Vice-presidente da CE debate participação jovem e democracia em Portalegre

A Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) esteve representada num debate que decorreu no Jardim da Avenida da Liberdade, em Portalegre, na passada sexta-feira, 12 de abril. Esta é uma iniciativa que deu palco aos jovens no debate sobre os desafios e as conquistas da União Europeia e como proteger a democracia.

Para além das apresentações de projetos e iniciativas postos em prática por jovens (e para jovens) com implementação em todo o país, o ponto alto do debate foi a intervenção de Věra Jourová, Vice-Presidente da Comissão Europeia. A governante europeia abordou diversos temas da atualidade, apelou ao sentido cívico dos jovens e ainda respondeu a várias questões que lhe foram colocadas, nomeadamente acerca de assuntos complexos como a situação geopolítica que se vive atualmente, com duas guerras em locais diferentes do globo, bem como a relação da UE com os media.

O evento, que decorreu entre 11 e 13 de abril, foi organizado pela Representação da Comissão Europeia em Portugal, em colaboração com o centro Europe Direct Alto Alentejo (cuja entidade de acolhimento é o Instituto Politécnico de Portalegre), a Câmara Municipal de Portalegre e o Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal.

Museu Militar de Elvas expõe viaturas do 25 de Abril na Praça da República

Cinco viaturas do Museu Militar de Elvas estão expostas na Praça da República de Elvas, no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, a par de uma Chaimite que ficará de forma permanente numa das rotundas da Avenida de Badajoz.

Estas viaturas “não participaram na Revolução do Cravos, mas são da mesma tipologia”, revela o diretor do Museu Militar de Elvas, o Coronel Nuno Duarte, para além da Chaimite “que é um ícone do 25 de abril”.

Esta exposição, garante o Coronel Nuno Duarte, “é mais uma forma de o Museu Militar se abrir à cidade, pelo que se tenta que o Museu seja dinâmico e se criem iniciativas, para que do ponto de vista cultural e turístico, dar a oportunidade aos elvenses e não só, de conhecerem a história e património militar português”.

Já o vereador na Câmara de Elvas, Cláudio Monteiro, revela que este “é mais um momento marcante”, que faz parte da programação destas comemorações, que fazem sentido “envolvendo a comunidade e as entidades parceiras”, revelando que estas viaturas ficam expostas até dia 1 de maio.

As viaturas têm um painel explicativo da sua importância e função, naquela altura. O vereador acrescenta que se pretende que “as pessoas não só visitem esta exposição mas que também a partilhem e divulguem, por exemplo, através de fotografias”.

Quanto à chaimite bula, que se encontra exposta numa rotunda da Avenida de Badajoz, e com o objetivo de “promover Elvas como destino turístico militar, ficará naquele local de forma permanente”, garante Cláudio Monteiro.

Esta manhã de sexta-feira, 19 de abril, na inauguração da exposição, na Praça da República, as crianças do Semi-Internato de Nossa Senhora da Conceição e da Escola de Alcáçova, marcaram presença neste momento e puderam também entrar dentro das viaturas.

Alunos do CEAN contam história da Revolução de Abril através de peça de teatro

Os alunos do Centro Educativo Alice Nabeiro subiram ao palco do Centro Cultural, na manhã desta quinta-feira, dia 18 de abril, para apresentar a peça “Um Menino Chamado Portugal”, dirigida aos alunos do Projeto E-twinning.

A peça, inserida na iniciativa das Comemorações do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974, é baseada no livro “Romance do 25 de abril”, de João Pedro Mésseder, e conta, de uma forma lúdica, a história da Revolução de Abril reforçando a importância da liberdade nos dias de hoje.

Bárbara Bandeira, Deejay Telio e Miguel Azevedo no Festival da Juventude de Elvas

Bárbara Bandeira, Deejay Telio e Miguel Azevedo são os cabeças de cartaz da edição deste ano do Festival da Juventude e Académico de Elvas, que promete noites de muita animação, de 16 a 18 de maio, no coliseu da cidade.

O programa de espetáculos e as novidades deste Festival da Juventude e Académico foram dados a conhecer ao final da manhã desta quarta-feira, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Elvas, num momento que antecedeu mais um Conselho Municipal de Juventude.

Resultado de um investimento de 175 mil euros, o evento, de acordo com o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, começa a aproximar-se, aos poucos, daquilo que já foi em outros tempos, uma vez que, do ano passado para este, passa de dois para três dias. Para organizar o evento, a autarquia contou com o apoio de diversas entidades e associações juvenis, até porque este é um “festival dos jovens feito para os jovens”.

