Degolados disputa primeiro Torneio de Jogo do Burro

O União Futebol de Degolados (UFD) promoveu no passado sábado, 20 de abril, na sua sede, o I Torneio de Jogo do Burro, que contou com a participação de mais de 20 pessoas.

Numa tarde de grande convívio, estiveram presentes, para além do presidente da Junta de Freguesia de Degolados, João Cirilo, e o presidente da UFD, Florival Cirilo, o presidente do Município de Campo Maior, Luís Rosinha, o vereador Paulo Pinheiro e o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo.

Esta iniciativa foi uma organização do UFD, que contou com o apoio do Município de Campo Maior, da Junta de Freguesia de Degolados e da Associação de Jogos Tradicionais do Distrito de Portalegre.

Fernando Fitas apresenta “Levar às Mãos o Lume” em Campo Maior

O poeta campomaiorense Fernando Fitas apresentou em Campo Maior, no passado sábado, 20 de abril, o seu mais recente trabalho: “Levar às Mãos o Lume”.

A sessão de apresentação do livro aconteceu nas galerias do Museu Aberto e contou com a participação da vereadora São Silveirinha, ao lado de Luís Maçarico, que apresentou o livro, e de José Vaz, que declamou alguns poemas da obra.

Estiveram ainda presentes o presidente do Município de Campo Maior, Luís Rosinha, o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, o deputado da Assembleia da República, Ricardo Pinheiro, os vereadores Paulo Pinheiro, Paulo Almeida e Fátima Vitorino, e José Leão, em representação da Junta de Freguesia da Expectação.

“Levar às Mãos o Lume” reúne um conjunto de poemas escritos há cerca de oito anos, os quais, pela sua natureza, não cabiam em nenhum dos livros entretanto publicados pelo autor, designadamente por se tratar de textos que visam denunciar arbitrariedades e injustiças.

Esta apresentação do livro de Fernando Fitas esteve inserida nas comemorações, em Campo Maior, do 50.º aniversário do 25 de abril de 1974.

 

OLE animou serão de sexta-feira em Campo Maior

A Orquestra Ligeira do Exército (OLE) apresentou-se em concerto, na noite de sexta-feira, 19 de abril, em Campo Maior, num espetáculo integrado nas comemorações do 50.º Aniversário do 25 de abril de 1974.

Perante um auditório cheio, a OLE apresentou um repertório muito animado, com grandes sucessos nacionais e internacionais. Tratou-se de um serão repleto de boa música e em que a qualidade dos músicos não deixou ninguém indiferente.

III Marrocos Palmo-a-Palmo partiu de Campo Maior na sexta-feira

O III Marrocos Palmo-a-Palmo 2024 – Destinos Delta Q teve o seu arranque oficial na passada sexta-feira, 19 de abril, no Jardim Municipal de Campo Maior.

A expedição, uma organização da SenaXtours-SXT, leva 55 participantes a conhecer o país do norte de África, numa aventura que dura até ao dia 27 de abril.

Os vereadores Paulo Pinheiro e São Silveirinha, assim como o presidente da Junta de Freguesia da Expectação, Hugo Rodrigo, estiveram presentes na partida.

Vice-presidente da CE debate participação jovem e democracia em Portalegre

A Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) esteve representada num debate que decorreu no Jardim da Avenida da Liberdade, em Portalegre, na passada sexta-feira, 12 de abril. Esta é uma iniciativa que deu palco aos jovens no debate sobre os desafios e as conquistas da União Europeia e como proteger a democracia.

Para além das apresentações de projetos e iniciativas postos em prática por jovens (e para jovens) com implementação em todo o país, o ponto alto do debate foi a intervenção de Věra Jourová, Vice-Presidente da Comissão Europeia. A governante europeia abordou diversos temas da atualidade, apelou ao sentido cívico dos jovens e ainda respondeu a várias questões que lhe foram colocadas, nomeadamente acerca de assuntos complexos como a situação geopolítica que se vive atualmente, com duas guerras em locais diferentes do globo, bem como a relação da UE com os media.

O evento, que decorreu entre 11 e 13 de abril, foi organizado pela Representação da Comissão Europeia em Portugal, em colaboração com o centro Europe Direct Alto Alentejo (cuja entidade de acolhimento é o Instituto Politécnico de Portalegre), a Câmara Municipal de Portalegre e o Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal.

Museu Militar de Elvas expõe viaturas do 25 de Abril na Praça da República

Cinco viaturas do Museu Militar de Elvas estão expostas na Praça da República de Elvas, no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, a par de uma Chaimite que ficará de forma permanente numa das rotundas da Avenida de Badajoz.

Estas viaturas “não participaram na Revolução do Cravos, mas são da mesma tipologia”, revela o diretor do Museu Militar de Elvas, o Coronel Nuno Duarte, para além da Chaimite “que é um ícone do 25 de abril”.

