Antunes esclarece que, quando chegou ao ministério, em 2019, este era um processo que já tinha começado, mas que aguardava a chegada “de um processo de Espanha, que demorou muito tempo”, mas foi possível desbloquear, para além disso foi necessário também compatibilizar os recursos ecológicos, que segundo diz “foi outro “processo longo, que levou a aprovação de uma Declaração de Impacto Ambiental condicionada, mas que não é impeditivo de realizar o projeto, simplesmente foi adaptado a essa declaração”.

O desbloqueio destas duas questões levou a que hoje fosse possível anunciar o concurso, que contempla “uma obra de 1600 hectares de regadio, num montante de até 25 milhões de euros, que tem de estar concluído até final de 2025, uma vez que é financiado pelo Plano de Desenvolvimento Rural 2020, que termina em dezembro desse ano”.

Maria do Céu Antunes garante ainda que “esta grande obra, que será em breve uma realidade e que já não tem retorno,  vai permitir desenvolver a área agrícola neste território”.

Para Nelson Barreto, da direção da Associação de Beneficiários do Xévora, este é um dia que demonstra a vontade de todos para que “este projeto pudesse ser uma realidade” e que trouxe “ânimo aos agricultores, que já não acreditavam que esta obra se concretizasse” A obra, segundo Nelson Barreto, “vai permitir ter água de forma mais eficiente, novas culturas, um aumento de postos de trabalho e gerar riqueza, nesta zona”.

São cerca de 60 os regantes da Associação de Beneficiários do Xévora, que agora podem fazer “os seus investimentos, alterar culturas e explorações”. Esta obra, acrescenta, vai permitir “aproveitar de forma eficiente a água que entra na Barragem do Abrilongo”.

Luís Rosinha, presidente da Câmara de Campo Maior, enaltece a importância deste projeto que, permite mais um investimento no concelho, que terá um grande impacto na vida dos agricultores. “Esta é uma obra estruturante que, há mais de 20 anos que não saía do papel, por isso, é um momento decisivo para os projetos futuros e novas culturas, mas acima de tudo, é um dia feliz para todos os campomaiorenses, porque este tipo de números são efetivados no terreno e é na vida das pessoas que têm retorno”, garante.

O autarca diz ainda que esta obra vai permitir fazer uma “gestão da água de forma mais sustentável, sendo este um dia importante para a agricultura, mas também para o ambiente”.

Ricardo Pinheiro, deputado do partido Socialista na Assembleia da República, eleito pelo círculo eleitoral de Portalegre demonstra-se satisfeito com esta obra: “fico feliz porque o Alto Alentejo teve hoje um investimento muito significativo, por parte do Governo Central, e que vai beneficiar as populações deste território”.

A apresentação do projeto para a construção da rede de rega do Aproveitamento Hidroagrícola do Xévora, que será lançado a concurso na próxima semana, teve lugar no Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada de Campo Maior.

Aposta turística de Campo Maior “consolidada” com inauguração de Posto de Turismo da Fonte Nova

O Posto de Turismo da Fonte Nova, localizado à entrada de Campo Maior, foi inaugurado esta sexta-feira, 12 de janeiro.

É com um sentimento de “muito orgulho” que o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, vê este espaço inaugurado, garantindo que este é um local que “não perde a sua identidade e se assume como ideal para receber todos aqueles que visitam a vila e também todos os campomaiorenses que o queiram visitar”.

Tendo em conta que no primeiro semestre do ano passado Campo Maior recebeu mais de 11 mil visitantes, Luís Rosinha garante que “é preciso continuar a aposta turística do concelho”. “Acreditarmos nela, não está culminada, mas sim consolidada com este novo Posto de Turismo, que será o cérebro daquilo que é o projeto turístico do concelho”, assegura.

O Posto de Turismo para além de acolher e encaminhar os turistas, conta também com salas de trabalho, “para que possa vir a ser feito um trabalho de promoção externa, uma equipa de 30 pessoas, e por isso é um espaço multifacetado, contando também com estacionamento para autocarros”.