Na organização do evento, o município conta, de acordo com o vereador Cláudio Monteiro, com as parcerias da Escola Secundária D. Sancho II e da Escola Superior de Biocências de Elvas, a par de sete associações e coletividades: a Arkus, a Gota d’Arte, o Moto Clube Alentejano de Elvas, o Rugby Clube de Elvas, a Associação Desportiva do Bairro das Caixas, Associação de Estudantes da Escola Secundária D. Sancho II e a Comissão de Finalistas da Escola Superior de Biocências de Elvas.

Neste momento, lembra o vereador, a Câmara Municipal procura jovens talentos que queiram subir ao palco do festival para fazer a apresentação do mesmo. Os interessados, que devem ter entre 16 e 35 anos, ser naturais, residentes ou estudantes em Elvas, podem enviar um vídeo de um minuto, em que se apresentam e dão a conhecer as razões pela quais querem assumir este papel no festival, até 30 de abril, para eventos@cm-elvas.pt.

Quanto ao programa do festival, na quinta-feira, dia 16, sobem ao palco a partir das 21h30, Alentuna e Tunas convidadas, Miguel Azevedo, Dj Brat e Dj Diazz. Na sexta-feira, dia 17, o palco vai ser de Bunny Wonders, Deejay Telio, Dj Zanova e Dj Cuba & Quintas Percussion. O último dia do evento, sábado, dia 18 de maio, arranca com BUDAFE, seguindo-se os concertos de Bárbara Bandeiras e Danni Gato, com John Bandeiras a encerrar a noite e o festival.

A par deste conjunto de espetáculos, e porque “isto não é só festa”, diz Cláudio Monteiro, em paralelo com o festival, que considera ser “o maior e melhor do Alentejo”, a Câmara Municipal irá promover um conjunto de workshops, destinados aos jovens, sobre os mais diversos temas, que vão desde o desporto à cultura.

Os bilhetes são gratuitos no primeiro dia. No dia 17, os bilhetes têm um preço de oito euros, enquanto para dia 18 custam dez euros. A pulseira de acesso geral ao festival tem um custo de 14 euros. Aos preços indicados são ainda aplicados os descontos habituais para portadores do cartão SmartJovem e Família Mais. As pulseiras e bilhetes diários estão já à venda no Posto de Turismo da Praça da República, ticketline.pt e em quatro papelarias da cidade: Cidade Nova, Nova Elvense, Coffee Time – Aqueduto e na papelaria do Intermarché.

Tradicional Romaria ao Rei Santo voltou a cumprir-se em Arronches

Numa das tradições mais queridas dos arronchenses, quinze dias após o domingo de Páscoa, a ermida do Rei Santo é o destino de centenas de pessoas que, após peregrinação, se reúnem para um animado convívio entre grupos oriundos não só das três freguesias do concelho, bem como de localidades espanholas que fazem fronteira com Portugal, algo que se cumpriu este ano no passado domingo, dia 14 de abril.

Junto à Zona Desportiva de Arronches, concentrou-se o primeiro grupo a partir, seguindo-se então os caminheiros de Esperança, Mosteiros e La Codosera (Espanha). A juntar a estes, a Associação Cultural e Recreativa ‘Os Romeiros de Esperança’ mobilizou-se também para levar os seus associados ao Rei Santo, num meio de transporte mais tradicional, no caso as carroças.

Os grupos reuniram-se no fundo da rampa que conduz à ermida e nem o forte calor que se fez sentir, nem a íngreme subida, fizeram desistir aqueles que, mais uma vez, fizeram questão de participar nesta festa, sendo recebidos pelas refrescantes bebidas e pelo saboroso ensopado de borrego, cortesia da Associação ‘Esperança Sobre Rodas’.

Ao longo da manhã e início da tarde, predominou um clima de enorme animação, abrilhantado pela música da acordeonista Ana Trindade. A tarde fechou com a celebração da eucaristia, ministrada pelo pároco Fernando Farinha, seguida de procissão em torno da ermida.

O Município de Arronches agradece às associações que, “ao colaborar com a autarquia, tornaram esta festa possível, ficando também expressa uma palavra de gratidão para com os Bombeiros Voluntários de Arronches e a Guarda Nacional Republicana, instituições que zelaram pelo bem-estar dos envolvidos”.

Vivências e histórias da Raia no 25 de abril recordadas em Campo Maior

“Conversa à volta da Raia” foi o mote para a iniciativa que decorreu esta manhã de segunda-feira, 15 de abril, no Centro Cultural de Campo Maior, no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril.

