António Cachola e a extinção da Direção Regional de Cultura: “espero que ninguém se arrependa”

A extinção da Direção Regional de Cultura do Alentejo e a sua integração na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo tem vindo a ser muito contestada, por um conjunto de cidadãos da região, num grupo em que se inserem artistas como Vitorino, Janita Salomé e Celina da Piedade, a par de historiadores como António Borges Coelho e António Ventura.

Para o colecionador António Cachola, detentor do espólio em depósito no Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE), e embora diga não conhecer, “ao pormenor”, o que levou a esta extinção e “incorporação das suas competências” da Direção Regional de Cultura do Alentejo na CCDR, este terá sido um “tema muito estudado e muito amadurecido, durante muito tempo”.

Não tem dúvidas que a Direção Regional de Cultura “fez o que podia pelo Alentejo”, António Cachola destaca o trabalho “incansável” da diretora Ana Paula Amendoeira, no que toca à promoção cultural da região.

O colecionador espera agora que esta integração na CCDR Alentejo possa “funcionar muito bem”, para que “não se note a falta da Direção Regional de Cultura”. “O que eu espero é que se continue a promover a cultura da região como foi feito pela Direção Regional de Cultura”, assegura.

“Estou otimista, mas, sinceramente, acho que a fasquia está muito alta. Espero que ninguém se arrependa, a bem de todos os nós e da nossa região”, remata António Cachola.

Ceia da Silva quer que integração de novas competências na CCDR seja o “mais pacífica possível” 

As cinco Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), que vão receber mais competências do Estado, têm enfrentado um processo de transformação em institutos públicos com estatuto especial.

As CCDR, incluindo a do Alentejo, vão ficar com as competências e com os funcionários, entre outros, das direções regionais de Cultura, Educação, de Conservação da Natureza e Florestas e de Formação Profissional.

A trabalhar com estas direções regionais, a CCDR Alentejo, de acordo com o presidente, António Ceia da Silva, pretende que esta integração seja “a mais pacífica possível”. “Estamos a trabalhar com a Direção Regional do Património Cultural, com a Direção Regional da Cultura e iremos, obviamente, depois contactar todos os técnicos. Temos vindo a trabalhar também com a Direção Regional de Agricultura e vindo a fazer reuniões, notificámos todos os técnicos, quer de uma área, quer de outra”, começa por dizer Ceia da Silva.

Técnicos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGESTE) e do IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação irão também transitar para a CCDR, adianta Ceia da Silva, que assegura que “ninguém vai sair dos locais de trabalho em que está”.

“Vamos procurar fazer as coisas da forma mais articulada, em diálogo, porque temos de cumprir com aquilo que são os normativos, mas de forma a que não haja pessoas que fiquem melindradas com este processo e, por isso, tudo faremos para que decorra da melhor maneira”, remata.

Será já neste ano de 2024 que a CCDR Alentejo assumirá mais competências, em áreas como Agricultura, Cultura, Ordenamento do Território, Ambiente e Economia.

Arcebispo de Évora deixa “abraço fraterno de gratidão e esperança” na chegada de 2024

Fazendo votos de bom Ano Novo para todos, o arcebispo de Évora, D. Francisco José Senra Coelho, em nota enviada à redação desta estação emissora, vai ao “encontro de todos para lhes levar o abraço fraterno de gratidão e esperança”.

A mensagem para ler na íntegra:

“Caros Presbíteros Eborenses, Estimados Diáconos, Religiosos e Esperançosos Seminaristas; Caríssimas Famílias, Amados Jovens e Queridas Crianças, votos de fecundo e abençoado ANO NOVO 2024!

Durante muitos decénios, foi tradição da nossa Amada Arquidiocese encher-se o Salão Nobre do então Paço Arquiepiscopal de clero, religiosos e fiéis, assim se dizia, afim de apresentarem ao Venerando Prelado os seus votos de “Ano Bom”. Era um momento muito marcado pela comunhão e gratidão no contexto daqueles tempos, na tarde do Dia de Ano Bom! Todos procurávamos estar e muitos vinham de longe. Era também oportunidade de nos reverermos.

