Elvas: Marisa Liz e Luís Represas num espetáculo único de celebração dos 13 anos de Património da Humanidade

A Praça da República de Elvas encheu-se, na noite deste sábado, 28 de junho, para um espectáculo único de comemoração dos 13 anos da elevação da cidade a Património Mundial, numa união de música, dança área e pirotecnia.

A palco subiram Luís Represas, Marisa Liz, Orquestra Ibérica, Voices United e Beatfox, num espetáculo com conceção e direção artística do elvense Luís Zagalo, para além do presidente da Câmara, Rondão Almeida, que fez questão de, perante a multidão de gente que tinha à frente, recordar o grande feito de 30 de junho de 2012.

Em declaração à Rádio Elvas, o autarca começa por lembrar o “excelente património” que a cidade tem – desde o castelo aos fortes – embora “ao abandono e totalmente degradado” quando, em 1994, chegou à Câmara Municipal. “Mas comecei a sonhar que seria possível que um dia a nossa cidade fosse classificada como Património Mundial. Aliás, trazia esse sonho desde 1986, altura em que Évora foi classificada como Património da Humanidade, nessa mesma altura em que eu era um eleito daquela Câmara”, lembra.

Mas até se chegar até à classificação, “foram 18 anos de trabalho, de crer e de acreditar”. Com a classificação, encerrou-se uma etapa e iniciou-se outra, que se mantém até à atualidade, ou não estivesse o atual executivo empenhado na realização das mais diversas obras, como a de requalificação do Aqueduto da Amoreira. “Temos de manter e conservar as pedras dos nossos antepassados, para termos orgulho no presente e transmitir para o futuro aquilo que é o trabalho que nós temos estado a realizar”, garante.

Por outro lado, o autarca não esquece tudo aquilo que Elvas veio a ganhar com esta distinção da UNESCO: “basta ver quantas camas, seja de hotelaria, seja de alojamentos locais, foram criadas nestes últimos 13 anos; basta ver quantos novos restaurantes nasceram a partir deste momento; basta ver as entidades que têm procurado Elvas para aqui realizar grandes eventos”.

Dizendo ainda que alcançar esta distinção “deu trabalho, mas valeu a pena”, Rondão Almeida garante, contudo, que o maior património do concelho é, e sempre será, as suas gentes.

Jogos do Alto Alentejo: Criança Ativa juntou centenas de crianças em Alter do Chão e Ponte de Sor

A 23ª edição dos Jogos do Alto Alentejo chegou ao fim no último domingo. No entanto, esta iniciativa da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo é muito mais do que desporto: é inclusão e educação.

É neste sentido que a CIMAA dá seguimento ao trabalho efetuado pelos Municípios associados e com objetivo de enriquecer a unidade curricular de Educação Física, voltou a promover os JAA – Criança Ativa, que decorreu no Jardim do Álamo, em Alter do Chão, e na Zona Ribeirinha de Ponte de Sor, nos dias 24 e 25 de junho, respetivamente.

Ao longo de dois dias, mais de 500 crianças do 1º Ciclo das escolas dos Municípios que aderem aos Jogos do Alto Alentejo praticaram várias modalidades e exercitaram corpo e mente. O desporto pode (e deve) ser divertido e saudável, especialmente nesta faixa etária.

Esta edição dos JAA, JAA Adaptados e JAA – Criança Ativa foi patrocinada pela seguradora Fidelidade e pela empresa do ramo automobilístico A.MatosCar.

GNR e Guardia Civil preparam ações de cooperação transfronteiriça com reunião em Campo Maior

Militares da GNR e agentes da Guardia Civil de Espanha estiveram  na manhã desta quinta-feira, 26 de junho, reunidos no Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, em Campo Maior, para mais uma reunião de cooperação transfronteiriça e controlos móveis, promovida no âmbito do Acordo de Cooperação Transfronteiriça em Matéria Policial e Aduaneira.

Nesta reunião participaram os Comandos da GNR de Portalegre, Évora e Castelo Branco, a Unidade de Ação Fiscal, a Unidade de Controlo Costeiro e Fronteiras e as Comandâncias da Guardia Civil de Cáceres e Badajoz.

Ambiente, trânsito e investigação criminal foram algumas das áreas em cima da mesa, no decorrer desta reunião que, explica o comandante do Comando Territorial da GNR de Portalegre, o coronel Luís Candeias, serviu, “acima de tudo, para reforçar a cooperação já existente” entre estas forças de segurança dos dois lados da fronteira. “O objetivo é fazer com que, na linha que separa Portugal e Espanha, se possa juntar o esforço em diferentes áreas”, acrescenta.

Num “esforço conjunto”, é levado a cabo “um trabalho diário de segurança”, entre GNR e Guardia Civil, em toda a fronteira, garante Luís Candeiras, que recorda a realização de um simulacro de perseguição policial transfronteiriça realizado em abril: “numa situação simulada de um assalto a uma bomba de combustível realizada em Salorino, em Espanha, a perseguição foi feita pelos agentes da Guardia Civil e veio a terminar com a detenção e a abordagem em Castelo de Vide, pelos próprios agentes da Guardia Civil, com o reforço da GNR, no sentido de proceder à detenção e à reposição da normalidade e tranquilidade pública”.

No decorrer desta reunião, em Campo Maior, tiveram também lugar várias sessões técnicas de cinco áreas distintas, “onde se faz a avaliação dos últimos seis meses e se preparam os próximos seis meses, em termos de atividades a desenvolver, sempre com um fim único: garantir a tranquilidade e a segurança desta linha de fronteira”.

Já o comandante da Guardia Civil de Cáceres, Rafael Parra, que adianta que será levado a cabo outro simulacro de perseguição policial transfronteiriça em setembro, diz ser “um prazer” trabalhar lado a lado com a GNR. “O nosso serviço diário na fronteira vem sendo realizado há muitíssimos anos, desde Huelva até à Galiza, pelo que estamos já muito habituados a compartilhar procedimentos de atuação, que são comuns”, assegura.

Por mais que a maioria dos controlos levados a cabo sejam feitos em veículos terrestres, também poderão ser realizados com recurso a meios aéreos. “Temos a nossa equipa de drones, que a GNR também tem”, lembra Rafael Parra, que destaca ainda que estas reuniões semestrais servem, entre outros, para “planificar os diversos controlos conjuntos” a serem levados a cabo.

Projeto “Ludorrecreios” veio tornar intervalos na EB1 da Boa-Fé “livres de conflitos”

Foi com o objetivo de tornar o recreio da Escola de 1º Ciclo da Boa-Fé mais solidário e sustentável que o Agrupamento de Escolas nº 1 de Elvas, em outubro de 2023, implementou um projeto inovador, apoiado pelo programa Erasmus +: um projeto que viria a conhecer, neste ano letivo que agora chega ao fim, uma outra dimensão, com a colaboração da associação juvenil Arkus.

Levar as crianças a aprender a brincar, e com isso a evitar os conflitos, a adquirirem hábitos de vida saudáveis e a assumirem um compromisso cívico, com a participação em projetos comunitários de solidariedade e voluntariado, foram outros dos objetivos traçados.

A verdade é que o projeto “Ludorrecreios” conhece agora o seu término, mas, de acordo com a diretora do agrupamento, Paula Rondão, tendo em conta o sucesso alcançado, tem tudo para continuar no próximo ano letivo. “Isto surgiu da necessidade de evitar os conflitos nos intervalos e de tornar o recreio um espaço sustentável e para isso precisávamos de recursos humanos e físicos. Tratámos de apetrechar o recreio com espaços mais lúdicos, a nível de jogos, e também de espaços para eles lancharem. Depois, a nível de recursos humanos, precisávamos de animadoras, e fizemos esta prestação de serviços com a Arkus”, explica a diretora. 

