O escultor natural de Borba, Diogo Germano, é o convidado da edição de hoje do À Conversa Com, onde fala acerca da sua arte de trabalhar a pedra.
Desde há muitos anos que trabalho em pedra, mas o meu ramo era totalmente diferente deste, era mais comércio: compra e venda de pedra. Comecei a reconhecer este gosto a partir de 2010, quando dei baixa da minha atividade como comerciante, e depois para ocupar o meu tempo fui fazendo umas peças em pedra e comecei a tomar gosto e daí não tenho parado, revela o escultor.
Diogo desafia-se a si próprio: o objetivo que me proponho é tentar fazer uma peça, quanto mais difícil melhor, e quando atinjo esse objetivo parto para outro mais difícil ainda. Nestes trabalhos mais desafiantes, Germano revela que foram três máscaras de carnaval, note-se que eu não tenho nenhum molde, vejo numa revista ou num jornal e daí parto para o trabalho, foi também uma corrente de grandes dimensões e um coração humano.
Os trabalhos do escultor de Borba têm tido uma receptividade muito boa, porque são trabalhos que as pessoas não estão habituadas a ver em pedra, como sapatos, instrumentos musicais...
Diogo Germano expôs os seus trabalhos no Centro Comunitário de Campo Maior, no passado mês de janeiro.