Hoje, sou eu que vou ao encontro de todos para lhes levar o abraço fraterno de gratidão e esperança. E sempre, renovados votos de Bom Ano Novo!

1 – Muito obrigado, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Bom e Belo Pastor, pela fidelidade de todos e heroicamente sacrificada de muitos, aos Apelos  do Espírito Santo que sopra e se manifesta em nossa Igreja pelo discernimento sinodal, e nos pede que iluminados pela Palavra de Deus e nutridos pelo Pão da Eucaristia, revelemos aos nossos coetâneos o autêntico Rosto de Cristo Vivo em nossas Comunidades Cristãs, a começar pelas Paróquias, Movimentos Eclesiais, Associações e Grupos Cristãos e chegando até à Casa Arquiepiscopal, Serviços Arquidiocesanos, Comunidades Sacerdotais, Comunidades Religiosas e Seminários. Que transfiguremos os nossos ministérios e serviços, as nossas famílias e a nossa cidadania de modo a que pela nossa maneira de servir e de estar coerentemente, se descubra em nós o reflexo da Luz de Cristo, a qual em si mesma, deseja comunicar-se de modo experimental e partilhado a todos, para que em ninguém impere a escuridão mas brilhe a Luz de Cristo, pois todos aspiramos a ser filhos da Luz e não das trevas.

Que a nossa Arquidiocese seja à maneira de Maria, que hoje celebramos, uma Mãe de coração aberto! Aberto no pronto acolhimento, na escuta atenta, no acompanhamento comprometido de cada pessoa com sua história singular, na inserção atenta à partilha de talentos ao serviço da Humanização.

2 – Sim, hoje levo-vos também o abraço da Esperança, pois os jovens ensinaram-nos recentemente que quando escutamos e procuramos discernir os apelos dos Sinais dos Tempos, o Espírito Santo faz-se bússola, âncora e fortaleza, e se colaborarmos com Ele, podemos chegar aonde nunca ousamos imaginar. É deveras importante continuarmos em unidade pós JMJ e juntos, ou seja, sinodalmente, rezarmos e procurarmos discernir com a ajuda do Paraclito, os Sinais dos Tempos, no nosso agora e aqui, para que todos unidos e animados pela criatividade, audácia e generosidade dos jovens, rumemos até ao Ano Santo e Jubilar 2025, para isso nos apontam os Congressos Eucarísticos Nacional de Braga e Internacional de Quito, no Equador.

Acredito que os jovens podem fazer connosco a diferença, ajudando os nossos sonhos a tornarem-se realidade, mais forte e bela do que seria possível fazer com a soma das energias, talentos e capacidades de cada um de nós, pois o Espírito Santo até das nossas limitações soma beleza. Que esta Esperança se experimente e concretize na Visita Pastoral Missionária que se Deus quiser, farei/faremos aos Concelhos de Sousel e Borba. Rezemos por isso.

3 – Em Dia de Ano Novo, a Igreja celebra a Solenidade de Maria, Mãe de Deus. Procuremos perceber melhor a mensagem desta solenidade.

De facto, de 22 de Junho a 31 de Julho do ano 431, realizou-se o Primeiro Concílio de Éfeso, na Igreja de S. Maria, na cidade de Éfeso, na Anatólia da Ásia Menor. Hoje Selçuk, na Turquia. Trata-se do terceiro Concílio Ecuménico, reconhecido por Católico, Ortodoxos, “Vellhos” Católicos, Anglicanos, Luteranos e outros grupos Cristãos.

Sendo Papa Celestino I e Imperador Teodósio II, o Patriarca de Constantinopla, Nestório, negou que  Maria fosse Theotokos, Mãe de Deus, mas somente seria Christotokos, ou seja, Mãe de Cristo. O Patriarca ao admitir que Maria fosse apenas a Mãe da natureza humana de Cristo e ao negar que Maria pudesse ser Mãe do Verbo Encarnado, na unidade do Seu Ser, caiu numa grave heresia, condenada pelos cerca de 250 Bispos reunidos  neste Concílio. Os Bispos, sob a presidência de S. Cirilo de Jerusalém, que o Papa Celestino reconheceu na integridade da doutrina e nomeou seu delegado no Concílio, confirmaram os ensinamentos originais do I Concílio de Niceia (325), condenaram os erros cristológicos e mariológicos de Nestório e proclamaram Maria, Mãe de Deus, Theotokos. Eis a alegria da unidade da nossa fé, de novo conseguida neste Concílio, que até hoje com sabor ecuménico continuamos a celebrar. Assim, percebemos como é importante e é maravilhosa a unidade da mesma Fé, e por consequência da Igreja, Esposa de Cristo. Maria é sempre Sinal de Unidade e nunca de divisão, por que é Mãe!

Sabemos que este terceiro Concílio Ecuménico consolidou a paz na Igreja do primeiro milénio, ainda que uma paz somente interior, pois se o Concílio foi celebrado em 431, no ano anterior, 430, já a sede episcopal de S. Agostinho, Hipona, tinha sido devassada pelos Godos que atravessando Roma e vandalizado terras da Gália e da Hespania dominaram Cartago e todo o Norte de África. Como profetizava Santo Agostinho ao terminar a sua vida, precisamente em 430, era um mundo velho que morria, para nascer um mundo novo que já se avizinhava e parecia despontar.

Eis, o olhar do Papa Francisco na sua Mensagem de Ano Novo para estes tempos novos, marcados pelas novas tecnologias chegadas à inteligência artificial. Uma leitura aprofundada, reflectida e partilhada em grupos, mais do que recomendada, considero “obrigatória” para todos os Cristãos atentos aos Novos Tempos, que são já os de hoje. Encontraremos certamente subsídios, inclusivamente nesta página da Arquidiocese e exortando,como vosso Bispo, que as Paróquias, Movimentos Eclesiais e Grupos de Vida se organizem em círculos de leitura partilhada desta Mensagem tão oportuna como atual.

Unidos ao Santo Padre, construamos pontes de diálogo, tolerância, respeito, justiça, inclusão e rezemos juntos pela Paz! E será certamente Bom Ano!

+ Francisco José Senra Coelho

Arcebispo de Évora”

Projeto Arronches + ECO com objetivo de construir um município mais sustentável

O Projeto Arronches + ECO abrange uma variedade de temas cruciais, desde o consumo sustentável da água até à compostagem doméstica, passando também pelas complexidades das alterações climáticas.

Este projeto marca a procura por uma comunidade mais sustentável e consciente no município. Esta é uma iniciativa focada na educação ambiental.

O projeto Arronches + ECO desdobrou-se em atividades direcionadas não apenas à população em geral, mas também aos alunos do Centro Lúdico e a diversas entidades locais. A disseminação do conhecimento sobre práticas ambientais responsáveis foi a peça central desse esforço coletivo. Este é um testemunho do poder da educação ambiental para moldar um futuro mais promissor e ambientalmente consciente.

Arronches é um sítio onde a história, a cultura e a natureza se encontram e que agora enfrenta alterações climáticas. Nos últimos anos, fenómenos climáticos extremos, como as ondas de calor, as inundações e as secas têm causado grandes prejuízos materiais no planeta. Como em muitas regiões, Arronches tem sentido o impacto do aquecimento global.

Numa publicação nas redes sociais, o município deixa o lembrete de que “é altura de mudarmos comportamentos, hábitos e ciclos. Surge aqui a oportunidade de construir um município mais verde e mais sustentável”.

Iniciativas verdes têm surgido focadas na redução da pegada ecológica, mas o caminho ainda é longo.

Elvas: trabalhos alusivos ao Natal de artistas de palmo e meio em exposição no MAEE

“Natal Encantado d’Elvas”: assim se chama a exposição, com trabalhos das crianças dos três agrupamentos de escolas de Elvas, que está disponível para visita, até 7 de janeiro,  no Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas (MAEE) António Tomás Pires.

Numa iniciativa inserida no evento “Elvas Cidade Natal”, esta mostra, segundo explica o vereador Cláudio Monteiro, resulta de um trabalho dos alunos, em conjunto com pais, encarregados de educação e professores. “Está aqui uma exposição magnífica e aproveito para convidar todos os elvenses e turistas a visitar, não só esta exposição, mas também o MAEE”, começa por dizer.

