João Muacho foi presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, durante os últimos dois anos, após a saída de Ricardo Pinheiro para a Assembleia da República.
Contudo, nas últimas eleições autárquicas não se recandidatou ao cargo, sendo esse lugar assumido agora pelo também socialista Luís Rosinha, assegurando que esta foi uma decisão sua e muito ponderada. “Há que avaliar aquilo que é o entorno da vida política e já no ano passado, numa pausa de cinco dias, deu para pensar e repensar aquilo que seria o meu futuro enquanto autarca”, começa por dizer. Depois, adianta, perante “algumas situações que começavam a ser visíveis e notórias”, achou que “não seria de bom tom, em março deste ano, apresentar uma candidatura interna, dentro daquilo que são os órgãos do Partido Socialista para ser candidato” à Câmara de Campo Maior.
João Muacho garante ter deixado a presidência da Câmara de Campo Maior “de consciência tranquila” e “orgulhoso” de todo o trabalho desenvolvido, ainda que não com todos os objetivos a que se tinha proposto cumpridos. Da obra feita, destaca, em primeiro lugar, a intervenção levada a cabo na fortificação abaluartada e no castelo de Campo Maior, recordando que este é fruto de um trabalho que foi iniciado há 12 anos, no primeiro mandato de Ricardo Pinheiro.
Agora, e após longos anos a desempenhar o papel de autarca, primeiro enquanto vereador, e depois vice-presidente e presidente da Câmara, João Muacho está de regresso às suas funções de técnico de informática no Município de Campo Maior.
O trabalho desenvolvido com a restante equipa do executivo; as dificuldades sentidas, num mandato que ficou marcado pela pandemia; e o futuro de Campo Maior foram tudo assuntos abordados numa entrevista, que pode ouvir, na íntegra, aqui: