Tradicionais Festas de Varche voltaram a ser um “sucesso”

As tradicionais festas de Varche terminaram na noite de ontem, 24 de julho, com missa e uma a procissão em honra de Nossa Senhora da Encarnação, entre o recinto das festas e a Capela das Britas.

Em jeito de balanço, Bruno Belchior, o presidente da Sociedade Recreativa de Varche, coletividade que organiza o evento, assegura que as festas correram bem, com as pessoas a aderirem, novamente, aos festejos. “Acho que as pessoas ficaram todas satisfeitas. Na sexta-feira, foi um bocadinho mais fraco, mas sábado e domingo surpreendeu pela positiva, com muita gente”, começa por dizer.

“Estamos agradecidos, como agradecemos a toda a gente que nos ajudou, durante estes dias; aos patrocinadores, que não houve ninguém que nos tenha dito que não; aos senhores que detêm a Capela das Britas, um muito obrigado; temos a agradecer também ao Município e à Junta de Freguesia pelo apoio que nos têm dado”, diz Bruno Belchior. “Toda a gente da Sociedade de Varche, a direção que eu dirijo, está de parabéns”, acrescenta.

Agora, e dizendo que é “tempo de refletir”, Bruno Belchior garante que, tendo em conta o feedback das pessoas, as festas correram “muito bem” e que foram um sucesso, pelo que o formato do evento deverá ser para manter no futuro.

Ainda assim, não esconde que o cansaço já fala mais alto, até porque, a preparação das festas vai muito para além dos três dias em que elas se realizam. “Andamos nisto há três ou quatro semanas, a preparar tudo. Nós caprichamos e acho que é isso que tem feito tanta gente vir a Varche”, garante o responsável. “Agora é pensar e vamos ver, para o ano, como é que vai ser”, remata.

Algumas imagens da procissão de ontem para ver na galeria abaixo:

Entrega de manuais escolares em Campo Maior: 75 mil euros em livros por devolver

Terminou na semana passada o prazo para a entrega dos manuais, nas escolas, para alunos do 3º ao 12º ano. A verdade é que, terminado este prazo, no Agrupamento de Escolas de Campo Maior, mais de 40% dos estudantes ainda não procedeu à sua devolução.

Dizendo-se “extremamente preocupado” com a situação e adiantando que os manuais ainda por entregar representam cerca de 75 mil euros, o diretor do agrupamento, Jaime Carmona, lembra que para que os alunos possam receber os livros do próximo ano letivo, a título gratuito, são obrigados a fazer essa devolução.

Ainda assim, dos 75 mil euros em livros por devolver, Jaime Carmona explica que 20 mil estão “justificados”, com estudantes do secundário que, por esta altura, ainda realizam os últimos exames nacionais.

Sob o risco de não verem os vouchers emitidos para o próximo ano letivo, por não terem feito a entrega dos manuais, adianta o professor, encontram-se mais de 500 alunos. “O que nos preocupa é o grosso, que são 2.500 livros, que correspondem a aproximadamente 530 alunos, o que perfaz 50 mil euros em livros fora”, revela.

O Agrupamento de Escolas tem procurando alertar e sensibilizar para esta situação, sendo que muitos encarregados de educação, adianta o diretor, têm informado que procederão à entrega depois das férias. “Claro que iremos receber os livros, mas iremos informar as pessoas que aquilo que está legalmente estabelecido é que, após o prazo, as pessoas ficam sob o risco de não verem os vouchers emitidos para o próximo ano letivo”, acrescenta.

Antevendo problemas “a vários níveis”, o professor receia um início de ano letivo, em setembro, em que mais de 500 alunos não terão manuais escolares. Jaime Carmona diz ainda que alunos e encarregados de educação não tiveram “a mínima preocupação” em fazer a entrega dos livros dentro dos prazos estabelecidos, assegurando que “ninguém sai a ganhar” com esta situação.

Sendo que quem não procede à entrega dos manuais escolares fica impedido de os receber gratuitamente no ano letivo seguinte, o diretor garante que há agregados familiares que não terão como fazer face à despesa com livros, sobretudo, ao nível do ensino secundário, em que os manuais podem chegar a custar mais de 300 euros.

A emissão dos vouchers, na plataforma MEGA, começa no próximo dia 31 de julho, com os primeiros vales destinados aos alunos do 1º ciclo e 9º ano. A 7 de agosto, ficam disponíveis os vouchers para alunos do 5º ao 8º ano, e a 11 de agosto, para estudantes do 10º ao 12º ano e outras ofertas formativas.

JMJ: peregrinos do Togo visitam Campo Maior antes dos “Dias nas Dioceses” em Elvas

Chegaram já a Campo Maior os primeiros peregrinos, oriundos do Togo, que vão estar, em Elvas, nos chamados “Dias nas Dioceses”, o encontro que antecede a Jornada Mundial da Juventude, que decorre em Lisboa, entre 1 a 6 de agosto.

Enquanto isso, no Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas está praticamente tudo pronto para acolher todos os jovens que vão estar pela cidade, até segunda-feira, dia 31 de julho, antes da ida para a capital.