Esta exposição, garante o Coronel Nuno Duarte, “é mais uma forma de o Museu Militar se abrir à cidade, pelo que se tenta que o Museu seja dinâmico e se criem iniciativas, para que do ponto de vista cultural e turístico, dar a oportunidade aos elvenses e não só, de conhecerem a história e património militar português”.

Já o vereador na Câmara de Elvas, Cláudio Monteiro, revela que este “é mais um momento marcante”, que faz parte da programação destas comemorações, que fazem sentido “envolvendo a comunidade e as entidades parceiras”, revelando que estas viaturas ficam expostas até dia 1 de maio.

As viaturas têm um painel explicativo da sua importância e função, naquela altura. O vereador acrescenta que se pretende que “as pessoas não só visitem esta exposição mas que também a partilhem e divulguem, por exemplo, através de fotografias”.

Quanto à chaimite bula, que se encontra exposta numa rotunda da Avenida de Badajoz, e com o objetivo de “promover Elvas como destino turístico militar, ficará naquele local de forma permanente”, garante Cláudio Monteiro.

Esta manhã de sexta-feira, 19 de abril, na inauguração da exposição, na Praça da República, as crianças do Semi-Internato de Nossa Senhora da Conceição e da Escola de Alcáçova, marcaram presença neste momento e puderam também entrar dentro das viaturas.

Alunos do CEAN contam história da Revolução de Abril através de peça de teatro

Os alunos do Centro Educativo Alice Nabeiro subiram ao palco do Centro Cultural, na manhã desta quinta-feira, dia 18 de abril, para apresentar a peça “Um Menino Chamado Portugal”, dirigida aos alunos do Projeto E-twinning.

A peça, inserida na iniciativa das Comemorações do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974, é baseada no livro “Romance do 25 de abril”, de João Pedro Mésseder, e conta, de uma forma lúdica, a história da Revolução de Abril reforçando a importância da liberdade nos dias de hoje.

Bárbara Bandeira, Deejay Telio e Miguel Azevedo no Festival da Juventude de Elvas

Bárbara Bandeira, Deejay Telio e Miguel Azevedo são os cabeças de cartaz da edição deste ano do Festival da Juventude e Académico de Elvas, que promete noites de muita animação, de 16 a 18 de maio, no coliseu da cidade.

O programa de espetáculos e as novidades deste Festival da Juventude e Académico foram dados a conhecer ao final da manhã desta quarta-feira, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Elvas, num momento que antecedeu mais um Conselho Municipal de Juventude.

Resultado de um investimento de 175 mil euros, o evento, de acordo com o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, começa a aproximar-se, aos poucos, daquilo que já foi em outros tempos, uma vez que, do ano passado para este, passa de dois para três dias. Para organizar o evento, a autarquia contou com o apoio de diversas entidades e associações juvenis, até porque este é um “festival dos jovens feito para os jovens”.

Na organização do evento, o município conta, de acordo com o vereador Cláudio Monteiro, com as parcerias da Escola Secundária D. Sancho II e da Escola Superior de Biocências de Elvas, a par de sete associações e coletividades: a Arkus, a Gota d’Arte, o Moto Clube Alentejano de Elvas, o Rugby Clube de Elvas, a Associação Desportiva do Bairro das Caixas, Associação de Estudantes da Escola Secundária D. Sancho II e a Comissão de Finalistas da Escola Superior de Biocências de Elvas.

Neste momento, lembra o vereador, a Câmara Municipal procura jovens talentos que queiram subir ao palco do festival para fazer a apresentação do mesmo. Os interessados, que devem ter entre 16 e 35 anos, ser naturais, residentes ou estudantes em Elvas, podem enviar um vídeo de um minuto, em que se apresentam e dão a conhecer as razões pela quais querem assumir este papel no festival, até 30 de abril, para eventos@cm-elvas.pt.

Quanto ao programa do festival, na quinta-feira, dia 16, sobem ao palco a partir das 21h30, Alentuna e Tunas convidadas, Miguel Azevedo, Dj Brat e Dj Diazz. Na sexta-feira, dia 17, o palco vai ser de Bunny Wonders, Deejay Telio, Dj Zanova e Dj Cuba & Quintas Percussion. O último dia do evento, sábado, dia 18 de maio, arranca com BUDAFE, seguindo-se os concertos de Bárbara Bandeiras e Danni Gato, com John Bandeiras a encerrar a noite e o festival.

A par deste conjunto de espetáculos, e porque “isto não é só festa”, diz Cláudio Monteiro, em paralelo com o festival, que considera ser “o maior e melhor do Alentejo”, a Câmara Municipal irá promover um conjunto de workshops, destinados aos jovens, sobre os mais diversos temas, que vão desde o desporto à cultura.

Os bilhetes são gratuitos no primeiro dia. No dia 17, os bilhetes têm um preço de oito euros, enquanto para dia 18 custam dez euros. A pulseira de acesso geral ao festival tem um custo de 14 euros. Aos preços indicados são ainda aplicados os descontos habituais para portadores do cartão SmartJovem e Família Mais. As pulseiras e bilhetes diários estão já à venda no Posto de Turismo da Praça da República, ticketline.pt e em quatro papelarias da cidade: Cidade Nova, Nova Elvense, Coffee Time – Aqueduto e na papelaria do Intermarché.

