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Exposição “Dar a mão” inaugurada sábado no Espaço.arte

“Dar a mão” é o nome da exposição coletiva que é inaugurada amanhã, sábado, 22 de julho, no Espaço.arte em Campo Maior.

A curadoria da exposição que contempla entre 30 a 40 obras de escultura, desenho, pintura e fotografia é do artista plástico Orlando Franco. A vereadora na Câmara de Campo Maior, São Silveirinha revela que esta exposição “conta com 20 artistas plásticos de vários pontos do país, como  Alek Slon, António Olaio, Catarina Patrício, Diogo Bento, Eugenio Ampudia, Filipe Branquinho, HElena Valsecchi, Isabel Baraona, João Paulo Serafim, Luís Alegre, Luís Nobre, Luís Silveirinha, Miguel Branco, Orlando Franco, Pedro o Novo, Rita de Sá, Teresa Palma Rodrigues, Tira-Olhos-, Paula Lourenço e Sofia Silva”.

Esta mostra está integrada “na programação deste espaço museológico, para este ano, sob a temática ‘Da universalidade à individualidade’, sendo a terceira exposição, de 2023”, acrescenta a vereadora.

A inauguração da exposição “Dar a mão” está marcada para amanhã, às 17 horas, no Espaço.arte, em Campo Maior, onde vai estar patente até dia 15 de outubro.

Em comunicado o curador explica em que consiste esta exposição.

“‘Dar a Mão’, que dá nome à presente exposição, é frequentemente utilizada de forma simbólica para expressar contacto, auxílio, apoio, cooperação e, em casos excecionais, como diz Gonçalo M. Tavares, o sacrifício. Estas são algumas características que constituem o sentido de humanidade presentes no ser humano, que apesar de não lhe serem exclusivas (características também presentes em algumas espécies de animais), apoiadas pela ética, permitem exercer sistemas de relações e afetos”.

Na atualidade, muito por conta das condições mundiais, desde a crise climática aos conflitos armados, da instabilidade e fragilidade social às inumeráveis dificuldades individuais, a urgência de repensar o sentido de humanidade tornou-se fundamental, dos grandes aos pequenos gestos.

Uma questão que não é nova e tem sido objeto de utopias e distopias no âmbito da criação, assume relevância nos dias de hoje: a comparação entre o ser humano e uma das suas criações mais eficientes, a máquina.

Neste seguimento, mais do que perpetuar esse exercício de busca de semelhanças, urge identificar as diferenças. Nunca foi tão urgente olhar para o que nos distingue da máquina.

O olhar o outro, olhar para os outros e estabelecer relações com base nos afetos, tem sido um elemento estrutural da humanidade. O apelo às manifestações das relações permite uma aproximação ao outro, sobretudo ao outro diferente. Olhar o outro enquanto gesto de identificação, de aproximação e até de contemplação, exerce em nós uma ação que nos distingue da máquina.

A exposição “Dar a Mão” apresenta-se como um espaço para essa relação. O olhar para o outro, para natureza, para o animal, são evocações que sublinham o melhor da nossa essência.”

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