Exposição de fotografia sobre “Ser Criança Atrás das Grades” patente no Espaço.arte

No âmbito das Comemorações do 50.º Aniversário do 25 de abril, o espaço.arte recebeu no sábado, dia 13 de abril a inauguração da exposição “Punctum – Ser Criança Atrás das Grades”, de Catarina Araújo Ribeiro.

A expressão “Punctum” é um conceito de Roland Barthes que permite identificar numa fotografia os detalhes que tocam e ferem emocionalmente o espetador, fazendo com que a fotografia passe a viver dentro de quem a observou.

Durante três meses a autora captou o dia-a-dia das reclusas e dos seus filhos dentro de um estabelecimento prisional português onde, para não perderem o colo ou por falta de suporte familiar alternativo, as crianças vivem numa ala com as mães até aos três anos de idade.

O presidente do Município, Luís Rosinha, o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, as vereadoras São Silveirinha e Fátima Vitorino, e o presidente da Junta de Freguesia da Expectação, Hugo Rodrigo, estiveram presentes nesta abertura.

Elvas celebra Dia do Combatente e recorda Batalha de La Lys

O Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes assinalou esta terçaa-feira, 9 de abril, os 106 anos da Batalha de La Lys e o Dia do Combatente, numa cerimónia junto ao monumento aos Combatentes da 1ª Grande Guerra.

A iniciativa, que contou com a presença de entidades militares e civis, serviu, uma vez mais, para recordar os combatentes que tombaram nesta guerra.

Esta, assegura o presidente do núcleo, o sargento-môr José Miguêns, é uma cerimónia alusiva a uma “data muito marcante para os combatentes”. “Hoje é o Dia do Combatente, é uma recordação de todos aqueles que, desde a nacionalidade, deram a sua vida ou o melhor de si pela pátria”, adianta.

Contar com a presença de militares nesta cerimónia, dada a participação do Regimento de Cavalaria nº3 (RC3) de Estremoz, diz José Miguêns, é “sempre muito importante”. “A confirmação da presença militar só a recebi há poucos dias, mas é sempre uma satisfação enorme contar com a presença de militares na nossa cidade-quartel”, acrescenta.

Para o comandante do RC3, o Coronel de Cavalaria Lourenço Simões de Azevedo, é “sempre importante as Forças Armadas estarem associadas a todos os eventos que relembrem os feitos heróicos dos nossos antepassados”. Esta cerimónia “singela”, diz ainda o Coronel, serve para lembrar “duas coisas”: por um lado, os militares e civis que “deram a sua vida pela defesa da pátria, ao longo de nove séculos de história”; e, por outro, todos aqueles que são ou foram combatentes.

O Município de Elvas fez-se representar nesta cerimónia pelo vereador Hermenegildo Rodrigues, que lembra “a importância de se manter viva a memória dos que lutaram e que defenderam o país, para que hoje possamos gozar daquilo que é um pleno direito de todos os portugueses: da liberdade”.

No decorrer da cerimónia, e após as alocuções e a deposição de flores junto ao monumento, foram atribuídos testemunhos de apreço aos sócios com 25 e 50 anos e entregues medalhas comemorativas a dois combatentes da Guerra do Ultramar. Depois da cerimónia, teve lugar um almoço convívio alusivo a este Dia do Combatente, num restaurante do concelho de Elvas.

 

Livro sobre história de superação de Paulo Dias apresentado em Campo Maior

O livro “Aceitar, Trabalhar, Acreditar – A Prova de Resiliência de Paulo Dias”, de Cláudia Poeiras, foi apresentado ontem, domingo, 7 de abril, no Centro de Ciência do Café, em Campo Maior.

O presidente do Município de Campo Maior, Luís Rosinha, participou no dia 7 de abril, juntamente com João Manuel Nabeiro, Presidente do Conselho de Administração do Grupo Nabeiro, na sessão de abertura da apresentação do livro.

Numa tarde de homenagem a Paulo Dias, cuja história de superação e de força de vontade após um grave problema de saúde serviu de inspiração para este obra, o autarca agradeceu ao homenageado pelo seu exemplo para toda a comunidade, deixando ainda uma sentida palavra de reconhecimento aos familiares e amigos de Paulo Dias, que se constituíram como pilares fundamentais na sua recuperação.

Na apresentação da obra, para além de Paulo Dias e Cláudia Poeiras, participaram ainda Amélia Vadillo, da Filigrana Editora, e a apresentadora de televisão Fátima Lopes. A cerimónia contou ainda com um momento musical com Alexandre Gomes e Nádia Dias.

O presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, o deputado na Assembleia da República, Ricardo Pinheiro, os vereadores Paulo Pinheiro e Fátima Vitorino, e os presidentes das Juntas de Freguesia de Degolados e da Expectação, João Cirilo e Hugo Rodrigo, respetivamente, também marcaram presença.

Prova de Vinhos em Campo Maior alia produção local à gastronomia

A Prova de Vinhos, promovida pela Junta de Freguesia de São João Baptista decorreu na tarde deste sábado, 6 de abril, no Centro Comunitário de Campo Maior.

Este ano, segundo revela Vanda Portela, da junta de freguesia, foram 21 os produtores de vinho, de Campo Maior, presentes no evento, que também conta com uma variedade gastronómica de restaurantes da vila. “Este ano está a correr muito bem, porque teve uma maior adesão do que o habitual, com 21 produtores que levaram 21 vinhos tintos e quatro vinhos brancos”.

Os restaurantes representados nesta iniciativa foram os seguintes: Taberna “O Ministro”, “O Faisão”, Snack-bar “O Mónaco, “Raízes do Alentejo”, “O Tarro”, “O Azeitona” e “São Pedro”.

Vanda Portela acrescenta que “a qualidade dos vinhos tem aumentado”, todos os anos, graças à ajuda dos enólogos que fazem as suas avaliações e as transmitem aos produtores.

Já Paulo Pinheiro, vice-presidente na Câmara de Campo Maior enaltece a iniciativa e tece elogios aos vinhos que segundo diz tem “evoluído”.

Falámos também com alguns produtores que apresentaram os seus vinhos. Manuel Belchior participa nesta prova, com um vinho tinto, que produz “para consumo próprio”, considerando a iniciativa “positiva, para melhorar todos os anos”.

Vasco Caldeira participa desde a primeira edição e revela que esta iniciativa é acima de tudo “um convívio” e também uma forma de “aprender a melhor forma de fazer a sua produção”.

Tradição de rumar à Ajuda cumpre-se mesmo debaixo de chuva

Faça chuva, faça sol, Páscoa, em Elvas, é sinónimo de dias e noites passados no campo, mais propriamente nas margens do Guadiana, na Ajuda.

Apesar do vento forte que se fazia sentir, fomos encontrar, na tarde de ontem, quinta-feira, 28 de março, Germano Grave, na companhia de mais três familiares, a montar a tenda, junto à antiga ponte da Ajuda. “Até segunda-feira, se conseguirmos, cá estaremos, tendo em conta o estado do tempo”, comenta aos microfones da RCM. “Somos cerca de 15, entre família e amigos”, revela ainda, confessando que se leva “o ano inteiro à espera disto”. “Vamos lá ver se corre bem”, remata.

Com o seu grupo de amigos, encontra-se também na Ajuda Luís Penetra. Apesar da tempestade e do “dilúvio”, garante que, mesmo debaixo de chuva, não deixam de ir para o campo. “É mais um ano, mas desde que tenhamos vontade, as coisas fazem-se, mesmo debaixo deste temporal”, garante.

Para o campo, garante Luís, foi necessário levar “o básico”, como fogão e arcas. “Só não temos máquina de lavar loiça”, comenta, entre risos. Tendo já perdido a conta aos anos em que acampa com os amigos na Ajuda, este elvense garante que só voltam a casa no domingo. Quanto ao borrego, por uma questão de “logística”, em vez de o comerem no domingo, fazem-no no domingo.

Campomaiorenses voltam a cumprir a tradição de acampar na zona da Enxara

São muitas as pessoas que, por esta época de Páscoa, rumam até à zona da Enxara para acampar e passar uns dias descontraídos com a família e amigos e, nem com a previsão de chuva, os campomaiorenses deixaram de cumprir esta tradição.

Há mais de 40 anos que Céu Piedade se muda de malas e bagagens para o Parque da Enxara, nesta época, adiantando que semanas antes desta romaria começam desde logo a montar as tendas, que se transforma “numa autêntica casa preparada para qualquer tipo de temperatura”. Quanto ao mau tempo que se avizinha diz-se “tranquila”.

Revelando que no domingo de Páscoa “o ensopado de borrego não pode faltar à mesa”, Céu Piedade garante ainda que estes dias “são, acima de tudo, de muito convívio entre família e amigos e de contacto com a natureza”.

No espaço de João Cunha juntam-se “perto de 40 pessoas, entre família e amigos”. João diz que esta romaria se reveste de momentos de convívio, contacto com a natureza e de reencontrar pessoas, que não se vêem todos os dias”. Quanto à comida explica que no domingo o ensopado de borrego é sagrado.

Exposição “E/Ternamente Rui Nabeiro” eterniza vida e obra do Comendador

A primeira fase da exposição “E/Ternamente Rui Nabeiro”, que homenageia a vida e obra do Comendador Rui Nabeiro foi inaugurada na manhã desta quinta-feira, 28 de março, no Centro de Ciência do Café, em Campo Maior.

A inauguração, que serviu para assinalar a data do aniversário do Comendador,  integra o programa das homenagens ao fundador do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, dando a conhecer, a todos, mais sobre Rui Nabeiro.

João Manuel Nabeiro, presidente do Conselho de Administração do Grupo Nabeiro – Delta Cafés e filho do Comendador revela que esta mostra resulta de “um apanhado das grandes fases da vida e obra de Rui Nabeiro”, querendo a família que este seja “um testemunho e um legado para as gerações futuras”.

Rita Nabeiro, neta do Comendador, revela que este “era sempre um dia de festa e foi sempre celebrado com muita alegria, com a família de sangue, do coração e com a comunidade”, pelo que o dia de aniversário do seu avô tem de ficar “eternizado”.

Relativamente à exposição, Rita Nabeiro adianta que esta é a primeira fase, onde é dado destaque às várias facetas de Rui Nabeiro, através das suas palavras. “O que estamos a fazer hoje é lançar a primeira pedra da eternidade da marca Rui Nabeiro, porque ele era uma marca e deixou uma marca em cada um de nós. Por isso, esta mostra tenta tocar nas diferentes facetas da vida e obra de Rui Nabeiro, como o lado humanista, empresário e ativista político, tentando que fiquemos a conhecer e possamos relembrar a sua vida e que, nos toque, de alguma forma”, diz Rita Nabeiro.

A mostra que retrata “as várias vidas de Rui Nabeiro” estará patente no Centro de Ciência do Café até 28 de março de 2025.

Idosos de Campo Maior visitam MACE para conhecer “Sempre e Nunca Mais”

O Município de Campo Maior levou os utentes do Centro Comunitário de Campo Maior, Degolados e Ouguela e as utentes da Loja Social até ao Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE), para visitarem a exposição “Sempre e Nunca Mais”.

A visita à exposição, que a autarquia promoveu no âmbito das comemorações do 50.º aniversário do 25 de Abril, contou com as presenças do presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, e da vereadora São Silveirinha, bem como Comendador António Cachola, que guiou os grupos pelo museu.

“Sempre e Nunca Mais” é uma exposição que conta com 106 obras de 38 artistas,que  recorda a luta pela liberdade, a Revolução de Abril e muitas outras em falta através de ambientes, lugares imaginários e símbolos concretos.

CURPI faz ursos de pano para ajudar pessoas com Síndrome do Intestino Curto

As alunas da Academia Sénior da CURPI de Campo Maior colaboraram, no âmbito da aula de costura, na elaboração de ursos de pano, com o objetivo de ajudar crianças com Síndrome do Intestino curto.

Numa iniciativa da professora Lurdes Ribeiro, que conheceu este projeto através de uma colega de Elvas, depois de se informar como funcionava, pediu ajuda à CURPI. “Conheci este projeto através da professora Nádia Lascas, que ficou sensibilizada com uma pessoa que tinha um filho com este Síndrome, trouxe esta ideia para Elvas, formaram um grupo e começaram a fazer estes ursos e depois de também eu fazer alguns ursos pedi ajuda à CURPI, para que também pudessem ajudar e elas empenharam-se bastante no projeto”, conta.

A Síndrome do Intestino Curto, revela Lurdes Ribeiro, “não tem cura e limita muito as pessoas, que têm de utilizar equipamentos específicos, nomeadamente um cateter que custa 15 euros e só pode ser utilizado uma vez”.

A docente garante que o projeto “tem continuidade porque as pessoas continuam a precisar de ajuda”, adiantando que as alunas da Academia Sénior “se empenharam bastante nesta iniciativa, como em todas as outras”.

Já Anselmina Caldeirão, chefe de serviço na CURPI, revela que “uma vez mais a instituição colabora com projetos solidários”. Neste caso foram elaborados “ursos de pano, através das alunas da Academia Sénior, que estão sempre dispostas a ajudar e colaborar”.

Na CURPI foram feitas algumas dezenas de ursos de pano, cujos tecidos foram doados pela Associação Amigos dos Animais de Campo Maior.

Falámos também com algumas alunas da Academia Sénior para perceber o que pensam desta atividade. Luísa Fernandes, apesar de só ter feito “os olhos, a boca e nariz”, considera que “ajudar é sempre gratificante”. Já Idaulina Borrega diz que colaborou nesta iniciativa, “com muito interesse”. Sempre “disposta a ajudar aqueles que precisam”, Beatriz Galvão, diz que “gosta muito de participar nestes projetos”.

Mês do Teatro em Campo Maior termina com “O Chorão Chorão”

A programação da iniciativa “Março – Mês do Teatro”, promovida pela Câmara Municipal de Campo Maior encerrou ontem, domingo, 24 de março, com a apresentação da peça “O Chorão Chorão”, integrada nas comemorações do Dia Mundial da Árvore e das Florestas.

O espetáculo, baseado no livro de Aida Orelhas, foi apresentado pelo Projeto de Formação do Município, EntrePalcos, e pretendeu sensibilizar as pessoas para os problemas existentes no meio ambiente e para a prevenção dos riscos nas florestas. Apesar de ter sido feito por crianças, serviu para alertar sobretudo os adultos.

O presidente da Assembleia Municipal de Campo Maior, Jorge Grifo, e a vereadora São Silveirinha assistiram, entre o público, a este último espetáculo do “Mês do Teatro”, no Centro Cultural da vila.