Durante a inauguração, Luís Rosinha anunciou que foi já submetida uma candidatura, de 400 mil euros, para financiar as Festas do Povo, sendo este mais um mote para apelar à população para que as festas se realizem este ano.

Presente na cerimónia de inauguração esteve o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, que garantiu que “Campo Maior está num processo de transformação positiva, de regeneração urbana do espaço público e valorização do património, onde está inserida a recuperação de uma antiga escola primária que dá origem a este Posto de Turismo”.

Nuno Fazenda acrescenta que o espaço “é de grande qualidade, funcional, com bom acolhimento de visitantes e, acima de tudo, com pessoas muito qualificadas, que conhecem bem o concelho, a região e os pontos turísticos do território”.

Banda 1º de Dezembro celebra chegada de 2024 com Concerto de Reis

A Banda 1º de Dezembro apresentou, na tarde de ontem, sábado, 6 de janeiro, no Centro Cultural de Campo Maior, o seu tradicional Concerto de Reis.

De forma a assinalar a chegada de 2024, o grupo de músicos apresentou o seu reportório, mostrando todo o trabalho desenvolvido pela filarmónica campomaiorense.

O presidente do Município de Campo Maior, Luís Rosinha, e os vereadores Paulo Pinheiro e Fátima Vitorino estiveram presentes no evento.

Fonte: Município de Campo Maior

Igreja Matriz de Ouguela acolhe concerto de Ano Novo

A Igreja de Ouguela recebeu este sábado, no dia 6 de janeiro, o Orfeão de Portalegre para um Concerto de Ano Novo, promovido pela Junta de Freguesia de São João Baptista, em colaboração com o Município de Campo Maior.

Com um programa dedicado totalmente à quadra festiva, o concerto “marcou todos os presentes pela qualidade musical apresentada”, diz o Município de Campo Maior, nas redes sociais.

Luís Rosinha, presidente do Município de Campo Maior, “no final do concerto usou da palavra para agradecer ao Orfeão e a todo o público presente neste evento, que foi mais uma forma de valorizar a aldeia histórica de Ouguela e de proporcionar aos seus habitantes momentos diferentes, que contribuem para o sentimento de comunidade e que promovem a cultura”.

Para além de Luís Rosinha, marcaram presença neste concerto os vereadores Paulo Pinheiro e São Silveirinha e, em representação da Junta de Freguesia de São João Baptista, Vanda Portela.

Fonte: Município de Campo Maior

Centenas de crianças recebem com entusiasmo e alegria os Reis Magos em Badajoz

Os três reis magos Baltasar, Belchior e Gaspar chegaram esta sexta-feira, 5 de janeiro, perto das 16 horas, à Estação de Comboios de Badajoz, vindos do Oriente, para serem recebidos pelas centenas de crianças que os aguardavam no exterior, com grande entusiasmo, em mais uma edição da Cavalgada dos Reis Magos.

Baltasar, Belchior e Gaspar expressaram os seus desejos para este novo ano e para todas as crianças, destacando que é sempre uma emoção muito grande este encontro com as crianças. “Desejamos muita saúde, paz e carinho e, para nós é uma emoção muito grande ver estas crianças todas, a quem pedimos que sejam bondosas”.

Para o alcaide de Badajoz, Ignacio Gragera, este “é um dos dias mais bonitos do ano, é um dia mágico, não só pela alegria que os Reis Magos transmitem, mas também pela felicidade de todas estas crianças”.

Esta Cavalgada foi organizada com “muito carinho”, garante o alcaide de Badajoz, esperando que “todos pudessem desfrutar desta iniciativa”.

Cavalgata dos Reis Magos que voltou a cumpriu-se em Badajoz, com a chegada dos três reis magos à Estação de comboios, seguindo-se o desfile de carros alegóricos, com cerca de 400 crianças, que atiraram às centenas de pessoas presentes os tradicionais rebuçados.

Amor e carinho são os principais ingredientes do Bolo-Rei confecionado pela EHTP

O Dia de Reis celebra-se no sábado, 6 de janeiro, e como é já habitual, a Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre confecionou o tradicional bolo-rei, que por norma é oferecido a várias instituições da região.

Acompanhámos a preparação desta iguaria tão típica e que demora cerca de 12 horas a estar pronta. O Chef Cristiano Louro, responsável pela confeção, revela que este bolo-rei “é o melhor do mundo, para já porque os ingredientes principais são o amor e o carinho com que é feito, a partir daí os restantes ingredientes fazem a magia e dão origem ao produto final, que é de excelência”.

Só ontem foram feitos 50 bolos-rei. Para elaborar esta iguaria, adianta o Chef foram utilizados “15 quilos de farinha, três de açúcar, quatro de manteiga, seis quilos de fruta seca, 80 ovos e quase dois litros de vinho do Porto”.

Este é um processo “bastante moroso”, explica o Chef Cristiano Louro, revelando que “primeiro é necessário pesar todos os ingredientes, junta-se a manteiga, farinha, açúcar e ovos; é tudo amassado, juntam-se os licores, envolvem-se a frutas cristalizadas, bem como os frutos secos e segue-se a fermentação, que dura entre seis a oito horas, para que a massa aumente o dobro o seu volume”.

Passado o tempo de fermentação a massa é pesada, para que cada bolo fique com o mesmo peso. Uma das curiosidades, garante o Chef, é o facto de o bolo-rei “ser aberto com o cotovelo e só depois é moldado até chegar à forma de coroa”.

Segue-se a fermentação final e, de depois de fintar, o bolo-rei é pincelado com ovo, são colocadas as frutas cristalizadas e frutos secos, seguindo para o forno. Terminada a cozedura o bolo-rei passa por outro processo que ser “pincelado com geleia neutra para dar brilho ao bolo e o toque final passa por colocar açúcar em pó”, estando desta forma, pronto para ser servido.

O objetivo da entrega do bolo-rei a instituições passa por “divulgar e promover o trabalho que é feito na Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre”, acrescenta o Chef.

Falámos com dois alunos do Curso Gestão e Produção de Pastelaria que também ajudaram e aprenderam a preparar o bolo-rei. Márcia Vieira explica que nunca tinha confeccionado esta iguaria, garantindo que nunca imaginou que “envolvesse tanto trabalho”, mas considera que o resultado final “é incrível”. No caso de Luís Cacheira, outro dos alunos, já tinha experimentado fazer bolo-rei em casa, mas como adianta, “não correu da melhor forma, devido à fermentação”. Este aluno demonstrou-se surpreendido com a forma como é feita a abertura do bolo, adiantando que este bolo é especial “pelo amor à causa que representa”.

Árvores de Natal do Hospital de Elvas enfeitadas com materiais reciclados

O Hospital de Santa Luzia de Elvas conta, nesta época de Natal, com várias árvores Natal enfeitadas com materiais reciclados.

Dos vários materiais, destaque para os cd’s dos raio-x, que iriam para o lixo e são agora as bolas que enfeitam estas árvores, bem como o papel que acondiciona os medicamentos, serve para enfeitar as árvores e também o presépio. Vera Escoto, diretora clínica da ULSNA, revela que “num mundo virado para o consumo, e numa altura em que se fala muito de sustentabilidade, é importante dar o exemplo”, destacando que “isto sempre foi um hábito no hospital”.

Para além disso, há várias árvores de Natal, onde cada “uma das pessoas pode deixar uma mensagem para esta época, de amor e compaixão”, acrescenta Vera Escoto.

Hospital de Elvas que conta com árvores de Natal compostas por materiais reciclados, dando também a hipótese de todos aqueles que se deslocam a esta unidade hospital de deixar uma mensagem para ser colocada nessas mesmas árvores de Natal. Para além de tudo isto, a coleção particular de presépios do enfermeiro Rui Cambóias está também exposta, na entrada do hospital.

