APPACDM de Elvas celebra Dia da Pessoa com Deficiência com várias atividades e um novo MICAS

A APPACDM de Elvas celebrou ontem, terça-feira, 3 de dezembro, o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, com as mais diversas iniciativas, incluindo o lançamento de uma nova edição da sua mascote: o MICAS.

Por mais que considere que este dia é assinalado e “trabalhado todos os dias” na APPACDM, o presidente da instituição, Luís Mendes, garante que a data nunca deixa de ser celebrada, anualmente, de uma “forma simples e tranquila”.

Neste, que acaba por ser um dia diferente, os utentes saíram das suas rotinas diárias. Logo pela manhã, visitaram o quartel dos Bombeiros de Elvas, para “perceberem de perto qual a importância” dos soldados da paz na sociedade. “Eles hoje estão ali para conhecerem, para saberem para que é que servem aquelas viaturas, o que, ao fim ao cabo, não deixa de ser um trabalho de inclusão e de integração, de maneira que são muito importantes as experiências que ali estão a acontecer”, assegura Luís Mendes.

Por outro lado, a PSP, e à semelhança do que tem acontecido em outras ocasiões, voltou à instituição, para que os utentes pudessem andar de carrinho, numa atividade ligada ao trânsito e às suas regras. Tanto à PSP, como aos Bombeiros, o presidente da APPACDM agradece a colaboração neste dia.

Em Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a APPACDM de Elvas apresentou uma nova edição do MICAS, desta vez na cor verde. “É já a sexta edição do MICAS, que é sempre apresentado no dia 3 de dezembro”. Com os valores da “motivação, integração, coragem, ajuda e solidariedade” implícitos, o MICAS é “uma parte do rosto da instituição”. Em formato de porta-chaves, o MICAS custa dois euros e pode ser adquirido na APPACDM, no Hotel D. Luís e no Concept Guest House de Mimoso & Reis. Ainda assim, a intenção da instituição é que, já em 2025, possa também estar à venda em outros locais da Elvas.

Sendo o MICAS totalmente produzido pelos utentes, no âmbito das atividades socialmente úteis, parte da receita angariada com a sua venda, reverte para os próprios utentes. “Há aqui essa parte da valorização pessoal, da capacitação e do empoderamento que nós damos aos utentes”, lembra ainda Luís Mendes.

O dia foi ainda celebrado com um almoço-convívio, entre utentes e colaboradores, seguindo-se uma tarde de muita animação na instituição.

Município de Campo Maior lança projeto de “Aceleradora de Marcas”

O Município de Campo Maior apresentou o projeto “Aceleradora de Marcas” esta terça-feira, dia 3 de dezembro, no Posto de Turismo da Fonte Nova. Nesta sessão foram exibidas medidas de apoio destinadas aos empresários do concelho, através de consultoria especializada em branding, marketing e comunicação.  

Este projeto visa a fortalecer a identidade das marcas locais, aumentar a sua visibilidade e, em última instância, garantir um crescimento sólido e duradouro.

“Aceleradora de Marcas” foi o nome “que o Município de Campo Maior escolheu atribuir ao projeto que tem o intuito de oferecer o serviço de consultaria às empresas do concelho e, paralelamente, desenvolver o Gabinete de Apoio de Desenvolvimento Económico ao Empresário” realça o presidente da Câmara, Luís Rosinha.

Na apresentação, adianta o autarca “estiveram presentes muitos empresários interessados” neste processo de orientação e posicionamento no mercado.

Esta iniciativa também abrirá portas para futuros investimentos e parcerias, atraindo novas oportunidades e empresas para o concelho.

O objetivo principal do projeto passa por apoiar as marcas locais a crescerem, solidificarem-se no mercado e aumentarem a sua perceção de valor junto dos consumidores, desde a criação de marcas sólidas ao desenvolvimento e patenteamento de produtos e serviços inovadores.

21º aniversário do Centro Cultural comemorado com Fernando Mendes

As comemorações do 21.º aniversário do Centro Cultural de Campo Maior tiveram ontem à noite o seu ponto alto com a exibição da peça “Insónia”, um espetáculo de Fernando Mendes que subiu ao palco para dar vida a Custódio Reis, um vendedor de vinhos e licores que vive com “a corda no pescoço” a nível familiar e financeiro.