Ao abrigo deste projeto, são os próprios alunos que mantêm o recreio “livre de lixo e de conflitos”. “Tem resultado muito bem e tudo nos leva a crer que é para continuar. É para projetos como este que as verbas do projeto TEIP (Território Educativo de Intervenção Prioritária) são para ser utilizadas”, acrescenta Paula Rondão.

Com as atividades desenvolvidas pelas monitoras da Arkus, as crianças tiveram oportunidade de aprender os mais diversos tipos de jogos tradicionais, enquanto se mantinham afastadas das tecnologias, como os telemóveis e os tablets, que, ainda assim, lembra Paula Rondão, estavam já proibidos na escola.

“Sem condicionar” as brincadeiras dos alunos, a escola procurou, com a Arkus, levar as crianças a aprenderem novos jogos, até porque, lembra o coordenador do projeto, o professor José Luís Carvalho, até então, “desperdiçavam muito do tempo de intervalo aos gritos e com empurrões”. Esperando que o projeto possa ter continuidade, o professor explica que os espaços de recreio da escola tornaram-se limpos, com as crianças a assumirem o papel de “Guardiões do Recreio”, e os lanches dos alunos mais saudáveis. Por outro lado, o projeto dos “Ludorrecreios” acabou por sair para fora do recinto da escola, com os resultados a serem apresentados à comunidade, revela ainda. 

Dando conta das atividades desenvolvidas com as crianças, durante os intervalos, Débora Pires, uma de duas monitoras da Arkus afetas a este projeto na Escola da Boa-Fé, revela que procuraram sempre, durante as brincadeiras, que as crianças estivessem em constante aprendizagem. “Fazemos atividades de expressão plástica, dramática, coreografias, durante o intervalo da manhã e durante a pausa da hora de almoço”, explica.

Toda o programa de atividades levado a cabo por si e por Gabriela Piçarra, a outra monitora da Arkus, foi sempre sendo planeado mês a mês, num trabalho de proximidade com o corpo docente da escola. “Foi sempre um trabalho de equipa”, assegura Débora. O “Ludorrecreios”, garante por sua vez Gabriela Piçarra, veio, acima de tudo, “tornar as turmas mais unidas”. Hoje, ambas são para as crianças, não apenas monitores, mas suas amigas.

Fazendo um “balanço mais que positivo” de todo o trabalho levado a cabo, ao longo deste último ano letivo, as monitoras agradecem ainda ao agrupamento por depositar a sua confiança no trabalho da Arkus.

Já para a professora Fátima Carvalho, este projeto revelou-se uma “grande mais-valia”, até porque “os recreios são sempre a parte conflituosa das escolas”. “Naquela parte, da entrada na sala, após o intervalo, a primeira parte era sempre perdida entre queixinhas, para tentar resolver as brigas. Todas essas brigas têm vindo a diminuir de uma forma significativa”, garante. “E não é só a parte lúdica, porque este projeto envolve muito mais coisas, como a alimentação, respeito pelos idosos”, diz ainda.

A reportagem completa para ouvir no podcast abaixo:

Feira de São João de Évora já começou

A Feira de São João de Évora 2025 começou esta sexta feira e decorre até 29 de junho, com a promessa promessa de animar a cidade com uma programação diversificada. Vários palcos — incluindo o Palco Principal, o Jardim Público, a Alameda Social e o Espaço Jovem — acolherão artistas como Nena, Ana Moura, Bandidos do Cante, Jafumega, Pedro Calado, Capicua, Nuno Ribeiro, António Zambujo e Plutónio. Além dos concertos, o evento contará com o habitual Encontro de Etnografia e Folclore.

Carlos Pinto de Sá, presidente da Câmara de Évora (na foto ao lado) relembra que a “feira de São João antes demais é aquilo que é há centenas de anos.Um ponto de encontro dos eborenses, de quem aqui vive e trabalha, dos que vêm a Évora, porque Évora é atrativa e traz aqui muita gente. A Feira de São João é, por definição, um ponto de encontro, de convívio das famílias. E, portanto, esse ambiente da Feira de São João parece para mim fundamental”.

O autarca de Évora acrescenta ainda que a Feira “é muito mais do que isso, naturalmente. É uma amostra das atividades económicas, das atividades socioculturais, das tasquinhas, enfim, de todas as atividades que Évora tem. E procuramos, a cada nova edição, melhorar, aprender com aquilo que correu menos bem nas edições anteriores. Felizmente, as últimas edições têm ocorrido muito bem e temos vindo a melhorar os aspetos. Este ano temos a obra parcial de requalificação do Rossio concluída. Já temos também a parte de Jardins das Muralhas requalificado. E, portanto, este ambiente, que é já um ambiente de requalificação para o futuro, marca também a Feira deste ano. E, portanto, temos aqui uma junção muito positiva entre a diversão, o lazer, a amostra daquilo que é a sociedade de Évora e também a requalificação que nós queremos para o futuro de Évora.

Esta noite no palco principal atua Nena e amanhã sábado é a vez de Ana Moura, os concertos são às 10 da noite.

Cidade de Elvas recebeu as celebrações do 147.º aniversário do Comando Distrital de Portalegre da PSP

O Comando Distrital de Portalegre da Polícia de Segurança Pública (PSP) celebrou esta quarta feira, dia 18 de junho, em Elvas, o seu 147.º aniversário com uma série de cerimónias oficiais, que contou com o hastear da bandeira, uma missa e uma sessão solene que decorreu no auditório São Mateus, que contou com os discursos do Diretor Nacional da PSP, Superintendente Luís Carrilho, da Superintendente do Comando Distrital da PSP de Portalegre, Isabel Nabeiro Canelas e do presidente da Câmara de Elvas, comendador Rondão Almeida.

Nos discursos proferidos, o Diretor Nacional da PSP, Superintendente Luís Carrilho salientou a missão do Comando Distrital de Portalegre de “assegurar a legalidade democrática e garantir a segurança de pessoas e bens não só na capital de distrito, como também na cidade de Elvas”.

Já a Superintendente do Comando Distrital da PSP de Portalegre, Isabel Nabeiro Canela destacou o “desempenho destes 147 anos da nobre missão desta entidade de zelar pela segurança das populações, através de uma relação de proximidade com todos os agentes locais do território e sobretudo com a comunidade”.

Para o presidente da Câmara de Elvas, comendador Rondão Almeida, este evento evoca a “importância que a cidade de Elvas representa para o distrito, tal como também foi importante homenagear esta instituição que tanto faz pela nossa região e pelo nosso país”.

No dia desta comemoração que culminou com um almoço entre todos os intervenientes, o Comando Distrital de Portalegre da Polícia de Segurança Pública reforça o compromisso de continuar a ser um exemplo de excelência e serviço público.

Elvas é a capital da “beleza pelo bem”: 25 beldades competem pelo título de Miss Portugal

As 25 candidatas a Miss e Mrs Portugal 2025, cujos títulos serão atribuídos na noite de sábado, 14 de junho, numa gala a ter lugar no Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas, foram recebidas, na tarde desta segunda-feira, dia 9, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, pelo vereador Cláudio Monteiro.

Apelidando Elvas como a “capital da beleza pelo bem”, por esta ocasião, a responsável pelo concurso, Letícia Silva, explica que este é o culminar de um conjunto de atividades em que estas jovens mulheres participaram ao longo “de mais de meio ano de preparação”.