A sessão, destinada ao público escolar, foi moderada pelo professor Fernando Antunes, tendo como oradores Luís Cunha, Francisco Moita Flores e Moisés Cayetano Rosado.

Considerando-se uma “testemunha do 25 de abril”, Francisco Moita Flores, afirma que esse foi dos dias mais importantes da sua vida, “não só pelo fim da guerra, mas também pela necessidade que a sua geração tinha de cultura, nomeadamente, através dos livros que, na época eram proibidos”. O escritor recorda que o seu pai tinha esses livros proibidos, forrados com “um papel específico”, para que não fossem descobertos.

Na sua intervenção o escritor destacou que, atualmente há uma “degradação do ensino, de forma assustadora, devido a um processo de facilitismo”, porque ninguém pode chumbar, por exemplo, considerando que “assistimos hoje a um processo que facilita a massificação da ignorância”, que segundo diz “está a assassinar o país, está a fazer mal aos jovens”.

Francisco Moita Flores foi responsável pela série “Raia dos Medos”, gravada em Campo Maior, na década de 90, revelando que retrata a “solidariedade e crueldade do povo da raia”, durante a Guerra Civil de Espanha.

Já Luís Cunha, autor de “Memória Social em Campo Maior: Usos e Percursos de Fronteira”, revela que essa obra, elaborada nos anos 90, pretendia “perceber quais as memórias das pessoas, na zona da fronteira relativas à Guerra Civil e ao contrabando, para perceber de que forma essas memórias eram construídas e reconstruídas, no presente”.

Luís Cunha diz ainda que a conversa desta manhã foi bastante “interessante e estimulante”, lamentando a falta de “concentração dos jovens”. Para o escritor, “o 25 de abril é um pretexto para se falar de questões de cidadania e o espaço de fronteira é sempre interessante para pensar as questões da liberdade da opressão”.

Já o historiador Moisés Cayetano Rosado afirma que Salgueiro Maia foi uma pessoa que estudou “com muito carinho” considerando que “é uma das figuras mais importantes do país”. Para o historiador, é necessário ter presente “a vontade de liberdade que os militares e o povo português tinham, para conquistar a sua liberdade”.

 

Já o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, enaltece a presença e experiência dos oradores, garantindo que o objetivo da autarquia passou também por “mostrar aos jovens presentes o que se conquistou no 25 de abril de 1974”.

Esta sessão ficou ainda marcada por uma interrupção pacífica, por parte de um grupo da Associação de Pais de Campo Maior, que subindo ao palco, mostraram o seu desagrado com a situação de insegurança que se vive nos estebelecimentos de ensino, depois da manifestação desta manhã. O presidente da Associação citou mesmo uma frase de Francisco Moita Flores.

Exposição de fotografia sobre “Ser Criança Atrás das Grades” patente no Espaço.arte

No âmbito das Comemorações do 50.º Aniversário do 25 de abril, o espaço.arte recebeu no sábado, dia 13 de abril a inauguração da exposição “Punctum – Ser Criança Atrás das Grades”, de Catarina Araújo Ribeiro.

A expressão “Punctum” é um conceito de Roland Barthes que permite identificar numa fotografia os detalhes que tocam e ferem emocionalmente o espetador, fazendo com que a fotografia passe a viver dentro de quem a observou.

Durante três meses a autora captou o dia-a-dia das reclusas e dos seus filhos dentro de um estabelecimento prisional português onde, para não perderem o colo ou por falta de suporte familiar alternativo, as crianças vivem numa ala com as mães até aos três anos de idade.

O presidente do Município, Luís Rosinha, o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, as vereadoras São Silveirinha e Fátima Vitorino, e o presidente da Junta de Freguesia da Expectação, Hugo Rodrigo, estiveram presentes nesta abertura.

Elvas celebra Dia do Combatente e recorda Batalha de La Lys

O Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes assinalou esta terçaa-feira, 9 de abril, os 106 anos da Batalha de La Lys e o Dia do Combatente, numa cerimónia junto ao monumento aos Combatentes da 1ª Grande Guerra.

A iniciativa, que contou com a presença de entidades militares e civis, serviu, uma vez mais, para recordar os combatentes que tombaram nesta guerra.

Esta, assegura o presidente do núcleo, o sargento-môr José Miguêns, é uma cerimónia alusiva a uma “data muito marcante para os combatentes”. “Hoje é o Dia do Combatente, é uma recordação de todos aqueles que, desde a nacionalidade, deram a sua vida ou o melhor de si pela pátria”, adianta.

