Cante Alentejano na apresentação do livro “Vidas de Espuma” de Etelvina Castel-Branco

“Vidas de Espuma” é o livro da autoria de Etelvina Castel-Branco, que foi apresentado este sábado, 19 de fevereiro, no Centro Cultural de Campo Maior.

Uma apresentação que contou com a atuação do Grupo Coral Ceifeiros de Cuba, localidade alentejana onde a autora cresceu.

Etelvina Castel-Branco é professora e reside em Elvas, há vários anos. Aos nossos microfones explica que “o amor é o fio condutor de toda esta obra, em que  a personagem principal procura o sentido da sua vida, e neste percurso interno vê que a vida é volátil e fugaz, e há que dar-lhe um sentido e, esse sentido passa pelo amor”.

Questionada sobre o facto desta apresentação em Campo Maior, onde lecionou por vários anos, a autora revela que “quase metade” do seu coração está em Campo Maior, pelo que se sente muito feliz por apresentar ali o seu livro, recordando os tempos em que lecionava em Campo Maior. “é uma terra com muitas semelhanças psicológica se  sociológica s a minha terra, Cuba, e portante, eu identifico-me  imenso e adoro Campo Maior”.

Etelvina Castel-Branco confessa-se amante do cante alentejano, revelando que o seu pai foi fundador de um dos grupos de Cuba, “O Amigos do Cante” pelo que, diz que viveu no “meio do cante, que é triste, profundo, de batalhas e lutas de vida, de homens humildes que trabalhavam o campo, pelo que nada mais apropriado do que convidar este grupo, para a apresentação do meu livro”, remata.

A vereadora no município de Campo Maior, São Silveirinha, escreveu o prefácio do livro e considera esta apresentação “muito especial”, uma vez que foi aluna da autora e com ela partilha vários momentos literários.  A vereadora acrescenta que, Etelvina completa hoje mais um aniversário, pelo que a seu ver, “nada melhor do que conseguirmos trazer a sua terra para este momento, tão especial para ela.

O presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, marcou presença nesta apresentação, destacando a forte amizade que tem para com a autora e esperando que a obra possa vir também a ser apresentada em Elvas. O presidente garante que a autora “recebeu Elvas no coração e é uma grande amiga minha, pelo que não poderia deixar de estar presença e de lhe fazer o convite para apresentar o seu livro, na nossa Biblioteca, que será em breve”.

Livro “A Vida Sem Água é Uma Seca” apresentado e oferecido aos alunos de Campo Maior

“A Vida Sem Água é Uma Seca”: é este o título de um livro escrito por 666 alunos, de 3º e 4º anos, de 16 agrupamentos de escolas dos 15 concelhos do Alto Alentejo.

A obra, coordenada pela Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) e pela Fábrica de Histórias, um programa de promoção do sucesso escolar da livraria “Cabeçudos – Cabeças com Ideias”, sediada em Castelo de Vide, foi apresentada na manhã desta quinta-feira, 17 de fevereiro, no Centro Cultural de Campo Maior.

A sessão de apresentação da obra, um projeto financiado a 90 por cento pelo Programa Operacional Compete 2020, revela o responsável por esta livraria exclusivamente dedicada à literatura infantil, Rui Andrade, contou com um espetáculo, criado por Sara Afonso e com música de Nuno Jesus, que transpôs para o palco o conteúdo literário e gráfico do livro.

“A ‘Fábrica de Histórias’ é um serviço educativo da ‘Cabeçudos’ que põe os alunos a criar livros – uns a escrever e outros a ilustrar. Agora, estamos a celebrar, a dar-lhes o livro, que é sobre a água”, adianta Rui Andrade. “Tínhamos quase todo o financiamento, mas a CIMAA quis-se juntar, quis que os municípios comparticipassem com os dez por cento que faltavam, e todos se juntaram, e foi a CIMAA que escolheu o tema da água; isto em julho”, acrescenta.

O livro, que o responsável diz estar “fantástico, rigoroso e bem escrito”, sobre um tema “mais que atual”, tem 80 páginas, redigidas por alunos de 4º ano e ilustradas pelos de 3º. Conta com o apoio institucional da UNESCO, do Plano Nacional da Promoção do Sucesso Escolar, da Agência Portuguesa do Ambiente e o selo “Ler+”, do Plano Nacional da Leitura.