Tradicional Romaria ao Rei Santo voltou a cumprir-se em Arronches

Numa das tradições mais queridas dos arronchenses, quinze dias após o domingo de Páscoa, a ermida do Rei Santo é o destino de centenas de pessoas que, após peregrinação, se reúnem para um animado convívio entre grupos oriundos não só das três freguesias do concelho, bem como de localidades espanholas que fazem fronteira com Portugal, algo que se cumpriu este ano no passado domingo, dia 14 de abril.

Junto à Zona Desportiva de Arronches, concentrou-se o primeiro grupo a partir, seguindo-se então os caminheiros de Esperança, Mosteiros e La Codosera (Espanha). A juntar a estes, a Associação Cultural e Recreativa ‘Os Romeiros de Esperança’ mobilizou-se também para levar os seus associados ao Rei Santo, num meio de transporte mais tradicional, no caso as carroças.

Os grupos reuniram-se no fundo da rampa que conduz à ermida e nem o forte calor que se fez sentir, nem a íngreme subida, fizeram desistir aqueles que, mais uma vez, fizeram questão de participar nesta festa, sendo recebidos pelas refrescantes bebidas e pelo saboroso ensopado de borrego, cortesia da Associação ‘Esperança Sobre Rodas’.

Ao longo da manhã e início da tarde, predominou um clima de enorme animação, abrilhantado pela música da acordeonista Ana Trindade. A tarde fechou com a celebração da eucaristia, ministrada pelo pároco Fernando Farinha, seguida de procissão em torno da ermida.

O Município de Arronches agradece às associações que, “ao colaborar com a autarquia, tornaram esta festa possível, ficando também expressa uma palavra de gratidão para com os Bombeiros Voluntários de Arronches e a Guarda Nacional Republicana, instituições que zelaram pelo bem-estar dos envolvidos”.

Vivências e histórias da Raia no 25 de abril recordadas em Campo Maior

“Conversa à volta da Raia” foi o mote para a iniciativa que decorreu esta manhã de segunda-feira, 15 de abril, no Centro Cultural de Campo Maior, no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril.

A sessão, destinada ao público escolar, foi moderada pelo professor Fernando Antunes, tendo como oradores Luís Cunha, Francisco Moita Flores e Moisés Cayetano Rosado.

Considerando-se uma “testemunha do 25 de abril”, Francisco Moita Flores, afirma que esse foi dos dias mais importantes da sua vida, “não só pelo fim da guerra, mas também pela necessidade que a sua geração tinha de cultura, nomeadamente, através dos livros que, na época eram proibidos”. O escritor recorda que o seu pai tinha esses livros proibidos, forrados com “um papel específico”, para que não fossem descobertos.

Na sua intervenção o escritor destacou que, atualmente há uma “degradação do ensino, de forma assustadora, devido a um processo de facilitismo”, porque ninguém pode chumbar, por exemplo, considerando que “assistimos hoje a um processo que facilita a massificação da ignorância”, que segundo diz “está a assassinar o país, está a fazer mal aos jovens”.

Francisco Moita Flores foi responsável pela série “Raia dos Medos”, gravada em Campo Maior, na década de 90, revelando que retrata a “solidariedade e crueldade do povo da raia”, durante a Guerra Civil de Espanha.

Já Luís Cunha, autor de “Memória Social em Campo Maior: Usos e Percursos de Fronteira”, revela que essa obra, elaborada nos anos 90, pretendia “perceber quais as memórias das pessoas, na zona da fronteira relativas à Guerra Civil e ao contrabando, para perceber de que forma essas memórias eram construídas e reconstruídas, no presente”.

Luís Cunha diz ainda que a conversa desta manhã foi bastante “interessante e estimulante”, lamentando a falta de “concentração dos jovens”. Para o escritor, “o 25 de abril é um pretexto para se falar de questões de cidadania e o espaço de fronteira é sempre interessante para pensar as questões da liberdade da opressão”.

Já o historiador Moisés Cayetano Rosado afirma que Salgueiro Maia foi uma pessoa que estudou “com muito carinho” considerando que “é uma das figuras mais importantes do país”. Para o historiador, é necessário ter presente “a vontade de liberdade que os militares e o povo português tinham, para conquistar a sua liberdade”.

 

Já o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, enaltece a presença e experiência dos oradores, garantindo que o objetivo da autarquia passou também por “mostrar aos jovens presentes o que se conquistou no 25 de abril de 1974”.

Esta sessão ficou ainda marcada por uma interrupção pacífica, por parte de um grupo da Associação de Pais de Campo Maior, que subindo ao palco, mostraram o seu desagrado com a situação de insegurança que se vive nos estebelecimentos de ensino, depois da manifestação desta manhã. O presidente da Associação citou mesmo uma frase de Francisco Moita Flores.