Expositores divulgam os seus negócios na Feira de Natal em Elvas

A Feira de Natal, instalada no tabuleiro da Praça da República, tem alguns expositores do concelho e não só, que ali promovem e divulgam os seus produtos.

“C’ Arte” é o nome do recente negócio de Carina Conceição. Nesta Feira de Natal pretende divulgar as peças de gesso perfumado que faz à mão, que servem para decorar a casa, a árvores de Natal, o carro, entre outros. Carina adianta que esta iniciativa foi “uma boa aposta, porque as pessoas têm muita curiosidade e na Praça há muitas atividades, o que é bom para o negócio”.

Já Manuel Frias, da “Meldelvas”, considera que esta Feira de Natal, onde promove vários derivados de mel, como nógados, broas de mel, azevias, pólen, licor e aguardente de mel. “é excelente e tem atraído muitas pessoas”.

A Feira de Natal, na Praça da República, insere-se no evento “Elvas cidade Natal”.

Primeiro encontro de capotes na Praça da República de Elvas

O primeiro encontro de capotes está a decorrer hoje, desde as 18 horas, na Praça da República de Elvas, numa iniciativa promovida pela associação juvenil Arkus e o grupo Roncas d’Elvas.

“É importante manter as tradições de Elvas”, afirma o vereador do município de Elvas, Cláudio Monteiro.

“Esta é a primeira edição, e é um hábito que o Município de Elvas juntamente com a associação Arkus quer implementar na cidade”, acrescenta.

Esta iniciativa “pretende replicar o natal de Elvas, em que as pessoas se juntam, de forma a valorizar a importância do capote”.

“A Arkus preparou uma explicação da importância do capote, feita pelo senhor Alpedrinha”, afirma Cláudio Monteiro.

A Banda 14 de Janeiro juntou-se voluntariamente a esta iniciativa.

“Fazer as pessoas saírem às ruas voluntariamente era o objetivo do município”, revela o vereador.

José Manuel Martins veste capote “já antes do grupo Roncas d’Elvas começar”, esta vestimenta para José não foi novidade, afirma.

Segundo Carlos Mendes, integrante das Roncas d’Elvas, “o grupo está cada vez mais unido, dia 6 de janeiro as Roncas d’Elvas marcam presença na Casa do Alentejo em Lisboa”, diz Carlos Mendes.

Magia do Natal chega à APPACDM de Elvas

A APPACDM de Elvas promoveu, na tarde desta quinta-feira, 21 de dezembro, uma festa de Natal com utentes, familiares e funcionários, com várias atuações e um lanche convívio.

“Este é, por excelência, um dos momentos altos da associação. O Natal é sempre celebrado aqui desta forma”, afirma Luís Mendes, presidente da instituição.

Estiveram presentes nesta festa “cerca de 60 utentes, sendo que metade dorme no lar da associação e a outra metade passa os seus dias no Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI)”, acrescenta o presidente. No âmbito das atividades, “as Roncas d’Elvas juntaram-se à festa e a professora Cláudia Brotas fez uma demonstração com um dos seus grupos de dança”, remata.

O objetivo desta festa, segundo revela Ermelinda Borrego, a diretora técnica do CACI, é “mostrar a todos os presentes uma parte do trabalho desenvolvido ao longo de todo o ano”. “Neste momento reunimos sempre as famílias dos utentes e os amigos da instituição”, acrescenta a diretora.

Já o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, que ouviu os utentes da APPACDM cantarem-lhes os parabéns, no decorrer da festa, lembra o trabalho desenvolvido por esta instituição, que considera “muito especial”, com o apoio da autarquia, desde os seus primórdios. “Lembro-me bem do primeiro subsídio que a Câmara de Elvas deu, quando eu cheguei, em 1994. Foi precisamente à APPACDM de Elvas: dez contos”, recorda o autaca, que dá ainda os parabéns a todos quantos trabalham em prol da instituição.