Contar com a presença de militares nesta cerimónia, dada a participação do Regimento de Cavalaria nº3 (RC3) de Estremoz, diz José Miguêns, é “sempre muito importante”. “A confirmação da presença militar só a recebi há poucos dias, mas é sempre uma satisfação enorme contar com a presença de militares na nossa cidade-quartel”, acrescenta.

Para o comandante do RC3, o Coronel de Cavalaria Lourenço Simões de Azevedo, é “sempre importante as Forças Armadas estarem associadas a todos os eventos que relembrem os feitos heróicos dos nossos antepassados”. Esta cerimónia “singela”, diz ainda o Coronel, serve para lembrar “duas coisas”: por um lado, os militares e civis que “deram a sua vida pela defesa da pátria, ao longo de nove séculos de história”; e, por outro, todos aqueles que são ou foram combatentes.

O Município de Elvas fez-se representar nesta cerimónia pelo vereador Hermenegildo Rodrigues, que lembra “a importância de se manter viva a memória dos que lutaram e que defenderam o país, para que hoje possamos gozar daquilo que é um pleno direito de todos os portugueses: da liberdade”.

No decorrer da cerimónia, e após as alocuções e a deposição de flores junto ao monumento, foram atribuídos testemunhos de apreço aos sócios com 25 e 50 anos e entregues medalhas comemorativas a dois combatentes da Guerra do Ultramar. Depois da cerimónia, teve lugar um almoço convívio alusivo a este Dia do Combatente, num restaurante do concelho de Elvas.

 

Livro sobre história de superação de Paulo Dias apresentado em Campo Maior

O livro “Aceitar, Trabalhar, Acreditar – A Prova de Resiliência de Paulo Dias”, de Cláudia Poeiras, foi apresentado ontem, domingo, 7 de abril, no Centro de Ciência do Café, em Campo Maior.

O presidente do Município de Campo Maior, Luís Rosinha, participou no dia 7 de abril, juntamente com João Manuel Nabeiro, Presidente do Conselho de Administração do Grupo Nabeiro, na sessão de abertura da apresentação do livro.

Numa tarde de homenagem a Paulo Dias, cuja história de superação e de força de vontade após um grave problema de saúde serviu de inspiração para este obra, o autarca agradeceu ao homenageado pelo seu exemplo para toda a comunidade, deixando ainda uma sentida palavra de reconhecimento aos familiares e amigos de Paulo Dias, que se constituíram como pilares fundamentais na sua recuperação.

Na apresentação da obra, para além de Paulo Dias e Cláudia Poeiras, participaram ainda Amélia Vadillo, da Filigrana Editora, e a apresentadora de televisão Fátima Lopes. A cerimónia contou ainda com um momento musical com Alexandre Gomes e Nádia Dias.

O presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, o deputado na Assembleia da República, Ricardo Pinheiro, os vereadores Paulo Pinheiro e Fátima Vitorino, e os presidentes das Juntas de Freguesia de Degolados e da Expectação, João Cirilo e Hugo Rodrigo, respetivamente, também marcaram presença.

Prova de Vinhos em Campo Maior alia produção local à gastronomia

A Prova de Vinhos, promovida pela Junta de Freguesia de São João Baptista decorreu na tarde deste sábado, 6 de abril, no Centro Comunitário de Campo Maior.

Este ano, segundo revela Vanda Portela, da junta de freguesia, foram 21 os produtores de vinho, de Campo Maior, presentes no evento, que também conta com uma variedade gastronómica de restaurantes da vila. “Este ano está a correr muito bem, porque teve uma maior adesão do que o habitual, com 21 produtores que levaram 21 vinhos tintos e quatro vinhos brancos”.

Os restaurantes representados nesta iniciativa foram os seguintes: Taberna “O Ministro”, “O Faisão”, Snack-bar “O Mónaco, “Raízes do Alentejo”, “O Tarro”, “O Azeitona” e “São Pedro”.

Vanda Portela acrescenta que “a qualidade dos vinhos tem aumentado”, todos os anos, graças à ajuda dos enólogos que fazem as suas avaliações e as transmitem aos produtores.

Já Paulo Pinheiro, vice-presidente na Câmara de Campo Maior enaltece a iniciativa e tece elogios aos vinhos que segundo diz tem “evoluído”.

Falámos também com alguns produtores que apresentaram os seus vinhos. Manuel Belchior participa nesta prova, com um vinho tinto, que produz “para consumo próprio”, considerando a iniciativa “positiva, para melhorar todos os anos”.

Vasco Caldeira participa desde a primeira edição e revela que esta iniciativa é acima de tudo “um convívio” e também uma forma de “aprender a melhor forma de fazer a sua produção”.