O 13° Congresso Federativo de Portalegre da Juventude Socialista (JS), decorreu no passado sábado, 19 de março, no auditório do Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor.
A sessão de abertura contou com intervenções de João Diogo Carlos, presidente da Comissão Organizadora do Congresso; Alex Silva, presidente da JS de Ponte de Sor; Luís Jordão, presidente do PS de Ponte de Sor; Margarida Curinha, presidente das Mulheres Socialistas de Portalegre; Hugo Hilário, presidente do Município de Ponte de Sor e da CIMAA, e ainda com a intervenção de Miguel Costa Matos, Secretário-Geral da Juventude Socialista.
Na sua intervenção, o Secretário-Geral da JS destacou que “vir ao Alto Alentejo é sinónimo de cumprimentar amigos”, destacando que “o João Pedro Meira é um grande quadro técnico do Banco de Portugal, mas também um grande quadro político e não tenho dúvidas algumas de que serás um grande Presidente de Federação”. O líder nacional dos jovens socialistas frisou que “estamos num momento em que é mais importante do que nunca estarmos a fazer política (…) porque nós não somos socialistas por nós próprios, também somos porque uma sociedade é melhor se for mais igual, se for mais justa, mas somos sobretudo socialistas pelos outros (…)”.
Este congresso marcou também a mudança de liderança na federação. Eduardo Alves, recém-eleito Deputado à Assembleia da República pelo círculo de Portalegre, viu o seu Relatório de Atividades aprovado por unanimidade dos congressistas, passando o testemunho a João Pedro Meira, ex-presidente da concelhia de Portalegre da JS, que apresentou a Moção Global de Estratégia “Afirmar o Alto Alentejo // Defender a Democracia”.
Eduardo Alves fez um balanço positivo dos seis anos na liderança dos destinos da Federação da JS, destacando “que é das primeiras vezes que a Federação prossegue um trabalho contínuo, sem interrupções e com uma sucessão estável”, reconhecendo que “a estrutura cresceu em número de militantes e de concelhias ativas, afirmando- se a nível nacional, porque hoje a JS tem no Alto Alentejo um conjunto de grandes quadros políticos”. Terminou agradecendo a todos os que o acompanharam nesta longa jornada e deixou uma mensagem de confiança “sei que o João Pedro Meira saberá concretizar o que falta fazer e que será um grande presidente de Federação”.
No congresso foram ainda discutidas 15 Moções de Resolução Política dos mais variados temas, desde o ambiente e as alterações climáticas, passando pelo Pisão e pela economia e indústria da região, até à igualdade de género, ao combate ao tráfico humano e à defesa do acolhimento de refugiados.
Decorridas as votações para os órgãos federativos, João Pedro Meira foi eleito para liderar os destinos da Federação para o biénio 2022/2023 e conta com Ana Sofia Rosa (Elvas) como Presidente da Mesa da Comissão Política Federativa e com Serenela Luz (Castelo de Vide) como Presidente da Comissão Federativa de Jurisdição.
Ao longo do Congresso registaram-se ainda as intervenções, através de testemunhos em vídeo, dos ainda Deputados à Assembleia da República Luís Moreira Testa e Martina de Jesus.
Este congresso marcou também o fim de ciclo de alguns militantes da JS, entre os quais João Diogo Carlos, que presidiu à Mesa do Congresso e que foi Presidente da Concelhia de Castelo de Vide da JS até outubro passado. Foi ainda proposto e votado pelos congressistas como Militante Honorário da Juventude Socialista, reconhecimento que foi igualmente atribuído a Ricardo Silva (Portalegre) e Filipe Luz (Castelo de Vide).
Na Sessão de Encerramento do Congresso, que contou com diversos dirigentes e autarcas distritais do PS, intervieram João Martinho Marques, Secretário Nacional da JS para a Coesão Territorial; Ricardo Pinheiro, Secretário de Estado do Planeamento e presidente da Federação de Portalegre do PS, e João Pedro Meira, presidente eleito da Federação de Portalegre da JS.
No seu discurso, o jovem socialista começou por agradecer a todos os “camaradas jovens socialistas do Alto Alentejo a confiança depositada nesta candidatura (…) e na continuidade da JS que é, sem sombra de dúvida, a maior juventude partidária do Alto Alentejo”. O jovem economista assumiu como bandeiras para o mandato “ter uma JS mobilizada, transformadora, progressista, irreverente e feminista, que represente todos, que lute pela igualdade de oportunidades que falta cumprir no Interior do país, que lute pela igualdade de oportunidades entre homens e mulher e entre pobres e ricos”. Frisou que “temos um projeto que tem a ambição de combater o flagelo da Interioridade (…) porque o Interior vive uma enorme oportunidade, (…) sendo necessário combater os dois custos inerentes a este fenómeno – o do despovoamento e o da sobrepopulação (…)”. Prosseguiu de forma empolgada, dizendo que “dentro de 2 anos, vamos ter 15 concelhias da JS em todo o Alto Alentejo, com a força, a garra e a determinação de todos”. Finalizou afirmando que “o maior legado que a JS pode deixar ao nosso território e ao PS é a transparência, (…) demostrando que na JS militam pessoas que são idóneas, que estão aqui por amor às causas, desprovidas de interesses individuais ou profissionais, através de uma militância informada e consciente, combatendo a desinformação, o populismo e a militância desinformada e oportunista”.