“O concurso não se trata apenas de beleza. São mulheres que dão o seu contributo para a comunidade, ligadas a causas sociais e ambientais, que utilizam a sua voz, a sua imagem e essa visibilidade que o concurso proporciona, para catapultar as suas causas e defenderem também as suas origens e tradições, porque temos aqui de norte a sul Portugal representado”, adianta a responsável.  

Em jogo estão quatro títulos, sendo o mais importante o de Miss Portugal, com a vencedora a representar o país no concurso Miss Universo, na Tailândia. Para além da Miss Portugal, serão também escolhidas a Miss Queen Portugal, a Top Model Portugal e a Mrs Portugal.

Ao longo de toda esta semana, as candidatas irão participar num vasto leque de atividades em Elvas. “Elas vão conhecer muito bem o património de Elvas, vão conhecer os espaços culturais, os museus, vão aprender a fazer o Sericaia, com os formadores da APPACDM, vão montar a cavalo, no Centro Hípico de São Brás, vão revelar uma fotografia no Museu da Fotografia, vão ter uma aula de ténis, no Clube Escola de Ténis”, revela o vereador Cláudio Monteiro.  

Ainda antes da grande final no Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas, que promete “muitas surpresas”, com uma forte ligação à cidade, no sábado à noite, o Museu de Arqueologia e Etnografia será palco, na quinta-feira, a partir das 19 horas, da fase preliminar do concurso. Quem quiser assistir à final pode já levar o seu bilhete no Posto de Turismo, na Praça da República.

O Mercado Cá da Terra voltou este sábado a Campo Maior em formato “dose dupla”

Em “dose dupla” e numa exceção à regra, a Câmara Municipal de Campo Maior promoveu este sábado mais um Mercado Cá da Terra no Jardim Municipal, depois de, no passado domingo, em Dia da Criança, a iniciativa ter tido lugar no Parque Verde de Degolados.

Esta iniciativa consiste na participação de produtores e artesãos locais, com o objetivo exporem para venda os produtos endógenos e peças de artesanato a todos os visitantes que passem pelo Jardim Municipal da vila.

Em representação do Ponto de Açúcar, está Soraia Restolho com um expositor dedicado à doçaria regional, onde estão presentes os bolos amassados, broinhas, enrolados e enxovalhada. Neste negócio familiar, é possível encontrar um leque de doces feitos de forma tradicional, onde é possível também fazer encomendas. Para Soraia, esta iniciativa promovida pelo Município de Campo Maior, “é uma mais-valia para o negócio”.

Já Ana Cachapa, da Casa da Joaninha, trouxe para este Mercado várias peças de artesanato feito em biscuit como a Santa Beatriz, que considera “um sucesso de vendas”, ímanes relacionados com o Alentejo e também umas figuras alentejana decorativas, sendo que vai variando de figuras em todas as edições do Mercado Cá da Terra.

A artesã que marca presença assídua em todas as edições, refere que “para além desta iniciativa ser boa para a economia local, também é uma forma de todas as artesãs conviverem” considerando esta iniciativa como “uma aposta ganha pela autarquia”, sugerindo que a mesma continue.



Campo Maior “revive” o Cerco Histórico de 1811 durante este fim de semana com várias demonstrações históricas

A vila de Campo Maior recebe entre hoje e amanhã, a Recriação Histórica do Cerco de 1811, evocando o episódio militar vivido durante as invasões napoleónicas, onde Campo Maior esteve a resistir durante 13 dias até à chegada das tropa aliadas.

O evento que conta com cerca de 200 figurantes, é organizado pela Câmara Municipal de Campo Maior em parceria com a Associação Napoleónica Portuguesa, terá como epicentro o Castelo de Campo Maior, onde os visitantes poderão assistir às encenações e desfrutar de postos de venda de comida e bebida. 

Para Luís Rosinha, presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, esta recriação demonstra “um grande momento de Campo Maior e dos campomaiorenses, que mostraram durante estes 13 dias uma enorme resiliência e uma forma única de combate frente às tropas inimigas, onde esteve em inferioridade numérica do ponto de vista militar, mas conseguiram ultrapassar sempre estes episódios”.