Ao todo, adianta ainda o vereador, encontram-se em exposição mais de 500 verdadeiras “obras de arte”, entre pais Natal, presépios, estrelas e coroas de natal. “Aqui a particularidade que as pessoas vão gostar muito é de ver presépios feitos, por exemplo, dentro de um garrafão de plástico, sempre com materiais reciclados e recicláveis”, adianta Cláudio Monteiro.

Para Brígida Gonçalves, a diretora do Agrupamento de Escolas nº 2 de Elvas, esta exposição está uma “maravilha”. “Há aqui trabalhos de todas as maneiras e feitios, com uma imaginação incrível”, assegura. Já Fátima Pinto, diretora do Agrupamento nº 3, assegura ser “espetacular” poder mostrar-se ao público em geral os trabalhos dos alunos, pelo que agradece a iniciativa à Câmara Municipal de Elvas.

Campo Maior: “Despertar Alentejano” aposta há largos anos na formação de acordeonistas

Desde 2009, ano em que foi fundado o grupo de Cantares “Despertar Alentejano”, em Campo Maior, que as portas da sede da coletividade, no Largo do Barata, se abrem, às terças-feiras à tarde, para aulas de acordeão.

Segundo o presidente do grupo, Carlos Clemente, esta escola, que tem como professor Tiago Afonso, surgiu da necessidade de fazer “nascer” acordeonistas na vila, para acompanharem o “Despertar Alentejano” nas suas atuações. “O que é mais importante aprender aqui são as saias de Campo Maior. O nosso interesse é tocar aquilo que é nosso. Atrás disso, vêm outras músicas”, assegura o responsável.

Estas são aulas são gratuitas para os residentes em Campo Maior. Para quem não é da vila ou do concelho, têm um custo de 25 euros. “Em princípio, deve-se ter algum conhecimento de música ou até aprender aqui o solfejo, antes de se começar as aulas de acordeão”, explica ainda Carlos Clemente, que também ele é acordeonista.

Estas aulas de acordeão funcionam com o apoio do Município de Campo Maior.

Habitação continuará a ser uma das principais apostas da Câmara Municipal de Elvas em 2024

Ao longo de 2023, uma das grandes apostas da Câmara Municipal de Elvas recaiu sobre as questões da habitação, sendo que o trabalho, nessa área, irá continuar ao longo deste novo ano.

Num trabalho iniciado já em 2022, lembra o presidente Rondão Almeida, foram investidos mais de dois milhões de euros na compra de mais de 50 edifícios, não só no centro histórico da cidade, mas também nas freguesias rurais. “Em cerca de ano e meio, a Câmara de Elvas comprou 56 edifícios, numa fase degradante, num investimento de dois milhões e 200 mil euros, em que está também incluído o Monte de Santo António, na Terrugem”, começa por revelar.

Ao longo dos últimos 20 anos, diz o autarca, a autarquia conseguiu renovar todo o centro histórico da cidade, tendo sido precisamente essa a sua primeira preocupação, quando, em 1994, chegou à presidência da Câmara de Elvas. “Mas ao longo de todo este tempo, há um conjunto de prédios que, estando degradados, dão uma péssima imagem a uma cidade classificada como Património da Humidade”, assegura.

Agora, a “grande preocupação” da autarquia é conseguir recuperar a “grande maioria” dos prédios adquiridos. “Temos feito anúncios e convites a proprietários, que estejam disponíveis a vender o seu prédio à Câmara Municipal de Elvas, dentro, evidentemente, de uma determinada contratualização”, explica Rondão Almeida.

A par dos prédios para habitação, o município adquiriu também, muito recentemente, o edifício onde a Sociedade 1º de Dezembro, a popular “Azevia”, sempre funcionou, ao longo dos seus 113 anos. “A infelicidade (a queda da cobertura) acabou por trazer uma alegria, o que deu origem a que os proprietários vissem que tinham além um grande problema para recuperar aquele edifício e eu, em nome da Câmara Municipal de Elvas, aproveitei essa oportunidade, tendo-se feito um bom negócio, a um preço abaixo daquilo que está registado nas Finanças”, garante.