Segundo revela uma das voluntárias na iniciativa, Graça Mocinha, os 30 peregrinos do Togo já começaram a ser recebidos pelos voluntários de Campo Maior. “Os voluntários de Campo Maior, depois, vêm aqui para Elvas, para serem inseridos nas equipas que aqui temos de trabalho: os mais velhos vão ficar a ajudar nos pequenos-almoços e os mais novos vão acompanhar os grupos a que chamámos de guias turísticos, ou seja, vão mostrar Elvas aos peregrinos”, adianta.

Sendo que os “Dias nas Dioceses” só começam amanhã, foi necessário preparar uma programação adicional, dada a chegada antecipada destes jovens peregrinos, com uma visita a Campo Maior, antes virem para Elvas. “Tiveram de vir mais cedo e nós quisemos acolhê-los da mesma maneira, porque nós temos sítio onde eles podem dormir”, adianta.

Para receber estes primeiros jovens peregrinos, explica ainda Graça Mocinha, foi apenas necessário arranjar um local para que estes possam fazer as suas refeições, sendo integrados, neste primeiro dia, na comunidade cristã de Campo Maior, tendo oportunidade de conhecer a vila, antes de rumarem a Elvas.

De recordar que, em Elvas, entre amanhã e segunda-feira, 31 de julho, vão estar mais de 300 jovens. Para além do Togo, estes peregrinos são oriundos de Espanha, França e México.

Redondo está em festa a partir de sábado com mais uma edição das “Ruas Floridas”

Foto: município de Redondo

Redondo volta a ter as suas ruas floridas, já a partir do próximo sábado, 29 de julho, num total de 24 ruas que estarão engalanadas.

A festa, até dia 6 de agosto, em Redondo, conta também com muita música, entre os artistas que vão atuar destaque para Álvaro de Luna, Anjos, Augusto Canário e Amigos, André Sardet e David Carreira.

O presidente da Câmara de Redondo, David Galego garante que, por estes dias, a vila “é o centro turístico da região, onde a arte e qualidade do trabalho da população estará em destaque pelas ruas”. David Galego está convencido que o certame “será um sucesso”, recordando que há quatro anos que não havia “Ruas Floridas”, por isso refere “estamos todos ansiosos pelo certame, porque já há muito tempo que não temos as nossas ruas com beleza, cor e engalanadas e também por mostrar a qualidade do nosso povo, que torna Redondo um local mais bonito”.

A edição deste ano das Ruas Floridas de Redondo abre no sábado às 10 horas, na Praça da República, com uma arruada pelos “Tomba Lobos” e a abertura da mostra de gastronomia e artesanato. Ainda no sábado destaque para a atuação de Álvaro de Luna, marcada para as 22 horas.

 

Obras no IP2 em Portalegre e Monforte condicionam trânsito até 4 de agosto

A Infraestruturas de Portugal vai realizar trabalhos de beneficiação do pavimento do IP2, no troço entre os quilómetros 175,860 e 187,350, nos concelhos de Portalegre e Monforte. A intervenção, revela a Infraestruturas de Portugal em comunciado, “tem como objetivo melhorar o desempenho do pavimento, associando-se ainda a execução de trabalhos de reformulação da sinalização horizontal”.

Para garantir “a boa execução da obra e as condições de segurança para os trabalhadores e automobilistas”, o trânsito estará condicionado, com a circulação a processar-se de forma alternada, regulada por sistema semafórico, à passagem no local. Os trabalhos decorrem entre amanhã, 25 de julho, e 4 de agosto, das 8h30 às 19 horas.

“Agradecemos a melhor compreensão para os eventuais transtornos que o condicionamento possa provocar, sendo este necessário para a realização dos trabalhos de beneficiação da qualidade da infraestrutura rodoviária e melhoria das condições de circulação ao dispor dos automobilistas”, diz ainda a Infraestruturas de Portugal.

Município de Portalegre melhora cobertura da rede móvel nas freguesias

O município de Portalegre, em parceria, com os operadores de telecomunicações e as juntas de freguesia está a proceder à melhoria da cobertura tanto de rede móvel como de ligação à fibra, nas freguesias.

A presidente da Câmara, Fermelinda Carvalho, considera “fundamental haver rede de telemóvel, para comunicar, por isso temos feito um esforço, junto das operadoras, para melhorar as zonas brancas e temos conseguido ter algumas antenas novas, nomeadamente, na Alagoa, Alegrete e a fibra está a chegar a Vale de Cavalos e Besteiros”.

Fermelinda Carvalho afirma ainda que o objetivo é que esta situação seja revolvida em todo o concelho, mas de forma gradual. “Queremos resolver a situação em todo o concelho e isto não se faz num dia, e não somos nós que escolhemos os locais, as operadoras é que consoante a sua dinâmica vão instalando novas antenas, sob pressão do município e, quero crer que dentro de um ano tenhamos a situação totalmente resolvida”.

Câmara Municipal de Portalegre, que tem vindo a fazer um esforço, em conjunto com as operadoras de telecomunicações, para que a rede móvel chegue a todas as freguesias do concelho.