Sendo um comum português de classe média que vive afogado em dívidas e créditos, certa noite Custódio parou para pensar na sua vida e teve uma terrível insónia onde se deparou a questionar tudo da sua vida e a tentar encontrar soluções para os problemas. O auditório do Centro Cultural assistiu a uma hilariante crise interior pela qual, em tempo real, Custódio passou, na tentativa de alcançar a paz de alma necessária de forma a conseguir voltar a dormir.

No fim do espetáculo, foi tempo de cantar os parabéns ao Centro Cultural, cortar o bolo e servir o champanhe, com o Presidente do Município, Luís Rosinha, a deixar uma mensagem de agradecimento a todos aqueles que, ao longo dos 21 anos, deram vida a este espaço que por sua vez, entretém o dia a dia dos campomaiorenses. Anabela Carrilho, em representação da Assembleia Municipal e os Vereadores Paulo Pinheiro, São Silveirinha e Fátima Vitorino também marcaram presença na ocasião.

Bazar de Natal anima Mercado da Casa das Barcas em Elvas

Associação do Amigos do Cemitério dos Ingleses organiza um Bazar de Natal no Mercado Municipal da Casa das Barcas, neste domingo, 1 de dezembro, com o objetivo de vender velharias a preços simbólicos para angariar fundo para a Capela de São João da Corujeira e par o Cemitério dos Ingleses, em Elvas.

Até às 13 horas pode passar por lá

Azevia inaugura obra de requalificação da sede em dia de aniversário

A Sociedade Recreativa 1º de Dezembro, conhecida em Elvas por Azevia, juntou ontem uma pequena multidão de elvenses que foram assinalar o aniversário da coletividade, tal como vem sendo hábito nos últimos anos.

A Banda 14 de Janeiro tocou o hino da Sociedade primeiro e o hino da Restauração à meia-noite, com os presentes a acompanhar, sempre com grande animação.

Este ano, a 1º de Dezembro tem a sede renovada, já que o edifício foi adquirido pela Câmara em dezembro de 2023 e, entretanto, levou a cabo toda a obra de recuperação das instalações.

A reportagem da Rádio ELVAS esteve mais uma vez presente e o António Ferreira Góis contou-nos como foi a festa.  Rondão Almeida, presidente da Câmara de Elvas destacou desde logo “está cá muita gente, como era de esperar, mais cedo numa situação muito diferente do ano passado, onde tinha havido aquele problema com o telhado da sede e estava a chover. Este ano, com esta noite e com o São Pedro a ajudar está aqui muita gente para comemorar. vamos fazer três me um, vamos fazer uma inauguração, vamos comemorar o aniversário e vamos homenagem o “Toni” (António Ferreira presidente da Azevia), tudo numa noite”.

Ouvimos Toni Ferreira que com muitas dificuldades físicas referiu “estar muito doente, sem quase conseguir falar. Agradeço a vossa presença. Era uma coisa que queríamos à tantos anos. Sou o sócio mais antigo e houve uma altura que o único sócio era eu”.

A Câmara Municipal de Elvas aprovou por unanimidade a atribuição do Diploma de Mérito Municipal a António Almerindo Conceição Ferreira, o popular “Toni Ferreira”, a alma da 1º de Dezembro, da Azevia.

A Azevia que assinalou mais um aniversário, desta vez, com a novidade de já ter a sua sede renovada, após a Câmara Municipal ter adquirido o edifício, ainda que a Vice presidente da coletividade Cláudia Ferreira tenha deixado o pedido expresso para que as obras seja concluídas numa segunda fase e a mensagem foi clara:um meio bolo de aniversário em que está representado um edifico com telhado, mas onde falta a outra metade.

Atividade de “Walking Football” com dezenas de participantes em Elvas

Várias dezenas de alunos da Universidade Sénior de Elvas participaram na tarde da passada quarta-feira, 27 de novembro, numa atividade de “Walking Football”, promovida pela Federação Portuguesa de Futebol e a Associação de Futebol de Portalegre, no Campo Pedro Barrena.

“Walking Football” é uma variante do futebol que tem como objetivo incentivar a prática desportiva das pessoas com idades superiores a 50 anos, promovendo a integração e o convívio em prol de uma vida mais ativa. Sem corridas, saltos, rasteiras, carrinhos e cortes, a modalidade surge como uma oferta adaptada de futebol, independentemente da idade e da condição física, visando proteger quem o pratica.