Quanto ao evento em si, o autarca realça que durante estes dois dias “irão ocorrer várias atividades distintas como bailes oitocentistas, recriação de lutas e também a própria alimentação foi adaptada para dar a conhecer o que se comia e bebia naquela altura”. Tendo sido reconstruída uma pequena aldeia dentro do Castelo de Campo Maior, Luís Rosinha considera que esta “é uma experiência única, no sentido de todos conseguirem observar o que eram as tradições e como era viver em pleno ano 1811”.

Com entrada gratuita em qualquer uma das atividades, a recriação histórica do Cerco de 1811 a Campo Maior, decorre até amanhã maioritariamente no Castelo de Campo Maior, existindo também atividades no Baluarte de São Sebastião.

Conheça a programação completa do evento aqui.

Foi inaugurada esta sexta-feira mais uma edição de “O Tapete está na Rua” em Arraiolos (c/fotos)

Foi inaugurada ao final desta sexta-feira, dia 6 de junho, mais uma edição de “O Tapete está na Rua” no Centro Histórico de Arraiolos. Com um programa diversificado para dar a conhecer o património cultural, natural e gastronómico, o objetivo central do evento é a valorização do tapete de Arraiolos.

Sílvia Pinto, presidente da Câmara Municipal de Arraiolos, referiu que “é uma continuidade de um evento que realmente já está afirmado, mais do que no concelho, mesmo na região, mas que tem sempre uma componente de novidades. Uma das grandes novidades este ano é o que temos por cima das nossas cabeças, que são estes aviões, que foram concebidos pela artista Susana Cereja que também tem uma exposição no interior do Centro Interativo do Tapete de Arraiolos. Uma outra novidade é também um espaço dedicado ao cante alentejano, que este ano definimos um local, que designámos como o canto do cante e onde também fazemos um apontamento ao mundo rural e ao Centro Interpretativo do Mundo Rural, um outro espaço museológico que nós temos na Freguesia de Vimieiro e que enquadra toda essa iniciativa do Cante e da Prova de Vinhos”.

A autarca falou ainda sobre a certificação do tapete de Arraiolos, que ainda não aconteceu, referindo que “a certificação, ninguém quis saber dela, ninguém ligou ao tapete de arraiolos nesse sentido, mas nós, em colaboração com muitas instituições fizemos muito pelo nosso tapete. Continuaremos, sem dúvida, a lutar por essa certificação que infelizmente não está nas nossas mãos. A criação do centro para a promoção e visualização do tapete não está só nas nossas mãos, mas continuaremos a insistir nessa matéria e a fazer aquilo que nós pudermos para valorizar o nosso património, porque, sem dúvida, que é um património que tem que ser valorizado, que tem que ser defendido e o município tem estado sempre ao lado do tapete de Arraiolos e continuará”.

José Manuel Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo também este presente e referiu que este evento “é um bom cartaz turístico do Alentejo e é um evento que tem crescido, é um evento que mexe muito com as pessoas, tem muito a ver também com a simbologia e a representatividade do Tapete de Arraiolos como elemento importante do artesanato e da cultura do Alentejo. É um evento que atrai sempre muitas pessoas a Arraiolos e que tem também esta estrutura urbana muito singular, é uma vila muito cuidada, uma vila bonita, uma vila que atrai muitos turistas, que tem uma oferta de restauração e de alojamento de grande qualidade. Aliás, Arraiolos tem hoje projetos de alojamento que começam a entrar naqueles prémios muito exclusivos porque conseguiu também concentrar aqui uma rede de alojamento de grande qualidade. E é uma alegria para os olhos ver e desvendar o património imaterial que são os tapetes de Arraiolos, e vamos ter certamente aqui um fim-de-semana com muita alegria, muita gente e muita dinâmica”.