Centro Comunitário de Campo Maior celebra 24º aniversário

O Centro Comunitário de Campo Maior celebrou ontem, 8 de maio, o seu 24.º aniversário.

Para celebrar esta data especial, as técnicas do espaço prepararam um lanche-convívio para todos os que diariamente passam o seu tempo no Centro Comunitário.

Os vereadores Paulo Pinheiro e São Silveirinha tiveram a oportunidade de se juntar ao momento e conviver com os utentes do Centro Comunitário, numa tarde em que o bolo de aniversário não faltou.

Durante a tarde, o Clube das Saias animou os presentes ao som das pandeiretas e das castanholas.

Taberna “O Ministro” com quatro pratos de arroz em mais uma Quinzena Gastronómica

O arroz está em destaque em oito restaurantes do concelho de Campo Maior, até dia 15 deste mês, no âmbito de mais uma quinzena gastronómica, promovida pelo município.

Um dos restaurantes aderentes é a Taberna “O Ministro”. João Paulo Borrega, proprietário do estabelecimento, considera que estas quinzenas “são muito positivas e têm algum impacto”, no entanto acredita que “deveriam ser mais profissionalizadas, apesar de o município ter uma equipa muito boa, ligada ao turismo, deveria estar mais próxima dos estabelecimentos e publicitar também fora da vila”.

Para João Paulo Borrega, esta quinzena “não deveria existir em Campo Maior, temos de ser mais criativos, porque isto não é zona de arroz, apesar de trabalharmos esta iguaria com outros acompanhamentos, mas o cliente da vila é mais de pratos à base de batata e legumes”.

O proprietário da Taberna “O Ministro” adianta ainda quais os pratos à base de arroz, que escolheu para esta quinzena: “arroz de tomate com pastéis de bacalhau caseiros, arroz de bacalhau com coentros, arroz de coelho bravo e arroz de feijão”, revelando que as pessoas procuram mais o arroz de tomate com pastéis de bacalhau.

Para além da Taberna “O Ministro” aderem a esta quinzena os seguintes estabelecimentos: Azeitona – Tapas Bar, Cozinha do Mercado, Restaurante O Tarro, Restaurante Primavera, Restaurante Raízes do Alentejo, São Pedro Restaurante e Tasca da Nicole.

Alicia Reig estreia “Relleu” no último dia de “Pés no Chão” em Campo Maior

O Pés no Chão – Festival Internacional de Dança de Campo Maior terminou este domingo,dia 5 de maio, depois da apresentação de uma série de espetáculos em vários espaços do concelho.

Durante a manhã de ontem, o Centro Cultural recebeu o workshop “Cuerpo Sutil”, da responsabilidade de Miguel Punzano, bailarino, coreógrafo e professor de dança contemporânea, que dirige o seu próprio projeto, “Tejido Conectivo”, baseado numa plataforma de investigação, formação e criação através do movimento e da dança contemporânea.

O Jardim Municipal foi depois palco de vários espetáculos, começando com “E Depois Eram Dois”, interpretado por Mariana Dias e Francisco Freire. Seguiu-se “Una maquinación de lo insensato”, coreografado e interpretado por Alícia Reig, “Lapso”, do Coletivo aSymbol, e “Tai Sabaki”, de Miguel Punzano.

O último espetáculo da edição deste ano do festival de dança foi apresentado no espaço.arte. “Relleu”, interpretado por Alicia Reig, foi apresentado pela primeira vez ao público. É uma peça que nasce da reflexão sobre a mudança e a aceitação.

“Pés no Chão”: sábado de muita dança em Campo Maior

O segundo dia do Festival Internacional de Dança de Campo Maior “Pés do Chão” levou no sábado, 4 de maio, vários espetáculos até à Praça Multimodal e ao Centro Cultural da vila.