Rute Silva, da Federação Portuguesa de Futebol, e gestora nacional desta iniciativa, revela que “hoje em dia qualquer entidade, que esteja devidamente constituída, pode criar uma equipa de ‘Walking Football’”. Para isso “basta ter no mínimo dez praticantes, dos quais sejam no mínimo 25% de um dos sexos”.

Já Ana Camejo, da Associação de Futebol de Portalegre, explica que o “Walking Football” surge com o objetivo de “ajudar a população a dinamizar a atividade física, para que não seja tão sedentária e para combater um pouco a solidão, pois a iniciativa é para pessoas com idade igual ou superior a 50 anos”.

“É uma atividade bastante interessante, é um desporto para um escalão etário mais alto, animado e participativo. Julgo que a Federação está aqui a fazer um trabalho muito interessante. É uma aposta bem conseguida”, diz Joaquim Bucho, um dos participantes nesta atividade de “Walking Football” em Elvas.

Para Hermenegildo Rodrigues, vereador na Câmara de Elvas, esta “ é uma iniciativa que permite o convívio, que permite dar atividade a pessoas que, por vezes, nunca iriam sair de casa se não existissem estas atividades”. O Município de Elvas, acrescenta, “há muito tempo que incentiva as práticas ativas da população acima dos 50 anos”.

Animação d”Elvas Cidade Natal” já começou

Elvas já voltou a transformar-se numa Cidade Natal. Até 5 de janeiro, no centro histórico, a animação será uma constante, tanto para miúdos, como para graúdos.

A abertura desta terceira edição do evento, promovida pela Câmara Municipal de Elvas, foi feita ao início da noite, junto ao Museu de Arte Contemporânea de Elvas, quando foi ligada a iluminação e foram abertas a Rampa e a Pista de Gelo, seguindo-se atuação das Roncas d’Elvas, na Praça da República, onde se encontra instalada várias atrações e ponto de venda.

Rondão Almeida disse em direto à Rádio ELVAS que estava tudo em condições “graças ao trabalho da equipa da autarquia, a começar pelo vereador Cláudio Monteiro que com a sua equipa se empenharam para que o Elvas Cidade Natal fosse possível. Neste últimos três anos, o nosso objetivo tem sido inovar”. Este ano, não se pode subir a rua da Cadeia e Rondão afirma que essa é uma das maiores novidades pois “foi aqui instalada uma Rampa de Gelo que vai trazer muita gente a Elvas”.

Forte da Graça celebra nove anos de reabertura com apresentação de livro de Isabel Ricardo

A escritora Isabel Ricardo apresentou esta quarta-feira, 27 de novembro, no Forte da Graça, o livro “Os Aventureiros: O Enigma do Forte”, no dia em que se assinalou os nove anos de reabertura da “jóia da coroa” ao público, após obras de requalificação.

A obra infanto-juvenil tem como palco principal de aventuras a cidade de Elvas e, em especial, o Forte da Graça.

Isabel Ricardo começa por explicar que a história deste livro tem início naquilo que imaginou serem umas Jornadas Juvenis em Elvas. “Tudo começa nas Jornadas Juvenis de Orientação Elvas – Chave do Reino, em que os jovens aventureiros vão participar. No primeiro dia em que chegam vão visitar a biblioteca e encontram um papel que está num livro que tem uma frase com o ponto de partida para a aventura”, adianta.

Segundo a autora, a inspiração para o livro surgiu “quando foi convidada pela Biblioteca Municipal de Elvas, há dois anos, a visitar a cidade”. Isabel Ricardo destaca ainda que o Forte da Graça atraiu a sua atenção, daí “ser o ponto principal da aventura no livro”, que acaba por ser, para além de uma história, “ uma forma de divulgação da cidade”. 

Nove anos após a reabertura da “jóia da coroa”, Vitória Branco, vereadora na Câmara Municipal de Elvas, realça que a “requalificação do Forte da Graça é extremamente importante para a cidade e é um motivo de orgulho para os elvenses”. Prova do trabalho investido na reabertura do monumento, refere ainda a autarca, “é o facto de servir como tema e inspiração do livro “Os Aventureiros: O Enigma do Forte””.

Com casa cheia, Festival de Sopas Solidárias de Monforte “bate todos os recordes”

A Sala Polivalente de Monforte foi pequena, esta quarta-feira, 27 de novembro, à hora de almoço, para todos aqueles que se quiseram associar à oitava edição do Festival de Sopas Solidárias, promovida pela Câmara Municipal.