Ainda assim, o edifício da “Azevia” vai necessitar de uma intervenção, a rondar os “200 ou 300 mil euros”, a começar, desde logo, pela sua cobertura. “Já temos uma equipa a fazer o projeto”, assegurando Rondão Almeida, assegurando que a cobertura vai ser “totalmente renovada”, assim “tudo aquilo que são os soalhos e casas de banho, ao nível do primeiro piso”. A expectativa é que se possa celebrar os 114 anos da coletividade, a 1 de dezembro de 2024, já no interior do edifício.

Já no Bairro de Santo Onofre, num edifício adquirido pela Câmara Municipal, e à semelhança do que acontecerá na Casa António Sardinha, na Quinta do Bispo, irão nascer centros de convívio.

Município de Campo Maior prevê investir 1,5M€ na Estratégia Local de Habitação em 2024

A Câmara Municipal de Campo Maior tem tido uma grande preocupação com a habitação, sendo que, ao longo deste novo ano, a autarquia prevê colocar, no terreno, mais um milhão e meio de euros.

“Temos aqui uma bandeira, que já levamos de alguns anos a esta parte, pelo menos nestes últimos dois anos, na fase de execução, que tem a ver com a Estratégia Local de Habitação, onde temos cerca de um milhão e meio de euros já no terreno e contamos vir a colocar, em 2024, mais um milhão e meio”, revela o presidente Luís Rosinha.

A par disso, assim como da grande obra da Área de Acolhimento Empresarial, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência, o Município de Campo Maior, adianta o autarca, tem vários projetos pela frente, em 2024: uma nova casa mortuária em Degolados, a construção de um passeio lateral à variante de acesso à zona industrial e a última fase da recuperação das muralhas de Ouguela.

O Município de Campo Maior tem também previsto continuar a investir na gestão da manutenção das vias municipais. “Temos também intenção de remodelar aquilo que é o regulamento de apoio aos nossos idosos e tentar apoiar mais gente”, revela ainda.

2023: um ano “conturbado” em todo o mundo em termos ambientais

2023 já chegou ao fim e, em termos ambientais, este foi um ano “muito conturbado”, em todo o mundo.

Ainda que este tenha sido o ano mais quente de que há registo, recorda José Janela da Quercus, no programa “Ambiente em FM” desta semana, na edição deste ano da Conferência das Partes, que decorreu no Dubai, foram dadas algumas esperanças de que se possa sair da era dos combustíveis fósseis e, com isso, reduzir a emissão de gases que provocam o efeito de estufa e as alterações climáticas.

No caso específico de Portugal, o ambientalista espera que 2024 não seja um ano de tanta seca, situação que tem afetado, sobretudo, o sul do país.

O programa “Ambiente em FM” desta semana, para ouvir, na íntegra, no podcast abaixo:

GNR: três mortos em 540 acidentes nos últimos três dias

Nos últimos três dias, a GNR registou 540 acidentes, dos quais resultaram três mortos, 12 feridos graves e 112 leves, de acordo com os dados provisórios da Operação Natal e Ano Novo 2023/2024, divulgados neste primeiro dia do ano.

No mesmo período, a GNR fiscalizou 24.629 condutores, dos quais 185 conduziam com excesso de álcool, sendo que 107 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 gramas/litros. Foram também detidas 74 pessoas, por condução sem habilitação legal.

Foram ainda identificadas 5.999 contraordenações rodoviárias, das quais 1.474 se deveram a excesso de velocidade, 78 por excesso de álcool, 239 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou cadeirinha.

A GNR registou ainda 149 contraordenações por uso indevido do telemóvel ao volante, 579 por falta de inspeção periódica obrigatória e 240 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

De referir que os acidentes com vítimas mortais ocorreram no sábado, em Castro Verde, e no domingo na A23, em Vila Velha de Ródão, e em Vila Franca de Xira. As vítimas mortais eram três homens de 76 anos, 24 anos e 53 anos.