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Gabinetes de saúde juvenil do IPDJ do Alentejo reforçados com apoio psicológico

O programa Cuida-te+, do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), é reforçado, a partir da próxima terça-feira, dia 2 de novembro, com um conjunto de profissionais da área da psicologia, para atendimento gratuito, confidencial e especializado, a todos os jovens dos 12 aos 25 anos.

Este atendimento será feito nos três gabinetes de saúde juvenil do IPDJ do Alentejo, localizados em Portalegre, Évora e Beja, permitindo aos jovens de toda a região ter apoio em várias vertentes: ao nível da saúde mental, da saúde sexual, dos comportamentos aditivos, da alimentação e à atividade física.

Ao todo, serão três os psicólogos, em ano profissional júnior, que irão permitir este alargamento das áreas de intervenção do IPDJ no Alentejo e possibilitar este apoio psicológico aos jovens, revela o delegado regional, Miguel Rasquinho (na imagem), depois de assinado um protocolo de colaboração com a Ordem dos Psicólogos. Estes profissionais, adianta, “vão trabalhar exclusivamente neste três gabinetes de saúde juvenil, fazendo aqui também parte do seu início de carreira, enquanto psicólogos”.

Miguel Rasquinho revela ainda que na origem desta preocupação acrescida com a questão da saúde mental dos jovens, estão, entre outros, as consequências da própria pandemia. “Vamos já com quase dois anos de pandemia e grande parte deste tempo de teletrabalho, passado em casa, com aulas online e com tudo de prejudicial que isto pode trazer para os jovens, conduziu a essa preocupação do IPDJ em relação à saúde mental”, explica.

“Durante este tempo, os jovens ficaram muito mais ligados à internet, passaram a ter muitos mais problemas com os jogos online, passaram a ter comportamentos que não lhes são tão benéficos quanto, eventualmente, possam pensar, porque, às vezes, pensamos que um simples jogo de telemóvel pode servir para passar o tempo e para nos distrairmos, mas o que é um facto é que isso pode tornar-se viciante, o que pode criar alguns problemas, e daí essa nossa preocupação e este protocolo que surgiu com a Ordem dos Psicólogos”, remata.

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