No evento, em que os lucros revertem na totalidade para as seis instituições particulares de solidariedade social do concelho, para além destas, participaram também os Bombeiros Voluntários de Monforte e o Agrupamento de Escolas.

Com um crescimento de ano para ano, o festival, garante o presidente da Câmara, Gonçalo Lagem, bateu, desta vez, “todos os recordes”, até porque “se acabaram os kits de tigelas”, sendo a iniciativa sempre “um sucesso garantidíssimo”. “É uma data que já está marcada na agenda das pessoas de todo o distrito e que rumam até Monforte, num evento que é super simples de organizar, porque depende muito do voluntariado de todas as IPSS do concelho”, adianta o autarca, destacando a participação, pela primeira vez, do Centro de Recuperação de Menores de Assumar.

A autarquia investe cerca de “700 ou 800 euros” na aquisição das tigelas e, no fim, distribui “entre 300 a 400 euros por cada IPSS”. “É muito gratificante ver a participação das pessoas, também para as sensibilizar do papel insubstituível que tem cada um dos funcionários destas entidades”, acrescenta Gonçalo Lagem, que diz ainda que, com a iniciativa, consegue-se “promover a gastronomia local”, num “espaço de convívio muito agradável”.

“As pessoas, participando, estão a provar a comida que os nossos idosos, em cada uma das IPSS, comem todos os dias. Este é o principal barómetro e motivo de grande regozijo, porque o que comem os nossos idosos é de grande, grande qualidade”, diz ainda o autarca, assegurando que isso acaba por ser mais importante que o lucro que as instituições obtêm no festival.

Sopas de batata, de grão e de tomate foram apenas algumas das sugestões apresentadas pelas instituições no evento, que contou com animação musical a cargo da Tuna da Universidade Sénior de Monforte. No festival, as entidades participantes procuraram também vender doces e salgados, com vista a conseguirem alguma verba extra. A participação do público no festival tinha um custo de cinco euros, para aquisição da tigela, podendo degustar de todas as sopas disponíveis.  

Hospital de Elvas sensibiliza comunidade para violência contra as mulheres com exposição

São 23 os pares de sapatos vermelhos que se encontram espalhados e em exposição, desde ontem, 25 de novembro e até quinta-feira, dia 28, nos corredores do Hospital de Santa Luzia, em Elvas: o mesmo número de mulheres e crianças que, no ano passado, perderam a vida, em Portugal, em contexto de violência doméstica, de acordo com dados da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG).

É desta forma que o Grupo Coordenador das Equipas para a Prevenção da Violência em Adultos da Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo procura assinalar o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, celebrado anualmente a 25 de novembro. O grande objetivo da iniciativa, de acordo com a psicóloga Maria João Martinez, é sensibilizar, “não só a população, mas também os profissionais de saúde para este flagelo a nível mundial”. “Ao longo do percurso do hospital, temos a representação dessas 23 vítimas mortais e escolhemos o vermelho por ser simbólico e porque chama a atenção”, adianta a psicóloga.

Neste contexto, e associada à violência física, surge sempre a psicológica. Muitas destas vítimas, garante Maria João Martinez, “sofrem, ao longo de anos, em silêncio”. “Temos cada vez mais vítimas com idades mais avançadas, que sofreram, durante 20 e 30 anos, a nível dos seus relacionamentos, situações de violência, quer física, quer psicológica”, adianta. Embora não seja visível, a violência psicológica “também deixa bastantes marcas e tem várias repercussões ao nível da qualidade de vida das pessoas”.

A violência doméstica e contra as mulheres é crime público e uma responsabilidade coletiva. Nesse sentido, Maria João Martinez lembra que é altura de serem ultrapassados determinados dogmas culturais, como o famoso ditado “entre marido e mulher não se mete a colher”.

O serviço telefónico de informação gratuito, anónimo e confidencial da GIC, de apoio a vítimas de violência doméstica, funciona 24 horas por dia, 365 dias por ano, através do número 800 202 148, bem como a Linha SMS 3060, também ela gratuita e confidencial.

Esta exposição, associada à campanha #PortugalContraAViolência, para além dos sapatos, inclui vários cartazes, que chamam a atenção para o problema da violência doméstica e contra as mulheres.