Ambiente em FM: seca está a obrigar agricultores de sequeiro a vender animais

Vender animais para não perder tudo tem sido, nos últimos tempos, o dilema do Alentejo de sequeiro. Os agricultores de sequeiro, no Baixo Alentejo, sobretudo, enfrentam sérias dificuldades: a falta de pastagens e de alimentos para os animais, para além da escassez de água para abeberamento animal.

Na edição desta semana do programa “Ambiente em FM”, José Janela, da Quercus, dá conta que um agricultor, da zona de Ourique, devido à seca, viu-se obrigado a reduzir substancialmente o número de animais que cria, incluindo vacas, ovelhas e porcos.

Este agricultor passou de 180 vacas reprodutoras para cem. A seguir vai vender ovelhas e os porcos seguem o mesmo caminho. Também teve que comprar rações para alimentar os seus animais, o que aumentou os custos e reduziu a qualidade dos porcos.

José Janela lembra ainda, e através das palavras do presidente da Associação de Agricultores do Campo Branco, António Aires, que “a redução do efetivo de animais por parte dos agricultores pode levar ao abandono das atividades agrícolas e à desertificação e despovoamento do território”.

O “Ambiente em FM” desta semana para ouvir, na íntegra, no podcast abaixo.

Exposição coletiva “Dar a mão” inaugurada no Espaço.arte

O espaço.arte recebeu no passado sábado, 22 de julho a inauguração da exposição coletiva “Dar a Mão”, que junta em Campo Maior cerca de duas dezenas de artistas contemporâneos.

Dentro do contexto temático “Da Universalidade à Individualidade”, e integrada no ciclo de exposições da galeria municipal para 2023, esta mostra coletiva surge a partir da ideia das relações construídas com base nos afetos.

Estiveram presentes na ocasião os vereadores Paulo Pinheiro e São Silveirinha, o presidente da Junta de Freguesia de Degolados, João Cirilo, José Leão, em representação da Junta de Freguesia da Expectação, e o Comendador António Cachola, assim como vários artistas que integram a mostra.

Patente ao público até ao próximo mês de outubro, “Dar a Mão” conta com a curadoria de Orlando Franco e apresenta obras de várias expressões artísticas, como desenho, fotografia, pintura e instalação.

Manuel Anastácio: políticas do Estado em relação à apicultura “deixam muito a desejar”

Devido à seca, a produção de mel no Alentejo, segundo as associações de apicultores da região, pode registar quebras, em alguns casos, de 90%. Assegurando que estão a ser “ignorados” pelo Ministério da Agricultura, os apicultores debatem-se ainda com a falta de apoios.

Dando conta que registou uma quebra de quase 80%, em termos de efetivo de abelhas, Manuel Anastácio, apicultor do concelho de Elvas, garante que, com a falta de apoio, por parte do Estado, vai tornar-se cada vez mais “insustentável” tratar uma colmeia.

“Como não chove, a floração não se dá. Aqui, a floração mais abundante que nós temos é o chamado chupa-mel e se não há chuva, essa flor nunca chega a rebentar e a falta de produção deriva também daí”, explica o apicultor como a seca e as alterações climáticas estão na origem do problema.

Por outro lado, e lembrando que, em Espanha, os apicultores têm “apoios diretos a cada colmeia”, ao contrário do que acontece em Portugal, Manuel Anastácio diz ser difícil fazer face às pragas que “dizimam” as colmeias. E “perdendo as colmeias, não há produção”, recorda.

“Se houvesse um mínimo de apoio, a nível dos tratamentos, já era um certo alívio para o apicultor”, garante Manuel Anastácio, que comparando, uma vez mais a realidade portuguesa à espanhola, explica que, do outro lado da fronteira, e porque existem cooperativas que recolhem o mel de todos os apicultores, conseguem uma liquidação do produto muito mais rápida. “Aqui, para escoarmos o produto, temos alguma dificuldade e também, por vezes, não conseguimos competir com os preços dos espanhóis”, diz ainda, não tendo dúvidas que as políticas do Ministério da Agricultura, em relação à apicultura, “deixam muito a desejar”.

As associações do setor queixam-se ainda de Portugal ser “o único país da União Europeia que não contempla a apicultura nas medidas agroambientais, nem tenha qualquer tipo de apoio direto aos apicultores”.

Concerto do Duo José Santos e Rui Sérgio animou noite de sábado no CIFA

A Praça Velha foi palco na noite de sábado, 22 de julho, de um concerto do duo José Santos e Rui Sérgio, que serviu para assinalar o segundo aniversário do Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada (CIFA).

Numa noite em que a música portuguesa foi rainha, o duo presenteou os muitos campomaiorenses que se juntaram para assinalar a data, com um conjunto de músicas conhecidas de todos, num serão diferente em que qualidade musical foi nota dominante.

No final, houve tempo para cantar os parabéns ao espaço, comer bolo e beber champanhe, com o vice-presidente do Município, Paulo Pinheiro, a agradecer aos presentes, assim como aos funcionários do Município que diariamente dão vida ao CIFA, destacando as mais de 10 mil visitas que o espaço já contabiliza desde a sua abertura ao público. A vereadora São Silveirinha também esteve presente na ocasião.