Durante a tarde, Mariana Gomes Dias e Francisco Freire interpretaram “E Depois Eram Dois”, um espetáculo que explorou a intimidade e refletiu as questões a ela associadas. Seguiu-se “Tai Sabaki”, um solo de dança contemporânea com Miguel Punzano, uma peça sobre o movimento face à mudança, à capacidade de adaptação do ser humano, de superação e de se conseguir reinventar. O último espetáculo na Praça Multimodal foi “Lapso”, do Coletivo aSymbol, um reflexo do tecido temporal da existência do ser humano. Interpretado por Adrián Domínguez e Jesús Mirón, este espetáculo foi, para quem assistiu, uma experiência atípica e cativante, um fragmento de tempo, evocando a nostalgia de momentos passados e a antecipação do que está para vir.

Já no Centro Cultural decorreu o workshop de dança “El Eco Del Contacto”, da responsabilidade de Alicia Reig, baseado nos processos criativos, nas capacidades físicas de improvisação e adaptação ao momento presente. Seguiu-se a apresentação de “No Sé Como Llamarte”, da Companhia Juan Carlo Guajardo, o último espetáculo da programação deste dia. Juan Carlos Gyajardo, Lucía Vázquez e Manuel Pajeres interpretaram, em cinco momentos, códigos cénicos que foram decifrados através da dança contemporânea, da música, da poesia e do canto, tornando-se numa descoberta pessoal através da arte, onde a dança contribui e o espetador constrói.

União Futebol de Degolados organiza torneio de Ping Pong

O União Futebol de Degolados promoveu, no passado sábado, 4 de maio, um torneio de Ping Pong, destinado a sócios do clube.

Para além da competição amigável, o convívio foi o grande mote deste evento, onde estiveram presentes o vice-presidente do Município de Campo Maior, Paulo Pinheiro, bem como o presidente da Junta de Freguesia de Degolados, João Cirilo, e o presidente do União Futebol de Degolados, Florival Cirilo.

Esta iniciativa foi uma organização do União Futebol de Degolados, com o apoio do Município de Campo Maior e da Junta de Freguesia de Degolados.

São Vicente voltou ao campo para celebrar Nossa Senhora da Ventosa

Está a chegar ao fim, na freguesia de São Vicente, a tradicional romaria em honra de Nossa Senhora da Ventosa, depois de dias de muita festa no campo.

Recordando que são já 30 anos desta romaria, que se faz de “muito convívio” entre gerações, o presidente da Junta de Freguesia, João Charruadas, explica que, desta vez, e para dar “outras condições” àquele espaço, junto à capela da Ventosa, foi construído um telheiro, que serviu para abrigar e proteger os romeiros da chuva e do vento.

“Temos a igreja arranjadinha e pintada, como fazemos todos os anos e temos o pessoal aqui acampado, a comer e a beber”, comenta, lembrando que o importante é que a tradição vá sempre sendo passada aos mais novos. Foi nesse sentido que também na sexta-feira, as crianças da escola de São Vicente passaram o dia naquele local.

João Charruadas lembra que, para passar estes seis dias no campo, as pessoas são obrigadas a levar quase que a casa às costas para o campo. “Temos aqui grandes condições, com tendas, roulottes, mesas, grelhadores, máquinas de café. Passamos aqui estes seis dias em condições”, assegura.

Quem, por estes dias, tem tratado das refeições de muitos daqueles que têm estado acampados na Ventosa é Joaquim Serpa. É assim desde que João Charruadas é presidente da junta, segundo conta, lembrando que foi precisamente ele, juntamente com outros dois amigos, fizeram nascer, há 30 anos, esta romaria. “Infelizmente, esses dois amigos já cá não estão, que era o senhor António Malhado, que foi presidente da junta, e o João Caiola. Fiquei eu cá, tanto que a missa do dia 1 é sempre rezada por eles”, diz ainda.