A obra, que não será vendido, é oferecida aos autores do mesmo, bem como a todos os alunos do primeiro ciclo dos 15 concelhos do Alto Alentejo, num total de 3.700 crianças. Dividido em duas partes, o livro aborda uma das manifestações da água em cada um dos concelhos do distrito: em Campo Maior, por exemplo, as crianças escolheram a Lenda da Enxara; enquanto os de Elvas escreveram sobre as famosas Roncas, que não se tocam sem o uso da água.

Para o diretor do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, Jaime Carmona, este trabalho, acima de tudo, serviu para ensinar aos alunos que eles “são os donos do planeta”, e que a função da escola é, acima de tudo, a agir. “Todos nós temos noção que o planeta está a caminhar para uma situação limite e precisamos de dar esse sinal”, lembra. O diretor tem ainda esperança que, depois deste trabalho, em que participaram 45 alunos campomaiorenses, estes possam, tal como ele, apaixonar-se pelos livros e pela literatura.

Já Ana Golaio, a professora responsável por agilizar o trabalho dos alunos de Campo Maior, para a produção deste livro, assegura que o produto final “está bem conseguido”, a vários níveis, começando pelo próprio título.

Para a vereadora na Câmara de Campo Maior, São Silveirinha, a iniciativa é, acima de tudo, “de louvar”. “Ao mesmo tempo que estamos a dinamizar a parte criativa, como a ilustração e a escrita, estamos a sensibilizar para uma questão tão importante como é a ambiental”, acrescenta.

A apresentação do livro será feita ainda em grande parte dos restantes concelhos do Alto Alentejo, tendo começado na passada segunda-feira, na capital de distrito.

IX Corta Mato cidade de Elvas com balanço positivo (c/fotos)

O 9º Corta Mato cidade de Elvas – Memorial António Leitão decorreu este sábado, dia 12, na zona do Estádio Municipal de Atletismo, com a participação de 143 atletas, de 12 clubes.

José Caldes, presidente do Clube Elvense de Natação, mostrou-se muito satisfeito pela realização desta prova: “penso que tivemos um dia excelente, com uma boa moldura humana e muitos participantes e é muito bom voltarmos a fazer desporto”.

Para Rondão Almeida, presidente da câmara municipal de Elvas, esta atividade “é mais uma prova de que Elvas é uma cidade desportiva”.

Já Hermenegildo Rodrigues, vereador na câmara de Elvas, mostrou-se “orgulhoso com a dinâmica de todas as associações da cidade e de todo o dirigismo desportivo”.

A cerimónia de entrega de prémios do Corta-Mato contou com a presença do presidente da câmara, José Rondão Almeida, do vereador Hermenegildo Rodrigues e dos presidentes das Juntas de Freguesia de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso, Joaquim Amante, e de Caia, S. Pedro e Alcáçova, José Galguinho.

Nuno Gancho e Cláudia Batuca, ambos em representação da Associação Barbaris, de Barbacena, venceram a prova no escalão de seniores. O veterano Luciano Gordo, da Associação Desportiva de Castelo de Vide, conseguiu o melhor tempo da prova.

Ouguela “merece” um Centro Comunitário (c/fotos)

O novo Centro Comunitário de Ouguela, instalado no antigo Posto Médico daquela aldeia histórica, foi inaugurado ontem, em clima de festa e satisfação.

Este é um projeto da Junta de Freguesia de S. João Baptista, que conta com o apoio do Município de Campo Maior, e oferece aos habitantes de Ouguela um novo espaço de convívio que será, com toda a certeza, uma mais-valia na ocupação dos tempos livres da população.

O Comendador Rui Nabeiro marcou presença na inauguração e considera que “se o espaço for bem tratado e bem trabalhado pode ser uma mais-valia para a aldeia e para a comunidade”. No decorrer dos seus mandatos enquanto presidente da câmara, o Comendador garante que deixou a sua referência na aldeia com a “construção de uma série de habitações”, precisamente em frente a este centro.

Paulo Pinheiro, vice-presidente da câmara de Campo Maior, deixou um apelo à população para que “frequente e dê uso a este espaço, porque se isso não acontecer não faz sentido a sua inauguração”:

Já São Silveirinha, vereadora no município de Campo Maior, refere que há já parcerias estabelecidas com associações para dinamizar o centro, como é o caso “Tempo Para Dar – Coração Delta e da Associação AVOAR. Vamos ter também duas artesãs dos projetos do município que vão assegurar a vinda a Ouguela, pelo menos uma vez por semana”.

