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“Não São Só Flores”: uma exposição que “brinca” com Campo Maior e alerta para “o estado atual do mundo”

Até ao próximo dia 20 de abril, quem passar pelo espaço.arte – a galeria de arte do Município de Campo Maior – vai encontrar um conjunto de telas que dão forma à exposição “Não São Só Flores”, de Catarina Pinto Leite.

Trata-se de uma mostra de pintura, com trabalhos feitos em cera de abelha e óleo sobre papel japonês ou em acrílicos sobre linho, que foi mote, no passado sábado, dia 5 de abril, para mais uma “Conversa de Artista”.

Quanto ao título da exposição, a artista plástica revela que, se por um lado, procura chamar a atenção para “o estado atual do mundo”, com as guerras e “revoltas climáticas”, por outro, quis fazer uma “brincadeira” com Campo Maior, a terra das flores de papel. A artista explica ainda a origem dos trabalhos que apresenta em Campo Maior, que antes de chegarem à vila, tinham estado em exposição no Centro Cultural de Cascais: nascem de uma viagem que fez à Toscana, em Itália, e da leitura da obra “Herbarium”, da norte-americana Emily Dickinson, que reúne um conjunto de poemas, em que a sua escrita parte da observação da natureza.

Já a vereadora São Silveirinha destaca a importância destas “Conversas de Artista”, em que os autores das exposições têm oportunidade de dar a conhecer a mensagem que procuram transmitir com os seus trabalhos. “Quando o artista nos explica a sua obra, automaticamente, a nossa interpretação também acaba por ser outra, porque nós temos o feedback da parte do autor da obra e conseguimos perceber melhor a mensagem e a essência das obras que nos são apresentas aqui no espaço.arte”, assegura.  

Na “Conversa de Artista” do passado sábado, juntaram-se à autora da exposição, na sessão, o curador João Silvério e o artista Pedro Calapez.

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