E para passar estes dias em pleno no campo, há quem tire férias do trabalho. É o caso de Andresa Garriapa, que explica o que significa para si esta tradição: “significa tudo, o espírito, o companheirismo que aqui existe, é comer, beber, divertirmo-nos; é assim que se passa aqui os dias”.

Sendo que se conhecem todos uns aos outros, José Passarinho diz que esta é uma romaria “muito alegre”, que já leva uns bons anos de tradição. Já o neto de José, Francisco Passarinho, lembra-se desde muito pequeno de rumar ao campo para passar dias em convívio com família e amigos.

De recordar que o dia mais importante da romaria é o feriado de 1 de maio, quando se realiza a tradicional procissão desde a igreja matriz de São Vicente até à capela da Ventosa. Nesse mesmo dia, a junta de freguesia oferece sempre o almoço a todos quantos compareçam.

“Femmes” da Companhia Maria Lama abre Festival “Pés no Chão” em Campo Maior

“Femmes” é o nome do espetáculo da Companhia Maria Lama que abriu nesta manhã de sexta-feira, 3 de maio, o Festival de Dança “Pés no Chão”, no Centro Cultural de Campo Maior.

Este festival resulta de uma organização do município, em parceria com a Associação Cultural Axpress-Arte. O presidente da direção da Associação, João Custódio, revela que este Festival pretende “levar a dança até vários locais da vila”, já este espetáculo, direcionado ao público escolar, teve como tema a igualdade de género, até porque “é importante que comecem a ter contacto com estes assuntos”.

Esta é já a terceira edição do Festival Pés no Chão, cuja programação completa pode conhecer AQUI.

Trabalhos do “JABA 2024” em exposição na Casa da Cultura de Elvas

Uma exposição de obras selecionadas do Certame Transfronteiriço de Jovens Criadores “JABA 2024”, promovido anualmente pelo Município de Badajoz, encontra-se disponível para visita, até final dste mês de maio, na Casa da Cultura de Elvas.

A mostra, que apresenta trabalhos das categorias a concurso – audiovisual, banda desenhada, design gráfico, escultura, fotografia, fotojornalismo e pintura – e que foi inaugurada ao final da manhã desta quinta-feira, 2 de maio, inclui o trabalho vencedor da elvense Rita Henriques.

Esta exposição, de acordo com o vereador na Câmara de Elvas Cláudio Monteiro, insere-se na programação daquele que é o mês dedicado à juventude na cidade, sendo já a quinta mostra apresentada, este ano, na Casa da Cultura. “Quem visitar a Casa da Cultura vai encontrar artes totalmente diferentes”, assegura o vereador, apelando, no futuro, à participação de mais jovens artistas elvenses neste certame transfronteiriço

Na abertura da exposição esteve também presente a vereadora na Câmara de Campo Maior, São Silveirinha, que, e tendo em conta que a exposição apresenta quase na sua totalidade trabalhos de jovens espanhóis, diz “faltar incentivar à participação” dos jovens alentejanos no JABA. “Temos jovens ligados ao mundo das artes com grande qualidade, mas possivelmente teremos de incentivar mais na divulgação”, assegura, dando conta que a intenção é que esta exposição possa vir a ser apresentada em Campo Maior no âmbito do festival Raya Jovem.

Já Mariema del Carmen Seck, vereadora no Município de Badajoz, confirma que, e apesar da participação de jovens de vários municípios de Portugal, a “grande maioria” dos trabalhos é de artistas da Extremadura. Na próxima edição do JABA, a vereadora espera que mais artistas participem: “todos os jovens, desde os 13 aos 35 anos, que queiram, apresentem os seus trabalhos”.

A mostra pode ser visitada até 31 de maio, na Casa da Cultura de Elvas, das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas e, ao sábado, das 10 às 13 horas.

Crianças de Campo Maior formam Laço Azul para “despertar consciências”

As cerca de 600 crianças do ensino pré-escolar e do primeiro ciclo de Campo Maior formaram esta terça-feira, dia 30, o tradicional Laço Azul Humano, no culminar deste mês abril, dedicado à prevenção dos maus-tratos na infância.

Devido à chuva, e contrariamente ao que é habitual, como explica a presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Campo Maior, Ana Reis, a iniciativa teve lugar no pavilhão do Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, e não no Estádio Capitão César Correia. “Não podíamos arriscar com crianças de tão pouca idade e com um número tão elevado”, começa por dizer, lembrando que o mais importante é passar a mensagem e sensibilizar todos para a problemática em questão. “As crianças são o nosso futuro, são o bem mais precioso que qualquer ser humano pode ter e, como tal, temos de cuidar, de amar, de querer e ajudar a crescer num ambiente saudável”, assegura.

Depois de formado o laço, foi prestada uma singela homenagem ao comendador Rui Nabeiro. “O nosso comendador foi nomeado embaixador dos Direitos das Crianças e estava presente todos os anos. Ele estava sempre ao lado das crianças e nós fazemos essa homenagem todos os anos e este ano continuamos”, adianta Ana Reis.

Ano após ano, diz ainda a presidente da CPCJ de Campo Maior, tem sido possível fazer chegar a mensagem a mais pessoas, “despertando consciências” para esta problemática. “Eu acredito que esta sensibilização deve ser feita, principalmente por quem trabalha nesta área, sistematicamente, todos os dias e sem parar”, remata.

Num momento “simbólico e bonito”, e perante uma “moldura humana lindíssima”, diz a vereadora na Câmara de Campo Maior São Silveirinha, o importante é alertar que é “um dever de todos” prevenir os maus-tratos na infância. “Devemos estar sempre alerta. Todos temos de estar despertos, infelizmente, para esta realidade, que muitas vezes acontece”, diz ainda.

Já o diretor do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, Jaime Carmona, que recorda o trabalho que é preciso continuar a ser feito neste âmbito, lamenta que, devido à chuva, o evento, desta vez, não tenha tido “a grandeza” de outros anos. “Temos de continuar todos a fazer o nosso trabalho, que não é fácil. Cada vez mais vai sendo difícil, por vários motivos, a sociedade também está diferente, mas temos de alertar para pequenos direitos, todos os dias temos de cuidar das nossas crianças”, assegura.

Para além dos alunos do Agrupamento de Escolas, participaram ainda na iniciativa as crianças do Jardim de Infância “O Despertar” e do Centro Educativo Alice Nabeiro.

Cerca de 500 crianças construíram Laço Azul Humano no Coliseu de Elvas

Cerca de 500 crianças do ensino pré-escolar, dos estabelecimentos públicos e privados do concelho de Elvas construíram na manhã desta terça-feira, 30 de abril, o tradicional Laço Azul Humano, no Coliseu da cidade.

Esta iniciativa, como revela a presidente da CPCJ de Elvas, Raquel Guerra, encerrou as comemorações do mês da prevenção dos maus-tratos na infância, lembrando a “importância de sensibilizar a comunidade e alertar para este flagelo que, infelizmente, ainda vive em algumas casas e afeta algumas crianças, por isso, este mês serve para alertar, de forma intensa, uma vez que todas as CPCJ trabalham estes temas, ao longo de todo o ano, para que esta situação tenha algum impacto, não só neste mês de abril”.

Este laço azul serve ainda para lembrar que “todos somos agentes de proteção das crianças e devemos bem cuidar e proteger as crianças, que hoje vêm também apelam, que temos que as amar e dar carinho para que cresçam com valores e ferramentas que só nós lhes podemos facultar”.

Já o vereador na Câmara Municipal, Cláudio Monteiro, felicita a CPCJ de Elvas “pela iniciativa e pelo trabalho desenvolvido, ao longo de todo o ano”, numa atividade em que segundo diz, “tem como palavra de ordem, o amor”.