Miguel Tavares, presidente da junta de freguesia de São João Batista, refere que este centro “é o concretizar de um sonho para Ouguela”.

A animação musical do momento ficou a cargo do Grupo de Cantares “O Despertar Alentejano”.

“Caminhos Cruzados”: José Pedro Croft expõe cerca de 60 peças no MACE

“Caminhos Cruzados”, uma exposição com trabalhos de José Pedro Croft, peças da coleção de António Cachola, foi inaugurada esta tarde no Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE).

A exposição, que reúne cerca de 60 obras de escultura, desenho e gravura, que o colecionador foi comprando ao longo de 25 anos de carreira do artista, retrata a relação de grande cumplicidade existente entre os dois, sendo para José Pedro Croft “um privilégio” ser representado por António Cachola, de uma “maneira tão significativa”, e poder mostrar os seus trabalhos ao público, em Elvas.

“Os colecionadores são aquelas pessoas que ficam a tomar conta das nossas obras. Nós fazemo-las, mas depois alguém vai ter que as conservar, as armazenar, as cuidar, as transportar, caso contrário o nosso trabalho não avança”, comenta o artista plástico, que muito recentemente, representou Portugal na Bienal de Veneza e esteve ainda na Frieze Sculpture, com uma obra de arte pública, nos jardins de Londres.

Com uma curadoria partilhada entre o colecionador e o artista, as obras encontram-se instaladas pondo em evidência as relações espaciais entre elas, e entre elas e a arquitetura do MACE, que para José Pedro Croft é “extraordinária”, revelando-se “muito feliz” por poder expor em Elvas numa altura em que se celebra o 15º aniversário deste museu.

A exposição fica disponível para visita, no MACE, até dia 3 de julho.

 

Obras do elvense Rui Serra em exposição no Paiol de Nossa Senhora

A exposição “Jerónimo” do artista elvense Rui Serra foi inaugurada, ao final da manhã desta sexta-feira, 14 de janeiro, no Paiol de Nossa Senhora da Conceição, em Elvas.

A exposição, da qual fazem parte quatro esculturas adquiridas recentemente pelo colecionador António Cachola, chama-se “Jerónimo”, numa alusão a São Jerónimo, reconhecido como um dos primeiros Doutores da Igreja e o responsável por traduzir a Bíblia do grego para latim.

Rui Serra integra a Coleção António Cachola desde o início da mesma. Sobre a exposição, que inclui uma pintura (“Elevação da Sombra”), e cinco esculturas (“Deserto”, “A Minha Espada”, “Memento Mori” e “Lembra-te Que És Mortal”), o artista revela que “São Jerónimo, surge inúmeras vezes representado no interior de um studiolo, um espaço consagrado ao estudo, abrigado e afastado das distrações da realidade, como uma cela, onde procura a verdade do seu eu interior através do conhecimento”.

“Uma verdade que já tentara alcançar, de forma despojada e austera, aquando da sua permanência no deserto, onde, segundo a lenda, terá estabelecido uma forte amizade com um leão após o ter curado de um ferimento. É sua a frase ‘Não morre quem morre para viver de novo’. Perante esta afirmação, uma questão fundamental se impõe: quem era Jerónimo antes de se tornar santo?”, questiona-se o artista.

Estiveram presentes na inauguração da exposição, para além do artista, o colecionador António Cachola, bem como todo o executivo da Câmara Municipal de Elvas e vários convidados.

Esta exposição pode ser visitada de terça-feira a sábado, entre as 14 e as 17 horas, até 1 de maio, mediante marcação junto do Museu de Arte Contemporânea de Elvas.

Badajoz: Ponte 25 de Abril sobre o Guadiana já foi inaugurada

O terceiro troço da circular à cidade de Badajoz, a chamada “Ronda Sul”, e a Ponte 25 de Abril foram inaugurados na manha desta sexta-feira, 14 de janeiro.

O investimento de 30,7 milhões de euros da Junta da Extremadura, com apoios comunitários do FEDER, tem como objetivo melhorar as ligações à cidade de Badajoz e aproximar os vários municípios da margem esquerda do Guadiana, entre os quais Olivença e Villanueva del Fresno.

“Este é um dia feliz”, dizia o alcaide de Badajoz, Ignacio Gragera, à margem da inauguração desta nova infraestrutura que, acima de tudo, “vem mudar” a própria cidade e a região. “Que as pessoas desfrutem, que lhe possam dar uso e, acima de tudo, que possa vir a melhorar a comunicação entre o interior e o exterior da cidade”, disse ainda.

Já presidente da Junta da Extremadura, Guillermo Fernández Vara, não tem dúvidas que este investimento vem contribuir para melhorar as acessibilidades de Badajoz, sendo esta uma cidade grande que, se tiver desenvolvimento, pode servir de alavanca para toda esta região de Espanha.

O responsável pelo projeto de construção da Ronda Sul e da Ponte 25 de Abril, Jose Luiz Lopes Isquierdo, revela que esta nova infraestrutura, agora inaugurada, tem um comprimento de cerca de quatro quilómetros e a nova ponte uma altura de 11 metros.

Militares de regresso às cerimónias comemorativas da Batalha das Linhas de Elvas

O Feriado Municipal do 14 de Janeiro, em Elvas, voltou este ano a assinalar-se sem as tradicionais cerimónias militares, na Praça da República, devido às restrições impostas pela pandemia.

Ainda assim, esta manhã, realizou-se o tradicional hastear das bandeiras, nos Paços do Concelho, sem a presença, como costuma ser tradição, da Banda 14 de Janeiro. A autarquia, confessa o presidente, Rondão Almeida, gostaria que estas celebrações se realizassem de uma outra forma, com a homenagem a todos aqueles que deram a sua vida na defesa do país, na Batalha das Linhas de Elvas, mas que a pandemia impede que assim seja.

Depois do hastear das bandeiras, os representantes da autarquia de Elvas, bem como os militares e as forças de segurança, rumaram ao Padrão Comemorativo da Batalha das Linhas de Elvas, para a tradicional deposição de flores, em homenagem aos mortos em combate, ainda antes da romagem ao Túmulo do General André de Albuquerque Riba-Fria, no Convento de São Francisco.

O diretor de História e Cultura Militar, o major-general Aníbal Flambó, que presidiu estas duas cerimónias, recorda que, este ano, “em boa hora”, se decidiram realizar, depois de, no ano passado, não ter sido possível, dada a pandemia. Agora, a esperança é que, em 2023, tudo possa voltar à normalidade, realizando-se já a tradicional parada militar na Praça da República.

Já o Comandante do Regimento de Cavalaria nº3 de Estremoz, o coronel José Peralta Pimenta, garante que os militares estão “sempre prontos” para estar presentes nestas cerimónias, até porque “reviver a nossa história, facilita-nos o trabalho no futuro”.

Também presente nestas duas cerimónias esteve o presidente do Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes, Luís Franco, que, aos microfones da Rádio ELVAS, recordo a vitória dos portugueses, perante os espanhóis, naquela que, há 363 anos, foi a Batalha das Linhas de Elvas, assim como o “papel preponderante” do General André de Albuquerque Riba-Fria na condução das tropas nessa batalha.

Para além de recordar o contributo da Batalha das Linhas de Elvas para a restauração da independência de Portugal, o diretor do Museu Militar de Elvas, o major Carlos Carretas,  confessa ter esperança que a parada na Praça da República possa voltar a ser uma realidade, já no próximo ano.

Ricardo Pinheiro visita APPACDM de Elvas e enaltece trabalho desenvolvido na instituição

A APPACDM de Elvas recebeu esta quinta-feira, 13 de janeiro, a visita do candidato do Partido Socialista, pelo círculo de Portalegre, às eleições legislativas de 30 de janeiro, Ricardo Pinheiro.

Depois de uma visita completa às instalações da instituição, Ricardo Pinheiro revelou que o objetivo do PS é manter a proximidade não só com as pessoas, mas também com as instituições, percebendo quais as medidas onde os fundos comunitários vão ao encontro das necessidades das mesmas. “O partido Socialista tem, nos últimos anos, dado provas que quer estar próximo da população, e para alguém exercer um cargo político e representar os homens e mulheres do distrito a única característica que precisamos é sermos honestos, pelo que tenho tentado introduzir uma dinâmica na liderança do PS no distrito, e é importante tentarmos perceber que estamos num momento em que a utilização dos recursos à disposição, para os próximos 10 anos, e que são muitos, pelo que devemos ter uma ligação às pessoas e instituições, onde se consigam construir medidas de políticas efetivas, onde os fundos comunitários vão ao encontro daquilo que é necessário financiar, nas diferentes instituições”.

O candidato pelo PS no distrito de Portalegre refere ainda, o partido apresentou “um programa claro”, no que aos fundos comunitários diz respeito, e “este mecanismo de simplificação vai-se revelando em instituições como esta, que fazem um trabalho enorme, mas que constantemente precisam de verbas e de apresentar projetos, e no âmbito do próximo quadro comunitário poder haver a possibilidade de a APPACDM monitorizar os utentes com uma análise de sequenciação genética, introduzindo novas visões e modelos e, que por esta via conquistar a Europa a investir num território que é o Alto Alentejo”.

Ricardo Pinheiro enalteceu ainda o trabalho desenvolvido diariamente nesta instituição, demonstrando-se surpreendido pela forma cuidada em que a mesma se encontra. “Não conhecia uma parte das instalações, mas hoje percebo que está a ser feito um trabalho fantástico, o que mais me surpreendeu foi continuar a manter esta instituição como se fosse o primeiro dia que está aberta, desde a higiene, ao profissionalismo e ao amor com fazem, por exemplo, as empadas”.

Já Luís Mendes, presidente da APPACDM de Elvas, demonstra-se satisfeito por esta visita de Ricardo Pinheiro, pelo “apreço, admiração e olhar pela nossa instituição”, desejando-lhe “sucesso nesta campanha”.

Cláudio Monteiro, presidente da concelhia do PS em Elvas refere que “é com bastante agrado que recebemos os candidatos pelo círculo eleitoral de Portalegre do PS”, o que a seu ver “demonstra que o partido está ao lado das pessoas e instituições como a APPACDM”, com “bastante relevância a nível, local, distrital e regional”.

Para além de Ricardo Pinheiro estiveram presentes, nesta visita, o segundo candidato, Eduardo Alves, assim como uma comitiva do Partido Socialista.

Ausência de jovens notada na receção aos Símbolos das JMJ em Campo Maior

Os símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) seguiram, na manhã desta terça-feira, 11 de janeiro, de Elvas para Campo Maior, tendo sido recebidos no Mosteiro da Imaculada Conceição, mas não pelos jovens, como tem acontecido noutras localidades.

Segundo o padre de Campo Maior, Francisco Bento, a juventude, na vila, está completamente afastada da igreja. “Vemos que, noutros lados, é a juventude que anda e que leva a cruz, mas nós, infelizmente, em Campo Maior, não temos jovens na Igreja”, revela. A comunidade campomaiorense, garante o pároco, está “pobre”, sendo que agora se está a tentar a organizar a catequese e grupos de jovens, que não existe.

“Vieram jovens de fora a trazer a cruz e não há jovens de Campo Maior a recebê-la. Tenho muita pena, mas é a realidade que nós temos”, lamenta o padre. Ainda assim, tem esperança que a passagem da Cruz Peregrina e do ícone de Nossa Senhora, por Campo Maior, possa fazer “despertar os jovens para a realidade de Deus”. “Que lhes dê (os símbolos) a consciência de Deus e de Jesus Cristo, não quer dizer que seja imediatamente, mas é um princípio, e esperamos que a juventude deixe a vida que tem, que é o mais importante, porque é uma vida que não torna feliz ninguém. Só Jesus Cristo é que nos torna felizes e sem Cristo a nossa juventude não tem rumo, não tem sentido a dar à vida”, diz ainda.

Depois de recebidos no Mosteiros, os símbolos vão percorrer toda a vila, passando por várias instituições, como a Câmara Municipal, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, a GNR, o lar da Santa Casa da Misericórdia, as escolas e a Delta, terminando com uma celebração na Igreja Matriz. “Vai ser um dia especial, de graça, para a nossa comunidade e marca a preparação da Jornada Mundial da Juventude, que se vai realizar em Lisboa, por opção do Santo Padre, o Papa Francisco, de 1 a 6 de agosto de 2023”, garante ainda o padre Francisco Bento.

De Campo Maior, os dois símbolos seguem, amanhã, dia 12 de janeiro, para Fronteira. Vão ficar na Arquidiocese de Évora até final do mês.